Congresso do Chile aprova
lei de gratuidade do ensino superior
EFE Santiago
do Chile
25 jan
2018
EFE/Mario
Ruiz
O
Congresso do Chile aprovou nesta quarta-feira, em último debate, a lei do
ensino superior que estabelece sua gratuidade universal, uma decisão que o
governo da presidente Michelle Bachelet classificou como "histórica"
ao considerar como um dos projetos emblemáticos da sua gestão.
Com 102
votos a favor e apenas duas abstenções, a Câmara dos Deputados - o último
trâmite antes de ser promulgada - aprovou hoje a lei sobre o tema que garante a
gratuidade do ensino superior no país para 17,5 milhões de habitantes.
A
porta-voz do governo, Paula Narváez, disse que é "uma boa notícia para as
famílias chilenas, para milhares de jovens que hoje, no Chile, têm garantido e
reconhecido a educação como um direito".
Ela
acrescentou que "o governo da presidente Bachelet passará para a história
por muitos temas, mas principalmente por esta conquista no ensino
superior".
Paula
Narváez disse aos jornalistas que esta lei "dá tranquilidade aos jovens
para que seus talentos, suas capacidades, suas inteligências, poderão se
desenvolver em um Estado que lhe dá oportunidades".
Já a
presidente Michelle Bachelet, em sua conta oficial no Twitter, escreveu:
"A Lei das Universidades Estatais aprovada hoje no Congresso, que
fortalece sua gestão institucional, devolve ao Estado seu papel principal em
assegurar um ensino superior público de qualidade. Cumprimos nossa
promessa!".
A
educação universitária no Chile foi gratuita até o ano de 1981, quando a
ditadura de Augusto Pinochet simplificou os requisitos para a criação de
universidades privadas, que se multiplicaram, em um esquema de mercado tinham
liberdade para fixar o valor de suas matrículas.
Fonte: EFE
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