Como a AI do Google está ajudando a evitar o desmatamento da Amazônia
Da Redação
10 de maio de 2018 - 14h00
Projeto Rainforest Connection utiliza celulares
alimentados com TensorFlow para reconhecer o som de motosserras;
Tecnologia também é aplicada em outros projetos de impacto social
Entre os projetos que recorrem à tecnologia está um alocado no Brasil, o Rainforest Connection. Seu fundador Topher White inventou um dispositivo, que batizou de “O Guardião”, cujo objetivo é evitar o desmatamento ilegal da Amazonia.
O projeto utiliza celulares antigos, reciclados e alimentados com o Tensorflow. Eles são instalados em árvores por toda a floresta, e são eles os responsáveis por reconhecer o som de motosserras e caminhões de madeira e alertar para os guardas florestais que policiam a área. Sem esses dispositivos, a região seria policiada por pessoas, o que é quase impossível, dada a enorme área que cobre.
O Google também compartilhou outros três projetos de impacto social que utilizam de sua AI aberta.
Ari Silburt, estudante de PhD na Penn State University, usa Machine Learning para encontrar e mapear crateras na lua. Até agora, já foram identificadas mais de 6.000 novas crateras.
Outro projeto, encabeçado pelo Dr. Jorge Cuadros, utiliza a tecnologia para diagnosticar com antecedência casos de retinopatia diabética (RD), ajudando a prevenir a cegueira precoce em pacientes diabéticos, além de determinar os riscos de doença cardiovascular com análise de imagens a partir de um modelo de aprendizagem profunda.
Já as alunas do ensino médio Shaza Mehdi e Nile Ravenell criaram um app com o TensorFlow para reconhecer se sua planta está doente. Shaza também criou outro app parecido para diagnosticar doenças de pele.
Fonte: IDGNow!
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