sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Computador vence campeão de jogo de estratégia chinês pela 1ª vez

Computador vence campeão de jogo de estratégia chinês pela 1ª vez





Pela primeira vez, um computador derrotou um campeão de Go - um jogo chinês de estratégia que é considerado um dos mais antigos do mundo.

O jogador Fan Hui, atual campeão europeu do jogo, foi derrotado pelo software AlphaGo, criado pela divisão DeepMind, do Google.
Embora especialistas apontassem que ainda levaria 10 anos para o AlphaGo estar pronto para derrotar um humano, o software encerrou a partida sem ceder pontos ao adversário, vencendo por 5 a 0.
O software já havia derrotado 494 - de 495 adversários - outros computadores no jogo.
E foram essas vitórias que o possibilitaram vencer o humano: o AlphaGo usou os erros cometidos em embates anteriores como algoritmos para fortalecer sua habilidade no Go.
Agora, o AlphaGo terá um novo adversário humano, em partida marcada para março contra o campeão mundial Lee Sedol.
O jogo de tabuleiro tem regras mais simples que o xadrez, mas é mais versátil: em média, se calcula que o jogador tenha 200 opções por jogada, em comparação com apenas 20, no xadrez.
O Go é jogado em um tabuleiro de 19x19 linhas. Um jogador com 180 pedras brancas e outro com 181 pedras pretas.
O objetivo é ocupar as casas livres do tabuleiro para ganhar território e capturar as pedras do adversário.
Segundo a lenda, o jogo foi criado há três mil anos. Atualmente, o Go é praticado por 40 milhões de pessoas ao redor do mundo.

Fonte: BBC

Estudante expõe na Campus Party prótese sensorial para deficientes visuais

Estudante expõe na Campus Party prótese sensorial para deficientes visuais


 
29/01/2016 17h02
São Paulo
 
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Thiago Jucá apresenta o seu projeto de prótese sensorial que visa trazer mais independência para a vida de deficientes visuais, na Campus Party (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Thiago Melo apresenta o projeto de prótese sensorial que trará mais independência para deficientes visuaisRovena Rosa/Agência Brasil
Um projeto que traz mais independência para a vida de deficientes visuais faz parte dos trabalhos expostos na Campus Party, feira de tecnologia, inovação e empreendedorismo, que ocorre até domingo (31) no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. A prótese sensorial, usada como um cinturão em volta do corpo do usuário, reconhece obstáculos e ajuda a impedir acidentes causados por esbarrões.

O protótipo usado em volta da cintura tem um sensor infravermelho acoplado que captura o espaço ao redor, permitindo que o deficiente possa reconhecer o mundo à sua volta. Essa função criada para o aparelho está em formato open source, ou seja, desenvolvido em código aberto para receber contribuições.

O objetivo principal é evitar esbarrões que possam levar a acidentes mais graves. “Com a bengala, os deficientes não conseguem identificar obstáculos acima da cintura, isso é um problema muito sério, eles sofrem constantemente com lesões, podem se machucar”, disse Thiago Brito de Melo, estudante do último ano de engenharia mecatrônica no colégio Mackenzie, autor do projeto.

São Paulo - Projeto de prótese sensorial que visa trazer mais independência para a vida de deficientes visuais é exposta na Campus Party (Rovena Rosa/Agência Brasil)
O cinturão alerta sobre obstáculos por meio de vibração, preservando a audiçãoRovena Rosa/Agência Brasil

Vibração

Segundo Thiago, o cinturão alerta sobre obstáculos por meio de vibração, preservando a audição, um sentido muito importante e usado de forma mais apurada pelos deficientes.

Ele explicou que a prótese pode ir ainda mais além do reconhecimento de obstáculos, com o uso de softwares e aplicativos diferentes, servido de reconhecimento facial para identificar pessoas ao redor, ajudar na identificação de cores ou servir como GPS (localizador).

A ideia é adicionar um “ponto” no ouvido do usuário para essas outras funções. O sensor capturaria, por exemplo, o rosto de pessoas ao redor e comunicaria seus nomes por meio de áudio ao deficiente visual. “Você consegue oferecer a ele a habilidade de ter a iniciativa de conversa, de conseguir abordar seus amigos”, disse o autor do projeto.

Outra ideia é inserir uma câmera no cinturão para ajudar a detectar cores predominantes de uma roupa, função útil na hora de se vestir. “E se ele for comprar uma roupa sem orientação, pode sair da loja com uma calça amarela e uma blusa rosa. A não ser que ele tenha um gosto específico, ele pode estar comprando a roupa errada”, brincou o futuro engenheiro.

O reconhecimento de cor poderia ser usado ainda para identificar as notas de dinheiro, pois cada uma tem uma cor diferente.


Valor

O custo da prótese varia de R$1 mil a R$ 2 mil. O cinturão pesa aproximadamente 1,5 quilo (Kg), mas pode ser aprimorado se vier a ser comercializado. Segundo Thiago, o projeto é simples e tem baixo custo para ser implementado. “Essa ideia surgiu pela indignação. Eu vi que já existe a tecnologia, que é barata, e ninguém faz nada para usá-la."

Edição: Talita Cavalcante
Fonte: EBC 

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - Publicações gratuitas

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PCs não vão substituir professores, diz defensor de games na educação


PCs não vão substituir professores, diz defensor de games na educação
 

Guy Vardi, da startup Matific, falou sobre tecnologia e ensino na Campus.
 'Fracassar é importante no aprendizado. Quando jogamos, erramos', disse.


Guy Vardi, da startup Matific, falou sobre tecnologia e ensino na Campus Party (Foto: Bruno Araujo/G1)
"Conhecimento não é uma mercadoria e aprender não é um processo de transmitir e receber. Aprender é um processo ativo", diz.

 Co-fundador da Matific, startup que trabalha em jogos e atividades de matemática para alunos e professores, Vardi acredita que os games são a forma ideal de aprimorar esse aprendizado. Primeiro pelo fator lúdico – "Aprender jogando é a melhor forma de aprender" – segundo pela naturalização do fracasso, fator que ele considera crucial no ensino.
"O maior medo dos adolescentes dos Estados Unidos é não ter boas notas na escola. Mas fracassar é muito importante no aprendizado. Quando nós jogamos games, nós erramos por natureza. Se não erramos, não tem graça", afirma.
"As escolas usam notas para dizer que eu sou melhor que fulano, que ciclano é melhor do que eu. Não tem nada a ver com melhorar e se aprimorar. As notas têm que ser um subproduto do processo de aprendizagem, não o produto final".

Jogando e aprendendo
Vardi mostrou vários exemplos de games sendo usados com sucesso na educação. Em um deles, o jogador deve levar um macaco até várias bananas espalhadas pelo cenário. Mas para o animal se movimentar, o estudante precisa digitar comandos, o que acaba sendo uma divertida introdução à programação.

Em outro, musical, o game pega emprestado algumas mecânicas de "Guitar Hero" e "Rock Band" para ensinar a tocar piano. Num terceiro, os jogadores precisam conectar os órgãos do corpo humano. Sem aquela pressão de estragar o corpo do sapo de laboratório na sala de aula e tirar um belo de um zero.
Essa aplicação tecnológica nas escolas, somada à redução da importância das notas, seria a base do que Vardi chama mde vários ciclos de aprimoramento, ao contrário de apenas um. "O foco se muda do resultado para o processo".
Por isso, as máquinas ainda estão longe de assumir o lugar dos humanos, no que seria uma concretização maléfica das profecias do filme "Matrix". "Os computadores não vão substituir os professores. Nada substitui o contato social. E o professor tem um papel crítico em auxiliar e acompanhar os alunos".

Fonte: G1

Marco Civil da internet entra em nova consulta pública

Marco Civil da internet entra em nova consulta pública 

Por Eduardo Rodrigues
BRASÍLIA


Texto com 20 artigos, que inclui sugestões enviadas no ano passado, ficará disponível no site até 29 de fevereiro


Por Redação Link

Agência Brasil
 
Para ministro das Comunicações, País é referência em regulamentação de internet

O Ministério da Justiça colocou ontem em consulta pública a minuta de decreto que irá regulamentar o Marco Civil da internet, aprovado pelo Congresso Nacional em 2014. Os principais alvos do decreto são as exceções à neutralidade de rede e os procedimentos para a guarda de dados por provedores de conexão (operadoras) e aplicações (serviços de internet).

Quanto à neutralidade de rede, a minuta estabelece que “a discriminação ou degradação de tráfego somente poderá decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços e aplicações ou da priorização de serviços de emergência”.
Dentro desses requisitos técnicos, a proposta é permitir que as empresas prestadoras dos serviços – em transmissão, comutação ou roteamento de dados – gerenciem suas redes em situações de emergência ou congestionamento, direcionando o tráfego de dados por rotas alternativas. Além disso, em casos de desastres e calamidade pública, as empresas poderão derrubar serviços para priorizar a comunicação de emergência.
As companhias poderão também adotar medidas técnicas que permitam diferenciar classes de aplicações, desde que a isonomia entre as aplicações de cada classe seja preservada. Ou seja, as empresas podem adotar técnicas para separar o tráfego de serviços de streaming de vídeo daquele gerado por e-mails, mas não poderão privilegiar um provedor de serviço em detrimento de outro, dentro de cada classe. “São vedados os acordos entre provedores de conexão e provedores de aplicação que importem na priorização discriminatória de pacotes de dados”, propõe a minuta.
O texto também determina que os provedores mantenham dados pessoais dos usuários em formato que facilite o acesso à Justiça. Eles são classificados como “dados relacionados à pessoa natural identificada ou identificável, inclusive a partir de números identificativos, dados locacionais ou identificadores eletrônicos, compreendendo registros de conexão e acesso a aplicações e o conteúdo de comunicações privadas”.

Regulamentação. O ministro das Comunicações, André Figueiredo, avaliou que o Brasil deve se orgulhar de ser uma referência em discussões regulatórias sobre a internet. “A internet é um grande instrumento de igualdade de oportunidades”, disse o ministro. Segundo o Minicom, a meta deste ano é levar banda larga com velocidade de 80 megabits por segundo (Mbps) a todas as escolas urbanas do País, além de levar fibras ópticas a 70% dos municípios brasileiros.
Para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, é necessário impedir a construção de muros e cercas digitais que impeçam a livre circulação na internet. “Não podemos permitir que Estados marquem a internet com a censura e nem permitir que os interesses econômicos prevaleçam ante o interesse público”, considerou. Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi além e comparou Marco Civil da Internet com Código Civil Napoleônico, em termos de “importância para a humanidade”. “As pessoas ainda não têm a dimensão do que essa lei será para a história”, afirmou.
A primeira fase de consulta à sociedade, que levou à construção do documento, recebeu mais de 1,2 mil comentários. Com 20 artigos, a minuta de decreto estará aberta a comentários na página criada para o debate do Marco Civil  marcocivil.mj.gov.br) até 29 de fevereiro. É possível enviar sugestões ou alterações sobre o texto.

Fonte: Estadão

Ponto de ônibus high-tech tem Wi-Fi e recarrega celular

Ponto de ônibus high-tech tem Wi-Fi e recarrega celular


Lucas Agrela/EXAME.com
Ponto de ônibus high-tech da Otima
Ponto de ônibus: peça urbana está em fase de testes em São Paulo


São Paulo – Uma empresa apresentou um ponto de ônibus high-tech que tem um painel com um sistema interativo de rotas de ônibus, Wi-Fi, câmera de monitoramento e um carregador que permite conectar até cinco celulares. 
A companhia em questão é a chamada Otima, que é responsável pelos pontos de ônibus da cidade de São Paulo, de acordo com um contrato de concessão com validade de 25 anos, em vigor desde 2013.
De acordo com Lúcio Correia, diretor de tecnologia da Otima, a ideia é que a empresa coloque esses pontos de ônibus mais modernos na cidade de São Paulo a partir de 2017. Com eles, será possível, por exemplo, realizar uma pesquisa de rota ou consultar o horário previsto de chegada de um determinado ônibus.
Correia ressalta, em entrevista a EXAME.com, que a tela usada nessa peça de mobiliário urbano é resistente – dando um murro nela para comprovar sua robustez – e deve resistir a eventuais vandalismos, bem como às variações climáticas na cidade.

Lucas Agrela/EXAME.com
Ponto de ônibus high-tech da Otima
Painel conectado: rotas de ônibus podem ser pesquisadas e compartilhadas com smartphones por QR code

Na Campus Party Brasil, que acontece no Anhembi (SP), a Otima promove uma hackatona para criação de soluções de conectividade para tornar o ponto de ônibus ainda mais inteligente. O resultado do concurso sai na tarde do próximo sábado.
O ponto de ônibus high-tech da Otima está em exposição na nona edição da Campus Party Brasil, em São Paulo, que vai até o próximo domingo (31). 

Fonte: Exame

Você nunca vai precisar arrumar estes smart-lençóis

Você nunca vai precisar arrumar estes smart-lençóis

Felipe Germano, da Superinteressante
 
ThinkStock
Priorize o sono
Lençóis: a solução foi inventada há séculos: botões

Arrumar a cama não é exatamente um problema de primeira urgência, mas dificilmente é a melhor parte do seu dia. Especialmente se seu lençol sempre amanhece todo enroscado. A boa notícia é que se depender da start up Need/Want, esse problema pode ser resolvido.
Smart Bedding ("roupa de cama inteligente", em português) é um lençol que promete ser arrumado em até dois segundos. E para fazer isso o produto não usa nenhum tipo de composto químico revolucionário, maquinário dentro da cama, ou nano robôs.
A solução foi inventada há séculos: botões. Os empreendedores Marshall Haas, Jon Wheatley e David Myers resolveram desenvolver uma roupa de cama onde o cobertor e o lençol possuem o mesmo tamanho, e podem ser facilmente abotoados um no outro.
Dessa forma, você pode ficar entre um tecido e outro, apenas com um, ou com os dois, sem que a cama efetivamente se desarrume. Na verdade, uma simples esticada no tecido abotoado, e a cama está pronta.
A ideia teve seu pontapé inicial em 2013, no site de financiamento coletivo Kickstarter. Na época, o trio conseguiu arrecadar 57 mil dólares em um mês. Apesar do sucesso, as coisas não correram como o planejado.
"Pequena grande história: deu tudo errado. O produtor entregou um terço das nossas encomendas, e nunca vimos o resto.
Pegou nosso dinheiro e sumiu", afirmou Haas ao site Mashable. Ano passado, eles encontraram um investidor que ajudou a tentar a produção uma segunda vez.
O resultado é o produto chegando para os apoiadores com dois anos de atraso, e uma loja online que vende os lençóis e consegue entregá-los para sua cama em um período bem menor: um dia útil.
Assista abaixo vídeo que mostra o funcionamento do produto.



Fonte: Exame

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Flexibilidade no trabalho e IA são chaves para sucesso

Flexibilidade no trabalho e IA são chaves para sucesso

Jack Clark, da Bloomberg

Oli Scarff/Getty Images
Inteligência artificial
Inteligência artificial: essa é a receita do sucesso de acordo com a empresa de consultoria internacional Accenture

As empresas que desejam prosperar devem dedicar mais tempo a capacitar os funcionários, tentar se reestruturar para usar mais trabalhadores freelance e recorrer à inteligência artificial para automatizar as tarefas rotineiras.
Essa é a receita do sucesso de acordo com a empresa de consultoria internacional Accenture em seu relatório anual de tecnologia, publicado na terça-feira. O relatório delineia algumas das tendências que darão forma às empresas em 2016 e no futuro.
Novas capacidades possibilitadas por softwares inteligentes, uma mão de obra mais flexível – há quem diga precária –, o surgimento de plataformas como a infraestrutura mundial de logística da Uber Technologies e a digitalização de novos setores estão ajudando as empresas a conseguirem mais em menos tempo e com menos recursos, disse a Accenture.
“Há um conjunto de novas tecnologias que pode ser usado para modificar e transformar o trabalho de um modo que nunca foi possível antes”, disse Paul Daugherty, diretor de tecnologia da Accenture. “Eu realmente acredito que existe aqui uma vantagem para os pioneiros”.
Setenta por cento dos diretores corporativos pretendem investir mais em inteligência artificial do que em 2013, informou a Accenture, pois as companhias buscam aumentar a eficiência dos funcionários com a ajuda de softwares potentes. Por exemplo, a Accenture utilizou tecnologias de automação “para substituir o trabalho de cerca de 10.000 pessoas” no ano passado, disse Daugherty, e redistribuiu os funcionários que realizavam tarefas repetitivas para trabalhos mais difíceis.
A empresa também uniu forças com uma fabricante internacional para aprimorar os trabalhadores pouco capacitados com a ajuda da realidade virtual, laser de precisão e tecnologias de aprendizagem de máquina, o que possibilitou que eles fabricassem itens muito mais complicados do que seria possível produzir anteriormente.
Algumas companhias já estão utilizando essas tecnologias: a loja virtual Amazon.com está desenvolvendo um serviço de entrega em 30 minutos que utiliza drones para transportar os produtos do depósito ao consumidor; a Uber contratou especialistas em robótica para ajudá-la a fabricar carros autônomos que reduziriam ainda mais os custos de transporte; a Google conectou tecnologias de inteligência artificial diretamente a seu motor de pesquisa; a fabricante de robôs industriais Fanuc fez uma parceria com uma startup para magnificar suas máquinas amarelo-canário com um software pensante.
As previsões da Accenture se baseiam em pesquisas realizadas pela própria empresa, enquetes com os funcionários, comentários de suas “centenas” de pesquisadores em todo o mundo, o trabalho de um ano de uma equipe de cerca de 24 pessoas e uma pesquisa com mais de 3.100 executivos de empresas e de TI, disse ele.
“Neste momento, muitas empresas estão considerando que isso é um complemento”, disse ele. “Eu acho que nos próximos anos veremos que as tecnologias de IA de que estamos falando se tornarão um componente padrão da arquitetura de TI de uma empresa”.

Fonte: Exame

Boatos na internet: sites auxiliam a identificar informações falsas espalhadas na rede

Boatos na internet: sites auxiliam a identificar informações falsas espalhadas na rede 

No final dos anos 90, quando a internet ainda era acessada através de computadores conectados a linha telefônica, já naquela época existia o hábito de enviar notícias por mensagens de e-mail a grupos de amigos. Os boatos sempre existiram, os assuntos variavam entre revelações de escândalos política, dicas de tratamentos de saúde alternativos ou alertas sobre perigos em geral. Com evolução da tecnologia que permite o acesso a internet, mais pessoas puderam-se conectar-se a rede. Nesse período surgiram as redes sociais, o que possibilitou a intensificação dessa prática. A divulgação de histórias falsas pode ter consequências reais, e em casos extremos originar ações violentas. A coluna Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou um teste sobre os perigos de se divulgar denúncias contra maus-tratos a animais.

A divulgação de histórias falsas não se restringe a somente esse tipo de crime. Com um pouco de criatividade, é possível produzir facilmente um boato e em pouco tempo conquistar o engajamento de milhares de internautas. Quando isso ocorre com o apoio de figuras públicas através de compartilhamento nas suas redes sociais, a repercussão da postagem é ainda maior.   

A recomendação é que antes de compartilhar qualquer informação, quando possível, seja verificada a sua veracidade. Não é porque está publicado em blogs, sites, redes sociais, ou compartilhado em grupos do WhatsApp que necessariamente é verdade. Existe muito conteúdo criado apenas para conquistar seguidores e acessos, e assim monetizar o site através de anúncios. Isso não significa que todos produtores de conteúdo independentes não sejam considerados confiáveis, porém não existe uma regra que permita identificar as fraudes facilmente. E na dúvida, é mais apropriado abrir mão de eventuais curtidas recebidas do que contribuir na sua divulgação de boatos.  

No final dos anos 90, quando a internet ainda era acessada através de computadores conectados a linha telefônica, já naquela época existia o hábito de enviar notícias por mensagens de e-mail a grupos de amigos. Os boatos sempre existiram, os assuntos variavam entre revelações de escândalos política, dicas de tratamentos de saúde alternativos ou alertas sobre perigos em geral. Com evolução da tecnologia que permite o acesso a internet, mais pessoas puderam-se conectar-se a rede. Nesse período surgiram as redes sociais, o que possibilitou a intensificação dessa prática. A divulgação de histórias falsas pode ter consequências reais, e em casos extremos originar ações violentas. A coluna Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou um teste sobre os perigos de se divulgar denúncias contra maus-tratos a animais.

A divulgação de histórias falsas não se restringe a somente esse tipo de crime. Com um pouco de criatividade, é possível produzir facilmente um boato e em pouco tempo conquistar o engajamento de milhares de internautas. Quando isso ocorre com o apoio de figuras públicas através de compartilhamento nas suas redes sociais, a repercussão da postagem é ainda maior.   

A recomendação é que antes de compartilhar qualquer informação, quando possível, seja verificada a sua veracidade. Não é porque está publicado em blogs, sites, redes sociais, ou compartilhado em grupos do WhatsApp que necessariamente é verdade. Existe muito conteúdo criado apenas para conquistar seguidores e acessos, e assim monetizar o site através de anúncios. Isso não significa que todos produtores de conteúdo independentes não sejam considerados confiáveis, porém não existe uma regra que permita identificar as fraudes facilmente. E na dúvida, é mais apropriado abrir mão de eventuais curtidas recebidas do que contribuir na sua divulgação de boatos.  

Fonte: G1

Campus Party 2016: russo controla portas e celulares com chip na mão

Campus Party 2016: russo controla portas e celulares com chip na mão


por Melissa Cruz Da redação
Já pensou em abandona seu celular, crachás, chaves e outros acessórios de controle e aparelhos eletrônicos para sempre? O especialista russo, Evgeny Chereshnev (Che) vice-presidente global de marketing de varejo das Kaspersky Lab, contou ao público, na palestra que abriu o primeiro dia de atividades no palco principal, como é viver com um bio chip implantado na sua mão esquerda.

Entre os motivos para experimentar em si mesmo uma tecnologia ainda em desenvolvimento, Che explica que vê a chamada internet das coisas por outro angulo, com o usuário no centro. “Hoje, você precisa de um dispositivo para ativar tudo. Se você tem um bio chip nas mãos, isso muda”, explica.
Campus Party 2016 #CPBR9 (Foto: Reprodução) 
Evgeny Chereshnev vice-presidente global de marketing de varejo das Kaspersky Lab na Campus Party 2016 #CPBR9 (Foto: Melissa Cruz/TechTudo)

Em vídeos, o executivo mostrou aos campuseiros como opera ações imediatas e smart na rua rotina. O cyborg, como se apresenta, sequer usa crachá para entrar nos escritórios da Kaspersky. “Eu entro em qualquer área restrita apenas com as mãos, usando a tecnologia ‘touch and go’”, mostra.

Che lista vários benefícios para o uso do bio chip ir adiante, como abrir portas, acabar com senhas, criar e checar dados médicos, desbloquear aparelhos como celulares, fazer pagamentos, confirmar sua licença pra dirigir ou passaporte via autenticação online, em qualquer lugar do mundo, e outras.

Entretanto, não é só facilidade que motiva os avanços na área. A Kaspersky, que oferece soluções antivírus, acredita que o bio chip é mais seguro em vários aspectos. Diferente das senhas tradicionais, rouba-lo e falsificá-lo é mais difícil. O usuário, dono do chip, também é dono dos seus próprios dados e não é rastreado nos smartphones, com conexões sem fio sincronizando dados.  

O especialista chama o rastreamento constante de gigantes como Google e Facebook de falta de liberdade, e usa o termo ‘feudalismo digital’. “Eu tenho um sonho, por isso estou aqui. Podemos mudar essa realidade. Precisamos criar o conceito de dados pessoais como propriedade privada”, encerra.

Ao TechTudo, Che contou que tem um chip bem pequeno na mão esquerda, com 2 x 12 mm, para que não haja rejeição do seu corpo. Sobre manutenção, o executivo explica que ainda não precisou fazer ajustes e que, diferente de outros implantes, o bio chip não causa problemas no raio-x do aeroporto. 
Campus Party 2016 #CPBR9 (Foto: Melissa Cruz/TechTudo) 
Mãos de Evgeny Chereshnev (Foto: Melissa Cruz/TechTudo)

Polêmica, a experiência é uma previsão que pode se tornar popular em poucos anos. Para o pesquisador, palestras como essas na Campus Party, cujo tema é “Sinta o Futuro”, podem ser uma ferramenta decisiva de informação para que as pessoas pensem privacidade, dados pessoas e novas formas de conexão.
Campus Party 2016 #CPBR9 (Foto: Melissa Cruz/TechTudo) 
Mãos de Evgeny Chereshnev (Foto: Melissa Cruz/TechTudo)

“A tecnologia se desenvolve muito rápido e isso vai depender dos desenvolvedores também. Podemos estar falando de dez, ou 20 anos, mas acho que tudo vai depender do preço e quão seguros serão”, conta. Atualmente, bio chips são muito caros para o consumo fora de um ambiente de pesquisa e ainda são explorados na área de criptografia e segurança como parte de testes.

“Os primeiro serão os geeks, depois outros grupos, até se popularizar. Podemos estar falando de pessoas implantando chips em seus corpos em dois ou três anos”, prevê o executivo da Kaspersky. 

Fonte: TechTudo

Aposta de farmacêuticas em "internet das coisas" cria oportunidades e riscos

Aposta de farmacêuticas em "internet das coisas" cria oportunidades e riscos

terça-feira, 26 de janeiro de 2016 20:42 BRST
 
ZURIQUE (Reuters) - A Novartis fez uma parceria com a empresa de tecnologia norte-americana Qualcomm para desenvolver um inalador conectado à internet que pode enviar informações sobre a frequência do uso de seu remédio Onbrez, para enfizema, para servidores na nuvem.
Este novo tipo de tecnologia média é projetado para permitir que pacientes mantenham os registros de seu uso de medicamentos em seus smartphones ou tablets e para que seus médicos tenham acesso imediato aos dados via internet para monitorar suas condições.
Isso também cria oportunidades de "big data" para empresas envolvidas - com quantidades imensas de informações sobre condições médicas e a eficácia de um remédio ou dispositivo sendo transmitido sem fios para uma base de dados para potencialmente milhares e até milhões de pacientes.
A escala potencial da chamada "Internet das Coisas Medicinal" não tem sido perdida em empresas farmacêuticas e de tecnologia ao redor do mundo, ambas grandes companhias em busca de crescimento, e nas menores, visando fornecer produtos e serviços por encomenda. Isso já criou alianças improváveis.
A rival doméstica da Novartis, Roche também se uniu à Qualcomm e a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk fez uma parceria com a IBM para projetos de dispositivos conectados à nuvem, por exemplo, enquanto a fabricante de dispositivos de saúde Medtronic está trabalhando com a empresa norte-americana de análise de dados Glooko.
No entanto, o risco surge com a oportunidade. Especialistas em segurança alertam que informações médicas hackeadas podem valer mais do que detalhes sobre cartões de crédito no mercado negro, com falsificadores usando-as para falsificar identidades e comprar equipamentos médicos ou remédios que podem ser revendidos, ou apresentar pedidos de seguro falsos.
(Por John Miller; reportagem adicional por Julie Steenhuysen em Chicago, Jim Finkle em Boston e Ben Hirschler em Londres)

Fonte: Reuters

Sensor conectado à Internet mede o nível de turbidez da água dos rios do país

Sensor conectado à Internet mede o nível de turbidez da água dos rios do país

O produto é fruto do trabalho de pesquisadores da Universidade de São Paulo, em São Carlos
Amazônia
Amazônia http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_municípios_do_Amazonas

Sensor conectado à Internet mede o nível de turbidez da água dos rios do país. A turbidez é uma propriedade física que se traduz na redução da sua transparência da água. A tecnologia é fruto do trabalho de pesquisadores da Universidade de São Paulo, em São Carlos.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, o professsor do Instituto de Ciências da Comuptação da USP em São Carlos, Jó Ueyama, explicou que tecnologia desenvolvida foi feita com material barato por isso o sensor é acessível às prefeituras que tenham interesse em monitorar o nível de poluição de córregos urbanos. O equipamento pode identificar os rios que apresentem assoreamento por acúmulo de degetos, porque quanto mais poluída a água, mais turbidez.

O professor lembra que a turbidez não necessariamente indica poluição. "Por exemplo, o rio Amazonas, na região norte de São Paulo, a água é bastante turva, escura, meio marrom, mas isso não quer dizer que o rio seja poluído. Entretanto a mudança de coloração de um rio urbano, repentinamente, pode indicar a importância do monitoramento, para constatar possíveis produtos químicos", explica.

Confira as informações sobre um sensor desenvolvido por pesquisadores que mede a turbidez da água dos rios, nesta entrevista ao Revista Brasil, com Fátima Santos, na Rádio Nacional de Brasília.


Fonte: EBC

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Carteirinha da UFF será usada em todos os refeitórios do Restaurante Universitário

Carteirinha da UFF será usada em todos os refeitórios do Restaurante Universitário







A partir de 04 de abril, o acesso aos refeitórios do Restaurante Universitário da UFF será realizado com a carteirinha eletrônica.


A partir de 04 de abril, o acesso aos refeitórios do Restaurante Universitário da UFF será realizado com a carteirinha eletrônica.
Os tíquetes manuais serão aceitos até essa mesma data e visitantes poderão solicitar diariamente uma carteirinha provisória para uso no Restaurante.
A medida foi tomada pela necessidade de modernização dos refeitórios e implementação de um sistema de controle de acesso mais seguro.
A Carteirinha UFF está disponível para estudantes de graduação, professores, servidores e prestadores de serviço (mediante solicitação de supervisor UFF).
Alunos de pós-graduação que tenham vínculo ativo com a universidade e o curso esteja com as informações atualizadas na base do SisPos, também poderão solicitar as carteirinhas.
Além do Restaurante, a Carteirinha da UFF pode ser utlizada na biblioteca e também é aceita em qualquer localidade que possua a bilhetagem eletrônica da RioCard no Estado do Rio de Janeiro.
Para solicitar a Carteirinha basta acessar o site http://sistemas.uff.br/carteirinha com antecedência, pois o prazo estimado para confecção é de 40 dias.

Fonte: UFF

Crédito, débito ou Bitcoin? Conheça as principais criptocoins no mercado

Crédito, débito ou Bitcoin? Conheça as principais criptocoins no mercado


Independentes e livres da intervenção de governos e bancos, as criptomoedas oferecem uma forma segura e irreversível de efetuar transações on-line. Apesar de ainda não serem tão populares no Brasil, investimentos no dinheiro virtual são rentáveis e cada vez mais procurados



Postado em 14/01/2016 15:19 / atualizado em 14/01/2016 15:25

Álef Calado, Especial para o Correio

Divulgação

Crises políticas e econômicas são verdadeiras mãos na roda para o crescimento e a popularização de criptocoins, moedas virtuais independentes de qualquer vínculo com governos ou bancos e que podem ser utilizadas para fazer o pagamento de produtos e serviços. As dificuldades financeiras enfrentadas pela Grécia e as medidas adotadas pelo governo para estimular a economia são alguns dos fatores que podem explicar o aumento de 79% no número de Bitcoins — uma das espécies digitais mais populares do mercado — negociados no país.

Apesar de ainda ser considerada uma novidade no Brasil, o volume de transações envolvendo as criptomoedas por aqui também impressiona. Apenas no primeiro semestre de 2015, o total de Bitcoins vendidas ultrapassou todas as negociações feitas em 2014. Só em julho, 10 mil unidades do dinheiro virtual foram comercializadas, gerando o equivalente a R$ 9,3 milhões.


O preço unitário da criptomoeda também vem aumentando, depois de uma queda anos atrás. No fim de 2011, o valor do Bitcoin despencou de U$ 30 para menos de U$ 2, mas, em janeiro de 2013, a unidade saía por U$ 13, aproximadamente R$ 52. Hoje, é preciso desembolsar pelo menos R$ 1.860 para conseguir depositar uma moedinha na carteira virtual.

O economista Roberto Piscitelli explica que a valorização da moeda digital segue a regra da oferta e da procura. “Uma quantidade muito grande de pessoas procurando acarretaria uma ampliação do sistema e uma valorização do Bitcoin. Esse reconhecimento influenciaria diretamente no preço do criptomoeda”, diz. Para Piscitelli, a demanda também intervém na taxa cambial. “Ela tem uma correspondência com qualquer outra moeda. Portanto, dependendo do requerimento do Bitcoin por meio de outras cédulas é que se estabelece uma taxa de câmbio e um possível valor para a criptocoin.”

Multiúso
André Horta, 32 anos, é o fundador da Bitcoin To You, a primeira empresa a trabalhar com a moeda digital no Brasil. Inaugurada em 2013, a companhia conta com filiais em cinco estados, 20 mil clientes, mais de 19 mil transações e R$ 30 milhões movimentados. “Nós intermediamos o comércio de moedas digitais. Basicamente, ligamos vendedores a compradores”, explica.

Para o empresário, a criptomoeda oferece uma gama de facilidades para o usuário e pode ser adotada em praticamente em todas as áreas. “Elas podem ser utilizadas para fazer pagamentos e compras no exterior, pagar contas, colocar crédito no celular, recarregar travelcards das bandeiras Visa ou MasterCard, trocar por dólar, euro ou real, fazer reserva de valor, simulações da bolsa etc. As possibilidades são diversas”, garante.

Divulgação


As criptocoins também desembarcaram em Brasília. Dono da MercadoViagens.com, José Fonseca, 37 anos, se rendeu aos benefícios oferecidos pelas moedas virtuais e, no início de 2014, passou a aceitar Bitcoin, Dogecoin e Litecoin, três das mais populares do mercado, como forma de pagamento. “O turismo é um ramo muito competitivo. É preciso sempre buscar meios de oferecer mais conforto aos clientes. Em 2013, observamos uma verdadeira explosão no uso do Bitcoin nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Lá, serviços ligados ao turismo, como restaurantes, agências e caixas eletrônicos estavam aceitando essa nova moeda. Foi então que tivemos a ideia de oferecer mais essa opção de pagamento aos nossos clientes”, relata.

Para estipular o valor dos serviços em Bitcoin, o empresário contava com a ajuda de um sistema que utilizava o preço da moeda digital nas principais “casas de câmbio” do mundo e fazia uma conversão automática. “Nós usávamos alguns sites para obter o valor das criptomoedas em dólar e utilizávamos a média aritmética dessas cotações como referência. Depois, tendo o montante em dólar, fazíamos a conversão do valor em reais.”

Fonseca conta ainda que o planejado era trocar as moedas digitais por real, tarefa que acabou sendo mais difícil do que ele imaginava. “Como os Bitcoins permitem transações anônimas e não há muito controle por parte dos órgãos regulamentadores, é preciso ter cuidados especiais quando se pretende transformar a criptomoeda em forma de pagamento formal. Por não existir nenhum tipo de troca formalizada entre o dinheiro virtual e uma moeda de caráter oficial, como o dólar, a transação se torna uma forma de escambo. Logo, as negociações são vistas como trocas de produtos e não como vendas, e a conversão do Bitcoin para moeda oficial torna-se um obstáculo”, comenta.

Pouca aderência
Por conta da baixa demanda e do alto custo de manutenção dos servidores, no fim do ano passado, Fonseca foi forçado a abrir mão da inovação e optou por encerrar as atividades com as criptomoedas. “Apesar de ser uma forma de pagamento muito prática, irreversível e segura, as solicitações eram baixíssimas. Nos 18 meses em que mantivemos a infraestrutura necessária para receber os pagamentos no ar, menos de uma dúzia de clientes demonstrou interesse. Concluímos que o público turístico brasileiro ainda não aderiu às moedas virtuais.”

Diferentemente do que o empresário esperava, a adoção das moedas virtuais não surtiu um efeito direto no número das vendas de pacotes de viagens. “Em outras palavras, ofertar as criptomoedas como alternativa de pagamento não gerou um diferencial de mercado. Foi, na verdade, visto como uma curiosidade por nossos clientes. Na atualidade, o projeto não é comercialmente viável para nós”, diz.

Apesar das adversidades iniciais, Fonseca enxerga um futuro promissor para o mercado de moedas digitais no Brasil. “Talvez nosso timing não tenha sido o ideal, trazendo essa tecnologia para o turismo, mas é possível vislumbrar esse sistema obtendo muito sucesso em alguns anos. Essa primeira experiência com o sistema certamente nos será útil em uma situação real de negócios”, completa.

Alternativas
Durante os 18 meses em que ofereceu o pagamento por Bitcoin, José também optou por trabalhar com altcoins, moedas virtuais menos populares e que, na maioria das vezes, são usadas como alternativa. “Devido ao elevado custo da criptomoeda principal, muitos usuários preferem ter um volume maior de altcoins no lugar de apenas um Bitcoin, que posteriormente precisará ser ‘trocado’ por porções menores do dinheiro digital”, relata. O empresário conta que a procura pelas espécies alternativas foi ainda menor. “Apesar da ‘curiosidade’ que conseguimos gerar em torno dessas altcoins, houve ainda menos interesse nelas do que na moeda mais famosa”, completa.

Autonomia perigosa
Por não contar com a regulação de bancos centrais nem depender diretamente da ação de governos e contar com uma criptografia que protege o anonimato dos responsáveis pelas transações, as moedas digitais oferecem ao usuário toda a liberdade para gastar o montante presente na carteira virtual como bem entender.

Para Roberto Piscitelli, tanta liberdade pode representar alguns riscos para os usuários. “É claro que traz uma certa insegurança. Você não sabe com quem está negociado e muito menos quem ou o quê está por trás de todas as transações. Qual o poder de polícia que existe em relação a isso? Não existe uma instituição financeira e muito menos um órgão regulador para cuidar da moeda. Funciona muito na base da confiança porque, para todos os efeitos, aquilo é um estoque de riqueza que você tem nas mãos de um desconhecido”, afirma.

Opções variadas
Atualmente, estimam-se que mais de 80 moedas virtuais estejam em pleno funcionamento, oferecendo taxas de câmbio e valores diferenciados. Conheça algumas das que vêm chamando mais a atenção nos últimos meses:

Dogecoin (DOGE)
Muito popular no Brasil quando começou a circular, em 2014, o Dogecoin é uma espécie de “moeda das redes sociais”, pois conta com grande circulação entre jovens que intercambiavam produtos entre amigos por meio do Facebook, Reddit e afins. Originada do meme Doge, o cão amarelo da raça shiba inu que fala “wow” e é fã assumido de Comic Sans, a moeda apresenta um valor extremamente irrisório — no modelo de câmbio atual, R$ 1 compra 1.798,23 Dogecoins.

Litecoin (LTC)
Utilizando um protocolo semelhante ao do Bitcoin, o Litecoin chama a atenção por ser moeda virtual bem mais fácil de processar e relativamente mais barata do que a concorrente. Lançada em 2011, criptocoin chegou a custar US$ 1.000 e, hoje, pode ser comprada por U$ 3,57; aproximadamente R$ 14,40.

Peercoin (PPC)
Lançada em 2013 com o objetivo de ser uma moeda sustentável, mais segura, bem mais barata e com transações mais rápidas do que as do Bitcoin, a Peercoin está entre as criptocoins mais valiosas do mundo e movimentou cerca de US$ 10 milhões. por? utilizarem o mesmo algoritmo de mineração, qualquer hardware que funcione na rede Bitcoin pode ser utilizado para minerar Peercoins. Uma unidade da moeda custa R$ 1,82.

Sexcoin (SXC)
Ainda em processo de desenvolvimento, o SexCoin é uma moeda exclusiva para a compra de conteúdo pornográfico pela internet. Por proporcionar o acesso a temas que, na maioria das vezes, são consumidos imediatamente, a criptomoeda conta com um dos processos de transação mais rápidos do mercado. Informações sobre o valor e a disponibilidade dos SXC ainda não foram divulgadas.

Worldcoins (WDC)
Ainda em fase de desenvolvimento, é uma criptocoin que promete unir todas as economias da Terra. A moeda virtual, que, segundo os desenvolvedores, só será lançada quando o mundo estiver pronto, promete uma taxa de processamento de blocos de apenas 30 segundos. Informações sobre o valor e a disponibilidade dos WDC também não foram divulgadas.

Aquecimento do oceano é subestimado, diz estudo

Aquecimento do oceano é subestimado, diz estudo



Um novo olhar para os dados mais recentes de satélite de 2002 a 2014 mostram os mares se expandindo cerca de 1,4 milímetro por ano.

A quantidade de aumento do nível do mar que vem do aquecimento dos oceanos tem sido subestimada, e é provável que seja cerca de duas vezes maior do que o calculado anteriormente - disseram pesquisadores alemães nesta segunda-feira.
A descoberta publicada nos Anais da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, sugere que tempestades cada vez mais graves podem ser esperadas como resultado deste erro de cálculo.
O nível do mar pode aumentar devido a dois fatores: o derretimento do gelo e a expansão térmica da água quando aquecida.
Até agora, os pesquisadores acreditavam que os oceanos subiram entre 0,7 a um milímetro por ano devido à expansão térmica.
Mas um novo olhar para os dados mais recentes de satélite de 2002 a 2014 mostram os mares se expandindo cerca de 1,4 milímetros por ano, disse o estudo.
"Até o momento, subestimamos o quanto a expansão relacionada com o calor da massa de água nos oceanos contribui para um aumento global do nível do mar", disse o co-autor Jurgen Kusche, professor na Universidade de Bonn.
A taxa global de aumento do nível do mar é de cerca de 2,74 milímetro por ano, combinando tanto a expansão térmica e quanto o derretimento do gelo. 

Fonte: AFP