Patinetes elétricos podem não ser tão benéficos ao meio ambiente, diz estudo
Foram considerados todos os processos que suportam esse meio de transporte
Joyce Macedo
Hoje às 9h30
Atualmente, os patinetes elétricos parecem uma das
formas mais ecológicas de locomoção disponíveis nas grandes cidades ao
redor do mundo. Mas será que eles são mesmo?
De acordo com um estudo promovido
pela IOPscience, a opção de transporte sobre duas pequenas rodas pode
não fazer tão bem assim para o meio ambiente. Acontece que, se for
levada em consideração toda a logística envolvida no processo de
disponibilização desses veículos, talvez a conta não valha tanto a pena
assim para o planeta.
Para tal conclusão, os pesquisadores analisaram não apenas as emissões produzidas pelos e-scooters, mas também o impacto ambiental causado pelos materiais usados na fabricação e o sistema de transporte e coleta dos patinetes, ou seja, todos os recursos aplicados desde a sua montagem.
Quanto à energia, a eletricidade utilizada para recarregar os pequenos veículos é mínima, portanto, não é aí que mora o problema. Entretanto, a energia empregada na fabricação e montagem das peças integradoras é considerável. Já os carros e demais utilitários usados para o transporte dos patinetes elétricos também criam emissões significativas – iguais a poluição gerada quando um indivíduo se locomove de carro, nada muda.
No geral, não são os próprios e-scooters que causam danos ambientais, mas sim a infraestrutura que permite seu funcionamento. “Há muitos fatores a serem considerados, mas os patinetes elétricos são ecológicos em comparação com alguns modos de transporte” explicou Jeremiah Johnson, pesquisador e um dos autores do estudo. Para ele, os governos e empresas locais devem encorajar as companhias coletoras de e-scooters a recolherem os veículos apenas se os mesmos atingirem o limite de esgotamento de energia, assim não estariam “colecionando patinetes que não precisam de recarga”. Geralmente, as empresas passam coletando todos os e-scooters que veem pela frente sem antes fazer uma verificação que as pouparia de esforços – o meio ambiente que o diga.
No fim das contas, apesar de parecerem muito rústicos para o mundo contemporâneo, andar a pé ou de bicicleta continuam sendo os meios mais ecológicos para se locomover pela cidade.
Para tal conclusão, os pesquisadores analisaram não apenas as emissões produzidas pelos e-scooters, mas também o impacto ambiental causado pelos materiais usados na fabricação e o sistema de transporte e coleta dos patinetes, ou seja, todos os recursos aplicados desde a sua montagem.
Quanto à energia, a eletricidade utilizada para recarregar os pequenos veículos é mínima, portanto, não é aí que mora o problema. Entretanto, a energia empregada na fabricação e montagem das peças integradoras é considerável. Já os carros e demais utilitários usados para o transporte dos patinetes elétricos também criam emissões significativas – iguais a poluição gerada quando um indivíduo se locomove de carro, nada muda.
No geral, não são os próprios e-scooters que causam danos ambientais, mas sim a infraestrutura que permite seu funcionamento. “Há muitos fatores a serem considerados, mas os patinetes elétricos são ecológicos em comparação com alguns modos de transporte” explicou Jeremiah Johnson, pesquisador e um dos autores do estudo. Para ele, os governos e empresas locais devem encorajar as companhias coletoras de e-scooters a recolherem os veículos apenas se os mesmos atingirem o limite de esgotamento de energia, assim não estariam “colecionando patinetes que não precisam de recarga”. Geralmente, as empresas passam coletando todos os e-scooters que veem pela frente sem antes fazer uma verificação que as pouparia de esforços – o meio ambiente que o diga.
No fim das contas, apesar de parecerem muito rústicos para o mundo contemporâneo, andar a pé ou de bicicleta continuam sendo os meios mais ecológicos para se locomover pela cidade.
Fonte: PC World
Comentários
Postar um comentário
Todas postagem é previamente analisada antes de ser publicada.