Inteligência artificial para atividades cotidianas estão bem mais próximas
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Os
avanços tecnológicos das últimas décadas têm sido exponenciais. Apesar
de estarmos um pouco longe de realidades com carros ou skates voadores,
alguns avanços são históricos. Um artigo publicado pela rede de notícias
do MIT
no dia 10 de setembro, trouxe um avanço importante realizado na
universidade: um braço robótico capaz de realizar atividades simples
porém delicadas, como manusear uma caneca ou pegar objetos pequenos sem
quebrá-los. A equipe orientada pelo professor Russ Tedrake, conta com os
estudantes de doutorado Lucas Manuelli e Pete Florence.
O
novo sistema desenvolvido pelo MIT, chamado de Redes Densas de Objetos
(DON é a sigla em Inglês), permite a inspeção e reconhecimento do objeto
por parte do robô, mesmo que seja um objeto completamente novo Assim, o
robô pode utilizar o novo item para atividades ligadas a peça da
maneira mais apropriada possível.
Esse
parece um avanço um tanto bobo para quem lê, mas é algo realmente
importante para a robótica. A dificuldade para criar habilidade de
manuseio, voltada para coisas pequenas ou delicadas do cotidiano, têm
sido um grande calcanhar de aquiles nos desejos de quem planeja expandir
a robótica para dentro dos lares. Robôs, no geral, conseguem realizar
atividades minuciosas, mas para isso precisam ou de supervisão humana ou
realizam tarefas pré definidas em suas configurações.
Inteligência artificial
Atribui-se
à capacidade de manuseio dos humanos muito a visão e reconhecimento
destes objetos, somado a sensibilidade quanto ao peso, tamanho e
funcionalidade. Mesmo com inteligência artificial, máquinas não têm essa
capacidade de análise tão minunciosa. Quando pegam um objeto não sabem
ao certo o que fazer com eles, sem que haja um comando de humanos. Pelo
menos até agora, pois o Laboratório de Ciência da Computação e
Inteligência Artificial do MIT (CSAIL) têm conseguido grandes avanços
nesta área.
O
DON faz o reconhecimentos dos objetos, mapeando os diversos pontos e
gerando assim um roteiro visual. Esse aprendizado está relacionado com a
forma de interação do sistema com a peça. Permite também, que em meio a
diversos utensílios, um específico seja reconhecido e apanhado pelo
robô de maneira independente e não pré-definida. Essa habilidade pode
ser extremamente valioso para grandes empresas como Walmart e Amazon,
por exemplo, na busca de ítens em seus mega armazéns.
Com
uma inteligência artificial capaz de aprender a seguir orientações,
distinguir lados (direita e esquerda) em objetos simétricos e executar
tarefas de maneira mais eficiente, a equipe espera que, em um futuro
próximo, as possibilidades sejam as mais diversas. Além do trabalho em
grandes armazéns, será possível a realização de tarefas domésticas, como
limpeza da casa enquanto os donos estão ausentes, servir alimentos e o
que mais a imaginação mandar.
Fonte(s): News MIT / Slash Gear
Fonte: Tecmundo
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