Vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Fiocruz entra na fase de testes em animais
Lígia Souto
16/06/2020 - 12h08
Rio de Janeiro
Uma vacina produzida no Brasil contra o novo coronavírus entrou
na fase de estudos pré-clínicos, o que significa que está pronta para
ser testada em animais. Desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia em
Imunobiológicos da Fiocruz, a vacina é sintética, ou seja, foi feita com
partes de proteínas do vírus, criadas em laboratório. As biomoléculas
induzem a produção de anticorpos específicos para defender o organismo
contra agentes desconhecidos, neste caso, contra o Sars-CoV-2.
A descoberta foi possível a partir de um modelo feito em computador e testado "in vitro". Agora, o que os pesquisadores precisam é validar também os resultados com experimento em organismo vivo, como explica o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos, Sotiris Missailidis.
Sonora: “A linha que a gente buscou era de usar computador, recursos computacionais, para identificar quais partes a proteína do vírus eram conservadas e imunogênicas. A gente sintetizou com pepitídeo sintético...”
Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. De acordo com o pesquisador, a partir dos resultados dos estudos pré-clínicos, será possível avançar para a parte clínica, ou seja com testes em seres humanos, o que tem previsão de acontecer em três fases.
Sonora: “Depois dos estudos pré-clínicos, tem a parte dos estudos clínicos. A primeira parte do estudo clínico fase 1 é pra ver a segurança da vacina. Depois a fase 2, a eficácia. E aí, finalmente, estará sendo usada em humanos em estudo clínico. Isso pra verificar a eficiência em humanos e partir, depois, para produção em larga escala...”
A intenção, ainda segundo Sotiris Missailidis, é que o projeto desenvolvido pelo Bio-Manguinhos busque parceria internacional para desenvolvimento clínico, produção e futura distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: EBC
A descoberta foi possível a partir de um modelo feito em computador e testado "in vitro". Agora, o que os pesquisadores precisam é validar também os resultados com experimento em organismo vivo, como explica o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos, Sotiris Missailidis.
Sonora: “A linha que a gente buscou era de usar computador, recursos computacionais, para identificar quais partes a proteína do vírus eram conservadas e imunogênicas. A gente sintetizou com pepitídeo sintético...”
Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. De acordo com o pesquisador, a partir dos resultados dos estudos pré-clínicos, será possível avançar para a parte clínica, ou seja com testes em seres humanos, o que tem previsão de acontecer em três fases.
Sonora: “Depois dos estudos pré-clínicos, tem a parte dos estudos clínicos. A primeira parte do estudo clínico fase 1 é pra ver a segurança da vacina. Depois a fase 2, a eficácia. E aí, finalmente, estará sendo usada em humanos em estudo clínico. Isso pra verificar a eficiência em humanos e partir, depois, para produção em larga escala...”
A intenção, ainda segundo Sotiris Missailidis, é que o projeto desenvolvido pelo Bio-Manguinhos busque parceria internacional para desenvolvimento clínico, produção e futura distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: EBC
Comentários
Postar um comentário
Todas postagem é previamente analisada antes de ser publicada.