Universitários e professores do Ceará publicam carta pedindo adiamento do retorno às aulas
Gésio Passos
20/07/2020 - 08h56 Brasília
Estudantes e professores de universidades públicas estaduais do
Ceará divulgaram uma carta solicitando que sejam ouvidos sobre o retorno
às aulas presenciais.
A carta “Nós pela vida, eles pelos lucros” é assinada por diversas entidades do movimento estudantil e do sindicato dos professores das universidades estaduais do Ceará, do Vale do Acaraú e do Cariri. Para eles, o objetivo central é salvar vidas, fortalecer o isolamento social e combater o negacionismo científico.
O movimento afirma que a proposta de flexibilização promovida pelo governo estadual possui alto índice de risco e impõe vulnerabilidade às populações. E propõe que as aulas presenciais só sejam retomadas quando houver condições sanitárias, estruturais e de gestão para o retorno.
Juliana Santos, aluna de serviço social da Universidade do Estado do Ceará, afirma que o desejo dos estudantes não é retomar as aulas neste momento.
Estudantes e professores também criticam as aulas remotas, afirmando que não há condições estruturais para acesso de estudantes as aulas à distância. Eles pedem que o semestre letivo de disciplinas obrigatórias não continuem no modelo virtual.
Juliana Santos afirma que a proposta é que as aulas remotas sejam consideradas como cursos livres para os alunos, principalmente pelas dificuldades enfrentadas.
Na carta, os estudantes ainda pedem que as bolsas acadêmicas sejam renovadas para que os beneficiados não fiquem financeiramente desamparados.
Nossa produção tentou contato com o governo cearense para comentar as reivindicações dos alunos e professores, mas ainda não obteve resposta.
As universidades estaduais do Ceará ainda não divulgaram como será a retomada das aulas nos campi.
O Ceará está em um processo de abertura gradual das atividades após o pico da Covid. Nesta segunda-feira (20), Fortaleza passa para 4ª fase de abertura. Mas aulas em escolas e universidades ainda não tem autorização para o retorno.
Fonte: EBC
A carta “Nós pela vida, eles pelos lucros” é assinada por diversas entidades do movimento estudantil e do sindicato dos professores das universidades estaduais do Ceará, do Vale do Acaraú e do Cariri. Para eles, o objetivo central é salvar vidas, fortalecer o isolamento social e combater o negacionismo científico.
O movimento afirma que a proposta de flexibilização promovida pelo governo estadual possui alto índice de risco e impõe vulnerabilidade às populações. E propõe que as aulas presenciais só sejam retomadas quando houver condições sanitárias, estruturais e de gestão para o retorno.
Juliana Santos, aluna de serviço social da Universidade do Estado do Ceará, afirma que o desejo dos estudantes não é retomar as aulas neste momento.
Estudantes e professores também criticam as aulas remotas, afirmando que não há condições estruturais para acesso de estudantes as aulas à distância. Eles pedem que o semestre letivo de disciplinas obrigatórias não continuem no modelo virtual.
Juliana Santos afirma que a proposta é que as aulas remotas sejam consideradas como cursos livres para os alunos, principalmente pelas dificuldades enfrentadas.
Na carta, os estudantes ainda pedem que as bolsas acadêmicas sejam renovadas para que os beneficiados não fiquem financeiramente desamparados.
Nossa produção tentou contato com o governo cearense para comentar as reivindicações dos alunos e professores, mas ainda não obteve resposta.
As universidades estaduais do Ceará ainda não divulgaram como será a retomada das aulas nos campi.
O Ceará está em um processo de abertura gradual das atividades após o pico da Covid. Nesta segunda-feira (20), Fortaleza passa para 4ª fase de abertura. Mas aulas em escolas e universidades ainda não tem autorização para o retorno.
Fonte: EBC
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