sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Conexão Mata Atlântica recompensa produtores rurais do RJ por serviços ambientais

Conexão Mata Atlântica recompensa produtores rurais do RJ por serviços ambientais


Pagamento vai para produtores rurais que adotarem medidas de proteção ambiental

Brasil Rural
No AR em 21/02/2020 - 05:57



O projeto Conexão Mata Atlântica desenvolveu mecanismos que possibilitam dar incentivos financeiros para produtores rurais que ajudarem a preservar e recuperar a vegetação de Mata Atlântica. A gestão do projeto é do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Marie Ikemoto, presidente do Instituto, explicou que tem direito de participar o produtor que queira recuperar área de mata nativa ou tornar uma área de produção num sistema que integra a cultura com o plantio de árvores.


Confira a entrevista completa e saiba mais sobre o projeto Conexão Mata Atlântica clicando aqui.

Além do apoio financeiro, o projeto ainda vai oferecer assistência técnica aos agricultores:

“Este valor varia pela localidade onde ele se situa, qualidade daquela floresta e a área que ele está destinando”, explicou sobre os critérios do valor pago ao produtor.

Cada proprietário pode receber de R$ 1.200 a R$ 20 mil por ano.

Fonte: EBC

Comissão Europeia quer criar mercado único de dados

Comissão Europeia quer criar mercado único de dados


Compartilhamento de informações dependerá do aval de cada cidadão

RTP – Emissora pública de televisão de Portugal - Bruxelas
19/02/2020 - 10:45

Propostas sobre proteção de dados pessoais são debatidas no Congresso

© Marcello Casal jr/Agência Brasil


A Comissão Europeia propôs hoje (19) a criação de um mercado único de dados pessoais na União Europeia (UE) que vai permitir, por exemplo, o compartilhamento de informações na área da saúde, mas que dependerá sempre do aval dos cidadãos.

O tema é uma uma estratégia para "Moldar o futuro digital da Europa", hoje adotada pelo colégio de comissários europeus, que se reuniu em Bruxelas, para tratar de medidas relacionadas com dados pessoais, inteligência artificial e cibersegurança.

No documento, a que a agência Lusa teve acesso, Bruxelas explica que pretende "criar um verdadeiro mercado único de dados [na UE], onde as informações pessoais e não pessoais, incluindo dados confidenciais e sensíveis, estão seguros e ao qual as empresas e o setor público têm fácil acesso".

"Será um espaço em que todos os produtos e serviços baseados em dados respeitam plenamente as regras e valores da UE [e que] servirá para garantir a soberania tecnológica da Europa em um mundo globalizado, desbloqueando o enorme potencial das novas tecnologias", diz o documento.

De acordo com o documento, fica determinado que esta estratégia sobre o compartilhamento de dados prevê que os "cidadãos tenham uma opinião mais forte sobre quem pode ter acesso às suas informações", o que poderá ser assegurado, por exemplo, através de "requisitos mais rigorosos em interfaces para acesso a dados em tempo real".

Após ter criado um Regulamento Geral de Proteção de Dados, que entrou em vigor em maio de 2018, a Comissão Europeia quer agora avançar com um novo quadro legislativo para esta área, tendo em vista que a coleta e a reutilização de informações pessoais "respeita primeiro os direitos e os interesses das pessoas, de acordo com os valores e regras da Europa".

"A estratégia de dados europeia hoje apresentada visa aprimorar o uso de dados, o que trará enormes benefícios para os cidadãos e as empresas, [já que] permitirá o desenvolvimento de novos produtos e serviços e levará a ganhos de produtividade e eficiência de recursos para as empresas e a melhores serviços prestados pelo setor público", indica Bruxelas.

De acordo com a comissão, esta nova estratégia irá especificamente "facilitar o acesso e a reutilização de dados confidenciais, como dados de saúde ou sociais, para fins de pesquisa científica", permitindo assim "desenvolver medicamentos personalizados para os pacientes ou melhorar a mobilidade dos passageiros".

A Comissão Europeia vai agora recolher opiniões sobre esta estratégia para depois avançar com um novo enquadramento regulatório.

Fonte: EBC

Escola de samba de São Paulo aposta em tecnologia com mundo virtual paralelo


Reprodução/TV Reuters

Essa é apenas uma das novidades tecnológicas que a tradicional escola de samba paulistana vai mostrar em seu desfile do Carnaval no sambódromo do Anhembi. A Rosas de Ouro escolheu o tema Revolução Industrial 4.0 para o desfile deste ano, na madrugada do dia 23 de fevereiro.
“Toda revolução muda a sociedade, e a gente percebeu que não dava só para falar sobre isso, a gente tinha que trazer para o desfile”, disse Elcio Brito, líder do comitê de gestão do projeto Carnaval 4.0 da Rosas de Ouro.
“No mundo físico, teremos robôs ajudando a bateria, enquanto no mundo digital a gente tem a realidade aumentada ajudando a Rosas a aumentar o poder de comunicação dela”, afirmou.
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O desfile também contará com uma passista virtual em realidade aumentada que pode ser vista ao se apontar a câmera de um smartphone para um dos carros alegóricos da escola no desfile do próximo domingo.
O samba-enredo da escola conta a história de um robô que se considera ultrapassado pelo rápido avanço da tecnologia e deseja ver as pessoas criando conexões mais humanas entre si. O pequeno robô também poderá ser visto sambando junto com a escola em seu aplicativo por meio da realidade aumentada.
O projeto —feito em parceria com empresas como a Nokia e a Mercedes-Benz, também em conjunto com três universidades (Universidade de São Paulo, Instituto Mauá de Tecnologia e Centro Universitário FEI)— promove uma inovação inédita também nos bastidores de uma escola de samba.
“Estamos construindo ao lado do sambódromo físico uma avenida digital por onde a escola passará, haverá um mundo virtual paralelo ao mundo físico”, explicou Ari Costa, pesquisador do Instituto Mauá e coordenador da parte de saúde e sustentabilidade do projeto.
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Ari explicou também que as fantasias e carros alegóricos usados no desfile terão etiquetas de identificação por radiofrequência que serão usadas para monitorar a velocidade da escola na avenida para garantir que cada ala cumprirá o tempo correto, evitando assim punição.
O público que assistir ao desfile, tanto no sambódromo, como em casa, terá acesso a essas e outras informações através do aplicativo da escola e também poderá ler um QR Code impresso nas fantasias de uma das alas do desfile para vesti-las através da realidade aumentada.
“A gente quer democratizar as informações, que são a essência dessa evolução, com quem está desfilando e também com quem está assistindo, para que as pessoas possam se preparar para esse mundo novo que está chegando”, disse Brito.

Com reportagem adicional de Leonardo Benassatto

Fonte: Reuters

Brasil tem 4º maior tráfego de internet do mundo, segundo estudo

Brasil tem 4º maior tráfego de internet do mundo, segundo estudo

Imagem de: Brasil tem 4º maior tráfego de internet do mundo, segundo estudo
Um estudo feito pela SimilarWeb apontou o Brasil como o 4º país com maior tráfego de internet do mundo. Atrás de grandes potências como Estados Unidos e China, o Brasil se destaca pelo consumo de internet em smartphone e mostra queda de acesso via PCs.
O estudo “2020 State of Digital Report” coletou informações entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019, tanto de PCs quanto de dispositivos móveis. O documento detalha o tempo de acesso para cada página; quantidade de acessos únicos; aplicativos favoritos e muito mais.
Com 80 bilhões de pageviews mensais, o Brasil ficou atrás dos Estados Unidos, que lidera com 300 bilhões de acessos; Rússia, com 100 bilhões; e China, com 90 bilhões.
Tabela de usuários individuais e tráfego de dados mensal. (Fonte: SimilarWeb/Reprodução)
Em fase de transição, vários dos países estudados mostram que usuários estão substituindo o acesso a internet via notebooks e desktops pela praticidade mobile — mas com um contraponto: gasta-se menos tempo em cada página, mesmo que resulte em mais acessos.
Desde 2019, o tráfego de dados por dispositivo móvel lidera a tabela internacional e a projeção de 2020 é que a diferença aumente ainda mais. Segundo o documento, o acesso por celulares e tablets cresceu 20,6% desde 2017; enquanto o tráfego por desktop cresceu em 3,3%.

Redes sociais e mensageiros
O estudo detalhou também os aplicativos de mensagens e redes sociais favoritos pelo mundo. O WhatsApp figura como aplicativo mais popular do mundo, incluindo no Brasil, mas não nos Estados Unidos e em boa parte da Europa. Vale mencionar que, na última semana, o WhatsApp alcançou o marco de 2 bilhões de usuários mundialmente; então não é novidade que ele seja o favorito. Logo em segundo está o Facebook Messenger — este preferido em várias regiões da Europa, Estados Unidos e Canadá.
WhatApp domina cenário internacional e perde em países chave como Estados Unidos e Canadá. (Fonte: SimilarWeb/Reprodução)
No cenário de redes sociais, o Instagram lidera absoluto em número de downloads; mas perde em acessos individuais para o Snapchat. Neste quadro, o Twitter aparece como terceiro mais popular; seguido do TikTok, Reddit e LinkedIn.
Por fim, o YouTube compete fortemente com o Facebook em termos de permanência do usuário, mas ganha em tráfego de dados diário e número de downloads. A rede social de Mark Zuckerberg supera os números da plataforma da Google em acessos individuais com enorme diferença.

Fontes: Similar Web 

Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Tudo sobre o PIX: sistema para acabar com TED, DOC e até bandeira de cartão

Tudo sobre o PIX: sistema para acabar com TED, DOC e até bandeira de cartão



Imagem de: Tudo sobre o PIX: sistema para acabar com TED, DOC e até bandeira de cartão
O Brasil está à beira de uma verdadeira revolução na forma de se relacionar com seu próprio dinheiro. Se tudo correr bem, o sistema PIX lançado ontem (19) pelo Banco Central (BC) vai digitalizar o nosso dinheiro, com isso diminuindo os custos de transações financeiras entre pessoas, empresas e, inclusive, governo.
É importante destacar que o Brasil está em uma espécie de vanguarda tecnológica com o PIX, testando um sistema de pagamentos instantâneos universal que nem mesmo grandes economias, como China e EUA, têm.

O PIX pretende conectar fintechs, varejistas, pessoas, bancos tradicionais e digitais por um único sistema
O PIX pretende conectar fintechs, varejistas, pessoas, bancos tradicionais e digitais por meio de um único sistema que poderá transferir fundos de maneira rápida e com custo na casa dos centavos por transação.
Essa é a principal vantagem prática do PIX em relação às transferências TED, DOC e aos pagamentos por cartões de crédito e de débito. Ao passo que enviar dinheiro de um banco para o outro pode custar até R$ 10, varejistas podem pagar muito mais que isso ao aceitar um pagamento por cartão, dependendo da taxa que sua maquininha cobra por operação.
O Banco Central vai manter uma estrutura moderna baseada no protocolo "ISO 20022 ", capaz de catalogar usuários e instituições participantes, como também de registrar cada transação operada no sistema. Isso vai acontecer muito rapidamente, quase como se houvesse uma comunicação direta entre as partes. É comparável a uma transação P2P (Peer-to-peer), mas não a algo como Blockchain.
Pagar ou enviar dinheiro para pessoas ou alguma empresa serão ações tão simples quanto mandar uma mensagem, como esclareceu Alexandre Pinto, diretor de novos negócios da Matera (startup envolvida no desenvolvimento do PIX junto ao Banco Central).

A base tecnológica utilizada tem como fundação o envio de mensagens
“A base tecnológica utilizada tem como fundação o envio de mensagens. Então as transações financeiras que vão acontecer serão baseadas em mensagens enviadas de um participante para outro, podendo ser de pagamento, de cobrança, de registro de usuário, um catálogo de diversos registros de mensagens diferentes”, disse.
Ele também destacou que a tecnologia por trás do PIX é algo que pode, um dia, se tornar um padrão mundial de transferências e pagamentos. “O banco central não quis reinventar a roda, mas sim utilizar um padrão existente, e isso é importante para não criar algo muito específico do mercado brasileiro”, revelou. “Quem sabe havendo uma padronização com relação às mensagens — não é nada impossível imaginar —, talvez daqui alguns anos a gente tenha uma rede de pagamentos instantâneos mundial; o câmbio e a remessa entre países aconteça também 24 hx7”.
banco central pix 
Esquema do funcionamento do PIX (Reprodução/Banco Central)

Custo por transação
A principal diferença do PIX para as operações com cartão é o custo. As bandeiras ou “operadoras” cobram uma porcentagem do lojista baseada no valor total pago pelo cliente. Se você comprar uma geladeira à vista no cartão por R$ 2 mil, o vendedor receberá algo próximo de R$ 1.940, considerando uma taxa de 3% — bem comum no mercado atual.

No PIX, o valor total da compra não deve influenciar no da transação
No PIX, o valor total da compra não deve influenciar no valor da transação. Assim, em vez de pagar R$ 60 para receber uma compra de R$ 2 mil, o lojista pode pagar apenas poucos centavos.
Não se sabe exatamente quantos centavos uma transação no PIX vai custar, mas o Banco Central já destacou que o valor será bem baixo. Para o cliente que fizer uma carteira digital compatível com o sistema, o custo inclusive vai acabar sendo zero ou diluído no custo de algum serviço fornecido pela contratada.
Mas com a notícia do lançamento do PIX feita ontem pelo BC, muitas dúvidas sobre os valores reais das transações apareceram na cabeça dos futuros usuários. Realmente, será que os bancos não vão cobrar a mesma taxa de TED ou DOC que cobram hoje?
Em entrevista coletiva ontem em São Paulo, Carlos Brandt — chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC — disse que o mercado estará livre para cobrar a taxa que quiser dos clientes nas operações com o PIX, mas haverá um controle contra abusos por parte da instituição.
Haverá liberdade para que se cobre do cliente. Mas se houver uma situação em que a formação de preço esteja sendo distorcida, nada impede que o BC, no papel de regulador, interfira nessa falha de mercado
“Não há qualquer restrição à cobrança de tarifas [via PIX]. Vamos estruturar o serviço de forma aberta, estimulando a competição, para que isso leve a uma boa formação de preço ao usuário final. Haverá liberdade para que se cobre do cliente. Mas se houver uma situação em que a formação de preço esteja sendo distorcida, nada impede que o BC, no papel de regulador, interfira nessa falha de mercado”, explicou Brandt.
Mas, como notou muito bem Fernando Paiva do MobileTime, o BC também cobra hoje uma taxa muito baixa para transações TED e DOC dos bancos. Essas instituições, contudo, resolvem repassar valores bem maiores para os clientes.

QR Code e o fim do boleto
Uma das principais formas de realizar pagamentos e transferências via PIX será na forma de um QR Code. O lojista poderá ter, por exemplo, um código desses em seu balcão para que o cliente escaneie com a câmera do seu celular e realize a operação rapidamente.
O mais interessante é que o varejo poderá ter apenas um código desses em seu estabelecimento em vez de um QR para cada serviço ou carteira digital que ele tenha.
Fora essa unificação, haverá também mais rapidez e comodidade, o que deve ajudar na disseminação do pagamento por esse tipo de código no Brasil. Estima-se ainda que formas de pagamento populares, como o boleto bancário, caiam no ostracismo ou desapareçam completamente.
seu dinheiro
Pagamentos por QR Code podem ser unificados (Imagem: Leo Martins/Seu Dinheiro)

A Loise Nascimento — Legal Payments & Regulatory na MovilePay — acredita em um futuro como esse, mas detalha que o sistema do BC terá suas limitações, mais devido à nossa infraestrutura de comunicação falha do que ao próprio PIX.
“O PIX deve se popularizar pois melhora experiências que atualmente são muito ruins, trabalhosas, demoradas, como é o caso do boleto. Estamos avançando na popularização do QR Code, que já é muito utilizado atualmente, e assim vamos educando a população a se acostumar com esse tipo de tecnologia e abrindo caminho para os pagamentos instantâneos e tecnologias futuras.
É possível que algumas tecnologias atuais desapareçam, enquanto outras apenas se tornem menos populares
É possível que algumas tecnologias atuais desapareçam, enquanto outras apenas se tornem menos populares. Em locais mais isolados, por exemplo, nosso principal concorrente ainda é o dinheiro, e o desafio é mudar o hábito da população. A maior parte dos brasileiros já tem smartphone, nosso maior gargalo agora é o sinal do celular, que nem sempre é bom em locais mais afastados”.
Os grandes bancos vão entrar?
O BC começou a realizar testes com PIX junto a pequenas empresas e fornecedores de tecnologia — caso da Matera —, mas, a partir de junho deste ano, os grandes bancos serão obrigados a adotar a novidade. Qualquer instituição financeira — banco ou fintech — com mais de 500 mil contas de clientes ativas será obrigado participar do PIX por regulamentação nacional.
De início, esse critério de obrigatoriedade já agrega cerca de 30 instituições que são responsáveis por mais de 90% das contas transacionais ofertadas no Brasil. Com isso, o BC vai garantir que a maioria dos brasileiros que já possuem contas em bancos poderão se beneficiar da novidade, aproveitando um sistema de pagamentos padronizado que já nascerá com milhões de usuários.
É como se você entrasse no WhatsApp ou Telegram achando que não terá com quem conversar, mas, na verdade, todo mundo já está lá.
banco central
Reprodução/Banco Central

Segurança
De todos os pilares do PIX, esse talvez seja o mais instável ou “obscuro” no momento. Naturalmente, o sistema terá forte segurança para evitar que criminosos o invadam diretamente no gerenciamento feito pelo BC.
Contudo, a segurança contra fraudes na ponta dos usuários será feita pelas empresas que fornecerão o serviço de carteira digital ou métodos de pagamento. Em outras palavras, a quantidade de fraudes no sistema dependerá do zelo que as companhias participantes aplicarem no desenvolvimento de suas tecnologias.
Se uma pessoa faz compras em São Paulo e, de repente, aparece fazendo compras em Buenos Aires, vale uma checagem
Isso é um pouco preocupante especialmente porque o PIX só processará transações irrevogáveis ou sem possibilidade de “chargeback”. Isso significa que, uma vez realizada, uma transferência não pode ser desfeita, e caso sejam identificados erros ou fraudes, os envolvidos precisarão desenvolver alguma espécie de acordo ou sistema para fazer algum tipo de reembolso.
Mesmo assim, Alexandre Pinto, da Matera, vê esse problema como algo solucionável. “Será uma responsabilidade da fintech, do banco, enfim, de quem se conectar a essa rede de pagamento o cuidado, principalmente na adesão de novos clientes”, detalha. “Estou imaginando, ‘especulando’, que serviços de geolocalização sejam usados: por exemplo, se uma pessoa faz compras em São Paulo e, de repente, aparece fazendo compras em Buenos Aires, vale uma checagem”.

Projeto "Tijolo de Jeans" reaproveita sobras da indústria de tecidos

Projeto "Tijolo de Jeans" reaproveita sobras da indústria de tecidos


Ouça a entrevista com o professor Rangel Zignago e a aluna Maria Clara

Tarde Nacional
No AR em 19/02/2020 - 14:05



O Tarde Nacional conversou com o professor Rangel Zignago e a aluna Maria Clara. O assunto foi o projeto "Tijolo de jeans", desenvolvido por oito alunos da equipe Delta de Robótica do Centro Integrado SESI-SENAI, em São João Nepomuceno, Minas Gerais. 

O projeto tem o objetivo de destinar as sobras de tecido de indústrias de confecção de roupa para uma empresa de construção civil. O material é adicionado ao concreto, gerando como produto final um tijolo mais resistente e sustentável, apelidado de "Tijolo de jeans". 


Ouça a entrevista completa clicando aqui.

Fonte: EBC

Bióloga fala que joaninhas podem desaparecer

Bióloga fala que joaninhas podem desaparecer


Ouça entrevista com a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Débora Pires Paulo



Brasil Rural
No AR em 20/02/2020 - 10:49



Coloridas e com formato que lembra um fusca, as joaninhas podem estar desaparecendo. Dentre as causas possíveis para essa diminuição estão o uso de agrotóxicos . Para falar sobre o assunto, o Brasil Rural entrevista a bióloga e pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Débora Pires Paula.

Ela explica que as joaninhas têm um papel importante no controle biológico porque são predadoras de diversas pragas da agricultura, principalmente, os pulgões.

“O controle biológico é um auxílio muito importante no controle integrado de pragas, conjunto de técnicas que vão se ajudar para tentar minimizar a população das pragas”

Ouça a entrevista completa clicando aqui.

Fonte: EBC

Internet quântica se aproxima da realidade com experimento chinês

Internet quântica se aproxima da realidade com experimento chinês



Imagem de: Internet quântica se aproxima da realidade com experimento chinês
Transmitir informação equacionando grandes distâncias com velocidade alta e curto período de tempo sempre foi um desafio em busca da internet perfeita. Uma equipe de cientistas chineses venceu mais uma etapa nessa direção ao enviar dados entre duas memórias quânticas a quase 50 quilômetros de distância.
O feito, registrado por pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, marcou um novo recorde de distância no entrelaçamento de duas memórias quânticas. Se viável, o processo pode marcar o nascimento de um novo sistema de comunicação baseado em uma internet totalmente quântica.
Se você não sabe o que é entrelaçamento quântico (uma conexão entre duas partículas, independentemente de onde elas estão), assista a esse vídeo.
O experimento, apesar de lidar com conceitos ainda desconhecidos, foi relativamente simples. Duas estações idênticas foram montadas em um único laboratório, cada uma delas gerando fótons pelo uso de um laser atravessando uma nuvem de átomos de rubídio – se você viu o vídeo vai entender que cada partícula estava em sobreposição (se você não viu, pense no gato morto/vivo de Schrödinger).
gato shcrodinger
Os fótons foram enviados para uma terceira estação, em um laboratório a 11 quilômetros de distância. Ali, instantaneamente, reproduziram na terceira nuvem a conexão de emaranhamento original das nuvens atômicas distantes. A ligação das duas nuvens originais foi transmitida então para outra nuvem, dessa vez, a 50 quilômetros.
Repetidor quântico de internet
O trabalho de Xiao-Hui Bao, Jian-Wei Pan e seus colegas, eles reconhecem, precisa ser aprimorado antes que se pense em criar um repetidor quântico (como um repetidor de sinal da internet). Para o físico e líder da equipe de cientistas Xiao-Hui Bao, “ainda há um longo caminho a percorrer para que um repetidor quântico funcione em situações reais de longa distância.”
Seu colega Jian-Wei Pan concorda. “As nuvens atômicas ainda não mantêm seus estados quânticos por tempo suficiente para permitir a ligação múltipla necessária em um repetidor quântico. Nosso grupo está trabalhando nisso, mas acho que uma verdadeira rede de internet quântica está a pelo menos uma década de distância.”

AS INSCRIÇÕES DO PIBIC 2020/21 JÁ COMEÇARAM!

AS INSCRIÇÕES DO PIBIC 2020/21 JÁ COMEÇARAM!


Acesse o edital em: www.abre.ai/editalpibic

O prazo se encerra no dia 01/04/2020.

Fiquem atentos ao edital, pois ocorreram algumas mudanças.

Vale a pena destacar:
As propostas aprovadas não classificadas no número de bolsas disponíveis poderão, a critério do orientador, ser registradas como IC Voluntário, desde que tenha alcançado no mínimo 39 pontos na análise do mérito acadêmico. Nesse caso, o aluno e o professor terão todos os direitos e deveres dos bolsistas, porém sem pagamento de bolsa. Isto é um aspecto positivo para o aluno, para o professor e, inclusive, para os programas de pós-graduação onde eventualmente o docente esteja vinculado.

Boa sorte!


Fonte: Facebook da Escola de Engenharia a UFF 

Espiões russos são presos “investigando” cabos submarinos de internet

Espiões russos são presos “investigando” cabos submarinos de internet
Imagem de: Espiões russos são presos “investigando” cabos submarinos de internet
Agentes de inteligência da Rússia foram flagrados espionando cabos submarinos de internet que conectam a Europa à América do Norte, instalados na região litorânea da Irlanda, aumentando os temores de que possam interceptar os dados transmitidos por meio deles ou até mesmo cortá-los. A informação foi divulgada pelo Sunday Times, nessa segunda-feira (17).
Os serviços de segurança irlandeses acreditam que eles tenham sido enviados pelo Departamento Central de Inteligência da Rússia (GRU) com o objetivo de mapear a localização destes cabos de fibra óptica e verificar a estrutura deles, à procura de possíveis pontos fracos.
Pela enorme rede de cabos submarinos presente em vários oceanos passam cerca de 97% de todos os dados intercontinentais transferidos via internet, incluindo textos, chamadas e transações financeiras globais, funcionando como o principal elo entre os servidores de web de diferentes regiões do planeta.
Localização dos cabos submarinos. (Fonte: Business Insider/Reprodução)
Desta forma, qualquer ruptura na rede poderia não apenas deixar inúmeros países sem acesso à internet como também afetar diretamente a economia global, causando sérios danos. O detalhe é que os cabos não possuem nenhum mecanismo de defesa, mesmo com toda esta importância.

Por que a Irlanda?
A escolha da Irlanda para a realização deste tipo de espionagem não foi à toa. Além de ficar no meio do caminho entre os Estados Unidos e a Europa, o país não possui capacidade de contrainteligência, como lembra o Business Insider, tornando-se um alvo relativamente fácil.
Outro detalhe importante é que a capital Dublin tem se destacado como um dos maiores centros de tecnologia do continente europeu, contando com sedes e servidores de empresas como Airbnb, Facebook, Google e Twitter.
Estes mesmos espiões russos também foram vistos monitorando o porto de Dublin, fazendo o governo local aumentar a segurança em diversos locais de desembarque ao longo da costa irlandesa.

Por que seu próximo colega de trabalho pode ser um robô

Por que seu próximo colega de trabalho pode ser um robô




20/02/2020


Direito de imagem Getty Images
Robôs
Avanço de tecnologia está permitindo que robôs desempenhem tarefas cada mais parecidas às dos humano
Você ouve EVA antes de vê-lo. Um ruído lhe dá as boas vindas quando você entra na sede da Automata, uma startup sediada em Londres.
Deparo-me com um braço robótico realizando um complexo conjunto de movimentos: seis articulações girando em uma sequência para colar uma etiqueta em um pacote.
Esse é EVA. Por meses a fio, o robô vem fazendo esses movimentos sem parar para testar sua confiabilidade.
Espalhadas pelo escritório e pela oficina, há mais de uma dúzia de outras unidades de EVA, algumas sendo desmontadas pelos engenheiros, outras aguardando testes.
Deve ser muito assustador à noite, pois EVA continua seu trabalho, simulando colar etiquetas, enquanto está cercado por seus clones silenciosos.
Esse braço robótico foi concebido pelo ex-arquiteto Suryansh Chandra e de seu sócio Mostafa Elsayed.
"Começamos com a intenção de democratizar a robótica, de tornar a automação disponível e acessível a tantas pessoas quanto necessário", diz Chandra.
Eles apostam que existem milhares, senão milhões, de empresas menores cujas atividades requerem tarefas repetitivas.
No entanto, muitas delas não podem comprar um grande robô industrial.
Nesse sentido, o EVA foi desenvolvido a partir de peças confiáveis e baratas. Ele usa os mesmos motores que alimentam as janelas elétricas nos carros, enquanto os chips de computador são semelhantes aos usados no setor de eletrônicos de consumo.
Com o barateamento dos custos, o EVA pode ser vendido por 8 mil libras (R$ 45 mil).
"Se eu fosse fazer uma analogia, é como se estivéssemos em um mundo com vários carros de luxo. Tudo é rápido, poderoso e preciso, mas não há um Toyota. Não há um carro para pessoas comuns", diz Chandra.
A Automata faz de um pequeno grupo de empresas tentando encontrar um mercado mais amplo para robôs e revolucionar a maneira como as coisas são feitas.
Mais de 2,4 milhões de robôs industriais estão operando em fábricas em todo o mundo, de acordo com dados da Federação Internacional de Robótica (IFR), que prevê um crescimento de vendas de dois dígitos de 2020 a 2022.
Atualmente, a maioria dos robôs realiza trabalhos repetitivos em grandes fábricas, produzindo carros, eletrônicos e metal.
Esses braços industriais gigantes há muito são poderosos e precisos, mas carecem de adaptabilidade.
No entanto, agora, os avanços em inteligência artificial, juntamente com a tecnologia de visão aprimorada e os melhores dispositivos para manuseio, estão abrindo novos mercados.
As compras online abriram uma oportunidade interessante para o setor. Nos armazéns gigantes, milhões de objetos de diferentes formas e tamanhos precisam ser classificados e movimentados.
Direito de imagem AUTOMATA
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Automata
EVA ainda está em fase de testes
Escolha e combine
Para substituir os humanos neste mercado em crescimento, os robôs precisam ser capazes de reconhecer e segurar todos os tipos de itens diferentes.
"Algo que uma criança pode fazer com facilidade, como alcançar uma lixeira e pegar um item, é realmente difícil para um robô. Foi necessária muita tecnologia para tornar isso possível", diz Vince Martinelli, da RightHand Robotics, empresa sediada nos EUA.
Direito de imagem Automata
Robô EVA
Robô EVA em funcionamento
A RightHand Robotics foi uma das primeiras a desenvolver uma pinça que pudesse ser montada na extremidade do braço do robô, permitindo que ele pegasse itens de tamanhos diferentes.
Para segurar itens, o braço robótico emprega um dispositivo de sucção e três dedos. Primeiro, esse sugador aumenta de tamanho para pegar o item e, depois, os três dedos o prendem.
Ele usa uma câmera ligada à inteligência artificial para identificar e localizar o objeto que deseja.
O crescimento vertiginoso nas compras online criou uma demanda por esse tipo de tecnologia; somente a Amazon investiu centenas de milhões de dólares em tecnologia para seus armazéns.
"Quando vou a uma loja, tenho à disposição minha 'mão de obra'. Ando pela loja pegando as coisas que quero. Ao fazer um pedido online, entretanto, eu devolvo essa tarefa ao varejista, é ele que tem de se virar para que esse item chegue à casa do consumidor", diz Martinelli.
A Soft Robotics, também sediada nos EUA, está buscando a solução para o mesmo problema, embora de uma maneira diferente.
Direito de imagem Righthand Robotics
Robô da RightHand Robotics
RightHand Robotics foi uma das primeiras a desenvolver uma pinça que pudesse ser montada na extremidade do braço do robô
Sua mão robótica tem dedos de borracha que se enchem de ar, permitindo que eles manuseiem itens delicados de comida, como biscoitos e doces.
"A indústria de alimentos é quase inteiramente manual hoje, porque cada pedaço de comida, cada bisteca de frango, seja o que for, varia em tamanho e forma. Também preciso prestar atenção à segurança e limpeza de alimentos", diz Carl Vause, CEO da Soft Robotics.
Vause diz acreditar que a tecnologia de sua empresa também pode ser empregada na indústria do vestuário.
Embora esses sistemas ofereçam maior habilidade aos braços robóticos, sua destreza ainda fica muito aquém da mão humana.
Pesquisadores do Laboratório de Robótica de Bristol (uma parceria entre a Universidade do Oeste da Inglaterra e a Universidade de Bristol) acham que o grande avanço seria dar às mãos dos robôs uma sensação de toque.
O professor Nathan Lepora, chefe do grupo de robótica tátil, desenvolveu sensores de borracha que podem detectar e mapear superfícies.
O sistema usa uma câmera dentro de cada "dedo" que detecta como a ponta de borracha se projeta e se move ao tocar em um objeto.
Direito de imagem Automata
Automata founders Suryansh Chandra e Mostafa Elsayed
Suryansh Chandra e Mostafa Elsayed fundaram Automata
Usando um tipo de inteligência artificial chamado aprendizado de máquina, o robô é treinado para reconhecer objetos apenas tocando-os e vendo como a ponta de borracha responde.
Lepora acha que, até o final desta década, os robôs poderão manipular itens, montar objetos e mexer da mesma maneira que os humanos fazem com as mãos.
"É apenas um desafio de engenharia no final do dia. Não há nada mágico em como usamos nossas mãos", diz ele.
Professor Nathan Lepora, Universidade de Bristol
Lepora diz que criar robôs é desafio de engenharia
Reação emocional
Com futuros avanços em hardware robótico e inteligência artificial, robôs poderão realizar cada vez mais tarefas que atualmente são executadas por seres humanos.
Direito de imagem Soft Robotics
Robô da Soft Robotics pegando um ovo
Robô da Soft Robotics pegando um ovo
Segundo um relatório da OCDE , 14% dos empregos estão "em alto risco de automação" e 32% deles podem ser "radicalmente transformados", com o setor de manufatura em maior risco.
É um tópico delicado para quem trabalha na indústria de robótica e para empresas que usam robôs.
Chandra argumenta que sua tecnologia eliminará trabalhos repetitivos e chatos dos quais os humanos não gostam e em que não são muito bons, além de criar novos que provavelmente os substituirão.
"Definitivamente, existem dezenas de milhares de novos empregos em nossa sociedade que não existiam antes. Então, acho que falar em estabilidade de empregos é uma ficção, nunca foi realmente assim", diz ele.
"Toda vez que um emprego desaparece, há uma reação emocional... mas isso abre espaço para a criação de outros".

Fonte: BBC