
Essas frequências correspondem ao espectro das ondas milimétricas - de 30 GHz a 300 GHz - que serão usadas tanto nas redes 5G no Brasil, quanto em tecnologias de conexão futuras.
A pesquisadora afirma que a ideia do centro é contribuir para o desenvolvimento de dispositivos, equipamentos e sistemas que operem neste alto espectro de frequência. "O centro permite medir e caracterizar materiais, sensores e radares, por exemplo, e desenvolver novos dispositivos aliados à simulação eletromagnética tridimensional, com softwares de ponta", afirmou.
Com apoio da Fapesp, o laboratório conta com quatro equipamentos essenciais: um analisador de espectro vetorial de alta performance, capaz de medir sistema de quatro portas de até 67 GHz; módulos extensores de frequência que garantem medições de até 110 GHz; uma estação de micropontas para caracterizar circuitos integrados; e uma câmara anecóica, que analisa a radiação 3D de antenas. Com o analisador de espectro vetorial, por exemplo, é possível avaliar a potência do sinal transmitido por antenas de cobertura 5G.
O laboratório, portanto, pode auxiliar no desenvolvimento de soluções que ajudem operadoras a enfrentar esse desafio. Afinal, o centro é aberto a grupos de pesquisa e também a empresas privadas. Segundo o site do laboratório, para solicitar o acesso aos equipamentos, basta enviar um email para centrommw@usp.br.
Fonte: FAPESP
Fonte: OlharDigital
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