Pesquisador alerta sobre perigo de retirar filhotes de animais de seu habitat
Maíra Heinen
09/11/2019 - 10h36 Brasília
Maíra Heinen
09/11/2019 - 10h36 Brasília
Quando as chuvas dão uma pausa e os rios baixam na Amazônia é a
época de muitas espécies se reproduzirem. É o caso da ariranha. Mas é
também um período em que a espécie deixa seus filhotes nas tocas para
cuidar do território e procurar alimentos.
Nesse momento eles correm perigo, porque muitas pessoas acreditam que os bichos foram abandonados e retiram os animais de seus habitats. Pesquisadores alertam para o perigo desta prática, que ameaça a espécie.
O pesquisador André Coelho, do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto Mamirauá, ressalta que é um risco a remoção animais de seus locais de origem para serem criados como animais domésticos.
André foi um dos responsáveis por resgatar um filhote de ariranha que estava sendo cuidado por um pescador morador de uma reserva sustentável no estado do Amazonas. O filhote era um macho de aproximadamente dois meses de idade. Mas após cerca de 20 dias, o bicho apresentou prolapso retal, quando o reto fica para fora do organismo. Passou por duas cirurgias, mas depois acabou morrendo por pneumonia.
Além da retirada e comercialização ilegal como animal de estimação, a ariranha é considerada em perigo principalmente pelas alterações do meio ambiente causadas pela degradação da floresta e dos rios.
O cientista defende o turismo de observação, porque ajuda a conservar a espécie ao proporcionar aos moradores locais um complemento em fonte de renda.
Conhecida como ‘onça d’água’, a ariranha é a maior lontra do mundo e é uma espécie carismática por seu comportamento social.
Fonte: EBC
Nesse momento eles correm perigo, porque muitas pessoas acreditam que os bichos foram abandonados e retiram os animais de seus habitats. Pesquisadores alertam para o perigo desta prática, que ameaça a espécie.
O pesquisador André Coelho, do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto Mamirauá, ressalta que é um risco a remoção animais de seus locais de origem para serem criados como animais domésticos.
André foi um dos responsáveis por resgatar um filhote de ariranha que estava sendo cuidado por um pescador morador de uma reserva sustentável no estado do Amazonas. O filhote era um macho de aproximadamente dois meses de idade. Mas após cerca de 20 dias, o bicho apresentou prolapso retal, quando o reto fica para fora do organismo. Passou por duas cirurgias, mas depois acabou morrendo por pneumonia.
Além da retirada e comercialização ilegal como animal de estimação, a ariranha é considerada em perigo principalmente pelas alterações do meio ambiente causadas pela degradação da floresta e dos rios.
O cientista defende o turismo de observação, porque ajuda a conservar a espécie ao proporcionar aos moradores locais um complemento em fonte de renda.
Conhecida como ‘onça d’água’, a ariranha é a maior lontra do mundo e é uma espécie carismática por seu comportamento social.
Fonte: EBC
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