Estudo da Uerj comprova eficácia do isolamento social contra o novo coronavírus
Lígia Souto
12/05/2020 - 17h17
Rio de Janeiro
Estudo feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
demonstrou que o isolamento social, adotado no mundo todo para conter a
pandemia, é de fato importante para controlar a propagação do
coronavírus.
O levantamento acompanhou semanalmente o comportamento do novo vírus em todo o país, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e sites internacionais.
De acordo com o engenheiro químico e professor do Instituto de Química da Uerj, Eduardo Lima, responsável pelo estudo, foram analisados os dados oficiais de óbitos por milhão de habitantes, o que permitiu uma comparação considerando o tamanho da população.
Os resultados, segundo ele, mostram uma tendência mais constante de achatamento da curva após a decretação das medidas restritivas.
Outra conclusão do estudo é que o Brasil ainda não atingiu o pico da doença. Por esta razão, Lima reforça a necessidade do isolamento como ferramenta para salvar vidas.
Os resultados da comparação entre as regiões Norte e Sul, também evidenciam o impacto positivo do isolamento, segundo o professor.
O estudo traz ainda um alerta. O estado de São Paulo concentra quase 35 por cento do total de mortes por coronavírus, tendo se tornado o epicentro da doença no país. Mas, embora o Rio de Janeiro figure em segundo lugar, o estado fluminense se encontra em uma situação pior, com a taxa de mortalidade mais alta.
O levantamento acompanhou semanalmente o comportamento do novo vírus em todo o país, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e sites internacionais.
De acordo com o engenheiro químico e professor do Instituto de Química da Uerj, Eduardo Lima, responsável pelo estudo, foram analisados os dados oficiais de óbitos por milhão de habitantes, o que permitiu uma comparação considerando o tamanho da população.
Os resultados, segundo ele, mostram uma tendência mais constante de achatamento da curva após a decretação das medidas restritivas.
Outra conclusão do estudo é que o Brasil ainda não atingiu o pico da doença. Por esta razão, Lima reforça a necessidade do isolamento como ferramenta para salvar vidas.
Os resultados da comparação entre as regiões Norte e Sul, também evidenciam o impacto positivo do isolamento, segundo o professor.
O estudo traz ainda um alerta. O estado de São Paulo concentra quase 35 por cento do total de mortes por coronavírus, tendo se tornado o epicentro da doença no país. Mas, embora o Rio de Janeiro figure em segundo lugar, o estado fluminense se encontra em uma situação pior, com a taxa de mortalidade mais alta.
Fonte: EBC
Comentários
Postar um comentário
Todas postagem é previamente analisada antes de ser publicada.