Devido às mudanças climáticas, a chamada "neve verde" se tornou algo tão presente e constante que, segundo estudos recentes, pode ser vista até do espaço. Embora a presença da cor já tenha sido observada em expedições antigas, sua extensão total era desconhecida.
"Temos uma linha base de onde as algas estão e podemos ter uma ideia de que começarão a aumentar nos próximos anos à medida que o clima esquentar. Elas são um componente essencial da capacidade do continente de capturar dióxido de carbono da atmosfera através da fotossíntese", disse Matt Davey, membro do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade de Cambridge.
Algas no continente
Musgos e líquenes são considerados organismos fotossintéticos dominantes na Antártica. No entanto, o novo mapeamento encontrou 1.679 florações de algas separadas, que podem se multiplicar a medida que a temperatura do continente aumenta.
O verde não é o único tom presente na Antártica. O próximo passo dos pesquisadores é estudar a presença das algas vermelhas e alaranjadas, embora isso seja mais difícil, já que elas não podem ser vistas do espaço.
Via: Reuters
Fonte: OlharDigital
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