terça-feira, 7 de março de 2017

China reduzirá emissões em 3% para voltar a ter céus azuis



China reduzirá emissões em 3% para voltar a ter céus azuis

 EFE Pequim
5 mar 2017

Esmog, mescla de neblina e partículas de poluição, cobre os edifícios do distrito de Yanjiao, em Sanhe. EFE/How Hwee Young
Esmog, mescla de neblina e partículas de poluição, cobre os edifícios do distrito de Yanjiao, em Sanhe. EFE/How Hwee Young Esmog, mescla de neblina e partículas de poluição, cobre os edifícios do distrito de Yanjiao, em Sanhe. EFE/How Hwee Young

A China tentará melhorar a qualidade de seu ar com uma redução de emissões de alguns dos principais poluentes, como dióxido de sulfureto e óxido de nitrogênio, de cerca de 3% neste ano, segundo o relatório de trabalho governamental apresentado neste domingo pelo primeiro-ministro Li Keqiang. A redução da extração e consumo de carvão, o corte do excesso de geração elétrica com esta fonte de energia e um novo descenso da produção de aço figuram entre as medidas anunciadas.
"Melhoras mais rápidas em relação ao meio ambiente e, em particular, à qualidade do ar, é o que o povo deseja com mais afinco e é fundamental para um desenvolvimento sustentável", destacou Li na abertura da única sessão plenária anual da Assembleia Nacional Popular, o Legislativo chinês. Li reconheceu que muitas áreas da China seguem "sendo golpeadas" por uma forte contaminação do ar e considerou que o Executivo precisa "aumentar as medidas para combater" o problema.
Para isso, o regime chinês ajudará a substituir o uso de carvão em mais de três milhões de casas por gás natural ou eletricidade, fechará os sistemas de queima de carvão que ainda funcionam em grandes cidades e renovará as centrais elétricas de carvão para reduzir suas emissões.
O plano para modernizar as centrais térmicas alimentadas por carvão das áreas do leste do país finalizará este ano, e o próximo se completará nas regiões centrais,  enquanto para 2020 espera-se que termine na parte ocidental do país.
Entre os objetivos para este ano também se encontra a redução do consumo de energia por unidade do PIB em pelo menos 3,4% durante este ano.
A China se propôs a manter o consumo de energia abaixo de 5 bilhões de toneladas de carvão padrão anuais para o período 2016-2020, o que representará uma redução de 15% do consumo de energia por unidade do PIB até 2020, segundo as estimativas do governo.
O primeiro-ministro também anunciou hoje que o Executivo recortará o excesso de capacidade das centrais elétricas alimentadas por carvão através do fechamento de instalações ou suspensão ou adiamento de novos projetos com um total de pelo menos 50 milhões de quilowatts.
Além disso, se referiu à indústria pesada e seus problemas de excesso de capacidade, e destacou que neste ano se reduzirá a capacidade de produção de aço em 50 milhões de toneladas e de carvão em pelo menos 150 milhões de toneladas.

Fonte: EFE

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