terça-feira, 26 de setembro de 2017

II Minicurso Apresentação de Trabalhos Acadêmicos

II Minicurso Apresentação de Trabalhos Acadêmicos

Data: 03 de outubro de 2017, de 14h às 17h.
Local: Faculdade de Economia, Sala 207, Bloco F, Campus do Gragoatá.

Grupo de Trabalho de Capacitação de Usuários (GTCAP/SDC)
Dúvidas e sugestões: gtcapacitacao@ndc.uff.br
Fanpage: https://www.facebook.com/GTCapacitacao/


Mais informações e pré-inscrição no link: https://goo.gl/QmMmrT


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Mudanças climáticas farão com que furacões fiquem mais intensos

Mudanças climáticas farão com que furacões fiquem mais intensos

06.09.17 - 15h24 
AFP

Furacões como o Irma, que atingiu o Caribe nesta quarta-feira, se alimentam da energia que os oceanos desprendem e, por isso, com o aumento das temperaturas, os cientistas acreditam que sua intensidade aumentará, mas sua frequência não.
– Século XX: incertezas –
Devido à falta de dados de satélites em escala planetária anteriores a 1970, é impossível saber como a atividade ciclônica evoluiu no século XX. Antes da instalação de um acompanhamento completo por satélite, até mesmo ciclones muito intensos passavam despercebidos se não tocassem terra, por exemplo.
No Atlântico norte, há cerca de 20 anos foi constatado um aumento da frequência dos ciclones, ao contrário de entre 1970 e 1995, segundo Franck Roux, da Universidade Paul-Sebatier de Toulouse (sudoeste da França).
Nesta região, os pesquisadores notaram que a atividade ciclônica segue ciclos de dezenas de anos e consideram que ainda não é possível dizer se o aumento do número de ciclones na zona se deve a uma variabilidade natural ou às mudanças climáticas.
No noroeste do Pacífico houve uma leve diminuição da atividade ciclônica entre 1980 e 2010.
– Século XXI: mais intensidade –
Os modelos informáticos que simulam o clima do século XXI revelam um possível aumento da intensidade dos ciclones (ventos e chuvas), e uma possível redução da sua frequência no planeta.
“Os ciclones com uma intensidade maior são uma das consequências esperadas das mudanças climáticas”, explica Valérie Masson-Delmotte, membro do GIEC, grupo de referência sobre o clima em nível mundial.
“Quanto maior a temperatura da água e o nível de umidade, maior pode ser a intensidade do ciclone. E estes dois elementos são mais intensos devido ao aumento do efeito estufa”, explica a climatologista. “Consideramos que há 7% de umidade a mais na atmosfera para cada grau de aquecimento”, diz.
– Nível do mar: ainda mais alto –
O aumento do nível dos oceanos é um dos sinais do aquecimento do planeta. Esta subida, variável segundo as regiões do globo, foi em média de 20 cm no século XX e poderia chegar a quase um metro em 2100.
Ao mesmo tempo, os ciclones também produzem ondas que geram marés de tempestade. Os dois efeitos combinados contribuirão para colocar em risco mais populações e construções costeiras.
– Rumo a um deslocamento dos ciclones –
Vários estudos mostram, segundo o Météo France (serviço meteorológico da França), que “a latitude na que os ciclones alcançam sua intensidade máxima se deslocou em direção aos polos durante os últimos 35 anos, nos dois hemisférios”.
Isto poderia estar relacionado com a expansão do cinturão tropical, ou seja, das zonas do equador terrestre onde reina um clima quente e úmido.
“Lugares que estão mais habituados e mais bem preparados para os ciclones poderiam estar menos expostos e outros, menos preparados, poderiam estar mais”, segundo James Kossin, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa).

Fonte: Istoé

Empresas de energia nos EUA e Europa são invadidas por hackers

Empresas de energia nos EUA e Europa são invadidas por hackers



De acordo com a Reuters, empresas energéticas dos Estados Unidos e da Europa viraram alvos de uma nova campanha de ciberespionagem. A informação foi entregue por pesquisadores da Symantec, notando que diversos emails maliciosos foram o ponto de partida para a invasão.
A autoria dessa campanha, segundo a Symantec, recai sobre um grupo chamado Dragonfly. Há alguns meses, o governo dos Estados Unidos já havia alertado as indústrias sobre um possível ataque mirando setores nuclear e energético.
A campanha de ciberespionagem acontece via phishing. Caso você não saiba, phishing é um dos métodos de ataque mais antigos, já que "metade do trabalho" é enganar o usuário de computador ou smartphone. Como uma "pescaria", o cibercriminoso envia um texto indicando que você ganhou algum prêmio ou dinheiro (ou está devendo algum valor) e, normalmente, um link acompanhante para você resolver a situação. A armadilha acontece quando você entra nesse link e insere os seus dados sensíveis, como nome completo, telefone, CPF e números de contas bancárias.
Sem mencionar quais empresas foram invadidas, a Symantec notou apenas que foram dezenas de companhias de alto nível. A ideia por trás desse ataque seria uma "sabotagem da rede elétrica".
Fonte(s): Reuters 
 
Fonte: Tecmundo

18% dos brasileiros conectados compartilham internet com o vizinho

18% dos brasileiros conectados compartilham internet com o vizinho


A web é um espaço de compartilhamento e, antes disso, até mesmo a conexão com a internet pode ser compartilhada. A popularização das redes sem fio nos últimos anos trouxe consigo um fenômeno interessante: o aumento no número de pessoas que dividem a conexão com os seus vizinhos.
Segundo a TIC Domicílios 2016, que faz um panorama geral da internet no Brasil, uma em cada cinco casas conectadas à internet compartilha a conexão com algum vizinho — falando em números, esse método é utilizado em 18% dos domicílios. Isso significa um aumento de cinco pontos percentuais em relação aos 13% registrados em 2014.
No mesmo período, o número de casas que contam com internet sem fio também aumentou. O WiFi estava presente em 66% das residências conectadas em há três anos e, no ano passado, a proporção alcançou a marca de 80%.

Dividindo a internet

De acordo com o relatório produzido pelo Cetic.br, o compartilhamento da internet com os vizinhos é maior na área rural — 30% dos domicílios com acesso à rede fazem isso. No meio urbano, a porcentagem é quase a metade: “apenas” 17%. Em relação às regiões do país, a que mais realiza esse tipo de prática é o Nordeste (28%), enquanto o Centro-Oeste tem o menor índice de compartilhamento (13%).
Se o ponto avaliado é a renda, a faixa salarial em que isso mais popular é a de quem ganha até um salário mínimo (27%). O curioso aqui é que a segunda faixa em que a prática é mais comum é a de pessoas sem renda (26%). Por fim, quem menos usa a rede dividida com vizinhos é quem recebe mais de 10 salários mínimos (6%).
Em uma análise relacionada à classe social, as classes D e E representam 27% dos domicílios que usam a internet compartilhada. Em contrapartida, a classe A é a que menos repete a prática, com somente 10% das residências dividindo a conexão com a rede.

Fonte(s): Cetic.br 
 
Fonte: Tecmundo

17 das coisas mais loucas que a inteligência artificial já pode fazer

17 das coisas mais loucas que a inteligência artificial já pode fazer


Recentemente, dois figurões bastante importantes do mundo da tecnologia trocaram farpas sobre o assunto do momento no setor: a inteligência artificial. No debate feito tanto através de postagens quanto vídeos na internet, Mark Zuckerberg e Elon Musk deixaram claro suas posições opostas em relação ao tema. O primeiro acredita em um futuro otimista para a IA, enquanto o segundo não esconde sua visão negativa sobre o assunto.
Listamos abaixo alguns exemplos que dão um gostinho do poderio atual dos computadores inteligentes
A pergunta que não quer calar, no entanto, é: será que realmente está na hora de se preocupar com o impacto que uma tecnologia dessas pode ter – para o bem e para o mal – nos seres humanos? Para responder a isso, achamos que pode ser uma boa ideia analisar o potencial da IA através do que ela já é capaz de fazer.
Com isso em mente, listamos abaixo alguns exemplos que dão um gostinho do poderio atual dos computadores inteligentes. Confira o material e tente não se assustar caso eles estejam além do que você considera ficção científica:
robo ciborgue androide

1) Avaliar restaurantes

Hoje em dia, muitos estabelecimentos dependem de suas resenhas em plataformas da internet, como o Google Maps, o TripAdvisor ou o Facebook, para que sua reputação traga mais clientes. Pois agora existe uma inteligência artificial capaz de escrever avaliações em restaurantes, lanchonetes e outros locais.
Os textos são impressionantemente bem escritos, porém, são obviamente falsos. Isso é feito por donos desses comércios para inflar a quantidade de reviews sobre o estabelecimento nessas plataformas e atrair mais clientes, o que é uma prática um pouco desonesta. Leia mais.
robô comendo hambúrguer

2) Escrever livros

A literatura é uma das mais belas artes que o ser humano produz e que atinge muitas pessoas e encanta a maioria delas. Mas e se os robôs começassem a escrever livros por aí? Cansado de esperar pela continuação da série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, de onde saiu a série “Game of Thrones”, o engenheiro de software Zack Thoutt resolveu desenvolver uma IA para escrever o sexto livro. O resultado é surpreendente! Leia mais.
jon snow segurando uma arma

3) Editar vídeos esportivos

Edições em vídeo de partidas esportivas são bastante chatas de se fazer e não necessariamente é uma atividade que carregue uma personalidade própria, sendo mais um trabalho mecânico mesmo. Por isso, nada melhor do que colocar um computador com inteligência artificial para realizar a ingrata tarefa, mais especificamente o sistema Watson, da IBM, que tem treinado com partidas de tênis do US Open. Leia mais.
jogo de tênis

4) Compor músicas

A artista Taryn Southern resolver criar um álbum inteiro usando softwares de inteligência artificial para compor suas músicas após ter brincado de fazer canções dessa maneira e ter gostado do resultado. Chamado “I AM AI”, seu álbum vai ser o primeiro a ser produzido completamente por IA. Provavelmente, o pioneiro de muitos. Leia mais.
taryn southern

5) Identificar tatuagens

Não é uma tarefa simples reconhecer estilos de desenho, pintura, escolas artísticas e outras características em obras de arte. Porém, um software de inteligência artificial consegue reconhecer – com uma precisão impressionante – estilos de tatuagem, analisando apenas uma imagem da obra. Ele vai dizer com porcentagens de certeza se a tattoo é do tipo aquarela, blackwork, oldschool entre outras. Leia mais.


6) Criar itens de moda

A Amazon pode, em algum tempo, tomar o lugar das grandes marcas de moda com sua tecnologia de inteligência artificial chamada Generative Adversarial Network (Rede Adversária Generativa em português), que é capaz de desenhar objetos fashion apenas observando amostras de um estilo específico, buscando as próximas tendências da moda. Leia mais.
modelo na passarela

7) Reconhecer vozes com perfeição

O reconhecimento de voz já é uma tecnologia bastante antiga, o que não significa que ela ainda não precisasse melhorar bastante para funcionar com maior precisão. Aparentemente, chegamos enfim a um ponto onde esse recurso consegue ser igual ou melhor do que a identificação que nós, seres humanos, fazemos de palavras faladas – pelo menos de maneira literal. Leia mais.
cortana reconhecimento de voz

8) Saber se você está mentindo

Ok, essa é um pouco assustadora, mas o recurso está sendo desenvolvido pela Silver Logic Labs e consegue desvendar se alguém está ou não mentindo apenas olhando para a imagem de seu rosto e analisando características que indicam o estado emocional da pessoa. Se você pensou em algo parecido com o filme “Minority Report” ou similar, você não está tão errado assim. Leia mais.
Um grupo de pessoas ao redor

9) Pilotar planadores

Uma equipe da Microsoft Research tem trabalhado no desenvolvimento de um sistema de inteligência artificial que é capaz de manter planadores o máximo de tempo possível no ar, analisando as correntes de ar para que a aeronave sempre tenha aquele ventinho providencial para fazê-lo voar sem gastar combustível desnecessariamente. Aliando isso à produção de energia solar ou eólica, esses aviões poderiam ficar planando no ar quase que para sempre. Leia mais.
pessoas olhando para um laptop

10) Desenhar mangá

Pesquisadores de duas universidades chinesas e duas norte-americanas criaram um sistema que usa inteligência artificial para gerar desenhos no melhor estilo mangá sem nenhuma ajuda humana. Usando uma interface simples que permite a definição de certos traços básicos, a plataforma cria personagens únicos de desenho japonês com um alto nível de perfeição. Leia mais.
desenho mangá

11) Tirar um cochilo

Para que seu sistema de inteligência artificial tenha um método de aprendizado um pouco mais próximo dos humanos, a Google ensinou sua plataforma de IA a tirar cochilos. Exatamente: o DeepMind, o projeto de cognição artificial da empresa, vai dormir para que possa aprender mais em seus sonhos e conseguir até solucionar problemas que não foi capaz de fazer enquanto acordado, mais ou menos como nós fazemos. Leia mais.
Um robo na frente de um prédio

12) Saber se você está sonhando

O sistema de monitoramento de sono criado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) identifica as ondas de rádio que uma pessoa emite durante o sono e é capaz de saber se ela está sonhando ou não de acordo com as atividades cerebrais. A ideia é tratar de diversas doenças do sono que podem acometer o ser humano, mas não deixa de ser um pouco assustador saber que tem uma IA praticamente lendo a sua mente enquanto você dorme. Leia mais.
Um homem deitado em uma cama

13) Correr e jogar futebol

Com o curioso nome de DeepLoco, o programa de computador criado nos Estados Unidos por uma equipe da Universidade da Colúmbia Britânica é capaz de desenvolver habilidades por conta própria e, se mostrando um grande fã do esporte bretão, ele aprendeu sozinho a jogar futebol (na verdade, conduzir uma bola, o que já é melhor do que muitos jogadores por aí) e correr. Leia mais.


14) Criar uma linguagem própria

A inteligência artificial do Facebook deixou seus desenvolvedores um pouco preocupados após ter criado uma linguagem própria para se comunicar de uma maneira que considerou mais prática do que conforme foi programada. Driblando alguns “obstáculos” do idioma que deveria usar, o sistema acabou sendo desativado pela empresa. Leia mais.
mark zuckerberg palco multidão

15) Sonhar

Um acontecimento que já ficou bem conhecido na internet foi o fato da inteligência artificial da Google ter começado a sonhar e, mais interessante ainda, foram as imagens bizarras geradas nesses sonhos digitais. A plataforma pegava conceitos prontos fornecidos a ela e geravam essas imagens a partir dessas informações, criando cenários dignos de artistas abstratos ou de pesadelos assustadores. Leia mais.
sonho google

16) Advogar

Criado pelo programador Joshua Browder, o bot DoNotPay usa inteligência artificial para servir como advogado para as pessoas. Na verdade, o chatbot tira dúvidas sobre direito e processos e consegue ajudar seus usuários a compreender melhor o funcionamento das leis. Especializado em legislação de trânsito, o DoNotPay já venceu mais 160 mil contestações de multas por estacionamento proibido. Leia mais.
Um perto de um sinal

17) Pilotar aviões de guerra

Uma inteligência artificial no comando de aviões de combate não apenas foi capaz de manejar as aeronaves com maestria como também conseguiu superar todos os pilotos humanos em voos de teste. O sistema de IA, chamado ALPHA, comandou caças virtuais em simuladores de última geração, os mesmos usados no treinamento de pilotos da aeronáutica norte-americana, e venceu a disputa contra oficiais experientes mesmo com desvantagens colocadas pelos programadores. Leia mais.
Um homem pilotando simulador


Fonte: Tecmundo

5G, a tecnologia que mudará nossa rotina e nosso bolso

5G, a tecnologia que mudará nossa rotina e nosso bolso

Nova geração da telefonia celular terá um grande impacto sobre o crescimento econômico

Os avanços do 5G em um stand do MWC 2017 de Barcelona
Os avanços do 5G em um stand do MWC 2017 de Barcelona AFP/Getty
Quando as empresas de telecomunicações ainda não completaram a instalação do sistema 4G em todo o seu território, acaba sendo complicado ter uma ideia de que em breve nossos celulares funcionarão de forma mais rápida e eficiente graças ao 5G, a quinta geração da telefonia móvel. No mundo todo, teve início uma corrida – por enquanto liderada por países asiáticos e os EUA – pela primazia no uso dessa tecnologia, a qual, pela primeira vez, revolucionará não só as comunicações, mas também o entorno tecnológico como um todo e até os sistemas de produção. É que o 5G não irá mudar apenas o cotidiano de milhões de usuários, e as implicações econômicas para as empresas ainda são difíceis de avaliar.
A seguir, algumas explicações sobre o que é o 5G, seu estado de desenvolvimento atual e suas consequências econômicas:

O que é o 5G? O 5G, ou quinta geração, é o novo padrão de banda larga sem fio que proporcionará maiores velocidades, cobertura e recursos que o atual LTE-4G.
Que velocidade alcançará? As conexões 5G serão 100 vezes mais rápidas (embora em laboratórios sejam obtidas velocidades até 250 vezes superiores), com velocidades médias de 20 Gbps (gigabits por segundo). Isso significa que o download será mais rápido inclusive que as atuais redes fixas de fibra óptica. Um filme de 1GB, por exemplo, poderá ser baixado em menos de 10 segundos.
Que é latência, e por que é fundamental? Mais que a velocidade de upload e download, a principal melhora introduzida com o 5G é a redução da latência. Trata-se do tempo de resposta de um aparelho entre receber o sinal e executar uma ordem. Quanto mais baixa, mais rápida será a reação do aparelho que acionemos à distância, seja um carro autoguiado ou uma videoconferência. No 4G, esse delay é de 10 milissegundos; o 5G o reduz a um milissegundo.
Por que o 5G é importante para a Internet das coisas? Graças à redução da latência, será possível aprimorar a chamada Internet das Coisas (IoT, pela sigla em inglês), um mundo no qual tudo, e não apenas celulares e computadores, estarão conectados – isso inclui carros, eletrodomésticos e aparelhos vestíveis. Atualmente, há sete bilhões de dispositivos conectados à Internet. A previsão para 2025, com a IoT generalizada, é de 100 bilhões de aparelhos conectados, segundo a Huawei.
E os carros autônomos? Se há algo para que o 5G é fundamental é para que os carros autônomos funcionem com segurança, porque cada veículo desses precisará processar vários terabytes de dados por dia. Diversos sensores (câmeras, sistemas Lidar e radares) recebem permanentemente informação sobre o entorno que cerca o veículo e precisam processá-la e reagir em questão de milissegundos, seja para esquivar um pedestre que atravessa a rua no lugar errado ou reconhecer uma placa de “pare” ou semáforo.
Que outras vantagens o 5G oferece sobre a rede atual? O 5G permite aproveitar com mais eficiência a banda de frequências e multiplicar por 100 o número de dispositivos conectados. Também reduz em 90% de consumo de energia da rede, permitindo que as baterias de aparelhos como alarmes e sensores durem até 10 anos.
Quais são os países mais avançados? Em geral, os países mais avançados da Ásia, como Coreia do Sul, Japão e Cingapura, e os Estados Unidos estão muito à frente dos europeus. A operadora coreana KT Telecom espera lançar a primeira oferta comercial 5G do mundo em 2018, depois de testá-la nos Jogos Olímpicos de Inverno da cidade de Pyeongchang. As norte-americanas AT&T e Verizon farão testes-piloto pré-comerciais no final de 2018, e as japonesas NTT DoCoMo e KDD esperam usar os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020 como plataforma de lançamento. Um relatório da consultora Juniper Research estima que o número de conexões 5G deve chegar a 1 bilhão em 2025, um terço delas nos Estados Unidos, e 55% nos Estados Unidos, China e Japão.
5G no Brasil - De acordo com o ministério da Ciência e Tecnologia, o País firmou um acordo com a União Europeia, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a China para participar das tomadas de decisão sobre o funcionamento da tecnologia 5G no mundo, desde a pesquisa até a padronização e a implementação da plataforma. O prazo para que os usuários brasileiros usufruam desta tecnologia, no entanto, é longo. Em entrevista à Reuters, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, afirmou que os leilões de licitação para que a tecnologia seja operada acontecerão após 2020.
Que setores produtivos terão maiores avanços? O 5G será uma tecnologia fundamental para a digitalização industrial ao gerar e fomentar casos de uso como fabricação robotizada e inteligente, jogos e entretenimento imersivos, direção autônoma, cirurgia remota, vídeo de ultra-alta definição (UHD), automatização de processos industriais, segundo a Ericsson e a Huawei, os principais desenvolvedores de redes 5G.
Qual será o impacto sobre a riqueza e o emprego? A Comissão Europeia estima que a instalação do 5G implicará um investimento de 56 bilhões de euros em 2020, que terá um impacto de 141 bilhões de euros sobre a criação de riqueza, além de criar 2,3 milhões de empregos. Nos Estados Unidos, a instalação do 5G nas smart cities poderia criar até 3 milhões de empregos e aumentar o PIB em 500 bilhões de dólares. 

Fonte: El País

Portal para espíritos: cientistas dizem ter desvendado segredo dos geoglifos gigantes da Amazônia

Portal para espíritos: cientistas dizem ter desvendado segredo dos geoglifos gigantes da Amazônia

5 setembro 2017 
BBC
Vista aérea dos geóglifos no Acre
Os geoglifos do Acre eram um espaço de comunicação espiritual e de ritual com a natureza, afirma uma equipe de cientistas da Universidade de Helsinki, na Finlândia, e da USP.
Esses enormes desenhos geométricos na terra foram descobertos na Amazônia brasileira em 1977. Mas o desmatamento e estudos posteriores no terreno identificaram cerca de 500 somente no Acre, próximo à fronteira com a Bolívia.
Os desenhos no solo exibem diferentes formatos. São quadrados, círculos, elipses, octógonos ou "Us" e podem ter até quatro metros de profundidade.
"Combinando dados etnográficos e arqueológicos do Alto Purus, Brasil, o artigo mostra como a história antiga e a sociocosmologia estão profundamente 'escritas' na paisagem na forma de estruturas geométricas de terra trinchadas no solo, que materializam interações entre atores não humanos e humanos", escreveram Sanna Saunaluoma, pesquisadora da USP, e Pirjo Virtanen, da Universidade de Helsinki, no resumo do artigo que publicaram na revista acadêmica American Anthropologist.
"Salientamos as habilidades humanas de visualização, práticas imaginativas e movimentos como os meios de promover relações bem equilibradas com formas de vida animadas."
Especialistas que estudam esse tipo de padrão acreditam que as tribos indígenas do Amazonas fizeram esses desenhos entre os anos 3.000 a.C. e 1.000 d.C.

Desvendando o mistério

Vista aérea dos geoglifos no Acre 
Geoglifos têm distintas formas geométricas | Foto: Universidade Federal do Pará
Até agora, o motivo dessas formações permanecia um mistério, alimentando todo tipo de teoria. Já houve quem dissesse que eram assentamentos, aldeias, construções defensivas ou mesmo que eles haviam sido feitos por extraterrestres, como já foi dito no caso dos geoglifos de Nasca, no Peru.
Mas esse novo estudo comandado por pesquisadores brasileiros e finlandeses traz uma interpretação alternativa.
"Esses recursos de paisagem antropogênica funcionavam como dispositivos sistêmicos para se envolver e viajar dentro do mundo das entidades invisíveis, por um lado; e, de outro, mantinham os sentimentos de unidade, continuidade e pertencimento ao lugar no mundo dos humanos", diz o artigo.
A pesquisa indica que os geoglifos não eram usados por todos, mas apenas pelos indivíduos das comunidades especializadas em rituais ou interações com seres vivos além dos humanos.
Segundo o estudo, também eram importantes para as comunidades indígenas em certas etapas da vida - "as variedades dos padrões geométricos eram usados como portas ou caminhos para atingir conhecimento de elementos distintos do entorno que os rodeava".
De acordo com as especialistas em antropologia ancestral, a visualização e interação ativa com elementos vivos da natureza era importante e construtiva para as comunidades indígenas.

Inspiração animal

Direito de imagem Getty Images
Onça 
Segundo pesquisa, formas geométricas reproduzidas no chão foram inspiradas na pele dos animais
A razão pela qual os desenhos respondem a padrões geométricos específicos ainda não está clara.
Para as pesquisadoras, há inspiração em desenhos e formas encontradas em peles de animais. Esses padrões também são observados nos dias de hoje em cerâmicas, tecidos e joias confeccionados pelos indígenas modernos.
Ainda de acordo com as teorias de arte visual, acredita-se que os padrões geométricos podem ajudar as pessoas com fertilidade, resistência, conhecimento e poder.
Até hoje índios de tribos no Acre continuam protegendo esses lugares. Ao contrário de outros moradores da região, evitam usar esse espaço para atividades que consideram mundanas, como agricultura e moradia.
Esse comportamento, assinalam as pesquisadoras, reforçam ainda mais a ideia de origem sagrada dos desenhos.

Geoglifos na América Latina

Direito de imagem Getty Images
Nasca, Peru 
As linhas de Nasca, no Perú, cobrem uma área de aproximadamente 450 quilômetros quadrados
Os desenhos do Acre estão numa lista para serem declarados Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. Mas existem outros lugares com padrões geométricos milenares.
A América Latina é um grande foco dessas formações ancestrais, segundo registros oficiais.
Alguns dos mais conhecidos são as linhas de Nasca, localizadas a 400 quilômetros ao sul de Lima, capital do Peru.
Há também os geoglifos de Chug-Chug, no deserto chileno do Atacama, que concentram uma elevada concentração de desenhos geométricos no chão que, ao que tudo indica, são muito mais antigos.
Fora da América do Sul, os mais famosos estão nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Fonte: BBC

Museu do Ipiranga lança concurso para projeto de restauro e modernização

Museu do Ipiranga lança concurso para projeto de restauro e modernização

06/09/2017 13h23
São Paulo
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger
  
O Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP), mais conhecido como Museu do Ipiranga, lançará amanhã (7), durante as comemorações do feriado da Independência do Brasil, no Parque da Independência, um concurso para escolher a melhor proposta para o projeto arquitetônico de restauro e modernização do edifício-monumento, localizada no bairro do Ipiranga, na capital paulista. O concurso é nacional e interessados em participar deverão enviar o projeto pelo site museu. A inscrição vai até novembro.
Os três melhores estudos preliminares de arquitetura serão selecionados. O terceiro colocado ganhará um prêmio de R$ 10 mil, o segundo, R$ 15 mil, e o primeiro, R$ 25 mil, além de celebrar o contrato para a elaboração do projeto executivo da reforma. Isso quer dizer que além de elaborar o projeto, o vencedor será responsável por detalhar como será executada a proposta que elaborou, determinando desde o material até a mão de obra.
A escolha dos vencedores será feita por duas comissões e o julgamento deve durar até cinco meses. A primeira comissão será composta por representantes de cinco órgãos de tombamento municipais, estaduais e federais: Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat); Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU). A segunda comissão é técnica, formada pelos principais especialistas da área de restauro ligados à USP.
Depois de escolhida a proposta, o vencedor terá 15 meses para elaborar o projeto executivo, em seguida será aberta a licitação para a execução das obras. A empresa que vencer a licitação terá 30 meses para concluir o trabalho. O objetivo é reabrir o museu a tempo de preparar a exposição para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022. Entretanto, a administração do museu evita precisar nas datas porque cada etapa faz parte de um processo público que pode ser questionado.
Ao ser reaberto, o museu contará com suas instalações inteiramente modernizadas e adequadas às normativas de acessibilidade e segurança. O edifício passará a ser dedicado exclusivamente à visitação pública, com exposições que valorizem arquitetura monumental do prédio. Ao mesmo tempo as obras manterão as características originais porque o edifício é um patrimônio histórico tombado.

Histórico
De acordo com a direção do Museu do Ipiranga, o prédio está fechado desde 2013, quando um laudo feito para avaliar a cobertura identificou riscos de queda de parte do forro. A princípio era possível observar rachaduras e queda de parte dos ornamentos, mas um laudo indicou que não haveria como isolar só uma parte da sede.
Em seguida, a USP alugou sete imóveis no entorno do museu para guardar o acervo e continuar disponibilizando o material para pesquisa, e iniciou o processo de elaboração de laudos identificando os problemas do prédio.
Na última segunda-feira (4) o governo estadual, a USP e o Grupo de Mulheres do Brasil assinaram protocolo de intenções para união de esforços do setor público e da iniciativa privada para a restauração do museu. Segundo as informações da USP, cerca de 60 empresários participaram do evento.

Fonte: EBC