Pesquisadores criam bateria voadora para manter drones no ar para sempre
Renato Santino
27/09/201914h40
Técnica prevê minidrones que alimentam um quadcóptero principal e se alternam na função
Baterias
são o grande limitador da tecnologia móvel. Isso é verdade não apenas
para celulares, tablets e notebooks, mas também para robôs e drones.
Estes últimos raramente superam 20 minutos de voo antes de precisar
voltar ao chão. Diante dessa realidade, pesquisadores desenvolveram uma
tecnologia que permite que drones tenham a bateria trocada no ar, o que proporcionaria, em teoria, a capacidade de permanecer em voo indefinidamente.
A
ideia vem de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley,
inspirada em grandes aeronaves militares, que são abastecidas durante o
voo por outros aviões menores. Para os drones, a solução foi fazer as
próprias baterias serem capazes de voar para que a substituição possa
ser realizada no próprio ar.
Os
pesquisadores desenvolveram dois modelos de drones para a função: um
quadcóptero principal grande, de 820 gramas, equipado com uma bateria de
2.200 mAh, que lhe dá uma autonomia de 12 minutos. Além disso, há
quadcópteros menores, que funcionam como bateria portátil em si, que
conta com uma bateria interna de 800 mAh, mas carrega uma capacidade de
1.500 mAh para abastecer o drone. A única função desse drone menor é
acoplar-se ao seu alvo. Para esse projeto funcionar, a bateria
voadora posiciona-se acima do drone principal e começa a descer
lentamente até estar a uma altura de 3 centímetros. Neste momento, o
minidrone se alinha com as entradas de carregamento, o que permite que
suas pernas transmitam a energia de sua bateria para o quadcóptero
principal. Cada uma das baterias voadoras proporciona mais 5
minutos de autonomia para o drone principal e, durante o processo de
acoplagem e desacoplagem, o quadcóptero principal utiliza a sua própria
bateria interna para se manter no ar. Os testes demonstraram que os 12
minutos de voo puderam ser transformados em uma hora inteira por meio
dessa técnica.
A
tecnologia talvez seja um exagero para drones usados para fins de
lazer, como um hobby aos finais de semana, mas pode ser importante para
sistemas nos quais o monitoramento via drone precisa ser ininterrupto.
Empresa de tecnologia tem 30 vagas para profissionais da área
Roseli Andrion
26/09/201918h07
Especialista em soluções digitais para gestão
de processo, a Bionexo seleciona especialistas para São Paulo e São José
dos Campos
Profissionais de tecnologia podem se candidatar às vagas disponíveis na Bionexo.
A especialidade da companhia são as soluções digitais para gestão de
processos em hospitais, clínicas e planos de saúde. A empresa está em
busca de desenvolvedores (frontend, fullstack Ruby, PHP, .Net e
Android), analistas, coordenadores e especialistas.
São,
ao todo, 30 vagas para especialistas do segmento. Desde janeiro, a
companhia já contratou mais de 100 profissionais. Isso porque houve um
aumento de 95% em novos contratos de clientes no início de 2019 — o que
fez o número de vagas abertas mais que dobrar.
Em
razão desse contexto, a companhia está direcionando R$ 30 milhões para a
área de tecnologia. A Bionexo busca por profissionais curiosos,
comprometidos e apaixonados por aprender e inovar. Os selecionados vão
trabalhar nas unidades de São Paulo e de São José dos Campos. Fonte: OlharDigital
Cientistas descobrem evidências de vida de 3,5 bilhões de anos
Fabrício Filho, editado por Cesar Schaeffer
26/09/201919h00
Pesquisadores descobriram restos microbianos que podem ajudar a responder questões sobre como a vida se originou na Terra
Cientistas da Universidade de New South Wales descobriram restos microbianos de 3,5 bilhões de anos
atrás em rochas sedimentares, na região de Pilbara, Austrália. Eles
acreditam que a recente descoberta possui evidências concretas da vida mais antiga que já existiu na Terra. A pesquisa foi publicada na revista científica Geology. "Esta
é uma descoberta emocionante. Pela primeira vez, somos capazes de
mostrar ao mundo que esses estromatólitos (fósseis originados por
bactérias) são evidências definitivas da vida mais antiga da Terra",
afirmou o principal autor do estudo, Raphael Baumgartner.
Baumgartner
e os outros pesquisadores perfuraram a rocha para coletar amostras e as
examinaram usando uma variedade de ferramentas e técnicas, como
microscopia eletrônica de alta potência, espectroscopia e análise
isotópica. Eles descobriram que os estromatólitos são compostos de
pirita, conhecida como "ouro dos tolos" (fool's gold, em inglês),
juntamente com matéria orgânica. Os fósseis forneceram aos
pesquisadores novas informações sobre vida nesse tipo de rocha, além de
um progresso considerável na busca por sinais de existência fora do
planeta. "Isso representa um grande avanço na ciência das investigações
sobre o início da vida em geral e, mais especificamente, na busca pela
vida em Marte",
disse o professor Martin van Kranendonk, que também participou do
estudo. "Agora temos um novo alvo e uma nova metodologia para procurar
vestígios de vida antigos".
Os
cientistas acreditam que as pistas podem ajudar a revelar se algum tipo
de vida já habitou Marte em determinado momento, e, caso a suposição
esteja correta, como ela surgiu. "É profundamente gratificante que as
rochas antigas da Austrália e nosso conhecimento científico estejam
dando uma contribuição tão significativa à nossa busca por vida
extraterrestre e revelando os segredos de Marte", afirmou van
Kranendonk. Um outro estudo, publicado no início deste ano,
sugeriu que os alicerces da vida na Terra vieram de uma colisão
galáctica com um objeto do tamanho de Marte, há mais de 4 bilhões de anos. Via: Fox News Fonte: OlharDigital
Os projetos que envolvem fissão nuclear têm
avançado para permitir que a próxima viagem à Lua leve os astronautas a
bordo de uma nave com a tecnologia. Depois, a ideia é ir até Marte
Fissão nuclear deve ser a próxima aposta da Nasa para abastecer
seus foguetes. A inspiração vem dos antigos Redstone — aqueles que, em
1958, explodiram uma bomba nuclear e, três anos depois, levaram os
primeiros americanos até o espaço. Isso porque o motor nuclear pode ser
duas vezes mais eficiente do que os atuais, que usam componentes
químicos. O
conceito em si é simples, mas reatores de fissão pequenos são difíceis
de construir e arriscados para operar, porque produzem lixo tóxico — e
seria pouco agradável ter de lidar com um derretimento nuclear no
espaço. Mesmo assim, a Nasa acredita que isso pode ser necessário em
futuras missões humanas à Lua e a Marte.
Na
liderança do programa nuclear para o espaço está Bill Emrich, autor de
um livro sobre propulsão nuclear – ele pesquisa o assunto desde o início
dos anos 1990. Segundo ele, é possível chegar a Marte com impulsão
química, mas extremamente difícil. “Para ir além da Lua, é muito melhor
usar propulsão nuclear”, diz ele. Emrich e seu trabalho ganharam
mais importância porque a administração de Donald Trump quer colocar os
pés na Lua novamente o mais rápido possível — como preparação para uma
ida a Marte. Apesar de não ser necessário ter um motor nuclear para
chegar à Lua, poder testar essa tecnologia em uma jornada lunar seria
extremamente valioso, já que a técnica quase certamente será usada em
uma missão tripulada a Marte. Vale lembrar que o motor nuclear não
será usado para lançar a nave no espaço: qualquer acidente com ele na
plataforma de lançamento causaria um desastre das proporções do ocorrido
na usina de Chernobyl. Em vez disso, o foguete vai ter propulsão
química e somente a astronave será equipada motor nuclear — ou seja, só
quando já estiver no espaço o reator será acionado.
A
enorme quantidade de energia produzida por esse tipo de sistema pode
ser usada para manter postos humanos avançados em outros mundos, bem
como cortar o tempo de viagem para Marte pela metade. “A solução de
muitos problemas de exploração espacial requer potência de alta
densidade. Para algumas dessas dificuldades, a energia nuclear é a
melhor opção (ou a única, muitas vezes)”, conta Rex Geveden, um antigo
administrador associado da Nasa e CEO da BWX Technologies. Jim
Bridenstine, que é administrador da Nasa, avalia a propulsão nuclear
como um marco de quebra de paradigma. Segundo ele, usar reatores de
fissão no espaço é “uma ótima oportunidade que os EUA têm de
aproveitar”. Projeto nuclear
Não
é a primeira vez que a agência se interessa por foguetes nucleares. Na
década de 1960, o governo desenvolveu vários motores nucleares que se
mostraram capazes de produzir propulsão de forma mais eficiente do que
as opções químicas tradicionais. Além disso, a Nasa planeja ter uma base
lunar permanente e enviar uma missão tripulada a Marte desde o início
da década de 1980. Com a concorrência de tantos projetos no órgão,
entretanto, essas iniciativas perderam espaço e o departamento
responsável por elas foi fechado. Isso sem contar os obstáculos
técnicos. O conceito é simples — o reator aquece o hidrogênio a
temperaturas altíssimas e o gás produzido é expelido por um bocal —, mas
desenhar reatores capazes de suportar seu próprio calor, não. Aqui na
Terra, os reatores de fissão operam a mais de 300°C, mas os usados em
motores vão superar os 2 mil °C. Já há uma década, Emrich e sua
equipe simulam as condições extremas dentro do motor nuclear de um
foguete no Marshall Space Flight Center. Em vez de acionar uma reação de
fissão, entretanto, eles usam grandes quantidades de eletricidade — o
suficiente para abastecer centenas de casas americanas — para aquecer a
célula de combustível. “É como um grande forno de micro-ondas”, explica
Emrich.
Simulador
de Ambiente de Elemento de Foguete Térmico Nuclear (Nuclear Thermal
Rocket Element Environmental Simulator – NTREES) é o alicerce do retorno
da Nasa à propulsão nuclear
O projeto, chamado de Simulador
de Ambiente de Elemento de Foguete Térmico Nuclear (Nuclear Thermal
Rocket Element Environmental Simulator – NTREES), é o alicerce do
retorno da Nasa à propulsão nuclear. Lá, os especialistas estudam a
reação de diferentes materiais a calor extremo sem ter de construir um
motor nuclear completo (o que implica custos e riscos). Alguns anos
depois do lançamento do NTREES, a agência o transformou em um programa
maior para estudar como um motor nuclear pode ser integrado ao sistema
de lançamento espacial.
Os
programas pioneiros estabeleceram as bases para o desenvolvimento do
motor nuclear. Depois, veio o desenvolvimento do hardware necessário
para transformá-lo em realidade. Em 2017, a Nasa firmou um contrato de
três anos (no valor de US$ 19 milhões) com a BWX Technologies para que
ela criasse o combustível e os componentes necessário para o reator do
motor nuclear. No ano seguinte, o Congresso americano separou US$ 100
milhões do orçamento do órgão para o desenvolvimento de tecnologias de
propulsão nuclear. Neste ano, os parlamentares aprovaram mais um reforço
de US$ 125 milhões para o tema. Antes que um motor nuclear faça
seu primeiro voo, no entanto, a Nasa precisa rever a regulamentação de
lançamento de materiais nucleares. Em agosto, a Casa Branca emitiu um
memorando para incumbir a agência de criar protocolos de segurança para a
operação de reatores nucleares no espaço. Assim que eles forem
adotados, será possível fazer o primeiro voo de um motor nuclear.
Espera-se que isso ocorra até 2024, o que coincide com o prazo dado por
Trump para levar astronautas americanos à Lua novamente. Ou seja, pode
ser que eles peguem carona em um foguete nuclear. Fonte: OlharDigital
Metade das árvores nativas da Europa está ameaçada de extinção
UICN diz que 58% das espécies de árvores que só existem
no continente estão na Lista Vermelha da organização. Situação se deve
principalmente à introdução de espécies invasoras, exploração madeireira e
crescimento urbano.
DW
27/09/2019
15% das espécies endêmicas foram avaliadas como criticamente ameaçadas ou a um passo de serem extintas
Mais da metade das espécies de árvores endêmicas da Europa está em
risco de extinção, sobretudo pela introdução de espécies invasoras,
exploração madeireira insustentável e crescimento urbano, alertou nesta
sexta-feira (27/09) a União Internacional para a Conservação da Natureza
(UICN). Em sua recém-publicada Lista Vermelha Europeia de
Árvores, a organização baseada na Suíça avaliou o estado de conservação
de todas as 454 espécies de árvores nativas do continente – ou seja,
naturais da Europa, mas que podem ter sido introduzidas em outro local –
e descobriu que 42% delas estão regionalmente ameaçadas de extinção. Entre
as árvores endêmicas da Europa – aquelas que não existem em nenhum
outro lugar da Terra –, 58% foram consideradas ameaçadas de extinção, e
15%, avaliadas como criticamente ameaçadas ou a um passo de serem
extintas. O relatório surge em meio a um crescente senso de
urgência para enfrentar a degradação ambiental global, com incêndios na
Floresta Amazônica e após advertências das Nações Unidas, em maio, de
que a mudança climática, a perda de habitats e outros fatores estão
levando um milhão de espécies vegetais e animais à beira da extinção. A
UICN descreveu a situação das espécies de árvores europeias como
"alarmante". Segundo a organização, pragas e doenças são grandes
responsáveis pelo problema, bem como plantas invasoras introduzidas por
seres humanos que competem com mudas de árvores nativas. "As
árvores são essenciais para a vida na Terra, e as árvores europeias, em
toda sua diversidade, são uma fonte de alimento e abrigo para inúmeras
espécies animais, como aves e esquilos, e desempenham um papel econômico
crucial", afirmou em comunicado Craig Hilton-Taylor, que lidera a
unidade da UICN que elabora a lista vermelha. Ele pediu um
esforço conjunto "para garantir a sobrevivência" dessas árvores,
enfatizando em particular a necessidade de integrar as espécies
ameaçadas no planejamento permanente de conservação e manejo da terra. As
cerca de 170 espécies de árvores e arbustos da Europa que pertencem ao
gênero Sorbus, dentro da família das rosas, foram particularmente
afetadas, afirmou a IUCN, alertando que três quartos delas estão
ameaçadas. A organização também chamou atenção para o
castanheiro-da-índia, que foi avaliado como vulnerável após declínios
significativos em toda a Europa. Isso se deve principalmente a uma
espécie invasora originária dos Bálcãs que se espalhou rapidamente pelo
continente, assim como à exploração madeireira, aos incêndios florestais
e ao turismo, disse a IUCN.
Israel tenta inovar na luta contra vício em açúcar
AFP
27Sep2019
AFP / JACK GUEZ
Ilan Samish mostra o modelo de uma proteína criada por ele
IIan Samish mergulha tranquilamente uma batata frita no
ketchup, toma um gole de refrigerante e uma colher de iogurte, três
alimentos muito açucarados, graças a uma proteína que ele próprio
desenvolveu. O cientista deixou sua carreira na universidade para
fundar uma empresa chamada Amai - "doce", em japonês -, que procura
solucionar um dos maiores problemas para a saúde: o vício em açúcar.
Para isso, ele adaptou uma proteína que é usada na
indústria alimentícia e a fermentou com levedura, resultando em uma
proteína não modificada geneticamente e composta por 20 aminoácidos que
podem ser usados para adoçar alimentos e bebidas, substituindo parte dos
glicídios. Em 2016, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
40% da população adulta mundial estava com excesso de peso, em parte
pelo excesso de açúcar. Diabetes, doenças cardiovasculares, ou câncer são algumas das consequências disso, além de reduzir a expectativa de vida. "Descobri
uma tecnologia que pode ajudar a resolver o maior problema da
humanidade", declarou Samish com orgulho durante conferência na chamada
FoodTechIL, um congresso sobre tecnologia alimentar realizado em Tel
Aviv. O país possui cerca de 500 empresas no setor de inovação
agroalimentar, de acordo com Eugene Kandel, ex-presidente do Conselho
Econômico Nacional de Israel e chefe da ONG Start-Up Nação Central. Empresas
do porte da Mondelez International, especializada em biscoitos e
chocolates e proprietária de marcas como Milka, ou Toblerone, marcaram
presença no congresso. "A próxima tendência não é a 'alta
tecnologia', mas a 'tecnologia de alimentos'", afirma Samish, que espera
que seu produto seja fabricado em grandes quantidades para ser vendido
pelos gigantes do agronegócio no mais tardar dentro de dois anos. Fonte: AFP
21 anos da fundação do Google: 10 coisas que talvez você não saiba sobre o buscador
BBC
2709/2019
Direito de imagemReprodução GoogleLarry Page e Sergey Brin criaram o Google como um
projeto de pesquisa na Universidade Stanford, na Califórnia, e o
lançaram como empresa em 1998
Ao completar 21 anos de existência, o buscador da gigante de tecnologia Google - seu principal serviço - processa, em média, mais de 63 mil buscas por segundo, de acordo com o site Search Engine Land.
No
processo de tornar-se o principal buscador do planeta, ele também se
consolidou como uma plataforma de anúncios, um modelo de negócios e um
coletor de informações pessoais. Cada vez em que você faz uma busca, o Google descobre um pouco
mais sobre as suas preferências e hábitos - mas quanto você sabe sobre o
Google?
Eis alguns fatos que podem surpreender você:
1. O nome
Direito de imagemGetty ImagesNome da empresa mais famosa do mundo da tecnologia começou como erro ao soletrar termo matemático
O nome Google nada mais é do que a escrita incorreta do termo matemático "googol" - o número 1 seguindo de 100 zeros. Há
muitas histórias não confirmadas sobre como, nos primeiros dias da
empresa, um engenheiro ou um estudante teriam soletrado a palavra
incorretamente. O erro acabou sendo muito usado e se tornou o nome da nova ferramenta.
2. 'Massagem nas costas'
Direito de imagemGetty ImagesSistema de busca do Google tinha nome "massagem nas
costas", referindo-se aos links usados para rankear as páginas
Os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, chamavam o buscador originalmente de Backrub, a palavra em inglês para "massagem nas costas". Mas
isso não tinha nada a ver com a massagem real. Era uma referência ao
sistema de encontrar e rankear páginas com base nos links que outros
sites faziam para elas.
3. Brincadeiras
Os engenheiros do Google gostam de fazer pegadinhas em algumas buscas, e de espalhar jogos secretos
Os engenheiros e designers do Google gostam de programar pegadinhas em algumas buscas. Digite, por exemplo, a palavra em inglês askew, que significa torto ou inclinado. Notou algo diferente na página?
4. Bodes para cortar grama
Direito de imagemGetty ImagesEmpresa diz que usar bodes para aparar a grama é melhor para o meio ambiente do que cortadores
O Google diz que uma das iniciativas mais "sustentáveis" que apoia é trocar cortadores de grama por bodes. Os
gramados do Googleplex, a sede da empresa em Mountain View, na
Califórnia, precisam ser aparados regularmente. Por isso, volta e meia é
possível ver um grupo de cerca de 200 bodes se alimentando no complexo.
5. Um negócio em crescimento
Direito de imagemGetty ImagesO Google é dono de mais de 70 empresas de internet,
incluindo alguns dos principais serviços de mídias sociais
Além do Gmail, do Google Maps, do Google Drive, do
Google Chrome e outros, o Google vem adquirindo, em média, uma companhia
por semana. Você pode não saber, mas empresas como Android, YouTube, Waze e AdSense são propriedade do Google, assim como dezenas de outras.
6. O Doodle
Direito de imagemGetty ImagesA competição "Doodle 4 Google" convida estudantes
americanos a redesenhar o logo da homepage do Google e premia o melhor
desenho
O primeiro Google Doodle foi criado para ser uma
resposta automática para um e-mail de "fora do trabalho" no dia 30 de
agosto de 1998. Nele, o boneco símbolo do festival de contracultura
americano Burning Man, aparecia atrás do segundo "o" no logo da empresa. Larry
e Sergey foram para o festival, no Estado de Nevada, e queriam avisar
os usuários do serviço que eles não estariam disponíveis para resolver
problemas técnicos. Desde então, os Doodles se tornaram cada vez
mais sofisticados - alguns são até jogos - e se tornaram uma tradição do
buscador. Eles celebram dias significativos ou personalidades de
diversos países com ilustrações especialmente encomendadas. Entre
os doodles mais memoráveis, estão o da descoberta de água na Lua e o do
aniversário de 70 anos de John Lennon - o primeiro doodle em vídeo de
todos os tempos. A empresa criou até uma página especial onde ficam armazenados todos os doodles antigos.
7. Uma oportunidade perdida
Em
1999, Larry e Sergey tentaram vender o Google por apenas US$ 1 milhão,
mas não houve compradores interessados. Mesmo quando eles reduziram o
preço. Agora, a marca Google vale mais de US$ 167 bilhões, de acordo com a revista Forbes, e domina 90% do mercado de buscadores. A plataforma opera em todo o mundo em mais de 100 idiomas, respondendo a trilhões de consultas de pesquisa por ano.
8. Lema
Direito de imagemGetty ImagesFundadores do Google já foram criticados por supostamente não respeitarem lema "Não seja mau"
"Não seja mau" é um dos lemas originais - e o mais famoso - da empresa. Se eles se mantiveram fiéis a este lema, é algo que divide opiniões de pesquisadores, críticos e usuários.
9. Comida importa - e muito
Direito de imagemGetty ImagesSempre há algo para comer nos escritórios do Google
De acordo com a revista Forbes, o cofundador da
empresa, Sergey Brin, decidiu logo no início que nenhum escritório do
Google deveria ficar a mais de 60 metros de distância de algum tipo de
comida. Diz-se que, nos primeiros dias do Google, o lanche
favorito dos funcionários eram os Swedish Fish ou "peixinhos suecos",
balas de goma em formato de peixe. Hoje em dia, os "googlers",
como se chamam os funcionários da empresa, têm acesso a refrigeradores e
cozinhas gourmet com lanches e bebidas de diversos tipos.
10. O melhor amigo
Direito de imagemGetty ImagesAnimais domésticos precisam ser treinados especialmente para serem levados ao escritório do Google
No Google, os funcionários, incluindo os "nooglers" (novatos na empresa) podem levar seus cachorros para o trabalho. Na
condição, é claro, de que eles sejam treinados para estar nos
escritórios - e não façam suas necessidades dentro dos prédios, por
exemplo.
Mais curiosidades
Direito de imagemGetty ImagesA sede do Google tem uma sessão só de Lego em seu quarto andar
O índice de busca do Google é, hoje, cerca de 100
vezes maior do que era em 1999. E é atualizado 10 mil vezes mais rápido
do que na época. Uma única pesquisa realizada no buscador utiliza a
mesma capacidade de processamento que foi necessária para enviar os
astronautas da Apollo 11 para a Lua. E 15% das buscas feitas diariamente nunca foram realizadas antes. Os
fundadores da empresa também gostam muito dos brinquedos de plástico
Lego. Tanto que o primeiro servidor do Google - um conjunto de 10 drives
- foi colocado dentro de uma unidade feita de Lego. Fonte: BBC
Pesquisadores brasileiros desenvolvem técnica que combate epilepsia com pulsos elétricos
Evanildo da SilveiraDe São Paulo para a BBC News Brasil
27/09/2019
Direito de imagemNúcleo de Neurociências/Flávio Afonso Gonçalves Rato com eletrodos profundos implantados para
registro da atividade elétrica dos neurônios de diversas áreas do
cérebro
O que poderia haver
de comum entre uma crise epilética e centenas — ou milhares — de
pessoas atravessando uma ponte, com passos sincronizados, como a marcha
de um batalhão de soldados? Aparentemente, nada.
Mas a segunda
situação é uma boa analogia para explicar a primeira. O andar
sincronizado dos indivíduos faz a ponte ficar instável e balançar.
Analogamente, a sincronia de milhares ou milhões de neurônios é o que
caracteriza o ataque da doença. Agora, pesquisadores da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram e patentearam uma técnica
que, por meio de pulsos elétricos, dessincroniza o "passo certo" dos
neurônios, bloqueando a crise antes que ela aconteça. Segundo o
engenheiro eletrônico e doutor em fisiologia humana Márcio Flávio Dutra
Moraes, coordenador do Núcleo de Neurociências (NNC) da UFMG, o fenômeno
da ponte foi visto na inauguração da Millennium Bridge, em Londres, em
10 de junho de 2000. "Ocorreu algo interessante, que fez a ponte perder sua
estabilidade", conta. "Os engenheiros que a construíram não levaram em
conta o que aconteceria se um conjunto muito grande de pessoas
atravessando-a começasse a sincronizar seus passos. Quando isso
aconteceu, ela começou a balançar muito e assustou todos, que acharam
que a estrutura estava muito instável." Moraes garante que o
fenômeno jamais teria acontecido se o mesmo número de pessoas tivesse
andado sobre a ponte de forma dessincronizada. "A técnica que
desenvolvemos — se feita uma analogia entre cada uma das pessoas como
sendo um neurônio na rede que compõe o cérebro — interfere na capacidade
de cada uma delas de ver o passo do vizinho e, portanto, não deixa com
que um número grande de passos seja sincronizado. O
objetivo de dessincronizar a rede neural é evitar que uma atividade
anômala seja transferida de uma para outra área. Ou seja, o tratamento
usa estimulação elétrica dessincronizante para 'bagunçar' o
funcionamento da rede de neurônios e evitar assim o sincronismo
anormal." O pesquisador explica que num ataque de epilepsia essas
células do cérebro começam a disparar sinais acima do normal, ou seja,
elas ficam hiperexcitadas, e fazem isso em hipersincronia. "O que faz
com que a crise, que está numa área do cérebro, se propague para outra",
explica. "Voltando à analogia da ponte, imagina que eu desse um
headphone para cada pessoa e tocasse a mesma música para todas. Elas
dançariam no mesmo passo e a ponte iria balançar. Mas se eu colocasse
uma diferente para cada uma, os passos seriam diferentes também e a
estrutura não se moveria." Segundo Moraes, a epilepsia é tratada
até hoje com drogas ou cirurgia. "Apesar de já termos mais de cem anos
de história de desenvolvimento de fármacos para a terapia da doença,
houve pouco avanço em termos de resolver casos clínicos que são
refratários ao tratamento com algumas das primeiras drogas disponíveis",
diz. "Elas deixam os neurônios mais lerdos, menos excitados. Mas
isso tem efeitos colaterais ruins. Os medicamentos também deixam o
cérebro mais lento para outras atividades, como estudar ou trabalhar,
por exemplo." No caso da cirurgia, o que é feito é remover a parte
da massa encefálica que está com problema, ou seja, que causa as crises
epilépticas. Com isso, tira-se o mal, mas também um grande número de
circuitos neurais, que podem estar envolvidos em atividades importantes
do cérebro. Além disso, é um tratamento que não pode ser aplicado para
todos os casos da doença. Os pesquisadores pensaram então em usar
um tipo de eletroterapia (de ação muito mais rápida na rede neural
quando comparada às terapias farmacológicas) que evitasse o sincronismo
da atividade entre áreas, mesmo ao custo de aumentar um pouco sua
excitabilidade. A técnica que desenvolveram, chamada non-periodic
stimulation (NPS), é não periódica e dessincronizante. Na analogia da
ponte, é como se cada neurônio ouvisse uma música diferente. Para
aplicar a técnica, os pesquisadores desenvolveram um protótipo de um
dispositivo microcontrolado. O protótipo atinge as áreas do cérebro onde
está sendo gerado o ataque, dessincronizando-as. É um nanofio — um
nanômetro (nm) é a bilionésima parte de um metro, sendo que um fio de
cabelo humano tem entre 80 mil e 100 mil nm de espessura) — que será
implantado no paciente, parecido com um marca-passo no cérebro. "Na
verdade, será um 'desmarcapasso' cerebral, para dessincronizar uma crise
epiléptica", explica Moraes. A diferença para um marca-passo é
que esse dispositivo não estará ligado o tempo todo. Só o será quando um
ataque estiver para acontecer, pois ele consegue detectar sinais que o
antecedem. Mas, a princípio, o paciente terá de usá-lo permanentemente. Isso
pode mudar com tempo, no entanto. "Estamos mostrando que existe uma boa
possiblidade de que essa ação de detectar e dessincronizar possa levar,
com o tempo, o cérebro a sofrer alterações e aprender a fazer isso sem o
dispositivo", explica Moraes. "Pode ser que depois de um tempo usando o
equipamento ele possa ser dispensado. Isso seria uma cura, mas ainda
estamos muito no início de mostrar que isso funciona." O que eles
conseguiram demonstrar até agora é que a técnica tem o potencial para
substituir a cirurgia no tratamento das epilepsias que são refratárias a
tratamento farmacológico. Além disso, pode ser também uma alternativa
ao tratamento com drogas em alguns pacientes com tipos específicos da
doença. "Fizemos muitos avanços nos ensaios pré-clínicos (com
animais), mas estamos apenas no começo dos ensaios clínicos (em
humanos)", conta Moraes. "Em suma, temos outros projetos feitos com
pessoas que mostram que a 'sondagem' das redes neurais por meio de
estimulação elétrica controlada pode ser uma boa ferramenta diagnóstica e
preditiva da ocorrência de crises da doença. Ainda não iniciamos os
protocolos de bloqueio de ataques em pacientes, pois precisamos de
financiamento e parceiros para tocar esta parte do projeto para frente."
Greve mundial pelo clima reúne mais de 40 mil pessoas na Nova Zelândia Mais de 170 países se mobilizam pedindo mudanças
Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal) Nova Zelândia Publicado em 27/09/2019 - 09:46
Mais de 40 mil pessoas – um número recorde –
manifestaram-se hoje (27) em frente ao parlamento da Nova Zelândia para
lançar a greve mundial pelo clima. Em Wellington, capital do país, juntaram-se crianças com uniforme
escolar, adolescentes e velhos ex-combatentes, entre cartazes onde se
liam mensagens como "Nós faltamos à escola para vos ensinar" ou "Negação
= Morte".
Em Wellington, manifestante exibe cartaz onde se lê: você não pode nos ignorar, mas vai se arrepender (Reuters/Direitos Reservados)
Em outro cartaz, lia-se simplesmente "O que a Greta disse", em
referência ao discurso de segunda-feira (23) passada da jovem sueca
Greta Thunberg, ativista pelo clima, nas Nações Unidas. "Como se atrevem?" foi a mensagem da ativista aos líderes mundiais,
criticando o que considera a inação política face às alterações
climáticas. Indignação Um dos manifestantes, James Capie, de 13 anos, disse que partilha o
mesmo sentimento de indignação de Greta Thunberg e garantiu que
continuará a protestar até ver satisfeitas as suas exigências. "As pessoas têm o direito de estar zangadas. A minha geração não devia ter que faltar à escola", declarou.
Michael Alspach, de 37 anos, participou da manifestação com a sua filha
de 17 meses, Ella, dizendo que não seria capaz de olhar a menina nos
olhos se não fizesse tudo para garantir o seu futuro. Esperança "É ótimo ver aqui com tanta gente. Mudar de perspectiva é a primeira
etapa, as ações vêm depois das ideias e tenho esperança", afirmou. Há uma semana, mais de quatro milhões de pessoas mobilizaram-se em
todo o mundo para uma "Sexta-feira pelo futuro", o movimento de greve
estudantil lançado há um ano por Greta Thunberg. Portugal também se mobiliza hoje pelo clima, com múltiplas
iniciativas associadas a uma greve geral, às aulas, ao trabalho e ao
consumo, numa tentativa de envolver a sociedade na defesa do planeta,
incentivada pelos jovens. Cerca de 170 países organizaram mais de seis mil eventos através das redes sociais e iniciativas da sociedade civil.
Defensoria da União propõe ação para evitar paralisação de universidades no Rio
Carol Barreto
26/09/2019 - 17h15 Rio de Janeiro
A Defensoria Pública da União protocolou, com pedido
liminar, ação civil pública para garantir o funcionamento das 10
instituições de ensino federais do estado do Rio de Janeiro. A
Defensoria alega que o decreto número 9741 de 2019, que bloqueou R$ 340
milhões que seriam destinados às universidades e institutos federais de
ensino do Rio de Janeiro, torna inviável o funcionamento dessas
instituições. Responsável pela ação, o defensor
público Daniel Macedo se reuniu com os reitores e diretores das
instituições de ensino afetadas e relata uma situação de quase colapso
das atividades em diversas delas. Daniel afirma que esta situação precisa ser revertida já. A
medida da Defensoria vem na mesma semana em que a UFRJ (Universidade
Federal do Rio de Janeiro) adiou por tempo indeterminado a realização
dos testes de habilidades específicas da seleção de 2020 por falta de
recursos financeiros. Procurado, o MEC (Ministério da
Educação) afirmou que não foi notificado sobre o processo citado e que,
por não saber o teor das ações, não iria se pronunciar. Fonte: EBC