quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Trotes são substituídos por ações solidárias para recepcionar calouros em universidades do país

Trotes são substituídos por ações solidárias para recepcionar calouros em universidades do país


Dayana Vitor
04/02/2020 - 15h45 Brasília

As aulas em universidades espalhadas pelo Brasil estão começando de uma forma bem diferente da convencional. Os calouros não são mais recepcionados com aqueles trotes com ovo, farinha ou brincadeiras de mau gosto. O início do ano letivo é marcado por ações solidárias.


Por exemplo, na PUC de Campinas, em São Paulo, são realizadas atividades como campanha de doação de sangue e visitas a instituições de caridade. Os veteranos que cometem brincadeiras de mau gosto com os novatos são punidos.



O presidente do comitê permanente de acolhida aos calouros da universidade, José Donizete de Souza, detalha que uma verba da instituição é destinada para essas ações.



“Tem uma verba destinada para que a gente possa subsidiar, na medida do possível, essas ações solidárias, bancando ônibus para ir nas entidades, ou até para trazer idosos para vir à universidade fazer atividades diferentes”.



Já na Universidade Federal do Paraná, os calouros do curso de Medicina, ao invés de serem recepcionados com brincadeiras sem objetivo, são levados a uma visita ao ambulatório do Hospital das Clínicas, que atende crianças com câncer, doenças no sangue e medula. A caloura Adriele Cruzvele destaca que aprendeu muito com a visita.



“Sempre se fala em humanizar o curso de Medicina. Eu acho que esse trote solidário faz justamente isso, humaniza a gente já no começo, mostra pra gente como é a realidade no hospital”.



Uma das organizadoras do trote solidário na Universidade Federal do Paraná, a veterana Maria Luíza Ferreira, explica que ideia surgiu de um grupo de voluntários.



“A ideia veio de um projeto de voluntários que a gente faz na universidade. Durante o semestre tem uma média de 50 voluntários que vêm aqui”.



Outras boas ideias como a dos veteranos da Universidade Federal do Paraná podem ser desenvolvidas em todo o Brasil. Basta que veteranos e reitorias entrem em um consenso. Todos acabam ganhado.


Fonte: EBC

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