sexta-feira, 27 de abril de 2018

Nova bateria à base de água, sal e zinco pode prevenir explosões de celulares

Nova bateria à base de água, sal e zinco pode prevenir explosões de celulares



Baterias de smartphones são compostas de uma mistura perigosa de componentes químicos, e basta uma pequena falha para fazer com que um aparentemente inofensivo celular se transforme numa bomba. Mas há estudos em diversas partes do mundo tentando mudar isso.
Cientistas da Escola de Engenharia da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, por exemplo, revelaram nesta semana um novo protótipo de bateria recarregável à base de água, sal e zinco que não explode como as baterias de íon de lítio atuais.
Se o conceito parece familiar, é porque não é a primeira vez que cientistas estudam baterias à base de água. A novidade é que o protótipo desenvolvido em Maryland consegue manter a mesma densidade de energia que baterias inflamáveis sem comprometer a sua segurança.
O segredo, no caso, é o eletrólito, um solvente orgânico usado para impedir a formação do lítio metálico nas baterias de celular. Esse lítio metálico, em contato com o meio aquoso de uma bateria à base de água estudada em outras universidades, certamente causaria uma explosão.
Mas o que os pesquisadores de Maryland revelaram num estudo publicado na Nature é que, usando zinco e sais de lítio em alta concentração, é possível criar uma bateria à base de água mais estável e, consequentemente, pouco inflamável, reduzindo riscos de explosão.
Em outras palavras, essa nova bateria é mais segura e tem a mesma capacidade de energia que uma bateria atual comum, igualmente sem passar por degradação acelerada como protótipos desenvolvidos em outros estudos semelhantes no passado.
A equipe por trás dessa nova bateria à base de água espera continuar os estudos até poder oferecer a invenção a fabricantes de eletrônicos em alguns anos.

Fonte: OlharDigital

Amazon seleciona estagiários no Brasil; veja como se inscrever

Amazon seleciona estagiários no Brasil; veja como se inscrever


Não é segredo para ninguém que a Amazon está procurando ganhar força no mercado brasileiro, e, para isso, é necessário ampliar sua força de trabalho. A empresa está contratando uma leva de estagiários para três escritórios no estado de São Paulo; as vagas são para a capital paulista, Barueri, na região da Grande São Paulo, e Campinas.
Os estagiários selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa-auxílio de R$ 1.900 por mês. Como benefícios, a Amazon também pagará Vale Transporte, Vale Refeição e seguro contra acidentes e convênio médico.
A empresa não exige experiências profissionais prévias para os candidatos, e aceitará candidaturas de todo o Brasil, desde que o estudante tenha disponibilidade para trabalhar em um dos três escritórios.
Para concorrer à vaga na Amazon, é necessário estar matriculado em cursos de Administração, Marketing, Comunicação, Engenharias, Ciências da computação, Direito e áreas correlatas. Também é preciso ter disponibilidade de 30 horas semanais, conhecimento intermediário do Pacote Office e inglês avançado. A empresa também quer estagiários com previsão de conclusão de curso a partir de junho de 2019.
O processo seletivo visa selecionar profissionais para as duas áreas de operação da empresa no Brasil, que incluem o site de comércio eletrônico Amazon.com.br e a AWS, a plataforma de computação em nuvem da empresa. Se você se encaixa nos requisitos e se interessou, veja como se inscrever neste link.

Fonte: OlharDigital

Cientistas criam interface que permite 'programar' gotas de água

Cientistas criam interface que permite 'programar' gotas de água


Lucas Carvalho 
27/04/2018 15h55





(Foto: Divulgação / MIT)



Uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts desenvolveu uma interface que permite programar os movimentos de pequenas gotas de água sobre uma superfície.

O projeto ganhou o nome de "interface calma". As gotas de água ficam sobre uma superfície revestida com material de baixa fricção, que por baixo é conectada a fios de cobre que emitem pulsos de eletricidade ao comando dos cientistas.



Esse sistema é ligado a um computador, por onde os pesquisadores controlam os pulsos de eletricidade e, consequentemente, os movimentos e os formatos das gotas de água que ficam sobre a superfície hidrofóbica.

Assim, é possível programar movimentos específicos para cada gota, que se movem de acordo com uma coreografia coordenada no computador. O controle sobre as gotas é tão preciso que dá até para juntar uma gota na outra e depois separá-las novamente.

Ao Engadget, o líder do projeto, Udayan Umapathi, explicou como esse tipo de interface pode ser usado de forma prática. A principal aplicação seria artística, como uma instalação em que as gotas se movem ao ritmo de uma música, por exemplo.

Outra possível aplicação seria a de games. Umapathi demonstrou uma performance das gotas programáveis que funciona como um "Pac-Man". Chacoalhando um tabuleiro, o usuário controla o movimento de uma gota, cujo objetivo é "comer" outras gotas que se movem de forma autônoma.

Por fim, uma aplicação mais conceitual é demonstrada por Umapathi na forma de uma mensagem de texto que, enviada de um celular, surge para o destinatário num espelho embaçado de um banheiro, graças à programação aplicada sobre as gotículas de água que ficam sobre o vidro.

A ideia por trás de tudo isso, segundo Umapathi, é substituir a relação das pessoas com telas eletrônicas por uma relação com materiais encontrados na natureza. Não há previsão de quando essa tecnologia será empregada em produtos disponíveis no mercado.





Fonte: OlharDigital

Bolsas de estudo para MBA em Portugal derrubam preço pela metade

Bolsas de estudo para MBA em Portugal derrubam preço pela metade

Há diversas opções de bolsas de estudo para quem quer fazer MBA em Portugal, confira como se inscrever
Para os interessados em fazer MBA no exterior, os Estados Unidos comumente aparecem como destino. Mas há opções em países diversos: entre elas, a de um MBA em Portugal, oferecido pela parceria estabelecida entre a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade Católica Portuguesa.
A iniciativa foi estabelecida em 2007 entre duas das mais importantes business schools portuguesas e, também, a School of Management do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos. Os estudantes do MBA em Portugal fazem o curso em Lisboa ao longo de um ano e podem também combiná-lo a uma imersão no MIT, que acontece durante o mês de junho.
Há diversas opções de bolsas de estudo para o curso, que começa em janeiro de 2019. Uma delas é disponibilizada na plataforma Sqore, que pode chegar a 50% da tuition. Para se inscrever, é necessário realizar um teste sobre a iniciativa portuguesa e submeter uma carta de motivação de 200 palavras até 24 de maio. Depois disso, o aluno deve fazer a application para o programa de MBA em Portugal normalmente.

Quais as outras opções de bolsa

O apoio financeiro oferecido para o MBA em Portugal não se limita à competição no Sqore. As instituições portuguesas responsáveis pelo programa disponibilizam seis tipos de bolsas de estudo, em que os candidatos podem se inscrever durante a application regular para o curso.
Todas elas cobrem parcialmente os custos com anuidade, chegando a 50% do valor. Sem a bolsa, o MBA em Portugal custa 38 mil euros, um valor que já contempla acomodações e passagens aéreas para o intercâmbio no MIT.

Bolsa Alumni

A primeira opção de bolsa, chamada Alumni Scholarship, foi criada por ex-alunos do programa e contempla estudantes que tenham bom desempenho acadêmico e profissional, bem como necessidade financeira. Nesse caso, o processo seletivo também exige que o candidato passe por uma entrevista com um dos alumni.

Entrepreneur Scholarship e Social Impact Scholarship

Há ainda duas opções de bolsa ligadas a alunos com trajetórias específicas. Para os que desejam empreender depois de concluir o MBA em Portugal, uma opção é a Entrepreneur Scholarship, que também vale para aqueles que pretendam assumir uma posição de liderança nos negócios da própria família. Já a Social Impact Scholarship foca indivíduos que tenham trabalhado com impacto social, no terceiro setor por, no mínimo, dois anos, seja como voluntário ou como funcionário.

Bolsa Mérito

Outra saída disponível para estudantes internacionais é a Merit Scholarship, voltada a estudantes com excelente desempenho acadêmico, que também cobre metade da anuidade do curso. Entre os requisitos, estão a nota mínima de 670 no GMAT e uma média de notas durante a graduaçãode 3 pontos (numa escala que vai até 4).

The Lisbon MBA Scholarship e bolsa Comendador Rui Nabeiro

A The Lisbon MBA Scholarship, criada pelo programa de MBA em Portugal, bem como a bolsa Comendador Rui Nabeiro, patrocinada pelos cafés Delta, auxiliam candidatos que contribuam para a diversidade (de formações, origens, experiência internacional ou trajetória pessoal) da turma.
Para saber mais sobre cada opção de bolsa de estudo disponível, basta acessar o site do programa. O prazo para a primeira leva de bolsas é 31 de maio, enquanto a segunda rodada está marcada para 31 de julho e o terceiro round, para 30 de setembro.

Fonte: UFF

Inteligência artificial ajuda a entender o que pensa uma pessoa corrupta

Inteligência artificial ajuda a entender o que pensa uma pessoa corrupta


Um projeto inédito da Forbes no Brasil vai usar a tecnologia para tentar entender um problema que praticamente faz parte do país que conhecemos: a corrupção. Os últimos anos têm sido conturbados nesse sentido, com investigações de todos os tipos em busca de políticos e outros detentores de cargos públicos que caíram na tentação de desviar dinheiro e cometer outros delitos que lesam a população como um todo.
A inteligência artificial que vai dar vida a esse personagem vai aprender como os corruptos pensam sendo alimentada com depoimentos e entrevistas de diversas pessoas corruptas da vida real
Um vídeo lançado pela publicação mostra o que está sendo feito usando inteligência artificial: um personagem foi criado para “personificar” o corrupto derradeiro do Brasil. Controlado por um sistema de IA, esse corrupto virtual possuiria uma fortuna de R$ 200 bilhões, valor equivalente ao que é desviado anualmente em esquemas criminosos no país.

O corrupto dos corruptos
A inteligência artificial que vai dar vida a esse personagem – batizado de Sr. Ricky Brasil – vai aprender como os corruptos pensam sendo alimentada com depoimentos e entrevistas de diversas pessoas corruptas da vida real, verdadeiros condenados por esse tipo de crime. Tudo é processado pelo cérebro digital e transforma-se na personalidade de Ricky Brasil. Assim, ele é capaz de gerar respostas sobre praticamente qualquer assunto tendo essas informações como base
O objetivo é tentar analisar o personagem criado a partir de 150 pessoas corruptas para tentar entender como combater esse grave problema que assola o nosso país. Confira o vídeo de apresentação do projeto a seguir:


Fonte: Tecmundo

Empregabilidade é a principal preocupação da comunidade acadêmica brasileira


Empregabilidade é a principal preocupação da comunidade acadêmica brasileira


EFE São Paulo
27 abr 2018



Aluno no Conjunto Didático de Filosofia e Ciências Sociais da USP. Cecília Bastos/USP Imagem
Aluno no Conjunto Didático de Filosofia e Ciências Sociais da USP. Cecília Bastos/USP Imagem


A maior preocupação da comunidade universitária brasileira está relacionada ao ingresso dos estudantes no mercado de trabalho, segundo estudo elaborado pelo Instituto Ipsos para o Grupo Santander, divulgado nesta sexta-feira (27).

Além do incentivo à empregabilidade dos alunos, a pesquisa realizada dentro de instituições de ensino superior de todas as regiões do país aponta outras duas demandas principais: a contribuição para o desenvolvimento econômico e local, e a promoção de pesquisas científicas, desenvolvimento e inovação.

A inserção no mercado de trabalho precisa ser melhor para 54% dos entrevistados. O que implica maior atuação das instituições de ensino na busca por convênios, bolsas de trabalho e outros serviços que podem ser promovidos pelas universidades, bem como o fomento ao empreendedorismo.

Para 63% do total de 849 ouvidos no Brasil, as universidades ainda não preparam os alunos totalmente para as competências exigidas pelas empresas. Os docentes, em especial, demonstram dúvidas sobre a solidez da conexão e das parcerias entre as faculdades e as empresas no país.

Outros temas também foram investigados no levantamento, que teve como objetivo conhecer o pensamento da comunidade acadêmica a partir de três perguntas: “como o mundo digital afeta o ensino e os métodos de aprendizagem?”; “como a universidade do século XXI pode contribuir para a sociedade?”; e “qual é o impacto da pesquisa nas universidades?”.

Os dados reforçam a crença de que a universidade brasileira é voltada muito mais ao ensino do que à pesquisa, principalmente entre os professores. Mesmo assim, os alunos (65%) demonstram um grande interesse em se dedicar à pesquisa.

A opinião da maioria é que a educação de qualidade depende de os recursos também serem alocados para a área de pesquisa. Na visão dos respondentes, a falta de financiamento (31%) é o principal obstáculo para isso, seguido de excesso de burocracia (20%) e falta de tradição e cultura em pesquisas (18%).

Mais uma importante frente da análise da pesquisa foi a reflexão sobre como a universidade tem se adaptado às mudanças que o mundo digital está promovendo. Os entrevistados (60%) acreditam que o futuro trará uma formação mista entre aulas à distância (online) e presenciais. Os professores são, no entanto, mais céticos sobre a possibilidade de esse novo formato prover o mesmo nível de qualidade do ensino primordialmente presencial.

Também há dúvidas sobre o modo como está sendo implementada, atualmente, a educação à distância. A sensação de 92% dos entrevistados é a de que o ensino à distância requer mais esforço e autodisciplina dos estudantes. E 76%, consideram que as aulas online podem ser um complemento à formação presencial, mas não a substituem.

Todas as iniciativas e reflexões visam, por fim, entender como a universidade do Século XXI pode contribuir para a sociedade. E o que se extrai desse diagnóstico é que as maiores demandas da comunidade universitária brasileira convergem em três temas: inserção no mercado de trabalho, compromisso social e empreendedorismo. Para 41% dos entrevistados, o espírito empreendedor precisa ser mais fomentado nas universidades. Apenas 7% dos alunos dizem que pretendem empreender – número inferior à média global, de 12%.

Os temas apontados no estudo da Ipsos vão de encontro aos três eixos-chave dos debates do IV Encontro Internacional de Reitores Universia: "Formar e aprender em um mundo digital", "Pesquisar na universidade, um paradigma a ser revisado?", e "Contribuição da universidade para o desenvolvimento social e regional". Nos próximos dias 21 e 22 de maio, mais de 600 reitores e representantes acadêmicos de 26 países estarão reunidos em Salamanca, na Espanha, para participar de discussões que serão balizadas por estudos como a pesquisa da IPSOS, que também foi realizada em outros 18 países, totalizando 9.343 membros da comunidade universitária.

Fonte: EFE

Horário de atendimento provisório ao Público

Horário de atendimento provisório ao Público

Considerando os procedimentos e prazos necessários para contratação e recontratação dos terceirizados em nova empresa de Apoio ao Sistema de Bibliotecas e Arquivos da UFF/SDC, informamos que no período de 02/05/2018 a 16/05/2018, a Biblioteca precisará reduzir seu horário de atendimento, tendo em vista, a necessidade de afastamento temporário dos mesmos para processo admissional.

Nosso horário de atendimento provisório neste período será de:  2a a 6a Feira das 9h às 17h

A UFF/SDC dará celeridade ao processo, de modo a garantir que os prazos sejam os mais reduzidos possíveis, até que sejam concluídas as 75 (setenta e cinco) contratações pela nova empresa.

Agradecemos a compreensão de todos e informamos que a UFF busca através desta iniciativa, o apoio contínuo e a ampliação da força de trabalho das unidades da Superintendência de Documentação.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Clonagem de plantas, um contra-ataque à extinção das espécies

Clonagem de plantas, um contra-ataque à extinção das espécies


Segundo o pesquisador Víctor Chavez, com o desenvolvimento da biotecnologia é possível cultivar sementes de plantas ameaçadas de extinção

Cidade do México – O ser humano procura alternativas perante a ameaça de extinção para cerca de 80 mil espécies vegetais em nível mundial e a clonagem a partir do cultivo de tecidos surge como opção biotecnológica que pode aliviar esta situação.
O pesquisador Víctor Chavez contou à Agência Efe os detalhes deste processo in vitro que pode replicar, a partir de uma só célula do vegetal, “milhares ou milhões de plantas em espaços reduzidos em tempos muito curtos” e sem a dependência de condições meteorológicas.
No Instituto de Biologia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), onde são realizados estes processos, o doutor em ciências apontou que busca “o aproveitamento sustentável de espécies mexicanas escassas na natureza, algumas em perigo de extinção e outras já extintas”.
Dado que é muito complicado conseguir o exemplar completo ou inclusive sementes destas plantas ameaçadas, os cientistas recorrem a esta técnica.
“É necessário então realizar pesquisas biotecnológicas que permitem dividir um indivíduo em seus blocos constituintes, em seus órgãos, em seus tecidos, em suas células. É dessa maneira que poderemos cultivar raízes, talos, pétalas, epiderme de maneira asséptica in vitro”, explicou.
Manipular as plantas permite “variar as condições experimentais, mudando luz, temperatura, pH, hormônios, atmosfera e com isso dirigir a resposta das células”, tendo controle absoluto do desenvolvimento até que estas se transformem em novos indivíduos, detalhou Chavez.
O primeiro passo é escolher qual parte da planta se quer trabalhar. Depois é necessário desinfetá-la e extrair a célula ou grupo de células, que são tratadas em recipientes de cultivo cheio de macros e micronutrientes e reguladores de crescimento.
A pesquisadora Wendy Juárez contou que este processo é realizado na área de transferência asséptica, onde é tomado o máximo cuidado para que o meio – o recipiente – não seja contaminado.
“Se o meio for contaminado, perdemos a espécie com a qual estamos trabalhando”, garantiu.
Os meios são manipulados com pinças esterilizadas com uma delicadeza similar à qual se exerceria sobre a pele humana.
“Temos campanas de fluxo laminar horizontal, que têm a função de filtrar o ar com o qual se está trabalhando para eliminar esporos, ácaros” e outros organismos que podem estar no ar.
Depois, os frascos são levados preparados à câmara de incubação, onde são aplicados os reguladores de temperatura para obter uma resposta, seja organogênese ou embriogênese, traduzindo-se em plantas clonadas livres de patogenias.
Na câmara de incubação, centenas de frascos repousam nas prateleiras, que veem brotar pouco a pouco estas novas criações.
Uma vez terminado o processo, quando possuem talo e raízes e o tamanho suficiente, as novas espécies são levadas ao último lugar que as acolhe, a estufa.
Do frasco à estufa, primeiro as raízes são bem lavadas e colocadas em uma bandeja cheia de substrato, esperando que não desenvolvam nenhum tipo de fungo, em cujo caso são utilizados fungicidas.
Primeiro ficam tapadas para que a mudança de atmosfera não seja brusca. Uma vez aclimadas, persistem ali em condições normais até que crescem.
Sobre esta intervenção humana nas plantas, o doutor Chavez considerou que se deveu à necessidade derivada dos estragos que causam tanta a atividade humana como a mudança climática.
No México, umas das principais espécies em perigo de extinção são os emblemáticos agaves e os cactos emblemáticos.
Os argumentos éticos que rondam a criação artificial passam então a um segundo plano, já que o ser humano foi o primeiro a quebrar essa ética explorando as espécies.
“O homem introduziu as normas da ética, mas as rompemos a partir de um princípio no qual fizemos um uso desmedido dos recursos naturais “, avaliou.

Fonte: EXAME

Liga com grafeno pode deixar concreto mais forte, resistente e sustentável

Liga com grafeno pode deixar concreto mais forte, resistente e sustentável


Pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, encontraram uma nova maneira de incorporar o grafeno ao concreto, tornando o material duas vezes mais resistente e quatro vezes mais à prova d’água do que o tradicional. Outra vantagem do novo composto é a sua sustentabilidade, visto que ele rende mais do que a mistura convencional, e seu uso reduziria também a emissão de gases do efeito estufa.
Segundo reportagem do The Guardian, o método criado pela universidade britânica leva vantagem em relação a outras tentativas de misturar grafeno e concreto. Enquanto iniciativas anteriores miraram modificar a estrutura dos componentes do cimento, o novo método consegue fazer com que uma camada de grafeno fique suspensa sobre a água.Suas vantagens são muitas e permitem a aplicação desse novo tipo de concreto em diversos locais, como aqueles de difícil manutenção ou que necessitam resistir a tensão e pesos excessivos de forma constante. Além disso, os seus criadores garantem que ele pode ser produzido em grande escala a um preço relativamente baixo — outro ponto positivo.
“As nossas cidades encaram uma pressão cada vez maior dos desafios globais envolvendo poluição, urbanização sustentável e resistência a eventos naturais catastróficos”, comenta a professora de nanociência de Exeter Monica Craciun. “Esse novo composto material é um fato de mudança absoluta em termos de reforçar o concreto tradicional a fim de suprir essas demandas.”
Grafeno 
Universidade britânica conseguiu aprimorar o concreto com grafeno.

O estudo britânico será publicado na revista científica Advanced Functional Materials e deve ser um primeiro passo de uma longa caminhada capaz de incrementar a construção civil. Como o material criado na instituição atende a padrões requisitados tanto pela União Europeia quanto pelo Reino Unido, é provável que ele consiga ser aprovado para uso pela população em um futuro não tão distante.
O grafeno é visto por muitos como a matéria-prima do futuro, com aplicações possíveis em várias áreas como substituto do silício no âmbito da tecnologia. Seus usos podem incluir a fabricação de baterias e telas para dispositivos móveis, microfones, "peles" eletrônicas, modo de visão noturna para câmeras comuns e muito mais.

Fonte: Tecmundo

China quer fazer chover artificialmente sobre uma área do tamanho do Alasca

China quer fazer chover artificialmente sobre uma área do tamanho do Alasca


A China é um país de exageros. Além de possuir uma extensão territorial imensa, perdendo no mundo apenas para a Rússia e o Canadá, é onde se encontra a maior população do planeta – 1,396 bilhão de pessoas vivem lá. E as coisas não param por aí: os projetos chineses de engenharia também são, geralmente, gigantescos, incluindo barragens monstruosas e outras maravilhas arquitetônicas.
É por isso que não era possível esperar algo menor quando certo projeto para fazer chover artificialmente foi detalhado (na medida do possível) por uma matéria do South China Morning Post. Chamado Tianhe em chinês, o que significa algo como “rio no céu”, o sistema que vem sendo desenvolvido pelo governo chinês tem como objetivo fazer chover mais no planalto do Tibete, região que sofre muito com as mudanças climáticas e é de grande importância econômica para o país.
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Nuvens de chuva artificial causadas pelo iodeto de prata

Tecnologia militar

Autoridades chinesas estimam que 10 bilhões de metros cúbicos adicionais de chuvas serão produzidos a cada ano
O que se sabe sobre o grandioso projeto é que ele nasceu entre os militares chineses e é derivado do programa de modificação de clima das Forças Armadas da China. Isso mesmo: trata-se de uma ideia capaz de causar danos em países inimigos gerando catástrofes naturais – no caso, artificiais –, como tempestades e outras tormentas meteorológicas. Quem está por trás do Tianhe é a Corporação Aeroespacial de Ciência e Tecnologia da China, uma empresa estatal de defesa que também é responsável pelo programa espacial chinês.
Para fazer o projeto funcionar, uma grande rede de câmaras de combustão vai ser instalada nas montanhas do Tibete. Elas vão “semear” nuvens com partículas de iodeto de prata, e o resultado vai ser o aumento das chuvas em uma região que se estende por 1,6 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente ao Alasca ou cerca de três vezes o tamanho da Espanha. Autoridades chinesas estimam que 10 bilhões de metros cúbicos adicionais de chuvas serão produzidos a cada ano, representando aproximadamente 7% do consumo total de água da China.
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O Tibete é a fonte dos principais rios da China

Água para os rios chineses

A grande importância das montanhas tibetanas é que lá nascem os principais rios que atravessam a China, e essa chuva toda faria com que o volume das águas aumentasse e eles irrigassem melhor as terras no entorno, tendo um reflexo imediato e muito positivo na economia do país.
No fim das contas, o projeto ambicioso chinês pode nem dar certo ou mesmo acabar piorando a situação
Porém, é claro que existem perigos nesse projeto, como o impacto que essas mudanças climáticas artificiais podem causar na natureza local. Meteorologistas e outros especialistas da área indicam que a geração de chuva artificialmente é muito complicada e pode ter consequências ruins. No fim das contas, o projeto ambicioso chinês pode nem dar certo ou mesmo acabar piorando a situação. Apenas estudos mais profundos e detalhados vão dizer o que pode acontecer caso o sistema seja realmente criado.

 Fonte: Tecmundo