Muitas alternativas de armazenamento removível
foram desenvolvidas depois do disquete. Algumas, entretanto, nem
chegaram a se popularizar. Conheça algumas delas a seguir
Desde que o computador chegou às nossas mesas, um dos grandes desafios do mercado tem sido o armazenamento de dados. Inúmeros modelos já foram desenvolvidos, mas a tentativa de obter algo permanente é cada vez mais distante — afinal, o volume de dados produzidos diariamente só aumenta.
Disquete de 2 polegadas, da Fujitsu
Muitas marcas criaram variações do disquete para dispositivos específicos. Uma delas foi a Fujitsu, com seus disquetes de 2 polegadas, no fim dos anos 1980. Eles eram voltados para câmeras de vídeo e armazenavam até 793KB (como os modelos de 3,5 polegadas da época).
Micro Hamster, da Hitachi
Com formato de cartão Compact Flash, era um pequeno disco rígido com diâmetro de 1 polegada. A primeira opção tinha 170MB, mas sua capacidade evoluiu até os gigabytes. O modelo chegou a equipar os iPod mini, mas rapidamente as memórias Compact Flash atingiram a mesma capacidade a preços menores.
Fileware (o Twiggy), da Apple
Disquete de 3 polegadas, da Matsushita
Os discos tinham capacidade de 140KB por face e se tornaram populares quando foram usados nos computadores fabricados pela Amstrad. Pouco depois, entretanto, quando os modelos de 3,5 polegadas se tornaram padrão de mercado, os disquetes de 3 polegadas foram substituídos por eles.
ZX Microdrive, de 1,3 polegadas, da Sinclair
Essa opção de 1983 era específica para os pequenos computadores ZX Spectrum, da própria Sinclair. Ela permitia guardar 85KB de informação e foi desenvolvida com base nas fitas cassete de 8 pistas. Assim como elas, entretanto, tinham vida útil relativamente limitada.
Cartuchos, da Lotus
Cartão óptico, da Canon
Quando os CD-ROMs trouxeram a tecnologia óptica para o cenário de armazenamento, a Canon decidiu usá-la de forma diferente e criou os cartões ópticos. A opção tinha capacidade de armazenamento de 2MB e, uma vez escrita a informação, ela não podia ser apagada (como acontece nos CD-Rs).
Zip drive
Do tamanho do disquete de 3,5 polegadas, o principal diferencial do zip drive é a maior capacidade de armazenamento. Lançado em 1994, o primeiro modelo tinha 100MB (em comparação com o 1,44MB dos disquetes comuns). Depois, sua capacidade foi aumentada para 250MB e chegou até os 750MB. Ele foi, assim, uma grande revolução em armazenamento removível à época. Acabou por perder espaço para o CD, já que o custo-benefício era bem mais interessante.
Apesar de todas essas tentativas de criar um novo formato de armazenamento removível, a novidade que, de fato, mudou o cenário foi o CD-ROM. Inventado em 1979, começou a ser comercializado em 1982 e, inicialmente, era utilizado no mercado de música. Só depois passou a ser uma possibilidade no segmento de informática. Havia muitas variantes: o CD-R, para áudio e dados, os CDs regraváveis (CD-RW) e outros.
Fonte: OlharDigital
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