Bebês de até um ano devem ficar longe das telas, recomenda OMS
Bebês com menos de um ano de idade não devem ser expostos a telas, e crianças entre dois e quatro anos não devem passar mais de uma hora por dia diante delas, recomendou nesta quarta-feira (24/04) a Organização Mundial da Saúde. É a primeira vez que agência da ONU lança diretrizes sobre atividades físicas para crianças menores de cinco anos de idade.
Para uma vida saudável no futuro, além de não serem expostos a telas, bebês com menos de um ano devem ficar ativos fisicamente várias vezes ao dia, interagindo em jogos no chão, por exemplo.
Crianças entre um e quatro anos de idade, por sua vez, devem gastar ao menos três horas ao longo do dia fazendo atividades físicas variadas, segundo a OMS. Ao sugerir o limite de uma hora por dia de tempo de tela para esta faixa etária, a agência afirma que "quanto menos, melhor".
Críticos das diretrizes disseram que a OMS não levou em consideração possíveis benefícios das mídias digitais. Segundo Andrew Przybylski, diretor de pesquisa sobre internet na Universidade de Oxford, a agência se concentrou excessivamente no tempo passado em frente a telas e não considerou o conteúdo e contexto de uso. "Nem todo tempo de tela é igual", afirmou.
Diante das críticas, a agência afirmou que as diretrizes preenchem uma lacuna nos esforços globais para promover um modo de vida saudável. Com 80% dos adolescentes não ativos o suficiente fisicamente e a obesidade representado uma crescente ameaça à saúde pública, a OMS expressou a necessidade de delinear melhores práticas para crianças menores de cinco anos, uma fase crucial para o desenvolvimento do estilo de vida.
Nas orientações, além de destacar que crianças com menos de cinco anos devem ser fisicamente ativas, a OMS aponta que elas devem dormir adequadamente para desenvolverem bons hábitos ao longo da vida e prevenir a obesidade e outras doenças.
Para bebês com menos de um ano, a recomendação é dormir entre 12 e 17 horas por dia. Para crianças de um a dois anos, o tempo de sono indicado é de 11 a 14 horas, e para os entre três e quatro anos, de 10 a 13 horas.
"Atividades físicas saudáveis, comportamento sedentário e hábitos de sono são estabelecidos no início da vida, proporcionando uma oportunidade para moldar hábitos durante a infância, adolescência e na idade adulta", destaca a agência.
As diretrizes da agência destacam que a primeira infância é um período de rápida evolução física e cognitiva, durante o qual hábitos são formados e rotinas familiares são adaptáveis.
"Comportamentos sedentários, seja no transporte motorizado em vez de caminhar ou pedalar, sentado à mesa escolar, assistindo televisão ou jogando vídeo game, estão aumentado e são associados a problemas de saúde", afirma a OMS.
Segundo a agência da ONU, a inatividade é um dos principais fatores de risco para mortalidade e impulsiona o aumento global do número de pessoas com excesso de peso e obesidade. Em um antigo relatório, a OMS afirmou que a quantidade de crianças e adolescentes obesos aumentou dez vezes nos últimos 40 anos, chegando a 120 milhões.
O sono insuficiente crônico em crianças está associado ao aumento do acúmulo de gordura. O excesso de peso pode causar doenças como diabetes, hipertensão e até algumas formas de câncer.
Fonte: DW
24.04.2019
DW
Organização Mundial da Saúde afirma que menos tempo
diante de aparelhos eletrônicos e mais brincadeiras são fundamentais
para crianças terem um futuro saudável.
Bebês com menos de um ano de idade não devem ser expostos a telas, e crianças entre dois e quatro anos não devem passar mais de uma hora por dia diante delas, recomendou nesta quarta-feira (24/04) a Organização Mundial da Saúde. É a primeira vez que agência da ONU lança diretrizes sobre atividades físicas para crianças menores de cinco anos de idade.
Para uma vida saudável no futuro, além de não serem expostos a telas, bebês com menos de um ano devem ficar ativos fisicamente várias vezes ao dia, interagindo em jogos no chão, por exemplo.
Crianças entre um e quatro anos de idade, por sua vez, devem gastar ao menos três horas ao longo do dia fazendo atividades físicas variadas, segundo a OMS. Ao sugerir o limite de uma hora por dia de tempo de tela para esta faixa etária, a agência afirma que "quanto menos, melhor".
Críticos das diretrizes disseram que a OMS não levou em consideração possíveis benefícios das mídias digitais. Segundo Andrew Przybylski, diretor de pesquisa sobre internet na Universidade de Oxford, a agência se concentrou excessivamente no tempo passado em frente a telas e não considerou o conteúdo e contexto de uso. "Nem todo tempo de tela é igual", afirmou.
Diante das críticas, a agência afirmou que as diretrizes preenchem uma lacuna nos esforços globais para promover um modo de vida saudável. Com 80% dos adolescentes não ativos o suficiente fisicamente e a obesidade representado uma crescente ameaça à saúde pública, a OMS expressou a necessidade de delinear melhores práticas para crianças menores de cinco anos, uma fase crucial para o desenvolvimento do estilo de vida.
Nas orientações, além de destacar que crianças com menos de cinco anos devem ser fisicamente ativas, a OMS aponta que elas devem dormir adequadamente para desenvolverem bons hábitos ao longo da vida e prevenir a obesidade e outras doenças.
Para bebês com menos de um ano, a recomendação é dormir entre 12 e 17 horas por dia. Para crianças de um a dois anos, o tempo de sono indicado é de 11 a 14 horas, e para os entre três e quatro anos, de 10 a 13 horas.
"Atividades físicas saudáveis, comportamento sedentário e hábitos de sono são estabelecidos no início da vida, proporcionando uma oportunidade para moldar hábitos durante a infância, adolescência e na idade adulta", destaca a agência.
As diretrizes da agência destacam que a primeira infância é um período de rápida evolução física e cognitiva, durante o qual hábitos são formados e rotinas familiares são adaptáveis.
"Comportamentos sedentários, seja no transporte motorizado em vez de caminhar ou pedalar, sentado à mesa escolar, assistindo televisão ou jogando vídeo game, estão aumentado e são associados a problemas de saúde", afirma a OMS.
Segundo a agência da ONU, a inatividade é um dos principais fatores de risco para mortalidade e impulsiona o aumento global do número de pessoas com excesso de peso e obesidade. Em um antigo relatório, a OMS afirmou que a quantidade de crianças e adolescentes obesos aumentou dez vezes nos últimos 40 anos, chegando a 120 milhões.
O sono insuficiente crônico em crianças está associado ao aumento do acúmulo de gordura. O excesso de peso pode causar doenças como diabetes, hipertensão e até algumas formas de câncer.
Fonte: DW
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