segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

MIT desenvolve célula solar tão leve como uma bolha de sabão

MIT desenvolve célula solar tão leve como uma bolha de sabão

Vanessa Barbosa, de EXAME.com
 
Joel Jean and Anna Osherov/MIT
Célula solar leve e fina como uma bolha de sabão já desenvolvida pelo MIT
MIT: células solares poderão ser usadas em gadgets e até mesmo em vestimentas, sem gerar peso extra significativo.
São Paulo - Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) produziram o que acreditam ser as mais finas e mais leves células solares já produzidas. De tão delicadas, elas podem ser instaladas em praticamente qualquer superfície ou dispositivo -- em testes de laboratório, foram colocadas até mesmo sobre a superfície de uma bolha de sabão, sem estourá-la.
Embora possa levar anos para chegar às vias comerciais, a descoberta pode, um dia, levar a um mundo de smartphones e outros gadgets livres de carregadores a cabo, e a vestimentas, como camisas e chapéus, capazes de coverter a luz solar em energia, sem que o painel acarrete peso extra substancial.
O novo processo é descrito em um artigo de professor do MIT, Vladimir Bulović, da cientista Annie Wang e do doutorando Joel Jean, na revista Organic Electronics. A chave para este novo processo, de acordo com os pesquisadores, foi fazer com que a célula solar, o substrato que a suporta e o revestimento que a protege do meio ambiente fossem produzidos juntos, como parte de um único processo.
Tudo foi feito em um ambiente a vácuo, o que reduz a exposição do processo em comparação à produção separada dos componentes, minimizando, assim, a exposição à poeira ou outros contaminantes que poderiam degradar o desempenho da célula solar. 
 
Joel Jean and Anna Osherov/MIT
Célula solar com substrato de parileno desenvolvida pelo MIT
 
O grande salto
Mas o grande salto está no substrato especial. Depois de passar anos testando diferentes materiais e técnicas, a equipe de Bulović resolveu usar um filme flexível de polímero orgânico transparente e insolúvel, chamado parileno, para a primeira camada da célula solar. A película de parileno assemelha-se aos filmes plásticos utilizados em cozinhas, mas com apenas um décimo da espessura.
No topo da camada de parileno, a célula solar foi aplicada, seguida de outra camada final de parileno, criando uma estrutura em sanduíche ultrafina que protege a célula contra sujeira e danos exteriores.
O resultado final são células solares ultrafinas e flexíveis, com substrato e revestimento, de apenas um quinto da espessura de um cabelo humano e um milésimo da espessura de células equivalentes produzidas em substratos de vidro -- e com a vantagem de converter a luz solar em eletricidade de forma tão eficiente quanto suas contrapartes, segundo os pesquisadores.
"Nós temos uma prova de conceito que funciona", diz Bulović. A próxima pergunta é: "Quantos milagres serão precisos para torná-la escalável? Achamos que há muito trabalho duro pela frente, mas provavelmente nenhum milagre necessário."

Fonte: EXAME

Brasil terá nova estação científica na Antártica até 2018

Brasil terá nova estação científica na Antártica até 2018

Marina Demartini, de EXAME.com
 
Divulgação/Ministério da Defesa
Base brasileira na Antártica
Base brasileira: a estação está localizada da Península de Keller, na Antártica
São Paulo – O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, inaugura hoje (29) a pedra fundamental da nova base científica do Brasil na Antártica. A nova estação está localizada na Península de Keller, terá 17 laboratórios e comportará 64 pessoas em uma área de 4.500 m².  
Parte fundamental do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), a base está em processo de reconstrução após um grande incêndio, que ocorreu no dia 25 de fevereiro de 2012 e destruiu cerca de 70% das instalações. O suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos morreram no combate às chamas. 
Apesar do estrago, a base continuou em funcionamento devido à instalação dos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE). Permaneceram intactos os laboratórios de estudo da alta atmosfera, de química e de meteorologia, e os dois módulos de captação de água doce.
Chamada de Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), a edificação começou a ser reconstruída em dezembro de 2015 com o auxílio da China Electronics Imports and Exports Corporation (CEIEC). A empresa ganhou a licitação internacional com a proposta de 99,7 milhões de dólares, considerada a mais vantajosa, segundo publicação do Diário Oficial da União.
De acordo com informações do Ministério da Defesa, a estação tem um conceito de planejamento similar ao que seria empregado em uma cidade de pequeno porte. A construção da base deve ser concluída em 2018 – a previsão inicial era que a nova estação operasse em 2016.
Criado em 1982 com o objetivo de alimentar projetos de cunho científico, o Programa Antártico Brasileiro realiza anualmente cerca de 20 pesquisas nas áreas de oceanogragia, biologia, geologia e meteorologia. 

Fonte: EXAME

Universidades do Rio trocam trote violento por campanha solidária

Universidades do Rio trocam trote violento por campanha solidária

28/02/2016 19h34
Rio de Janeiro
 
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Com o objetivo de transformar a cultura do trote violento em ações de cunho social, que mobilizem calouros e veteranos, o projeto Trote do Amor chega à segunda edição este ano em universidades do Rio de Janeiro. A proposta de trocar violência e humilhação por uma competição de doações conseguiu arrecadar 5,5 toneladas de alimentos em 2015, volume que a organização pretende superar este ano.
“A missão é transformar a maneira como é feito o trote no Brasil, começando no Rio de Janeiro”, disse o publicitário carioca Marcos Mendes, 22 anos, um dos idealizadores do projeto.
No ano passado, Mendes se juntou a colegas do curso de publicidade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RJ) para criar negócios sociais e priorizar a economia colaborativa, o que levou ao piloto do Trote do Amor. Nove universidades do estado do Rio de Janeiro participaram da fase experimental do projeto, num toral de 30 núcleos acadêmicos.
A edição deste ano, que começa na próxima segunda-feira (29) com a Semana do Trote do Amor, terá 11 universidades e mais de 70 núcleos acadêmicos envolvidos. A campanha para doação de alimentos e artigos de higiene se estenderá até 4 de março. Os produtos serão entregues a instituições de assistência escolhidas pelas universidades.
Trote do Amor
“Cada faculdade apadrinha uma instituição de caridade de segmentos e tamanhos diferentes. São ao todo 11 instituições”, disse Mendes. Segundo ele, esse número pode ser ampliado de acordo com a arrecadação da campanha.
O publicitário disse que tem recebido mensagens de universidades de outros estados com pedidos de informação para replicar o Trote do Amor. “Acredito que este ano a gente vai conseguir alcançar essa transformação cultural pela quantidade de veteranos que estão engajados. Acho que vai ser um exemplo para o Brasil, na medida em que acaba mobilizando todos os alunos das universidades nessa competição que, na verdade, é uma ferramenta de engajamento”, avaliou.
Em 2015, a vencedora da arrecadação de doações foi a ESPM, com 1,5 tonelada de alimentos.
Combate ao bullying
Na UniCarioca, que participa pela primeira vez do Trote do Amor, a estagiária de marketing do Núcleo de Ação Socioambiental, Karen Neumann, disse que o projeto está mobilizando os 12 mil alunos da instituição. “Sem restrição só aos calouros, mas expandindo para os veteranos também”.
Segundo Karen, a proposta de trote solidário é uma oportunidade de colocar em prática conteúdos relacionados à ética e cidadania que os estudantes aprendem na universidade. “Por meio de iniciativas como essa, conseguimos colocar em prática o aprendizado.”
Na avaliação do coordenador do Núcleo de Ação Socioambiental da UniCarioca, Jalme Pereira, a iniciativa é “super revolucionária” porque ajuda a despertar nos futuros profissionais “espírito de cidadania e responsabilidade social”.
Pereira também destacou a importância do projeto no combate ao bullying. “O olhar para a pessoa é o grande valor desse tipo de trote. Deixa de olhar para um indivíduo como alguém que você pode sacanear, fazer bullying, e passa a olhá-lo como uma pessoa que ajuda outras pessoas a crescer. Acho que esse é o grande barato.”
Impacto
A estudante de comunicação social da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fernanda Chaves, é uma das promotoras do Trote do Amor na instituição, que estreará na campanha este ano. “Em 2015, não conseguimos participar devido à greve”, lembrou.
“[O Trote do Amor] é uma proposta de impactar o trote violento que tanta gente sofre e é uma oportunidade linda, porque as universidades têm muito potencial para fazer coisas boas e, normalmente, não se faz tanto. Então, dá uma visibilidade muito maior para fazer o bem e beneficia as instituições”. As doações arrecadadas na UFF serão enviadas ao Instituto Lar Cristão Maria de Nazaré.
As universidades que participam do Trote do Amor este ano são Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Federal Fluminense (UFF), UniCarioca, Fundação Getulio Vargas (FGV), ESPM, Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR), Veiga de Almeida, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) e Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC).
 
Edição: Luana Lourenço
 
Fonte: EBC 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Google premiará projetos sociais brasileiros com R$ 10 mi

Google premiará projetos sociais brasileiros com R$ 10 mi


Reprodução
Desafio Google de Impacto Social 2016
Desafio: todas as ideias precisam apresentar soluções para problemas sociais aliadas à tecnologia

São Paulo – O Google abriu hoje (23) as inscrições para a segunda edição do Desafio Google de Impacto Social, um programa que premia ONGs brasileiras com propostas para solucionar problemas sociais a partir do uso da tecnologia.
Neste ano, a empresa irá distribuir 10 milhões de reais entre os dez melhores projetos – os quatro vencedores receberão 1,5 milhão cada e os outros seis finalistas ganharão 650 mil reais cada. Em 2014, o valor da contribuição do Google foi de 7 milhões de reais para dez ONGs.
Além da ajuda financeira para a viabilização dos projetos, a empresa auxilia as organizações no gerenciamento dos projetos. “Nossos voluntários também atuam como mentores para resolver qualquer dificuldade relacionada com as nossas plataformas”, conta Mariana Macário, gerente de relações governamentais do Google.
A segunda edição do desafio veio com uma novidade que pretende incluir organizações do Brasil inteiro. O Google escolherá dois projetos finalistas de cada uma das cinco regiões do país (Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul).
“O segundo ano do desafio será melhor do que o primeiro ano, pois o tornamos mais inclusivo para todos os lugares do Brasil”, afirma Fabio Coelho, diretor-geral do Google Brasil.
Como na primeira edição, neste ano três dos prêmios serão escolhidos por uma comissão julgadora. Seus membros são Regina Casé, Marta da Silva, jogadora de futebol, Almir Naraymoga Suruí, líder do povo indígena Paiter Suruí, Adriana Varejão, artista plástica, Denis Mizne, CEO da Função Lemann, além de Jacquelline Fuller, diretora do Google.org.
O vencedor do quarto prêmio será escolhido por votação popular pela internet. Em 2014, mais de 500 mil pessoas votaram nos projetos.
Para participar do programa, a ONG precisa estar registrada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e ser reconhecida como organização não governamental sem fins lucrativos.
As inscrições vão até o dia 21 de março e podem ser feitas no site do programa. Os vencedores serão anunciados no dia 14 de junho.

Inspiração

Na edição de 2014, o Instituto da Mulher Negra Geledés foi o grande vencedor do voto popular. Seu projeto consiste em um aplicativo que auxilia mulheres em situação de violência doméstica, familiar ou sexual.
“Mais de 30% das mulheres com medidas protetoras são mortas. O aplicativo serve para monitorar mais de perto suas situações e para aumentar a eficiência do Estado”, conta Sueli Carneiro, diretora do Geledés.
Chamado PLP 2.0 em alusão às Promotoras Legais Populares – lideranças comunitárias femininas capacitadas em noções básicas de direitos humanos e organização do Poder Judiciário – o app funciona em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.
Desse modo, é um juiz que indica a instalação do aplicativo à mulher. A partir desse momento, ela pode acionar o serviço quando está em perigo. “Ela pode fazer uma chamada para a polícia com apenas quatro cliques no botão de liga/desliga do celular. O app também grava vídeo e áudio no momento em que a vítima o aciona”, explica Antônio Carlos de Santos Filho, um dos idealizadores do PLP 2.0.
Até agora, o serviço está disponível apenas no Rio Grande do Sul e para smartphones com sistema Android.

Fonte: EXAME

Realidade virtual é aposta do futuro para indústria móvel

Realidade virtual é aposta do futuro para indústria móvel

(24 fev) Mulher testa um novo modelo da marca Oculus, no congresso em Barcelona

Com a desaceleração das vendas de smartphones, os fabricantes buscam o apetite do consumidor com dispositivos de realidade virtual, que permitirão ver vídeos e jogar videogames com esta tecnologia.
"Com o mercado de smartphones desacelerado, uma das maneiras de gerar lucros adicionais é conquistando um posto nas novas categorias, como os relógios inteligentes, as câmaras e os óculos de realidade virtual", explica Ian Fogg, diretor do setor móvel no escritório de pesquisa IHS.
"Há mercados em que ainda não há nenhum líder, motivo pelo qual há muito espaço para crescer", disse à AFP.
A Samsung, maior fabricante mundial de smartphones, anunciou no Congresso Mundial de Tecnologia Móvel de Barcelona que dará um capacete Gear VR de realidade virtual por cada pedido antecipado de seu novo produto estrela, o Galaxy S7, que começará a ser vendido no dia 11 de março.
Milhares de pessoas usaram o capacete para assistir à apresentação de novos smartphones na véspera da inauguração do congresso. Os espectadores aplaudiram enquanto os novos produtos apareciam flutuando diante de seus olhos.
O tumulto foi ainda melhor quando eles tiraram o capacete e viram o fundador do Facebook Mark Zuckerberg, que fez uma aparição surpresa para anunciar sua colaboração com a empresa coreana para promove o uso da realidade virtual na sua rede social.
Os capacetes, lançados no mercado em novembro, são equipados com tecnologia desenvolvida pela Oculus, uma companhia de realidade virtual comprada pelo Facebook em 2014 por 2 bilhões de dólares (1,8 bilhão de euros).
"A RV é a próxima plataforma em que todo mundo poderá experimentar o que quiser", disse Zuckerberg.

Mercado saturado
Sua concorrente sul-coreana LG, que teve prejuízo com os smartphones no ano anterior, anunciou no congresso seus próprios óculos de realidade virtual para acompanhar seu novo telefone G5.
"Se isso não te indica que a indústria avança para a realidade virtual, não sei o que poderá indicar", disse Jefferson Wang, principal sócio da IBB Consulting, especializada em conectividade sem fio e no setor tecnológico.
Essa aposta chega à medida que o mercado de smartphones desacelera, cada vez mais saturado.
A companhia de análise TrendForce prevê que as vendas mundiais desses dispositivos crescerão 8,1% em 2016. Em 2015 cresceu 10,3%.
A fabricante taiwanesa HTC decidiu concentrar-se na realidade virtual e deixar os smartphones um pouco de lado.
"Os smartphones são importantes, mas criar uma extensão natural a outros objetos conectados como os "vestíveis" e a realidade virtual é mais (importante)", afirmou em janeiro sua nova diretora-executiva, Cher Wang, ao jornal britânico The Telegraph.
No congresso de Barcelona, a realidade virtual despertou um grande interesse. O espaço de realidade virtual instalado pela Samsung ficou cheio de gente fazendo fila para provar a montanha russa virtual.
Com o capacete, inclinam a cabeça para cima e veem um claro céu azul. Olhando para lado, está o restante do parque temático e as montanhas distantes. Com a cabeça inclinada para baixo é possível se ver caindo por uma descida de dar calafrios. O movimento é fictício, mas as pessoas levantam os braços e gritam como se fosse real.

Chega para ficar
A empresa de estudos CCS Insight prevê que a venda desse tipo de dispositivo crescerá de 2,2 milhões em 2015 para 20 milhões em 2018, a maioria vinculados a smartphones.
"A realidade virtual no 'smartphone' deveria ser o principal impulso para essa tecnologia nos próximos anos", opina o diretor de pesquisa da CCS, Ben Wood.
Os capacetes mais sofisticados que funcionam vinculados a computadores continuarão sendo um nicho de mercado por seu alto custo, acrescentou.
Alguns usuários, entretanto, se queixaram ao ver pixels nas imagens retransmitidas. "A qualidade dos sistemas não é boa", reconhece Edward Tang, fundador e presidente da Avegant, fabricante de capacetes de realidade virtual.
"Mas não há dúvida de que a realidade virtual está aqui para ficar".

Fonte: AFP

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Site ajuda a buscar empregos de curta duração no exterior

Site ajuda a buscar empregos de curta duração no exterior



Thinkstock
Mãos seguram um globo
Globo terrestre: considere países como Malásia e Estônia, indica criadora do site

 
Ana Pinho, da Na prática
Karoli Hindriks é uma empreendedora nata: já era a mais jovem inventora da Estônia aos 16 anos, quando criou refletores de tecido para aumentar a segurança de pedestres. Com o tempo, foi somando ao currículo a fundação de três empresas e a direção de outras cinco antes de criar o Jobbatical.com, plataforma em formato de marketplace que incentiva as pessoas a buscarem empregos de curta duração em outros países.
“Aos 29 anos, eu já tinha uma carreira de sucesso nos países bálticos e queria usar minhas habilidades em outro lugar do mundo, com uma equipe em um ambiente cultural diferente”, explica. Como todas as oportunidades de trabalho que encontrava eram do tipo experiência agrícola ou ensino de inglês, Karoli viu um nicho. “Percebi que havia muito potencial inexplorado, muitos profissionais de alto nível prontos para viajar, e que alguém precisava construir a plataforma que conectaria essas pessoas com equipes internacionais.”
Juntou seu time e arregaçou as mangas. Aplicou o que aprendeu na Estônia (um dos países mais tecnologicamente avançados do mundo) e no Vale do Silício, onde ajudou uma startup a começar seus negócios e foi aceita pela prestigiosa Singular University.
“O Vale do Silício tem uma combinação incrível de paixão pela vida e pelo trabalho”, conta Karoli. “Você está entre pessoas brilhantes e cada conversa eleva seu know how a um novo nível, é um ambiente muito inspirador.” A meta do Jobbatical, diz ela, é levar esse tipo de mentalidade aos pedaços mais remotos do planeta e fazer com que diversos Vales do Silício surjam pelo mundo.
O projeto foi ao ar no fim de 2014 e conta com 30.000 inscritos, em sua maioria americanos e brasileiros. Entre as mais de 2 mil oportunidades de trabalho em 30 países ofertadas até agora, cerca de já 500 deram certo – inclusive para Thiago Pappacena, engenheiro brasileiro hoje em Milão e que recentemente escreveu sobre sua experiência.
Atualmente, os profissionais mais buscados no site são desenvolvedores de software, profissionais de User Experience (UX) e User Interface (UI) e especialistas em marketing com ótimos currículos.
 
Mundo novo
Muito do sucesso do Jobbatical vem da vontade de fazer diferente dos próprios clientes, cansados do modelo tradicional de trabalho. É um fenômeno cada vez mais reconhecido: do home office aos horários flexíveis, passando por escritórios com cara de campus de faculdade e metas individuais de produtividade, os “Millennials” estão buscando um jeito legal de trabalhar.
“O modelo de trabalho das 9h às 17h tem mais de um século e, quando vemos tudo que mudou durante esse tempo, você se pega pensando por que ainda trabalhamos como se estivéssemos numa linha de produção”, fala Karoli. “Para nossos pais, trabalhar significava ir até dado endereço num dado horário, mas para muitos de nós hoje significa abrir um laptop.”
Ao pensar no futuro, Karoli aposta num modelo menos linear e cada vez mais sob demanda. “Isso significa que ao invés de ter um emprego por vinte anos, as pessoas terão 10 ou 20”, resume. Diz também que será necessário aprender e reinventar talentos para manter-se a par das mudanças tecnológicas. “Por isso, o que mais quero ensinar para minha filha é a habilidade de aprender e se adaptar às mudanças.”
 
Qualquer lugar é sua casa
A internet também ajudou a diluir as fronteiras culturais e tornar o exótico não apenas interessante como desejável, completa a estoniana. E se fica fácil se conectar com pessoas do outro lado do mundo, indaga, não é ridículo que empresas globais ainda contratem alguém do bairro só porque pessoa perfeita para o trabalho está a um ou dois voos de distância?
“Queremos mudar isso e dar acesso ao talento internacional, que já está pronto para se realocar nos pontos mais distantes do mundo por um certo período de tempo”, resume. Vale lembrar que, em geral, as vagas disponibilizadas pelo Jobbatical – todas selecionadas pela equipe do site – costumam oferecer entre três meses e um ano de emprego.
Como não poderia deixar de ser, Karoli comanda suas operações de lugares inesperados. Há dois meses, vive com o time e a filha pequena em Kuala Lumpur, na Malásia. Isabel Hirama, a americana que lidera a área de marketing, conta que já morou em quatro países desde que garantiu o posto, e em breve parte para a Grécia.
Mesmo quando pensa nos percalços, Karoli é otimista. “Quando se constrói uma plataforma para um modelo que não existia antes, há sempre coisas para fazer”, fala. “Mas sombra nenhuma é grande o suficiente para atrapalhar a alegria das pessoas que já mudaram de vida com nossa plataforma. Ao escutar essas histórias, esqueço de todos os desafios”, conclui.
 
Direto da fonte
Para facilitar a vida dos leitores brasileiros, Karoli e Isabel compartilham 7 dicas para aumentar suas chances de encontrar o emprego dos sonhos no Jobbatical.
1. Leia atentamente a descrição da vaga. Alguns dos postos só podem contratar cidadãos europeus, por exemplo. E certifique-se que você fala o idioma necessário. Se a língua exigida for o português, como nessa vaga aqui, melhor ainda!
2. Se não houver restrições, aplique. E envie uma candidatura tão incrível que valha a pena o tempo e o esforço que serão necessários para conseguir seu visto de trabalho. Isso é crucial: não adianta enviar um currículo comum, é preciso mostrar que você seria uma adição fantástica à equipe.
3. Quando estiver aplicando para uma vaga em startup, chame as pessoas pelo nome (não seja genérico), explique por que aquela cidade e aquela missão te atraem e mostre o que te faz único.
4. Não deixe que o empregador duvide que você sabe o que ele faz. Em sua candidatura, explique por que você concorda com a visão do negócio, conecte sua experiência com os desafios futuros da empresa e apresente algo novo.
5. Considere a Estônia, um país muito eficiente e aberto ao talento internacional. Garantir um visto de trabalho ali é mais fácil que em quase todos os outros países, garante Karoli.
6. Pesquisa sobre o “Startup Visa”, um programa especial de vistos criado pela Itália e voltado aos talentos internacionais que queiram atuar em startups nacionais. Uma ótima oportunidade!
7. Pense na Malásia, que hoje tem uma animada cena de startups tanto na capital quanto na ilha de Pengang.

Fonte: Exame

Camiseta inteligente sugere programas de treinamento

Camiseta inteligente sugere programas de treinamento


Lançado no Japão, dispositivo monitora por meio de um sensor a quantidade de calorias ingeridas e queimadas, a postura e o ritmo cardíaco do usuário

Por Agências


 
O sensor pode ser retirado na hora de lavar a camiseta
Duas empresas japonesas desenvolveram uma camiseta inteligente capaz de monitoras as atividades da pessoa a fim de melhorar seu condicionamento físico.
A peça tem um sensor ultrafino e flexível que mede a postura, o ritmo cardíaco e o número de calorias ingeridas e queimadas, disse à Agência Efe um porta-voz da empresa tecnológica NEC, uma das duas companhias que fabricaram a camiseta junto com a empresa têxtil Gunze.

O dispositivo obtém os dados da fibra condutora da camiseta e os envia a um smartphone. O usuário pode analisar as informações através de um aplicativo específico.
A ideia é que o aplicativo proporcione, a partir destes dados, conselhos sobre como melhorar o rendimento do usuário e forneça um programa de treinamento específico para os que usam a peça, que é transpirável e elástica.
A Gunze deve lançar este ano o produto na rede de academias que possui no oeste do Japão.
Embora ainda não haja nada decidido, existe a possibilidade de os clientes das academias poderem alugar a camiseta por mês, explicou o porta-voz da NEC.
O sensor pode ser retirado na hora de lavar a camiseta, que ainda não tem nome comercial definitivo, indicaram os fabricantes.
/EFE

Fonte: Estadão

Governo faz consulta pública sobre direitos autorais na web

Governo faz consulta pública sobre direitos autorais na web

Novo texto tenta modernizar modelo proposto pela Lei de Direitos Autorais, criada antes do surgimento da internet e dos serviços de streaming de música


Por Redação Link


 

O Spotify é um dos serviços que deverá ser afetado com as novas regras propostas pelo Governo

O Ministério da Cultura colocou ontem em consulta pública o texto de uma nova instrução normativa sobre direitos autorais no ambiente digital. Por meio da consulta, que acontece no site, o governo vai recolher sugestões sobre quais direitos autorais estão contemplados em cada serviço digital, entre eles os serviços de streaming de música e sites de compartilhamento de vídeos. O texto aborda a gestão coletiva de direitos autorais, feita por entidades como o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). O processo termina em 30 de março.
Com a proposta, o Ministério da Cultura dá o primeiro passo na direção de criar regras específicas para os direitos autorais na web. O assunto é de competência do ministério desde a metade do ano passado, quando a Lei nº 12.853 foi regulamentada e o colocou na supervisão das associações de gestão coletiva de direitos autorais.

O texto começou a tomar forma após o Google entrar com uma ação judicial contra a União Brasileira de Editores de Música (Ubem) e o Ecad para impedir a remoção do conteúdo dos artistas após o fim do contrato do contrato com as entidades. Em maio do ano passado, a Justiça decidiu que apenas os artistas poderiam solicitar a retirada de seus conteúdos do site de vídeos, parecer favorável ao Google. “Depois disso, fomos procurados por artistas que pediram nossa intervenção”, diz o diretor de direitos intelectuais do Ministério da Cultura, Marcos de Souza.
A nova instrução normativa é fruto de uma série de reuniões com artistas, serviços de streaming, gravadoras e outras entidades do setor. “A instrução vai deixar as coisas mais claras, pois não há entendimento de quais são os direitos autorais devidos de acordo com o tipo de serviço oferecido”, diz Souza.
Após o fim da consulta pública, a equipe de Souza planeja avaliar as sugestões e divulgar o texto final até abril. Ele vai passar por aprovação do ministro da Cultura, Juca Ferreira.
Polêmica. O Ministério da Cultura considera que cada reprodução em um streaming de música, por exemplo, contempla uma execução pública, como ocorre no rádio e na TV. Isso faz com que essas empresas tenham de pagar direitos autorais por meio do Ecad, não diretamente aos artistas. Os serviços de streaming, por outro lado, defendem que seus serviços não caracterizam execução pública.
O Google, que além do YouTube opera o serviço de streaming Play Música, vai aguardar o final da consulta pública. “Não sei se vamos contribuir, mas mantemos a posição de atender às normas de cada País”, disse o diretor de parcerias do Google Play Música, Ady Harley.
O streaming de música Deezer vê a discussão com bons olhos, embora não tenha renovado contrato com o Ecad para recolher os direitos autorais – o que continua a fazer, em negociação direta com artistas. “O Ecad é um intermediário a mais”, diz o diretor de relações com gravadoras da Deezer, Henrique Fares Leite. /COLABOROU BRUNO CAPELAS

Fonte: Estadão

Cientistas dão voz aos computadores

Cientistas dão voz aos computadores

Cada vez mais usados por smartphones e PCs, sistemas de auxílio e interação por voz dão trabalho a pesquisadores para ter ‘som humano’
Por Agências


 
 
Supercomputador da IBM demorou 18 meses para ganhar voz e virou padrão na criação desse tipo de sistema
Por John Markoff THE NEW YORK TIMES

Quando computadores falam, o quanto eles devem se parecer com humanos? Esta era a pergunta que um grupo de seis linguistas, engenheiros e profissionais de marketing da IBM enfrentaram em 2009, quando começaram a produzir uma função que transformava texto em discurso para o supercomputador Watson. Na época, Watson se preparava para enfrentar a plateia de Jeopardy! – um programa da televisão americana baseado de perguntas e respostas.

Após 18 meses, uma voz cuidadosamente criada que não soava como humana, mas também não se assemelhava a do computador HAL, do filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, expressava o caráter sintético de Watson na disputa em que o computador venceu os dois melhores jogadores humanos de Jeopardy.
O desafio de criar uma “personalidade” para computadores é enfrentado por um crescente número de designers de software, na medida em que os computadores tornam-se portáteis e os usuários, com as mãos e olhos ocupados, usam cada vez mais a interação por voz.
As máquinas estão ouvindo, compreendendo e falando, e não se trata apenas de PCs e celulares. Vozes foram adicionadas a uma série de objetos do dia a dia como carros e brinquedos, assim como “aparelhos” de informação para a casa, como os robôs familiares Pepper e Jibo, e Alexa, a voz do sistema inteligente da Amazon, o Amazon Echo. Uma nova ciência do design está surgindo na busca da concepção dos chamados “agentes de conversação”, softwares que compreendem a linguagem e a fala natural e podem responder a comandos da voz humana. Porém, a criação de tais sistemas ainda é tanto uma arte como uma ciência.
Ainda não é possível criar uma voz computadorizada que seja indistinguível da humana para algo que não sejam frases curtas que podem ser usadas para previsão do tempo ou para indicar que direção um carro deve tomar. A maioria dos designers de software reconhece que ainda enfrentam o fato de terem de cruzar o “vale da estranheza”, no qual as vozes que soam quase humanas são, na verdade, perturbadoras e dissonantes.
“Dissonante, é como eu descreveria”, disse Brian Langner cientista sênior de fala da ToyTalk, empresa de tecnologia de San Francisco que cria falas digitais para coisas como a boneca Barbie. “Quando a máquina faz algumas dessas coisas corretamente, as pessoas tendem a esperar que farão tudo corretamente.” Além da pronúncia correta, há o desafio ainda maior de colocar corretamente as qualidades humanas como inflexão e emoção na fala – chamada de prosódia.
Os primeiros resultados de pesquisas experimentais – auferidos com o emprego de algoritmos de aprendizado e enormes bancos de dados de emoções humanas embutidas no discurso – estão se tornando disponíveis apenas para cientistas da fala. O discurso sintetizado é criado de várias formas. As principais técnicas começam com a gravação da voz humana, usada para gerar bancos de dados de palavras e frases, ditas de várias formas diferentes.
As raízes da moderna tecnologia de fala sintética recaem nos primeiros trabalhos do cientista da computação escocês Alan Black, professor do Instituto de Tecnologias de Linguagem na Universidade Carnegie Mellon. Black reconhece que embora um grande progresso tenha sido feito, sistemas de discurso sintéticos não atingem a perfeição humana. “O problema é que não temos bons controles sobre como dizer a esses sintetizadores ‘digam isso com sentimento’”, afirmou ele. Para aqueles como os desenvolvedores da ToyTalk, que criam personagens de entretenimento, erros podem não ser fatais, já que o objetivo é entreter ou fazer seu público rir.
Porém, para programas que têm como objetivo colaborar com humanos em situações comerciais ou se tornar companheiros, os desafios são mais sutis. Estes designers geralmente dizem que não querem tentar enganar os humanos afirmando que as máquinas estão se comunicando com eles, mas ainda querem criar um relacionamento semelhante ao humano entre o usuário e a máquina.
Recentemente, a IBM lançou um comercial de televisão no qual o compositor Bob Dylan e o computador Watson conversam. Dylan deixa o local quando o computador tenta cantar. Watson é um terrível cantor. O anúncio faz um bom trabalho ao expressar o objetivo da IBM de criar um sábio não tão humano. Eles queriam uma voz que não fosse muito humana e, por extensão, que não fosse assustadora.
Jeopardy! foi um problema desafiador para os pesquisadores da IBM porque, embora as respostas fossem curtas, havia um grande número de possíveis armadilhas quanto à pronúncia errada. “A taxa de erros possíveis, só em pronunciar corretamente uma palavra, era nosso maior problema”, disse Andy Aaron, pesquisador do laboratório de Ambientes Cognitivos da IBM Research.
/ TRADUÇÃO DE PRISCILA ARONE

Fonte: Estadão

Cidades submarinas e arranha-céus subterrâneos: a vida dentro de 100 anos

Cidades submarinas e arranha-céus subterrâneos: a vida dentro de 100 anos

21 fevereiro 2016
Image copyright Samsung
Samsung  
Para especialistas, o fundo dos oceanos será um bom lugar para construir 'cidades-bolhas'
Um grupo de arquitetos e cientistas sugere que a vida nas cidades daqui a cem anos pode envolver drones que carregam uma casa inteira, alimentos que podem ser "impressos" em casa, cidades submarinas e prédios gigantes e subterrâneos.
A equipe é formada por aquitetos da companhia SmartThings, que pertence à gigante de tecnologia Samsung, e professores da Universidade de Westminster, na Grã-Bretanha. E as previsões estão no relatório SmartThings Future Living Report.
De acordo com as previsões do relatório, em 2116 as pessoas poderão viver em "cidades-bolhas" submarinas, no fundo dos oceanos.
Nestas cidades no fundo do mar, haverá tecnologias de construção rápida e aviões não tripulados, segundo os cientistas.
"Vamos procurar melhores lugares para construir e fazer no fundo do mar faz muito sentido", disse à BBC Maggie Aderin-Pocock, cientista espacial e uma das autoras do estudo.
Aderin-Pocock explicou à BBC que viver nestas cidades no fundo do mar "será como viver em torres submarinas, cercadas de água".

Vida subterrânea

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Cientistas afirmam que os arranhas-céus crescerão para cima e para baixo da terra
No relatório, os especialistas também explicam como em apenas cem anos os arranha-céus poderão também ser construídos para baixo, avançando embaixo da terra com 25 andares ou mais no subsolo.
Aderin-Pocock afirmou que "necessitaremos de novos espaços para viver à medida que as cidades crescem".
A tecnologia de hologramas também terá avanços e as reuniões virtuais ficarão cada vez mais comuns.
Outra conclusão dos pesquisadores é que os drones vão se transformar em um novo meio de transporte. Na verdade, estas aeronaves serão utilizadas para carregar casas inteiras pelo mundo, o que os cientistas chamaram de "mulas" futuristas.
"Viajaremos pelo céu com nossos próprios drones pessoais e alguns serão tão potentes que poderão transportar casas inteiras pelo mundo todo quando sairmos de férias", afirmou a cientista britânica à BBC.
O relatório também prevê grandes avanços no uso de impressoras 3D. O progresso será tão grande que as pessoas não apenas vão fabricar objetos em casa, como móveis, por exemplo, mas também residências inteiras e até alimentos, que poderão ser "baixados" da internet em questão de segundos.
"Parece ficção científica, mas é algo que, de fato, está acontecendo agora", disse Aderin-Pococok.
"Recentemente houve uma exposição na China na qual foram construídas dez casas de um quarto cada uma em 24 horas usando apenas concreto e impressoras 3D", acrescentou.
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Drones ganharão tamanho, potência e autonomia até para carregar uma casa inteira
A cientista afirmou que a ideia, em relação a alimentos impressos, é que os usuários possam escolher os pratos dos melhores chefs e imprimir os alimentos em casa de acordo com sua dieta ou interesse.
"A revolução dos smart phones já marcou o começo da revolução da casa inteligente, que terá implicações muito positivas em nossa forma de viver", disse o responsável pela SmartThings na Grã-Bretanha, James Monighan.

Medicina e espaço

O relatório faz previsões tanto para a saúde individual como para viagens e colonização interplanetária.
Por exemplo: daqui a cem anos as pessoas poderão ter em casa dispositivos que confirmarão se elas estão mesmo doentes e fornecerão remédios ou entrarão em contato com um médico, se for necessário.
O relatório também sugere que o progresso na tecnologia espacial vai fazer com que seja possível para que os humanos iniciem colônias fora da Terra, "primeiro na Lua, em Marte e depois outros lugares mais além na galáxia".
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Maggie Aderin-Pococok afirma que algumas destas ideias podem acontecer, outras não
"Há cada vez mais pessoas vivendo em grandes cidades e temos que conseguir gerenciar estas cidades no futuro", afirmou Aderin-Pocock.
"É questão de pensar de forma criativa e apresentar ideias originais. Pode ser que algumas destas ideias aconteçam e que outras não, mas é bom especular e pensar o que poderia acontecer", disse.
"Há dez anos a tecnologia das coisas era inconcebível. E nossas vidas hoje em dia são irreconhecíveis para quem viveu há um século."

Fonte: BBC