Pegadas de 14 mil anos sugerem como os humanos se comportavam
Pegadas
que datam de 14 mil anos atrás foram encontradas por um grupo de
arqueólogos e pesquisadores na região de Bàsura, no norte da Itália.
Além de estarem quase intactas, as marcas deixadas na argila revelam um
pouco sobre o comportamento de nossos ancestrais e abrem portas para
outros estudos.
As marcas foram encontradas em uma caverna, e, de acordo com os pesquisadores, foram feitas por um grupo formado por cinco pessoas sem nenhum tipo de proteção nos pés. Pelo tamanho das marcas, foi possível avaliar que se tratavam de dois adultos, um pré-adolescente e duas crianças.
Como viviam esses humanos
Desde meados dos anos 1950, pesquisadores e arqueólogos sabem que na região denominada de Grotta dela Bàsura havia presença humana durante a Idade da Pedra. Porém, essa foi a primeira vez em que foi possível aplicar uma tecnologia de ponta para analisar as características e todas as particularidades das pegadas deixadas na argila e obter informações detalhadas graças à qualidade delas.
Para realizar o processo de estudo, os pesquisadores fizeram análise geoquímica e de sedimentos, varreduras a laser, arqueobotânica e, por fim, uma modelagem 3D das marcas para um estudo mais detalhado. Por meio dessa descoberta, os arqueólogos conseguiram chegar à conclusão de que até mesmo as crianças mais novas se mantinham muito ativas naquele período.
É importante observar que estamos falando de uma época em que as atividades do "dia a dia" envolviam encontrar alimentos, caçar e lidar com potenciais inimigos, como animais, durante a noite.
Celebração
O meio científico do mundo inteiro reconheceu a importância dessa descoberta, o peso histórico e a perfeição das marcas, que impressionam. As pegadas estavam mais próximas da parede da caverna, o que indica que o grupo esteve ali durante a noite, uma vez que esse comportamento visava oferecer mais segurança no percurso.
No teto da caverna, em determinada parte, os arqueólogos encontraram marcas indicando que o grupo foi forçado a rastejar. O mais interessante de tudo é que foram tantas marcas deixadas — 180 ao todo — que analisar o que ocorreu naquele exato momento do Paleolítico Superior se tornou muito mais fácil.
Para se ter ideia da precisão, foi possível saber que, além de andar descalço, o grupo parecia não contar com nenhum tipo de roupa ou proteção para o corpo. E que, além disso, eles caminharam por uma extensão de 150 metros de forma separada e depois, pelas necessidades do local, foram obrigados a formar fila única, sendo que o último era a criança mais nova.
Por falar em crianças, os pesquisadores afirmam que pegadas delas se tornaram muito comuns a partir desse período. Um dos principais motivos para isso seria o fato de que elas superavam, em número, os adultos.
As marcas foram encontradas em uma caverna, e, de acordo com os pesquisadores, foram feitas por um grupo formado por cinco pessoas sem nenhum tipo de proteção nos pés. Pelo tamanho das marcas, foi possível avaliar que se tratavam de dois adultos, um pré-adolescente e duas crianças.
Fonte: Isabella Salvador
Como viviam esses humanos
Desde meados dos anos 1950, pesquisadores e arqueólogos sabem que na região denominada de Grotta dela Bàsura havia presença humana durante a Idade da Pedra. Porém, essa foi a primeira vez em que foi possível aplicar uma tecnologia de ponta para analisar as características e todas as particularidades das pegadas deixadas na argila e obter informações detalhadas graças à qualidade delas.
Para realizar o processo de estudo, os pesquisadores fizeram análise geoquímica e de sedimentos, varreduras a laser, arqueobotânica e, por fim, uma modelagem 3D das marcas para um estudo mais detalhado. Por meio dessa descoberta, os arqueólogos conseguiram chegar à conclusão de que até mesmo as crianças mais novas se mantinham muito ativas naquele período.
É importante observar que estamos falando de uma época em que as atividades do "dia a dia" envolviam encontrar alimentos, caçar e lidar com potenciais inimigos, como animais, durante a noite.
Celebração
O meio científico do mundo inteiro reconheceu a importância dessa descoberta, o peso histórico e a perfeição das marcas, que impressionam. As pegadas estavam mais próximas da parede da caverna, o que indica que o grupo esteve ali durante a noite, uma vez que esse comportamento visava oferecer mais segurança no percurso.
No teto da caverna, em determinada parte, os arqueólogos encontraram marcas indicando que o grupo foi forçado a rastejar. O mais interessante de tudo é que foram tantas marcas deixadas — 180 ao todo — que analisar o que ocorreu naquele exato momento do Paleolítico Superior se tornou muito mais fácil.
Para se ter ideia da precisão, foi possível saber que, além de andar descalço, o grupo parecia não contar com nenhum tipo de roupa ou proteção para o corpo. E que, além disso, eles caminharam por uma extensão de 150 metros de forma separada e depois, pelas necessidades do local, foram obrigados a formar fila única, sendo que o último era a criança mais nova.
Por falar em crianças, os pesquisadores afirmam que pegadas delas se tornaram muito comuns a partir desse período. Um dos principais motivos para isso seria o fato de que elas superavam, em número, os adultos.
Fonte(s): Arstechinica
Fonte: Tecmundo
Comentários
Postar um comentário
Todas postagem é previamente analisada antes de ser publicada.