quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Meninas e mulheres chamam a atenção para representatividade na ciência

Meninas e mulheres chamam a atenção para representatividade na ciência

11 de fevereiro foi escolhido pela ONU para marcar luta por igualdade

Daniella Longuinho - Brasília
11 Fevereiro 2021

© Thalita Cardoso/Assessoria de Imprensa - Light

Hoje é o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A data foi instituída pela ONU em 2015 para destacar que ciência e igualdade de gênero são parte de um apelo global pela redução das desigualdades. Essa proposta faz parte dos objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, firmada por 193 países.

A ONU lembra que por muito tempo as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática foram marcadas por preconceitos de gênero que excluem mulheres e meninas. O acesso desigual à educação, tecnologias e posições de liderança afastou inúmeras mentes femininas dessas carreiras. Mas essa realidade está mudando.

Aqui no Brasil, o projeto Meninas e Mulheres na Ciência passou a integrar os programas de instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica em 2017.

No Instituto Federal de Brasília, por exemplo, 10 projetos de alunas do Ensino Médio Integrado foram vencedores, no ano passado, do prêmio Steam Power for Girls, promovido em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos. A reitora do IFB, Luciana Mussakado, comemora os resultados das estudantes.

Neste ano, a data é celebrada pelo IFB com uma homenagem virtual às cientistas da instituição pela página no Instagram ‘meninas na ciência IFB’, criada pelas professoras Cristiane Bonfim e Sylvana Santos. Uma das homenageadas é a estudante do Ensino Médio Integrado Sara Lima, de 17 anos.

Sara é apaixonada por pesquisa e foi vencedora individual do prêmio oferecido pela embaixada dos Estados Unidos com o projeto ‘Desencarcerando o Tabu’, uma iniciativa para levar absorventes e calcinhas para detentas.

De acordo com dados da Plataforma Lattes, o Brasil tem ao menos 77,8 mil pesquisadores nas cinco maiores áreas do conhecimento com título de doutorado. Desses, 40% são mulheres. Apesar do índice, as mulheres sofrem com desigualdade de oportunidades de trabalho também no topo da carreira.

A reitora do IFB, Luciana Massukado, lembra que incentivar a pesquisa ajuda na inserção de mulheres no mercado de trabalho.

Para conhecer mais sobre as oportunidades de pesquisas para meninas e mulheres, em diferentes níveis de escolaridade, você pode procurar o Instituto Federal de Educação mais próximo da sua cidade.

Fonte: EBC

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