Greve mundial pelo clima reúne mais de 40 mil pessoas na Nova Zelândia
Mais de 170 países se mobilizam pedindo mudanças
Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal) Nova Zelândia
Publicado em 27/09/2019 - 09:46
Mais de 40 mil pessoas – um número recorde – manifestaram-se hoje (27) em frente ao parlamento da Nova Zelândia para lançar a greve mundial pelo clima.
Em Wellington, capital do país, juntaram-se crianças com uniforme escolar, adolescentes e velhos ex-combatentes, entre cartazes onde se liam mensagens como "Nós faltamos à escola para vos ensinar" ou "Negação = Morte".
Em outro cartaz, lia-se simplesmente "O que a Greta disse", em referência ao discurso de segunda-feira (23) passada da jovem sueca Greta Thunberg, ativista pelo clima, nas Nações Unidas.
"Como se atrevem?" foi a mensagem da ativista aos líderes mundiais, criticando o que considera a inação política face às alterações climáticas.
Indignação
Um dos manifestantes, James Capie, de 13 anos, disse que partilha o mesmo sentimento de indignação de Greta Thunberg e garantiu que continuará a protestar até ver satisfeitas as suas exigências.
"As pessoas têm o direito de estar zangadas. A minha geração não devia ter que faltar à escola", declarou.
Michael Alspach, de 37 anos, participou da manifestação com a sua filha de 17 meses, Ella, dizendo que não seria capaz de olhar a menina nos olhos se não fizesse tudo para garantir o seu futuro.
Esperança
"É ótimo ver aqui com tanta gente. Mudar de perspectiva é a primeira etapa, as ações vêm depois das ideias e tenho esperança", afirmou.
Há uma semana, mais de quatro milhões de pessoas mobilizaram-se em todo o mundo para uma "Sexta-feira pelo futuro", o movimento de greve estudantil lançado há um ano por Greta Thunberg.
Portugal também se mobiliza hoje pelo clima, com múltiplas iniciativas associadas a uma greve geral, às aulas, ao trabalho e ao consumo, numa tentativa de envolver a sociedade na defesa do planeta, incentivada pelos jovens.
Cerca de 170 países organizaram mais de seis mil eventos através das redes sociais e iniciativas da sociedade civil.
Fonte: EBC
Mais de 170 países se mobilizam pedindo mudanças
Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal) Nova Zelândia
Publicado em 27/09/2019 - 09:46
Mais de 40 mil pessoas – um número recorde – manifestaram-se hoje (27) em frente ao parlamento da Nova Zelândia para lançar a greve mundial pelo clima.
Em Wellington, capital do país, juntaram-se crianças com uniforme escolar, adolescentes e velhos ex-combatentes, entre cartazes onde se liam mensagens como "Nós faltamos à escola para vos ensinar" ou "Negação = Morte".
Em outro cartaz, lia-se simplesmente "O que a Greta disse", em referência ao discurso de segunda-feira (23) passada da jovem sueca Greta Thunberg, ativista pelo clima, nas Nações Unidas.
"Como se atrevem?" foi a mensagem da ativista aos líderes mundiais, criticando o que considera a inação política face às alterações climáticas.
Indignação
Um dos manifestantes, James Capie, de 13 anos, disse que partilha o mesmo sentimento de indignação de Greta Thunberg e garantiu que continuará a protestar até ver satisfeitas as suas exigências.
"As pessoas têm o direito de estar zangadas. A minha geração não devia ter que faltar à escola", declarou.
Michael Alspach, de 37 anos, participou da manifestação com a sua filha de 17 meses, Ella, dizendo que não seria capaz de olhar a menina nos olhos se não fizesse tudo para garantir o seu futuro.
Esperança
"É ótimo ver aqui com tanta gente. Mudar de perspectiva é a primeira etapa, as ações vêm depois das ideias e tenho esperança", afirmou.
Há uma semana, mais de quatro milhões de pessoas mobilizaram-se em todo o mundo para uma "Sexta-feira pelo futuro", o movimento de greve estudantil lançado há um ano por Greta Thunberg.
Portugal também se mobiliza hoje pelo clima, com múltiplas iniciativas associadas a uma greve geral, às aulas, ao trabalho e ao consumo, numa tentativa de envolver a sociedade na defesa do planeta, incentivada pelos jovens.
Cerca de 170 países organizaram mais de seis mil eventos através das redes sociais e iniciativas da sociedade civil.
Fonte: EBC
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