Corporações nunca tiveram tanto apetite por energia não poluente
Bloomberg 28 de janeiro de 2019
Por Brian Eckhouse.
As corporações não poderiam ser mais claras: elas querem energia renovável barata.
Empresas e órgãos de governo assinaram contratos no ano passado para a compra de 13,4 gigawatts em energia limpa. A compra total superou amplamente o recorde anterior de 6,1 gigawatts, estabelecido em 2017, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela BloombergNEF.
Os contratos ainda representam apenas uma pequena fração da eletricidade total usada pelas corporações. Até mesmo um grupo de empresas que se comprometeu a obter futuramente 100 por cento da energia que usa a partir de fontes renováveis ainda utiliza outras fontes para suprir cerca de dois terços de sua demanda.
As gigantes da tecnologia do mundo aparecem como líderes do segmento: o Facebook sozinho respondeu por mais de 2,6 gigawatts em contratos de energia não poluente no ano passado, superando o Google, da Alphabet, que durante muito tempo foi o maior comprador corporativo do mundo.
As metas das corporações para a sustentabilidade e as preocupações em relação às mudanças climáticas estão gerando uma explosão ecológica, impulsionada por subsídios às energias renováveis e ordens governamentais. Embora esses subsídios estejam diminuindo ou expirando em muitos mercados, as energias eólica e solar são atualmente as fontes elétricas mais baratas, o que possibilita esses volumes recorde.
“Já não é uma aposta segura presumir que as empresas de energia são a maior fonte de demanda por energia limpa”, disse Kyle Harrison, analista da BloombergNEF em Nova York, em entrevista. “A enorme escala de compras de energia renovável não tem precedentes e só deve crescer.”
Até mesmo a Exxon Mobil assinou contratos de energia limpa no ano passado para a bacia do Permiano, o campo de petróleo de mais rápido crescimento dos EUA.
Outras conclusões do relatório:
Os EUA responderam por 63 por cento dos contratos corporativos globais de energias renováveis no ano passado — 8,5 gigawatts no total, quase o triplo do volume de 2017.
As empresas com menos apetite por eletricidade estão combinando sua carga para capturar “economias de escala de grandes projetos de energias renováveis”.
A Índia assinou mais de 1,4 gigawatt em acordos corporativos por energias renováveis no ano passado, a maior parte na região Ásia-Pacífico.
As corporações não poderiam ser mais claras: elas querem energia renovável barata.
Empresas e órgãos de governo assinaram contratos no ano passado para a compra de 13,4 gigawatts em energia limpa. A compra total superou amplamente o recorde anterior de 6,1 gigawatts, estabelecido em 2017, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela BloombergNEF.
Os contratos ainda representam apenas uma pequena fração da eletricidade total usada pelas corporações. Até mesmo um grupo de empresas que se comprometeu a obter futuramente 100 por cento da energia que usa a partir de fontes renováveis ainda utiliza outras fontes para suprir cerca de dois terços de sua demanda.
As gigantes da tecnologia do mundo aparecem como líderes do segmento: o Facebook sozinho respondeu por mais de 2,6 gigawatts em contratos de energia não poluente no ano passado, superando o Google, da Alphabet, que durante muito tempo foi o maior comprador corporativo do mundo.
As metas das corporações para a sustentabilidade e as preocupações em relação às mudanças climáticas estão gerando uma explosão ecológica, impulsionada por subsídios às energias renováveis e ordens governamentais. Embora esses subsídios estejam diminuindo ou expirando em muitos mercados, as energias eólica e solar são atualmente as fontes elétricas mais baratas, o que possibilita esses volumes recorde.
“Já não é uma aposta segura presumir que as empresas de energia são a maior fonte de demanda por energia limpa”, disse Kyle Harrison, analista da BloombergNEF em Nova York, em entrevista. “A enorme escala de compras de energia renovável não tem precedentes e só deve crescer.”
Até mesmo a Exxon Mobil assinou contratos de energia limpa no ano passado para a bacia do Permiano, o campo de petróleo de mais rápido crescimento dos EUA.
Outras conclusões do relatório:
Os EUA responderam por 63 por cento dos contratos corporativos globais de energias renováveis no ano passado — 8,5 gigawatts no total, quase o triplo do volume de 2017.
As empresas com menos apetite por eletricidade estão combinando sua carga para capturar “economias de escala de grandes projetos de energias renováveis”.
A Índia assinou mais de 1,4 gigawatt em acordos corporativos por energias renováveis no ano passado, a maior parte na região Ásia-Pacífico.
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