Computador vence campeão de jogo de estratégia chinês pela 1ª vez
Pela
primeira vez, um computador derrotou um campeão de Go - um jogo chinês
de estratégia que é considerado um dos mais antigos do mundo.
O jogador Fan Hui, atual campeão europeu do jogo, foi derrotado pelo software AlphaGo, criado pela divisão DeepMind, do Google. Embora
especialistas apontassem que ainda levaria 10 anos para o AlphaGo estar
pronto para derrotar um humano, o software encerrou a partida sem ceder
pontos ao adversário, vencendo por 5 a 0. O software já havia derrotado 494 - de 495 adversários - outros computadores no jogo. E
foram essas vitórias que o possibilitaram vencer o humano: o AlphaGo
usou os erros cometidos em embates anteriores como algoritmos para
fortalecer sua habilidade no Go. Agora, o AlphaGo terá um novo adversário humano, em partida marcada para março contra o campeão mundial Lee Sedol. O
jogo de tabuleiro tem regras mais simples que o xadrez, mas é mais
versátil: em média, se calcula que o jogador tenha 200 opções por
jogada, em comparação com apenas 20, no xadrez. O Go é jogado em um tabuleiro de 19x19 linhas. Um jogador com 180 pedras brancas e outro com 181 pedras pretas. O objetivo é ocupar as casas livres do tabuleiro para ganhar território e capturar as pedras do adversário. Segundo a lenda, o jogo foi criado há três mil anos. Atualmente, o Go é praticado por 40 milhões de pessoas ao redor do mundo.
Estudante expõe na Campus Party prótese sensorial para deficientes visuais
29/01/2016 17h02São Paulo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Thiago Melo apresenta o projeto de prótese sensorial que trará mais independência para deficientes visuaisRovena Rosa/Agência Brasil Um
projeto que traz mais independência para a vida de deficientes visuais
faz parte dos trabalhos expostos na Campus Party, feira de tecnologia,
inovação e empreendedorismo, que ocorre até domingo (31) no Pavilhão de
Exposições do Anhembi, na capital paulista. A prótese sensorial, usada
como um cinturão em volta do corpo do usuário, reconhece obstáculos e
ajuda a impedir acidentes causados por esbarrões. O protótipo
usado em volta da cintura tem um sensor infravermelho acoplado que
captura o espaço ao redor, permitindo que o deficiente possa reconhecer o
mundo à sua volta. Essa função criada para o aparelho está em formato open source, ou seja, desenvolvido em código aberto para receber contribuições. O
objetivo principal é evitar esbarrões que possam levar a acidentes mais
graves. “Com a bengala, os deficientes não conseguem identificar
obstáculos acima da cintura, isso é um problema muito sério, eles sofrem
constantemente com lesões, podem se machucar”, disse Thiago Brito de
Melo, estudante do último ano de engenharia mecatrônica no colégio
Mackenzie, autor do projeto. O cinturão alerta sobre obstáculos por meio de vibração, preservando a audiçãoRovena Rosa/Agência Brasil
Vibração Segundo
Thiago, o cinturão alerta sobre obstáculos por meio de vibração,
preservando a audição, um sentido muito importante e usado de forma mais
apurada pelos deficientes. Ele explicou que a prótese pode ir ainda mais além do reconhecimento de obstáculos, com o uso de softwares
e aplicativos diferentes, servido de reconhecimento facial para
identificar pessoas ao redor, ajudar na identificação de cores ou servir
como GPS (localizador). A ideia é adicionar um “ponto” no ouvido
do usuário para essas outras funções. O sensor capturaria, por exemplo,
o rosto de pessoas ao redor e comunicaria seus nomes por meio de áudio
ao deficiente visual. “Você consegue oferecer a ele a habilidade de ter a
iniciativa de conversa, de conseguir abordar seus amigos”, disse o
autor do projeto. Outra ideia é inserir uma câmera no cinturão
para ajudar a detectar cores predominantes de uma roupa, função útil na
hora de se vestir. “E se ele for comprar uma roupa sem orientação, pode
sair da loja com uma calça amarela e uma blusa rosa. A não ser que ele
tenha um gosto específico, ele pode estar comprando a roupa errada”,
brincou o futuro engenheiro. O reconhecimento de cor poderia ser usado ainda para identificar as notas de dinheiro, pois cada uma tem uma cor diferente.
Valor O
custo da prótese varia de R$1 mil a R$ 2 mil. O cinturão pesa
aproximadamente 1,5 quilo (Kg), mas pode ser aprimorado se vier a ser
comercializado. Segundo Thiago, o projeto é simples e tem baixo custo
para ser implementado. “Essa ideia surgiu pela indignação. Eu vi que já
existe a tecnologia, que é barata, e ninguém faz nada para usá-la."
PCs não vão substituir professores, diz defensor de games na educação
Guy Vardi, da startup Matific, falou sobre tecnologia e ensino na Campus. 'Fracassar é importante no aprendizado. Quando jogamos, erramos', disse.
"Conhecimento não é uma mercadoria e aprender não é um processo de transmitir e receber. Aprender é um processo ativo", diz.
Co-fundador da Matific, startup que trabalha em jogos e atividades de
matemática para alunos e professores, Vardi acredita que os games são a
forma ideal de aprimorar esse aprendizado. Primeiro pelo fator lúdico –
"Aprender jogando é a melhor forma de aprender" – segundo pela
naturalização do fracasso, fator que ele considera crucial no ensino.
"O maior medo dos adolescentes dos Estados Unidos é não ter boas notas
na escola. Mas fracassar é muito importante no aprendizado. Quando nós
jogamos games, nós erramos por natureza. Se não erramos, não tem graça",
afirma.
"As escolas usam notas para dizer que eu sou melhor que fulano, que
ciclano é melhor do que eu. Não tem nada a ver com melhorar e se
aprimorar. As notas têm que ser um subproduto do processo de
aprendizagem, não o produto final".
Jogando e aprendendo
Vardi mostrou vários exemplos de games sendo usados com sucesso na
educação. Em um deles, o jogador deve levar um macaco até várias bananas
espalhadas pelo cenário. Mas para o animal se movimentar, o estudante
precisa digitar comandos, o que acaba sendo uma divertida introdução à
programação.
Em outro, musical, o game pega emprestado algumas mecânicas de "Guitar
Hero" e "Rock Band" para ensinar a tocar piano. Num terceiro, os
jogadores precisam conectar os órgãos do corpo humano. Sem aquela
pressão de estragar o corpo do sapo de laboratório na sala de aula e
tirar um belo de um zero.
Essa aplicação tecnológica nas escolas, somada à redução da importância
das notas, seria a base do que Vardi chama mde vários ciclos de
aprimoramento, ao contrário de apenas um. "O foco se muda do resultado
para o processo".
Por isso, as máquinas ainda estão longe de assumir o lugar dos humanos,
no que seria uma concretização maléfica das profecias do filme
"Matrix". "Os computadores não vão substituir os professores. Nada
substitui o contato social. E o professor tem um papel crítico em
auxiliar e acompanhar os alunos".
Marco Civil da internet entra em nova consulta pública
Por Eduardo Rodrigues BRASÍLIA
Texto com 20 artigos, que inclui sugestões enviadas no ano passado, ficará disponível no site até 29 de fevereiro
Por Redação Link
Agência Brasil
Para ministro das Comunicações, País é referência em regulamentação de internet
O Ministério da Justiça colocou ontem em consulta pública a minuta de
decreto que irá regulamentar o Marco Civil da internet, aprovado pelo
Congresso Nacional em 2014. Os principais alvos do decreto são as
exceções à neutralidade de rede e os procedimentos para a guarda de
dados por provedores de conexão (operadoras) e aplicações (serviços de
internet). Quanto à neutralidade de rede, a minuta estabelece que “a
discriminação ou degradação de tráfego somente poderá decorrer de
requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços e
aplicações ou da priorização de serviços de emergência”. Dentro desses requisitos técnicos, a proposta é permitir que as
empresas prestadoras dos serviços – em transmissão, comutação ou
roteamento de dados – gerenciem suas redes em situações de emergência ou
congestionamento, direcionando o tráfego de dados por rotas
alternativas. Além disso, em casos de desastres e calamidade pública, as
empresas poderão derrubar serviços para priorizar a comunicação de
emergência. As companhias poderão também adotar medidas técnicas que permitam
diferenciar classes de aplicações, desde que a isonomia entre as
aplicações de cada classe seja preservada. Ou seja, as empresas podem
adotar técnicas para separar o tráfego de serviços de streaming de vídeo
daquele gerado por e-mails, mas não poderão privilegiar um provedor de
serviço em detrimento de outro, dentro de cada classe. “São vedados os
acordos entre provedores de conexão e provedores de aplicação que
importem na priorização discriminatória de pacotes de dados”, propõe a
minuta. O texto também determina que os provedores mantenham dados pessoais
dos usuários em formato que facilite o acesso à Justiça. Eles são
classificados como “dados relacionados à pessoa natural identificada ou
identificável, inclusive a partir de números identificativos, dados
locacionais ou identificadores eletrônicos, compreendendo registros de
conexão e acesso a aplicações e o conteúdo de comunicações privadas”. Regulamentação. O ministro das Comunicações, André
Figueiredo, avaliou que o Brasil deve se orgulhar de ser uma referência
em discussões regulatórias sobre a internet. “A internet é um grande
instrumento de igualdade de oportunidades”, disse o ministro. Segundo o
Minicom, a meta deste ano é levar banda larga com velocidade de 80
megabits por segundo (Mbps) a todas as escolas urbanas do País, além de
levar fibras ópticas a 70% dos municípios brasileiros. Para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, é necessário impedir a
construção de muros e cercas digitais que impeçam a livre circulação na
internet. “Não podemos permitir que Estados marquem a internet com a
censura e nem permitir que os interesses econômicos prevaleçam ante o
interesse público”, considerou. Já o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, foi além e comparou Marco Civil da Internet com Código Civil
Napoleônico, em termos de “importância para a humanidade”. “As pessoas
ainda não têm a dimensão do que essa lei será para a história”, afirmou. A primeira fase de consulta à sociedade, que levou à construção do
documento, recebeu mais de 1,2 mil comentários. Com 20 artigos, a minuta
de decreto estará aberta a comentários na página criada para o debate
do Marco Civil marcocivil.mj.gov.br) até 29 de fevereiro. É possível enviar sugestões ou alterações sobre o texto.
Ponto de ônibus high-tech tem Wi-Fi e recarrega celular
Lucas Agrela, de EXAME.com
Lucas Agrela/EXAME.com
Ponto de ônibus: peça urbana está em fase de testes em São Paulo
São Paulo – Uma empresa apresentou um ponto de ônibus high-tech que tem um painel com um sistema interativo de rotas de ônibus, Wi-Fi, câmera de monitoramento e um carregador que permite conectar até cinco celulares.
A companhia em questão é a chamada Otima, que é responsável pelos pontos
de ônibus da cidade de São Paulo, de acordo com um contrato de
concessão com validade de 25 anos, em vigor desde 2013.
De acordo com Lúcio Correia, diretor de tecnologia da Otima, a ideia é
que a empresa coloque esses pontos de ônibus mais modernos na cidade de
São Paulo a partir de 2017. Com eles, será possível, por exemplo,
realizar uma pesquisa de rota ou consultar o horário previsto de chegada
de um determinado ônibus.
Correia ressalta, em entrevista a EXAME.com, que a tela usada nessa peça
de mobiliário urbano é resistente – dando um murro nela para comprovar
sua robustez – e deve resistir a eventuais vandalismos, bem como às
variações climáticas na cidade.
Lucas Agrela/EXAME.com
Painel conectado: rotas de ônibus podem ser pesquisadas e compartilhadas com smartphones por QR code
Na Campus Party
Brasil, que acontece no Anhembi (SP), a Otima promove uma hackatona
para criação de soluções de conectividade para tornar o ponto de ônibus
ainda mais inteligente. O resultado do concurso sai na tarde do próximo
sábado.
O ponto de ônibus high-tech da Otima está em exposição na nona edição da
Campus Party Brasil, em São Paulo, que vai até o próximo domingo (31).
Você nunca vai precisar arrumar estes smart-lençóis
Felipe Germano, da Superinteressante
ThinkStock
Lençóis: a solução foi inventada há séculos: botões
Arrumar a cama não é exatamente um problema de primeira urgência, mas
dificilmente é a melhor parte do seu dia. Especialmente se seu lençol
sempre amanhece todo enroscado. A boa notícia é que se depender da start
up Need/Want, esse problema pode ser resolvido.
Smart Bedding ("roupa de cama inteligente", em português) é um lençol
que promete ser arrumado em até dois segundos. E para fazer isso o
produto não usa nenhum tipo de composto químico revolucionário,
maquinário dentro da cama, ou nano robôs.
A solução foi inventada há séculos: botões. Os empreendedores
Marshall Haas, Jon Wheatley e David Myers resolveram desenvolver uma
roupa de cama onde o cobertor e o lençol possuem o mesmo tamanho, e
podem ser facilmente abotoados um no outro.
Dessa forma, você pode ficar entre um tecido e outro, apenas com um, ou
com os dois, sem que a cama efetivamente se desarrume. Na verdade, uma
simples esticada no tecido abotoado, e a cama está pronta.
A ideia teve seu pontapé inicial em 2013, no site de financiamento
coletivo Kickstarter. Na época, o trio conseguiu arrecadar 57 mil
dólares em um mês. Apesar do sucesso, as coisas não correram como o
planejado.
"Pequena grande história: deu tudo errado. O produtor entregou um terço das nossas encomendas, e nunca vimos o resto.
Pegou nosso dinheiro e sumiu", afirmou Haas ao site Mashable. Ano
passado, eles encontraram um investidor que ajudou a tentar a produção
uma segunda vez.
O resultado é o produto chegando para os apoiadores com dois anos de
atraso, e uma loja online que vende os lençóis e consegue entregá-los
para sua cama em um período bem menor: um dia útil.
Assista abaixo vídeo que mostra o funcionamento do produto.
Flexibilidade no trabalho e IA são chaves para sucesso
Jack Clark, da Bloomberg
Oli Scarff/Getty Images
Inteligência artificial: essa é a receita do sucesso de acordo com a empresa de consultoria internacional Accenture
As empresas que desejam prosperar devem dedicar mais tempo a capacitar
os funcionários, tentar se reestruturar para usar mais trabalhadores
freelance e recorrer à inteligência artificial para automatizar as tarefas rotineiras.
Essa é a receita do sucesso de acordo com a empresa de consultoria
internacional Accenture em seu relatório anual de tecnologia, publicado
na terça-feira. O relatório delineia algumas das tendências que darão
forma às empresas em 2016 e no futuro.
Novas capacidades possibilitadas por softwares inteligentes, uma mão de
obra mais flexível – há quem diga precária –, o surgimento de
plataformas como a infraestrutura mundial de logística da Uber Technologies
e a digitalização de novos setores estão ajudando as empresas a
conseguirem mais em menos tempo e com menos recursos, disse a Accenture.
“Há um conjunto de novas tecnologias que pode ser usado para modificar e
transformar o trabalho de um modo que nunca foi possível antes”, disse
Paul Daugherty, diretor de tecnologia da Accenture. “Eu realmente
acredito que existe aqui uma vantagem para os pioneiros”.
Setenta por cento dos diretores corporativos pretendem investir mais em
inteligência artificial do que em 2013, informou a Accenture, pois as
companhias buscam aumentar a eficiência dos funcionários com a ajuda de
softwares potentes. Por exemplo, a Accenture utilizou tecnologias de
automação “para substituir o trabalho de cerca de 10.000 pessoas” no ano
passado, disse Daugherty, e redistribuiu os funcionários que realizavam
tarefas repetitivas para trabalhos mais difíceis.
A empresa também uniu forças com uma fabricante internacional para
aprimorar os trabalhadores pouco capacitados com a ajuda da realidade
virtual, laser de precisão e tecnologias de aprendizagem de máquina, o
que possibilitou que eles fabricassem itens muito mais complicados do
que seria possível produzir anteriormente.
Algumas companhias já estão utilizando essas tecnologias: a loja virtual
Amazon.com está desenvolvendo um serviço de entrega em 30 minutos que
utiliza drones para transportar os produtos do depósito ao consumidor; a
Uber contratou especialistas em robótica para ajudá-la a fabricar
carros autônomos que reduziriam ainda mais os custos de transporte; a
Google conectou tecnologias de inteligência artificial diretamente a seu
motor de pesquisa; a fabricante de robôs industriais Fanuc fez uma
parceria com uma startup para magnificar suas máquinas amarelo-canário
com um software pensante.
As previsões da Accenture se baseiam em pesquisas realizadas pela
própria empresa, enquetes com os funcionários, comentários de suas
“centenas” de pesquisadores em todo o mundo, o trabalho de um ano de uma
equipe de cerca de 24 pessoas e uma pesquisa com mais de 3.100
executivos de empresas e de TI, disse ele.
“Neste momento, muitas empresas estão considerando que isso é um
complemento”, disse ele. “Eu acho que nos próximos anos veremos que as
tecnologias de IA de que estamos falando se tornarão um componente
padrão da arquitetura de TI de uma empresa”.
Boatos na internet: sites auxiliam a identificar informações falsas espalhadas na rede No final dos anos 90, quando a internet ainda era acessada através de
computadores conectados a linha telefônica, já naquela época existia o
hábito de enviar notícias por mensagens de e-mail a grupos de amigos. Os
boatos sempre existiram, os assuntos variavam entre revelações de
escândalos política, dicas de tratamentos de saúde alternativos ou
alertas sobre perigos em geral. Com evolução da tecnologia que permite o
acesso a internet, mais pessoas puderam-se conectar-se a rede. Nesse
período surgiram as redes sociais, o que possibilitou a intensificação
dessa prática. A divulgação de histórias falsas pode ter consequências
reais, e em casos extremos originar ações violentas. A coluna
Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou um teste sobre os perigos de se divulgar denúncias contra maus-tratos a animais.
A
divulgação de histórias falsas não se restringe a somente esse tipo de
crime. Com um pouco de criatividade, é possível produzir facilmente um
boato e em pouco tempo conquistar o engajamento de milhares de
internautas. Quando isso ocorre com o apoio de figuras públicas através
de compartilhamento nas suas redes sociais, a repercussão da postagem é
ainda maior.
A recomendação é que antes de compartilhar
qualquer informação, quando possível, seja verificada a sua veracidade.
Não é porque está publicado em blogs, sites, redes sociais, ou
compartilhado em grupos do WhatsApp que necessariamente é verdade.
Existe muito conteúdo criado apenas para conquistar seguidores e
acessos, e assim monetizar o site através de anúncios. Isso não
significa que todos produtores de conteúdo independentes não sejam
considerados confiáveis, porém não existe uma regra que permita
identificar as fraudes facilmente. E na dúvida, é mais apropriado abrir
mão de eventuais curtidas recebidas do que contribuir na sua divulgação
de boatos. No final dos anos 90, quando a internet ainda era acessada através de
computadores conectados a linha telefônica, já naquela época existia o
hábito de enviar notícias por mensagens de e-mail a grupos de amigos. Os
boatos sempre existiram, os assuntos variavam entre revelações de
escândalos política, dicas de tratamentos de saúde alternativos ou
alertas sobre perigos em geral. Com evolução da tecnologia que permite o
acesso a internet, mais pessoas puderam-se conectar-se a rede. Nesse
período surgiram as redes sociais, o que possibilitou a intensificação
dessa prática. A divulgação de histórias falsas pode ter consequências
reais, e em casos extremos originar ações violentas. A coluna
Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou um teste sobre os perigos de se divulgar denúncias contra maus-tratos a animais.
A
divulgação de histórias falsas não se restringe a somente esse tipo de
crime. Com um pouco de criatividade, é possível produzir facilmente um
boato e em pouco tempo conquistar o engajamento de milhares de
internautas. Quando isso ocorre com o apoio de figuras públicas através
de compartilhamento nas suas redes sociais, a repercussão da postagem é
ainda maior.
A recomendação é que antes de compartilhar
qualquer informação, quando possível, seja verificada a sua veracidade.
Não é porque está publicado em blogs, sites, redes sociais, ou
compartilhado em grupos do WhatsApp que necessariamente é verdade.
Existe muito conteúdo criado apenas para conquistar seguidores e
acessos, e assim monetizar o site através de anúncios. Isso não
significa que todos produtores de conteúdo independentes não sejam
considerados confiáveis, porém não existe uma regra que permita
identificar as fraudes facilmente. E na dúvida, é mais apropriado abrir
mão de eventuais curtidas recebidas do que contribuir na sua divulgação
de boatos. Fonte: G1
Campus Party 2016: russo controla portas e celulares com chip na mão
por
Melissa CruzDa redação
Já
pensou em abandona seu celular, crachás, chaves e outros acessórios de
controle e aparelhos eletrônicos para sempre? O especialista russo,
Evgeny Chereshnev (Che) vice-presidente global de marketing de varejo
das Kaspersky Lab, contou ao público, na palestra que abriu o primeiro
dia de atividades no palco principal, como é viver com um bio chip
implantado na sua mão esquerda.
Entre
os motivos para experimentar em si mesmo uma tecnologia ainda em
desenvolvimento, Che explica que vê a chamada internet das coisas por
outro angulo, com o usuário no centro. “Hoje, você precisa de um
dispositivo para ativar tudo. Se você tem um bio chip nas mãos, isso
muda”, explica.
Evgeny Chereshnev vice-presidente global de marketing de varejo das Kaspersky Lab na Campus Party 2016 #CPBR9 (Foto: Melissa Cruz/TechTudo)
Em
vídeos, o executivo mostrou aos campuseiros como opera ações imediatas e
smart na rua rotina. O cyborg, como se apresenta, sequer usa crachá
para entrar nos escritórios da Kaspersky. “Eu entro em qualquer área
restrita apenas com as mãos, usando a tecnologia ‘touch and go’”,
mostra.
Che lista vários benefícios para o uso do bio chip ir
adiante, como abrir portas, acabar com senhas, criar e checar dados
médicos, desbloquear aparelhos como celulares, fazer pagamentos,
confirmar sua licença pra dirigir ou passaporte via autenticação online,
em qualquer lugar do mundo, e outras. Entretanto,
não é só facilidade que motiva os avanços na área. A Kaspersky, que
oferece soluções antivírus, acredita que o bio chip é mais seguro em
vários aspectos. Diferente das senhas tradicionais, rouba-lo e
falsificá-lo é mais difícil. O usuário, dono do chip, também é dono dos
seus próprios dados e não é rastreado nos smartphones, com conexões sem
fio sincronizando dados.
O especialista chama o rastreamento
constante de gigantes como Google e Facebook de falta de liberdade, e
usa o termo ‘feudalismo digital’. “Eu tenho um sonho, por isso estou
aqui. Podemos mudar essa realidade. Precisamos criar o conceito de dados
pessoais como propriedade privada”, encerra.
Ao TechTudo,
Che contou que tem um chip bem pequeno na mão esquerda, com 2 x 12 mm,
para que não haja rejeição do seu corpo. Sobre manutenção, o executivo
explica que ainda não precisou fazer ajustes e que, diferente de outros
implantes, o bio chip não causa problemas no raio-x do aeroporto.
Mãos de Evgeny Chereshnev (Foto: Melissa Cruz/TechTudo)
Polêmica,
a experiência é uma previsão que pode se tornar popular em poucos anos.
Para o pesquisador, palestras como essas na Campus Party, cujo tema é
“Sinta o Futuro”, podem ser uma ferramenta decisiva de informação para
que as pessoas pensem privacidade, dados pessoas e novas formas de
conexão.
Mãos de Evgeny Chereshnev (Foto: Melissa Cruz/TechTudo)
“A
tecnologia se desenvolve muito rápido e isso vai depender dos
desenvolvedores também. Podemos estar falando de dez, ou 20 anos, mas
acho que tudo vai depender do preço e quão seguros serão”, conta.
Atualmente, bio chips são muito caros para o consumo fora de um ambiente
de pesquisa e ainda são explorados na área de criptografia e segurança
como parte de testes.
“Os primeiro serão os geeks, depois
outros grupos, até se popularizar. Podemos estar falando de pessoas
implantando chips em seus corpos em dois ou três anos”, prevê o
executivo da Kaspersky.
Aposta de farmacêuticas em "internet das coisas" cria oportunidades e riscos
terça-feira, 26 de janeiro de 2016 20:42 BRST
ZURIQUE (Reuters) - A
Novartis fez uma parceria com a empresa de tecnologia norte-americana
Qualcomm para desenvolver um inalador conectado à internet que pode
enviar informações sobre a frequência do uso de seu remédio Onbrez, para
enfizema, para servidores na nuvem.
Este novo tipo de tecnologia média é projetado para permitir
que pacientes mantenham os registros de seu uso de medicamentos em seus
smartphones ou tablets e para que seus médicos tenham acesso imediato
aos dados via internet para monitorar suas condições.
Isso também cria oportunidades de "big data" para empresas
envolvidas - com quantidades imensas de informações sobre condições
médicas e a eficácia de um remédio ou dispositivo sendo transmitido sem
fios para uma base de dados para potencialmente milhares e até milhões
de pacientes.
A escala potencial da chamada "Internet das Coisas Medicinal"
não tem sido perdida em empresas farmacêuticas e de tecnologia ao redor
do mundo, ambas grandes companhias em busca de crescimento, e nas
menores, visando fornecer produtos e serviços por encomenda. Isso já
criou alianças improváveis.
A rival doméstica da Novartis, Roche também se uniu à Qualcomm e
a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk fez uma parceria com a IBM
para projetos de dispositivos conectados à nuvem, por exemplo, enquanto a
fabricante de dispositivos de saúde Medtronic está trabalhando com a
empresa norte-americana de análise de dados Glooko.
No entanto, o risco surge com a oportunidade. Especialistas em
segurança alertam que informações médicas hackeadas podem valer mais do
que detalhes sobre cartões de crédito no mercado negro, com
falsificadores usando-as para falsificar identidades e comprar
equipamentos médicos ou remédios que podem ser revendidos, ou apresentar
pedidos de seguro falsos. (Por John Miller; reportagem adicional por Julie Steenhuysen em Chicago, Jim Finkle em Boston e Ben Hirschler em Londres)
Sensor conectado à Internet mede o nível de turbidez da água dos rios do país. A turbidez
é uma propriedade física que se traduz na redução da sua transparência
da água. A tecnologia é fruto do trabalho de pesquisadores da
Universidade de São Paulo, em São Carlos.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, o professsor do Instituto de
Ciências da Comuptação da USP em São Carlos, Jó Ueyama, explicou que
tecnologia desenvolvida foi feita com material barato por isso o sensor é
acessível às prefeituras que tenham interesse em monitorar o nível de
poluição de córregos urbanos. O equipamento pode identificar os rios que
apresentem assoreamento por acúmulo de degetos, porque quanto mais
poluída a água, mais turbidez.
O professor lembra que a turbidez não necessariamente indica poluição.
"Por exemplo, o rio Amazonas, na região norte de São Paulo, a água é
bastante turva, escura, meio marrom, mas isso não quer dizer que o rio
seja poluído. Entretanto a mudança de coloração de um rio urbano,
repentinamente, pode indicar a importância do monitoramento, para
constatar possíveis produtos químicos", explica.
Confira as informações sobre um sensor desenvolvido por pesquisadores
que mede a turbidez da água dos rios, nesta entrevista ao Revista
Brasil, com Fátima Santos, na Rádio Nacional de Brasília.
Carteirinha da UFF será usada em todos os refeitórios do Restaurante Universitário
26 jan 2016
Escrito por proaes
A partir de 04 de abril, o acesso aos refeitórios do
Restaurante Universitário da UFF será realizado com a carteirinha
eletrônica.
A
partir de 04 de abril, o acesso aos refeitórios do Restaurante
Universitário da UFF será realizado com a carteirinha eletrônica. Os tíquetes manuais serão aceitos até essa mesma data e visitantes
poderão solicitar diariamente uma carteirinha provisória para uso no
Restaurante. A medida foi tomada pela necessidade de modernização dos refeitórios e
implementação de um sistema de controle de acesso mais seguro. A Carteirinha UFF está disponível para estudantes de graduação,
professores, servidores e prestadores de serviço (mediante solicitação
de supervisor UFF). Alunos de pós-graduação que tenham vínculo ativo com a universidade e
o curso esteja com as informações atualizadas na base do SisPos, também
poderão solicitar as carteirinhas. Além do Restaurante, a Carteirinha da UFF pode ser utlizada na
biblioteca e também é aceita em qualquer localidade que possua a
bilhetagem eletrônica da RioCard no Estado do Rio de Janeiro. Para solicitar a Carteirinha basta acessar o site http://sistemas.uff.br/carteirinha com antecedência, pois o prazo estimado para confecção é de 40 dias.
Crédito, débito ou Bitcoin? Conheça as principais criptocoins no mercado
Independentes e livres da
intervenção de governos e bancos, as criptomoedas oferecem uma forma
segura e irreversível de efetuar transações on-line. Apesar de ainda não
serem tão populares no Brasil, investimentos no dinheiro virtual são
rentáveis e cada vez mais procurados
Postado em 14/01/2016 15:19
/ atualizado em 14/01/2016 15:25
Álef Calado,
Especial para o Correio
André Horta, fundador da Bitcoin To You, empresa que trabalha com a moeda digital no Brasil: "As possibilidades são diversas"
Crises
políticas e econômicas são verdadeiras mãos na roda para o crescimento e
a popularização de criptocoins, moedas virtuais independentes de
qualquer vínculo com governos ou bancos e que podem ser utilizadas para
fazer o pagamento de produtos e serviços. As dificuldades financeiras
enfrentadas pela Grécia e as medidas adotadas pelo governo para
estimular a economia são alguns dos fatores que podem explicar o aumento
de 79% no número de Bitcoins — uma das espécies digitais mais populares
do mercado — negociados no país.
Apesar de ainda ser considerada
uma novidade no Brasil, o volume de transações envolvendo as
criptomoedas por aqui também impressiona. Apenas no primeiro semestre de
2015, o total de Bitcoins vendidas ultrapassou todas as negociações
feitas em 2014. Só em julho, 10 mil unidades do dinheiro virtual foram
comercializadas, gerando o equivalente a R$ 9,3 milhões.
O preço unitário da criptomoeda também vem aumentando, depois
de uma queda anos atrás. No fim de 2011, o valor do Bitcoin despencou de
U$ 30 para menos de U$ 2, mas, em janeiro de 2013, a unidade saía por
U$ 13, aproximadamente R$ 52. Hoje, é preciso desembolsar pelo menos R$
1.860 para conseguir depositar uma moedinha na carteira virtual.
O
economista Roberto Piscitelli explica que a valorização da moeda
digital segue a regra da oferta e da procura. “Uma quantidade muito
grande de pessoas procurando acarretaria uma ampliação do sistema e uma
valorização do Bitcoin. Esse reconhecimento influenciaria diretamente no
preço do criptomoeda”, diz. Para Piscitelli, a demanda também intervém
na taxa cambial. “Ela tem uma correspondência com qualquer outra moeda.
Portanto, dependendo do requerimento do Bitcoin por meio de outras
cédulas é que se estabelece uma taxa de câmbio e um possível valor para a
criptocoin.”
Multiúso André Horta, 32 anos, é
o fundador da Bitcoin To You, a primeira empresa a trabalhar com a
moeda digital no Brasil. Inaugurada em 2013, a companhia conta com
filiais em cinco estados, 20 mil clientes, mais de 19 mil transações e
R$ 30 milhões movimentados. “Nós intermediamos o comércio de moedas
digitais. Basicamente, ligamos vendedores a compradores”, explica.
Para
o empresário, a criptomoeda oferece uma gama de facilidades para o
usuário e pode ser adotada em praticamente em todas as áreas. “Elas
podem ser utilizadas para fazer pagamentos e compras no exterior, pagar
contas, colocar crédito no celular, recarregar travelcards das bandeiras
Visa ou MasterCard, trocar por dólar, euro ou real, fazer reserva de
valor, simulações da bolsa etc. As possibilidades são diversas”,
garante.
José
Fonseca trabalhou com as criptocoins em sua agência de viagens: "É
possível vislumbrar esse sistema obtendo muito sucesso em alguns anos"
As
criptocoins também desembarcaram em Brasília. Dono da
MercadoViagens.com, José Fonseca, 37 anos, se rendeu aos benefícios
oferecidos pelas moedas virtuais e, no início de 2014, passou a aceitar
Bitcoin, Dogecoin e Litecoin, três das mais populares do mercado, como
forma de pagamento. “O turismo é um ramo muito competitivo. É preciso
sempre buscar meios de oferecer mais conforto aos clientes. Em 2013,
observamos uma verdadeira explosão no uso do Bitcoin nos Estados Unidos,
na Europa e na Ásia. Lá, serviços ligados ao turismo, como
restaurantes, agências e caixas eletrônicos estavam aceitando essa nova
moeda. Foi então que tivemos a ideia de oferecer mais essa opção de
pagamento aos nossos clientes”, relata.
Para estipular o valor
dos serviços em Bitcoin, o empresário contava com a ajuda de um sistema
que utilizava o preço da moeda digital nas principais “casas de câmbio”
do mundo e fazia uma conversão automática. “Nós usávamos alguns sites
para obter o valor das criptomoedas em dólar e utilizávamos a média
aritmética dessas cotações como referência. Depois, tendo o montante em
dólar, fazíamos a conversão do valor em reais.”
Fonseca conta
ainda que o planejado era trocar as moedas digitais por real, tarefa que
acabou sendo mais difícil do que ele imaginava. “Como os Bitcoins
permitem transações anônimas e não há muito controle por parte dos
órgãos regulamentadores, é preciso ter cuidados especiais quando se
pretende transformar a criptomoeda em forma de pagamento formal. Por não
existir nenhum tipo de troca formalizada entre o dinheiro virtual e uma
moeda de caráter oficial, como o dólar, a transação se torna uma forma
de escambo. Logo, as negociações são vistas como trocas de produtos e
não como vendas, e a conversão do Bitcoin para moeda oficial torna-se um
obstáculo”, comenta.
Pouca aderência Por
conta da baixa demanda e do alto custo de manutenção dos servidores, no
fim do ano passado, Fonseca foi forçado a abrir mão da inovação e optou
por encerrar as atividades com as criptomoedas. “Apesar de ser uma forma
de pagamento muito prática, irreversível e segura, as solicitações eram
baixíssimas. Nos 18 meses em que mantivemos a infraestrutura necessária
para receber os pagamentos no ar, menos de uma dúzia de clientes
demonstrou interesse. Concluímos que o público turístico brasileiro
ainda não aderiu às moedas virtuais.”
Diferentemente do que o
empresário esperava, a adoção das moedas virtuais não surtiu um efeito
direto no número das vendas de pacotes de viagens. “Em outras palavras,
ofertar as criptomoedas como alternativa de pagamento não gerou um
diferencial de mercado. Foi, na verdade, visto como uma curiosidade por
nossos clientes. Na atualidade, o projeto não é comercialmente viável
para nós”, diz.
Apesar das adversidades iniciais, Fonseca enxerga
um futuro promissor para o mercado de moedas digitais no Brasil.
“Talvez nosso timing não tenha sido o ideal, trazendo essa tecnologia
para o turismo, mas é possível vislumbrar esse sistema obtendo muito
sucesso em alguns anos. Essa primeira experiência com o sistema
certamente nos será útil em uma situação real de negócios”, completa.
Alternativas Durante
os 18 meses em que ofereceu o pagamento por Bitcoin, José também optou
por trabalhar com altcoins, moedas virtuais menos populares e que, na
maioria das vezes, são usadas como alternativa. “Devido ao elevado custo
da criptomoeda principal, muitos usuários preferem ter um volume maior
de altcoins no lugar de apenas um Bitcoin, que posteriormente precisará
ser ‘trocado’ por porções menores do dinheiro digital”, relata. O
empresário conta que a procura pelas espécies alternativas foi ainda
menor. “Apesar da ‘curiosidade’ que conseguimos gerar em torno dessas
altcoins, houve ainda menos interesse nelas do que na moeda mais
famosa”, completa.
Autonomia perigosa Por não
contar com a regulação de bancos centrais nem depender diretamente da
ação de governos e contar com uma criptografia que protege o anonimato
dos responsáveis pelas transações, as moedas digitais oferecem ao
usuário toda a liberdade para gastar o montante presente na carteira
virtual como bem entender.
Para Roberto Piscitelli, tanta
liberdade pode representar alguns riscos para os usuários. “É claro que
traz uma certa insegurança. Você não sabe com quem está negociado e
muito menos quem ou o quê está por trás de todas as transações. Qual o
poder de polícia que existe em relação a isso? Não existe uma
instituição financeira e muito menos um órgão regulador para cuidar da
moeda. Funciona muito na base da confiança porque, para todos os
efeitos, aquilo é um estoque de riqueza que você tem nas mãos de um
desconhecido”, afirma.
Opções variadas Atualmente,
estimam-se que mais de 80 moedas virtuais estejam em pleno
funcionamento, oferecendo taxas de câmbio e valores diferenciados.
Conheça algumas das que vêm chamando mais a atenção nos últimos meses:
Dogecoin (DOGE) Muito
popular no Brasil quando começou a circular, em 2014, o Dogecoin é uma
espécie de “moeda das redes sociais”, pois conta com grande circulação
entre jovens que intercambiavam produtos entre amigos por meio do
Facebook, Reddit e afins. Originada do meme Doge, o cão amarelo da raça
shiba inu que fala “wow” e é fã assumido de Comic Sans, a moeda
apresenta um valor extremamente irrisório — no modelo de câmbio atual,
R$ 1 compra 1.798,23 Dogecoins.
Litecoin (LTC) Utilizando
um protocolo semelhante ao do Bitcoin, o Litecoin chama a atenção por
ser moeda virtual bem mais fácil de processar e relativamente mais
barata do que a concorrente. Lançada em 2011, criptocoin chegou a custar
US$ 1.000 e, hoje, pode ser comprada por U$ 3,57; aproximadamente R$
14,40.
Peercoin (PPC) Lançada em 2013 com o
objetivo de ser uma moeda sustentável, mais segura, bem mais barata e
com transações mais rápidas do que as do Bitcoin, a Peercoin está entre
as criptocoins mais valiosas do mundo e movimentou cerca de US$ 10
milhões. por? utilizarem o mesmo algoritmo de mineração, qualquer
hardware que funcione na rede Bitcoin pode ser utilizado para minerar
Peercoins. Uma unidade da moeda custa R$ 1,82.
Sexcoin (SXC) Ainda
em processo de desenvolvimento, o SexCoin é uma moeda exclusiva para a
compra de conteúdo pornográfico pela internet. Por proporcionar o acesso
a temas que, na maioria das vezes, são consumidos imediatamente, a
criptomoeda conta com um dos processos de transação mais rápidos do
mercado. Informações sobre o valor e a disponibilidade dos SXC ainda não
foram divulgadas.
Worldcoins (WDC) Ainda em
fase de desenvolvimento, é uma criptocoin que promete unir todas as
economias da Terra. A moeda virtual, que, segundo os desenvolvedores, só
será lançada quando o mundo estiver pronto, promete uma taxa de
processamento de blocos de apenas 30 segundos. Informações sobre o valor
e a disponibilidade dos WDC também não foram divulgadas.
Um novo olhar para os dados mais recentes de
satélite de 2002 a 2014 mostram os mares se expandindo cerca de 1,4
milímetro por ano.
A quantidade de aumento do nível do mar que vem do aquecimento dos
oceanos tem sido subestimada, e é provável que seja cerca de duas vezes
maior do que o calculado anteriormente - disseram pesquisadores alemães
nesta segunda-feira. A descoberta publicada nos Anais da Academia Nacional de Ciências dos
Estados Unidos, sugere que tempestades cada vez mais graves podem ser
esperadas como resultado deste erro de cálculo. O nível do mar pode aumentar devido a dois fatores: o derretimento do gelo e a expansão térmica da água quando aquecida. Até agora, os pesquisadores acreditavam que os oceanos subiram entre 0,7 a um milímetro por ano devido à expansão térmica. Mas um novo olhar para os dados mais recentes de satélite de 2002 a
2014 mostram os mares se expandindo cerca de 1,4 milímetros por ano,
disse o estudo. "Até o momento, subestimamos o quanto a expansão relacionada com o
calor da massa de água nos oceanos contribui para um aumento global do
nível do mar", disse o co-autor Jurgen Kusche, professor na Universidade
de Bonn. A taxa global de aumento do nível do mar é de cerca de 2,74 milímetro
por ano, combinando tanto a expansão térmica e quanto o derretimento do
gelo.