Além da luz que enxergamos, máquinas também podem ser sensíveis a várias outras formas de radiação, como ondas de rádio. E para estas, uma parede pode ser tão transparente quanto o vidro de uma janela. Infelizmente ruído ambiente, reflexos indesejados e baixa resolução tornam esta uma forma ineficaz de “ver” o que acontece em um local.
A representação de cada pessoa na imagem é reduzida a um “bonequinho de palito” em baixa resolução e sua movimentação é correlacionada às ondas de rádio gravadas. Com o tempo, o sistema aprende quais movimentos correspondem à quais alterações nas ondas de rádio, e passa a ser capaz de identificar cenas sozinho, sem o auxílio da imagem visível.
A técnica pode resolver um dos dilemas dos sistemas de vigilância, que é a privacidade. Com ela é possível ver o que acontece em uma sala sem saber quem está dentro dela. Um dos usos propostos pelos pesquisadores é em casas inteligentes, permitindo que um sistema antecipe as ações de um usuário sem precisar de uma câmera apontada para ele o tempo todo.
Fonte: MIT Technology Review
Fonte: OlharDigital
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