Cientistas criam uma rede de circuitos com um material diferente: DNA
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Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia criaram uma rede neural baseada no DNA, com a capacidade de reconhecer padrões —
de forma bem parecida com o que o cérebro faz. Para isso, eles
providenciaram uma espécie de sopa de moléculas, derramaram o líquido em
um tubo de ensaios e o ensinaram a diferenciar nove padrões distintos.
Parece
complicado, mas os pesquisadores envolvidos no projeto criaram uma
grade de circuitos customizada, feita com base no DNA, para que fosse
possível reconhecer a escrita à mão. Depois, traçaram números de 1 a 9
com o DNA e criaram a rede neural. Por fim, uma sequência específica de
DNA é colocada nessa rede, e a sopa brilha em cores específicas que
mostram qual padrão está sendo lido.
O experimento fica ainda mais interessante quando consideramos que não é uma tarefa fácil fazer com que uma IA
reconheça padrões, como acontece em testes que os computadores são
ensinados a reconhecer escrita à mão: a caligrafia humana pode variar
bastante e, quando alguém rabisca uma sequência numérica, o cérebro
realiza tarefas computacionais complicadas para identificá-la. Assim, a
rede neural vai “aprendendo” a reconhecer números, comparando-os com
aqueles que estão em sua memória e conseguindo diferenciá-los assim.
É
claro que o estudo ainda está no início, mas se trata de um projeto com
bastante potencial de desenvolvimento. Parece conversa de filme de
ficção científica, mas futuramente uma rede neural desse tipo poderia
ser desenvolvida para levar a IA ao nível molecular, o que serviria para
os mais diversos fins. Além disso, as moléculas inteligentes
artificiais poderiam ser um passo importante no desenvolvimento de
tintas invisíveis e até mesmo nanorrobôs capazes de erradicar doenças.
Fonte(s): Daily Mail
Fonte: Tecmundo
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