segunda-feira, 1 de julho de 2019

Cientistas na Flórida desenvolvem o ímã mais forte do mundo

Cientistas na Flórida desenvolvem o ímã mais forte do mundo

Redação Olhar Digital  
14/06/2019 12h03

Imã
Ele tem apenas o tamanho de uma latinha de cerveja, mas pode contribuir muito para avanços na medicina e na ciência
Pesquisadores da Universidade Estadual da Flórida quebraram o recorde ao criar o mais forte campo magnético contínuo do mundo. O National High Magnetic Field Laboratory, ou MagLab, possui o mais forte ímã contínuo do planeta, com potência de 45 tesla - cerca de 10 vezes mais forte que uma máquina de ressonância magnética hospitalar.
O 45-T ou "Little Big Coil 3", como é chamado, quebrou barreiras e contribuirá para as pesquisas de ponta no desenvolvimento de novos materiais. Seungyong Hahn, professor associado da Faculdade de Engenharia da FAMU-FSU e cientista do MagLab, liderou a equipe de construção do novo ímã, que tem aproximadamente o tamanho de uma lata de cerveja. O dispositivo pode abrir um caminho para ímãs ainda mais fortes baseados nos princípios da supercondutividade.
O magnetismo é uma propriedade da matéria, normalmente gerada por cargas elétricas em movimento. Os cientistas criam campos magnéticos fortes, a partir do desenvolvimento de bobinas (também chamadas de solenóides) de arame, que viajam através dessa mesma bobina quando a carga passa. Aumentar a densidade da corrente através da bobina leva a um campo magnético mais forte.
Campos magnéticos intensos como o que foi desenvolvido, geralmente, são mais úteis para aplicações científicas básicas, como tentar entender as propriedades de novos materiais. É importante notar que esse experimento é uma prova de conceito, o que significa que os cientistas ainda não criaram uma ferramenta confiável para ser implementada em experimentos.
"Essa tecnologia criativa pode levar a pequenos ímãs que fazem grandes trabalhos em lugares como detectores de partículas, reatores de fusão nuclear e ferramentas de diagnóstico em medicina", disse Greg Boebinger, diretor da National MagLab.
O real significado desta pesquisa é que ela fornece uma base sobre a qual construir ímãs ainda mais poderosos que usam esses supercondutores de óxido de cobre, disse David Larbalestier, cientista-chefe de materiais do MagLab, ao Gizmodo. Para os cientistas especializados em magnetismo, agora há ímãs ainda mais fortes no horizonte.

Via: Gizmodo


Fonte: OlharDigital 



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