Supercomputador bate recorde de tempo na criação e análise de dados
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Ao
contrário do que muitos podem pensar, o desenvolvimento de
processadores cada vez mais potentes não serve só para rodar os últimos
lançamentos de jogos para PC com o FPS
em níveis astronômicos. Além de tornar possível o uso de mais recursos
avançados em programas populares, facilitando seu uso, mais poder
computacional é útil em outras situações.
Uma
delas é a simulação computacional, na qual é montado um algoritmo que
leva em conta todos os fatores externos que atuam sobre um objeto,
determinando o comportamento dele em situações específicas. Um exemplo
comum de utilização é no desenvolvimento de carros de fórmula 1; os
protótipos são colocados em um simulador digital antes de serem
construídos e testados em túneis de vento reais.
Conforme
a complexidade do objeto analisado aumenta, cresce a necessidade de
poder computacional, para que os resultados sejam satisfatórios e
consigam ser obtidos em um tempo aceitável. Para situações como essa,
existem supercomputadores como o Trinity, que está no Laboratório
Nacional de Los Alamos, nos EUA.
Frequentemente citado
em listas que incluem os computadores mais rápidos do mundo, a máquina
foi desenvolvida para que informações relacionadas a bombas nucleares
fossem processadas com a velocidade necessária.
Como
felizmente estamos em um período de relativa paz, parte da capacidade do
computador é utilizada em pesquisas científicas de diversas áreas.
Dentre elas, está uma desenvolvida por Brad Settlemyer, que trabalha com
pesquisas no laboratório de Los Alamos.
Bombas nucleares e supernovas
O
estudo da aceleração de Fermi busca analisar a aceleração de partículas
dentro de supernovas e nas erupções solares, evento em que uma
simulação trabalharia com um número absurdo de dados.
Em
colaboração com um físico, Settlemyer procurou uma forma de determinar o
nível de energia dessas partículas, em um caso em que são consideradas 1
trilhão delas.
Com
o intuito de facilitar o processo, foi desenvolvido um algoritmo que
conseguiu criar 1 trilhão de pequenos arquivos em apenas 2 minutos — marca
considerada um recorde mundial. A novidade tornou possível a análise,
que antes se mostrava inviável, porque os métodos convencionais
exigiriam uma capacidade de processamento muito grande.
Da mesma
forma que a solução foi utilizada na astronomia, possui capacidades de
análise do funcionamento de bombas atômicas. Esperamos que, nesse
assunto, tudo se mantenha na área da pesquisa acadêmica.Fonte(s): Wired
Fonte: Tecmundo
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