A ciência está ficando melhor em prever ondas de calor mortais
Prever quando uma chegará é um
dos maiores problemas para a ciência. Hoje, as previsões meteorológicas
cobrem, com certo grau de confiança, cerca de 10 dias. Mas a ambição dos
meteorologistas é aumentar essa janela, através do estudo da Oscilação
Madden-Julian.
A OMJ aparece sobre o Oceano Índico de tempos em tempos e se move para o leste ao redor do planeta, espalhando problemas pelos trópicos por 2 meses.
A oscilação se comporta como uma onda que amplifica ou sufoca as condições existentes mais próximas do solo, como se fosse um El Niño, agindo a seis quilômetros de altitude. No Brasil, seus efeitos são sentidos no Norte e no Nordeste, provocando seca extrema, chuvas bíblicas e calor sufocante.
Meteorologistas do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica em Boulder (EUA) estão desenvolvendo um modelo de previsão de curto prazo para prever o calor extremo do verão, usando simulações de computador e observações meteorológicas de navios, satélites e até mesmo de telhados. As previsões são, na verdade, confirmações: os resultados se relacionam para trás no tempo, testando com que precisão o modelo captura as ondas de calor mundialmente, e não apenas no verão.
O problema, porém, aumenta quando se torna difícil até mesmo definir uma onda de calor. Não apenas as condições variam dos trópicos às zonas temperadas, como as temperaturas médias continuam subindo à medida que o planeta aquece por conta do efeito estufa.
A OMJ aparece sobre o Oceano Índico de tempos em tempos e se move para o leste ao redor do planeta, espalhando problemas pelos trópicos por 2 meses.
A oscilação se comporta como uma onda que amplifica ou sufoca as condições existentes mais próximas do solo, como se fosse um El Niño, agindo a seis quilômetros de altitude. No Brasil, seus efeitos são sentidos no Norte e no Nordeste, provocando seca extrema, chuvas bíblicas e calor sufocante.
Meteorologistas do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica em Boulder (EUA) estão desenvolvendo um modelo de previsão de curto prazo para prever o calor extremo do verão, usando simulações de computador e observações meteorológicas de navios, satélites e até mesmo de telhados. As previsões são, na verdade, confirmações: os resultados se relacionam para trás no tempo, testando com que precisão o modelo captura as ondas de calor mundialmente, e não apenas no verão.
O problema, porém, aumenta quando se torna difícil até mesmo definir uma onda de calor. Não apenas as condições variam dos trópicos às zonas temperadas, como as temperaturas médias continuam subindo à medida que o planeta aquece por conta do efeito estufa.
Fontes: Wired
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