sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Finep financia simuladores para treinamento das Forças Armadas

Finep financia simuladores para treinamento das Forças Armadas



Simulador de tiro fabricado pela EBTS e utilizado pelo Exército Brasileiro


Graças a um financiamento de aproximadamente R$ 550 mil da Finep, a EBTS (Empresa Brasileira de Treinamento e Simulação) desenvolveu um simulador de tiros com tecnologia genuinamente nacional capaz de se adaptar totalmente às necessidades de treinamento dos militares e policiais brasileiros e com suporte técnico diferenciado. A inovação já está em uso pelo Exército Brasileiro, pela Policia Militar da Bahia, do Distrito Federal e, futuramente, de Minas Gerais, além da PM e Polícia Civil de Alagoas.

 

Os simuladores, que contam com múltiplas telas de projeção, são empregados no treinamento de tiro com armas letais e não letais, tanto nas fases iniciais dos futuros policiais, como também no aprimoramento de técnicas e táticas de enfrentamento. A tecnologia utilizada é inédita no País e é dominada por um seleto grupo de empresas internacionais.
Fonte: FINEP
 

Comércio eletrônico fatura R$ 43 bi e registra crescimento de 26% nas vendas em 2014

Comércio eletrônico fatura R$ 43 bi e registra crescimento de 26% nas vendas em 2014



E-commerce
Reprodução


O comércio eletrônico no Brasil faturou R$ 43 bilhões e registrou crescimento de 26% nas vendas no ano passado. No ano anterior, o volume de negócios atingiu cerca de R$ 34 bilhões. As informações são da consultoria Conversion, especializada em posicionamento na Internet, que analisou mais de 100 milhões de visitas ao longo dos últimos 12 meses.

A estimativa é que o comércio eletrônico tenha gerado mais de 136 milhões de pedidos no último ano, com um valor médio por compra de R$316. As cinco categorias de mercado que mais geraram negócios foram viagens e turismo, com 15% das vendas do setor. Em segundo lugar, os eletrodomésticos responderam por 14%, seguidos por produtos de informática (11%), cosméticos, perfumaria e bem-estar (10%) e eletrônicos (10%).

Concentração de compras

Os cinco estados que mais realizaram compras foram, respectivamente, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

O Estado de São Paulo sozinho é responsável por 50% do total de pedidos e responde por 45% da movimentação financeira nos sites de comércio eletrônico, um montante estimado em cerca de R$19,3 bi. Os fluminenses compraram pouco mais de R$ 6,2 bi e os mineiros, R$ 4,1 bi. Somados, os três estados mais habituados a compras online representaram 69% das vendas.

Buscas e compras por dispositivos móveis

Em 2014, houve crescimento de 200% nos acessos a lojas virtuais via celulares e tablets. Esse tipo de visitante representou 20% de todos os acessos a sites de comércio eletrônico – mas, por outro lado, apenas 10% das vendas foram feitas com esses aparelhos. Essa discrepância ocorre porque a maioria das lojas virtuais do país ainda não possui versão de suas páginas adaptadas aos dispositivos móveis, além de muitos usuários ainda se sentirem mais seguros comprando pelo computador ou notebook.

O estudo também notou que os consumidores brasileiros gostam de pesquisar antes de comprar. Segundo dados da Conversion, 58% das vendas foram realizadas após consulta dos compradores a um mecanismo de busca como Google, Yahoo! ou Bing. Dessas vendas, 55% foram oriundas de acessos via resultados orgânicos - aqueles não-pagos, em oposição aos links patrocinados. 

Fonte: Info

Finep apoia o desenvolvimento da primeira handbike de competição brasileira

Finep apoia o desenvolvimento da primeira handbike de competição brasileira



A Vemex, empresa que está desenvolvendo a primeira handbike de competição brasileira, patrocina a paratleta Jady Malavazzi, que representará o Brasil no Parapan-Americano de Toronto, em 2015. A empresa, que recebeu aproximadamente R$ 1,05 milhão da Finep, criou outros produtos inovadores: as cadeiras de rodas Strix e Falco foram elaboradas para trazer conforto e liberdade às pessoas com deficiência. O modelo Falco, inclusive, já está disponível no mercado.
A previsão de lançamento da handbike é em abril de 2015. A bicicleta, que tem três rodas, foi feita para ser pedalada com as mãos e é adaptada aos deficientes físicos. O diretor da empresa, Breno Horta, acredita na possibilidade de o Brasil disputar pela primeira vez os Jogos Paralímpicos Rio 2016 na modalidade handcycle e, quem sabe, conquistar uma medalha para o País.
Jady, a atleta que pode nos trazer esse título, tem um currículo de vitórias: já foi quatro vezes campeã brasileira, conquistou a medalha de prata no Parapan de Guadalajara em 2011  e foi eleita a 10ª melhor paraciclista do mundo em 2013. A Vemex também patrocina Josimar Sena. Os dois atletas participam dos testes com o protótipo da handbike. A tecnologia de ponta deve auxiliar Jady a enfrentar os desafios que estão por vir. Vitórias na Copa Brasil e no Parapan-Americano são etapas fundamentais para conseguir uma vaga nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016.
Fabricada com ligas leves, a handbike conta ainda com câmbio eletrônico e rodas de carbono da Shimano. Além de ser uma inovação para o País, o modelo lança uma tecnologia inédita: o sistema eletrônico embarcado irá fornecer em tempo real os parâmetros fisiológicos do paratleta e dinâmicos da handbike. Desenvolvido em parceria com a Universidade do Vale do Paraíba (Univap), o sistema possui GPS e monitora batimentos cardíacos, velocidade média e potência. “Apesar de não ser possível utilizar essas medições em competição, elas podem ser extremamente úteis durante o treinamento do atleta”, explica Evandro Bonocchi, responsável pelo Marketing da Vemex.  Evandro, que assumiu a gestão dos atletas e já chegou a participar de competições de handbike se mostra extremamente positivo em relação às próximas competições. Fora dos jogos a tecnologia do Brasil certamente já é vitoriosa.

Fonte: FINEP

Aquecimento dos oceanos derrete uma das maiores geleiras da Antártida

Aquecimento dos oceanos derrete uma das maiores geleiras da Antártida




geleira
A Totten tem 120 quilômetros de comprimento e seus 30 quilômetros de largura
Getty Images

Uma das maiores geleiras do planeta, conhecida como Totten, está derretendo por causa das águas quentes, o que evidencia a vulnerabilidade da Antártida Oriental e seu papel no aumento do nível dos oceanos.
Com seus 120 quilômetros de comprimento e seus 30 quilômetros de largura, a Totten é uma "das maiores geleiras do planeta e um dos sistemas de geleiras menos compreendidos", disse à Agência Efe Steven Rintoul, chefe de uma expedição científica que mediu as águas abaixo de sua camada de gelo.

O cientista australiano de origem americana esclareceu que se trata das primeiras medições das temperaturas das águas que rodeiam a Totten, que está situada cerca de 3,2 mil quilômetros ao sul da ilha australiana da Tasmânia, e portanto é prematuro imaginar um vínculo com a mudança climática.

Apesar disso, Rintoul considerou que a "Antártida Oriental é mais vulnerável do que se pensava e pode contribuir para o aumento do nível das águas", em uma medida que ainda é desconhecida.

A Totten deságua a 538 mil quilômetros quadrados da Antártida Oriental e dela fluem cerca de 70 bilhões de toneladas de gelo a cada ano, uma quantidade que poderia encher a cada dois dias e meio a baía de Sydney, mas até o momento esse volume é considerado normal.

Mas esta imensa geleira da Antártida Oriental, uma das duas grandes regiões do continente branco, está derretendo desde baixo pelo efeito das águas quentes que a rodeiam, como comprovou a pesquisa de 23 cientistas e técnicos que viajaram a bordo do navio quebra-gelo australiano "Aurora Australis".

As imagens dos satélites já davam conta de que a Totten estava derretendo, mas o estudo liderado por Rintoul comprovou a hipótese de que as águas quentes estão derretendo desde seus alicerces.

"Antes costumávamos pensar que esta parte da Antártida Oriental estava protegida e era menos suscetível às mudanças como é a Antártida Ocidental e pela primeira vez, foi possível ter evidências de que as águas quentes estão chegando até a Totten", enfatizou Rintoul, ao se referir a esta expedição que conseguiu, pela primeira vez, chegar até a parte frontal da geleira para medir as águas submarinas.

Para seu derretimento contribui o fato de que a Totten se assenta sobre um leito de rochas que está muito abaixo do nível do mar, o que a expõe mais às águas quentes, em processo parecido ao que ocorre nas zonas antárticas ao sul da América do Sul e que não é possível reverter.

As temperaturas das águas que atingem a Totten no momento das medições era de cerca de quatro graus abaixo de zero, mas muito mais perto da base a água é "três graus mais quente do que o ponto de congelamento", que depende da profundidade do oceano, explicou o cientista.

Rintoul, chefe da expedição da Divisão Australiana Antártica, esclareceu que a Totten não derreterá completamente.

"Pelo menos não em muitos milênios", ressaltou, ao destacar que não se deve esperar que os níveis do mar no planeta aumentem em seis vezes, o que poderia acontecer no remoto caso da Totten se desintegrar completamente.

Com as amostras a caminho do laboratório e novos estudos pela frente e projetos para desenvolver novas técnicas de medição, Rintoul espera poder determinar em um futuro próximo quanta água glacial está presente nos mares.

O cientista também tenta averiguar quanto tempo a mais as águas antárticas podem contribuir para a absorção do gás carbônico da atmosfera.

"Os mares antárticos como 'ralo' nos fazem um serviço, mas este vem com um custo, que é a acidificação dos oceanos. As mudanças na química dos oceanos têm implicações, como na vida marinha", alertou o especialista.


Fonte: Info

5 mitos sobre a vida do freelancer


5 mitos sobre a vida do freelancer

Freelancer
Flickr/Creative Commons

O estereótipo do freelancer ainda é o de um profissional que não tem horários para dormir nem acordar, nunca tira férias e passa o dia de pijama.
Pelo menos é o que pensa Sebastián Siseles, diretor para América Latina do site freelancer.com. Segundo ele, nossa cultura conserva muitos mitos sobre essa modalidade de trabalho - mas não porque ela seja nova.
“Profissionais autônomos existem desde sempre”, afirma Siseles, “Basta pensar em médicos, advogados, arquitetos e tantos outros que nunca tiveram chefes”.
A novidade, de acordo com ele, é que a internet permitiu que profissionais de novas áreas - como arquitetura, marketing e comunicação, por exemplo - também aderissem a essa forma de trabalho, sobretudo pela facilidade de encontrar clientes.
Para Eduardo L’Hotellier, CEO do site de recrutamento GetNinjas, o aumento das importações de equipamentos eletrônicos pelo Brasil na metade dos anos 1990 também colaborou para a tendência. É que a chegada da tecnologia doméstica permitiu que mais pessoas fossem capazes de trabalhar de casa.
Como essa “explosão” ainda é recente, explica L’Hotellier, nossa cultura ainda mistifica a vida do freelancer.
Veja a seguir alguns dos enganos mais comuns sobre a modalidade:
1. Freelancer sempre ganha mais/menos do que contratado
Enquanto alguns acreditam que o autônomo necessariamente tem salários maiores do que o contratado, outros têm a convicção de que a remuneração dele é mais baixa. Na verdade, segundo L’Hotellier, não dá para determinar quem ganha mais ou menos.

“Depende da área, e também do próprio profissional”, diz. Ele explica que pessoas com dificuldade de fazer contatos talvez não consigam montar uma carteira de clientes, e então ganham mais como funcionárias de uma empresa. Já alguém que trabalha com fotografia de eventos, por exemplo, tem um salário melhor se não tiver que repassar parte da receita para um empregador.
2. Não existe hora para trabalhar
“Por incrível que pareça, muita gente acha que o freelancer acorda a qualquer hora e trabalha de pijama o dia todo”, diz Siseles.

É verdade que o “escritório” desse profissional pode ser tão descolado quanto um café ou bar. “Mas isso não quer dizer que ele não tenha reuniões nem compromissos com horários marcados”, afirma o executivo.
3. Ninguém é freelancer por opção
De acordo com Siseles, a modalidade ainda sofre muito preconceito e é vista como um trabalho de “segunda categoria”, ao qual ninguém adere por iniciativa própria.

“É uma opção sim”, afirma o diretor do freelancer.com. “Não tem o glamour de trabalhar num escritório da  avenida Faria Lima (em São Paulo), mas tem o lado cool de poder trabalhar num café. É uma questão de perfil".
4. Há menos oportunidades de contato social
Se você não tem um emprego fixo, não tem colegas de trabalho - e, sem eles, não socializa com ninguém ao longo do dia, certo?

Errado, afirma Siseles. Os horários do freelancer são diferentes, e isso abre espaço para outras relações que não existem na rotina do profissional contratado. “Em vez de ir à academia às 19h da noite, ele vai ao meio-dia, e lá conhece outras pessoas com agendas parecidas com a dele”, diz.
5. Não há nenhuma garantia
“Muita gente pensa que, sendo freelancer, nunca vai se aposentar”, diz L’Hotellier. Ele diz que as pessoas se esquecem da existência de alternativas para garantir um futuro seguro. “O profissional pode contribuir para o INSS como autônomo ou pagar uma previdência privada, por exemplo”, afirma.

A ideia de que o trabalho é mais instável que outros também é criticada por Siseles. “Sem contar a carreira pública, que emprego é realmente estável?”, diz. Além disso, ele argumenta que o freelancer já está acostumado às suas oscilações de renda. “Ele sabe que há meses bons e meses maus, e se prepara para isso”, afirma.

Fonte: Info

O que vai acontecer se São Paulo ficar realmente sem água?

O que vai acontecer se São Paulo ficar realmente sem água?




Jaguari
Vista aérea da estação de captação Jaguari, parte do reservatório do sistema Cantareira
Nacho Doce/Reuters


A crise da água em São Paulo está se agravando e o cenário não deve melhorar nos próximos meses. Especialistas consultados por EXAME.com afirmam que as soluções de curto prazo existentes já foram tomadas e o que nos resta agora é o rodízio de abastecimento. A Sabesp já cogita um revezamento severo, de cinco dias sem água por semana. Com isso, a pergunta que todo paulistano se faz é: o que vai acontecer se ficarmos realmente sem água?

Os cenários traçados vão desde o esgotamento dos nossos lençóis freáticos, devido à perfuração excessiva de poços, até a redução do horário de funcionamento de alguns estabelecimentos, além da instituição de férias coletivas nas empresas em decorrência da falta de água. Dentro de casa, estocagem de água e economia de alimentos.

O fato é que a atual crise veio para ficar, e os paulistas precisarão mudar os hábitos radicalmente, segundo Gabriela Yamaguchi, gerente de comunicação do Instituto Akatu, instituição que atua na promoção do consumo consciente.

“Esse cenário não vai ficar só em 2015. Devemos permanecer pelo menos dois anos com pouca chuva. Portanto, a situação dos reservatórios não vai melhorar no curto prazo”, afirma Gabriela.

O engenheiro Julio Cerqueira Cesar Neto, especialista na área hídrica, reforça o diagnóstico: “Quando acabar o volume morto do Cantareira deixaremos de ter cerca de 30 metros cúbicos por segundo. Esse é o tamanho do problema. E não tem de onde tirar esse volume de água num curto prazo”, afirma. Antes da crise, a vazão retirada do Cantareira era de 31 metros cúbicos por segundo. Hoje, esse número já baixou para 14, de acordo com a Sabesp.

Caso esse cenário se concretize, Gabriela afirma que a prioridade será dada para serviços essenciais, como hospitais, polícia, bombeiros e escolas. “Em outros locais, como shoppings, é possível que haja uma redução do horário de funcionamento. Também já ouvimos entidades empresariais falarem em férias coletivas para os funcionários, devido à falta d’água”, afirma.

No entanto, a representante do Akatu argumenta que esse tipo de situação ainda pode ser evitado. A solução estaria estar na articulação dos diversos atores sociais para garantir a economia de água.

“Para que não se chegue a isso, é preciso ter mais coordenação no diálogo. Não é possível esperar que só uma campanha de diminuição de consumo da população resolva o problema. Precisamos da participação do setor industrial e do agronegócio”, afirma.

Poços

Enquanto essa coordenação não se concretiza, muitos estabelecimentos já estão recorrendo à perfuração de poços e, em casos extremos, à contratação de caminhões-pipa.

Mas os especialistas explicam que a perfuração não pode ser levada ao extremo. “Se perfurar um poço muito próximo de outro, os dois podem ficar sem água”, diz Cesar Neto.

Outro problema é a possibilidade de que, com muitos poços, a cidade esgote outra fonte de recursos hídricos: os lençóis freáticos. “Com a perfuração de poços, o que estamos fazendo é apenas substituir uma fonte de água por outra. O raciocínio precisa ser diferente. Precisamos mudar nossos hábitos em relação ao consumo”, diz Gabriela.

Um dos caminhos para um uso mais consciente da água, segundo a especialista, é o reuso. A água usada no enxague da máquina de lavar, por exemplo, pode ser reutilizada na descarga. Outra atitude necessária é o aproveitamento da água da chuva, inclusive com a construção de cisternas.

Outro ponto fundamental é observar nosso consumo de produtos que utilizam muita água em sua cadeia produtiva. “O exemplo clássico é o desperdício de alimentos. O maior consumidor de água do mundo é o agronegócio. E o maior desperdício que há no planeta é o de alimentos. Isso precisa diminuir”, afirma.

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o prazo dado pela Sabesp para iniciar um rodízio drástico no abastecimento é de menos de dois meses. Sendo assim, é preciso correr para aprender a economizar água e a trabalhar em conjunto pela preservação dos recursos hídricos. 

Acompanhe diariamente como está a situação dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo na ferramenta de EXAME.com.

Fonte: Info

Governo indiano começa a instalar maior rede de fibra ótica do mundo

Governo indiano começa a instalar maior rede de fibra ótica do mundo

Índia
Com preço de 4,5 bilhões de euros, o projeto irá instalar 600 mil quilômetros de cabos no país
Getty Images

O distrito de Idukki, no estado de Kerala, tornou-se nesta semana a primeira região da Índia a ser conectada à Rede Nacional de Fibra Óptica do país, que promete ser o maior sistema desse tipo no planeta.
A magnitude do projeto é considerada inédita na história no país, em termos de custo, volume de trabalho, abrangência geográfica e extensão dos cabos de fibra ótica que precisarão ser conectados.
Com preço de 4,5 bilhões de euros, o projeto irá instalar 600 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, com velocidade de 100 megabits por segundo.
A iniciativa quer conectar 250 mil centros locais de internet em 631 distritos do país.
De acordo com um relatório da Associação de Internet da Índia, o crescimento do uso de computadores poderia ajudar a economia do país crescer 200 bilhões de dólares até 2020, aumentando em 5% o Produto Interno Bruto indiano.
O relatório também afirma que o número de usuários de internet na Índia irá pular dos 190 milhões atuais para mais de 500 milhões, enquanto o número de usuários em áreas rurais irá atingir 210 milhões até 2018.
O governo indiano espera completar a rede de fibra óptica até março de 2017.

Fonte: Info

Unicamp recebe congresso internacional de computação quântica

Unicamp recebe congresso internacional de computação quântica




UNICAMP
Novas perspectivas para armazenamento e transmissão de dados são discutidas na Unicamp
Reprodução


A perspectiva dos computadores quânticos, com capacidade de processamento muito superior aos atuais, tem levado ao aprimoramento de uma das áreas mais versáteis da ciência, com aplicações nas mais diversas áreas do conhecimento: a teoria da informação.

Para discutir essa e outras perspectivas, o Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realizou, de 19 a 30 de janeiro, a SPCoding School.

O evento ocorreu no âmbito do programa Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), da FAPESP, que oferece recursos para a organização de cursos de curta duração em temas avançados de ciência e tecnologia no Estado de São Paulo.

A base da informação processada pelos computadores largamente utilizados é o bit, a menor unidade de dados que pode ser armazenada ou transmitida. Já os computadores quânticos trabalham com qubits, que seguem os parâmetros da mecânica quântica, ramo da Física que trata das dimensões próximas ou abaixo da escala atômica. Por conta disso, esses equipamentos podem realizar simultaneamente uma quantidade muito maior de cálculos.

“Esse entendimento quântico da informação atribui toda uma complexidade à sua codificação. Mas, ao mesmo tempo em que análises complexas, que levariam décadas, séculos ou até milhares de anos para serem feitas em computadores comuns, poderiam ser executadas em minutos por computadores quânticos, também essa tecnologia ameaçaria o sigilo de informações que não foram devidamente protegidas contra esse tipo de novidade”, disse Sueli Irene Rodrigues Costa, professora do IMECC, à Agência FAPESP.

A maior ameaça dos computadores quânticos à criptografia atual está na sua capacidade de quebrar os códigos usados na proteção de informações importantes, como as de cartão de crédito. Para evitar esse tipo de risco é preciso desenvolver também sistemas criptográficos visando segurança, considerando a capacidade da computação quântica.

“A teoria da informação e a codificação precisam estar um passo à frente do uso comercial da computação quântica”, disse Rodrigues Costa, que coordena o Projeto Temático “Segurança e confiabilidade da informação: teoria e prática”, apoiado pela FAPESP.

“Trata-se de uma criptografia pós-quântica. Como já foi demonstrado no final dos anos 1990, os procedimentos criptográficos atuais não sobreviverão aos computadores quânticos por não serem tão seguros. E essa urgência pelo desenvolvimento de soluções preparadas para a capacidade da computação quântica também impulsiona a teoria da informação a avançar cada vez mais em diversas direções”, disse.

Algumas dessas soluções foram tratadas ao longo da programação da SPCoding School, muitas delas visando sistemas mais eficientes para a aplicação na computação clássica, como o uso de códigos corretores de erros e de reticulados para criptografia. Para Rodrigues Costa, a escalada da teoria da informação em paralelo ao desenvolvimento da computação quântica provocará revoluções em várias áreas do conhecimento.

“A exemplo das múltiplas aplicações da teoria da informação na atualidade, a codificação quântica também elevaria diversas áreas da ciência a novos patamares por possibilitar simulações computacionais ainda mais precisas do mundo físico, lidando com uma quantidade exponencialmente maior de variáveis em comparação aos computadores clássicos”, disse Rodrigues Costa.

A teoria da informação envolve a quantificação da informação e envolve áreas como matemática, engenharia elétrica e ciência da computação. Teve como pioneiro o norte-americano Claude Shannon (1916-2001), que foi o primeiro a considerar a comunicação como um problema matemático.

Revoluções em curso - Enquanto se prepara para os computadores quânticos, a teoria da informação promove grandes modificações na codificação e na transmissão de informações. Amin Shokrollahi, da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na Suíça, apresentou na SPCoding School novas técnicas de codificação para resolver problemas como ruídos na informação e consumo elevado de energia no processamento de dados, inclusive na comunicação chip a chip nos aparelhos.

Shokrollahi é conhecido na área por ter inventado os códigos Raptor e coinventado os códigos Tornado, utilizados em padrões de transmissão móveis de informação, com implementações em sistemas sem fio, satélites e no método de transmissão de sinais televisivos IPTV, que usa o protocolo de internet (IP, na sigla em inglês) para transmitir conteúdo.

“O crescimento do volume de dados digitais e a necessidade de uma comunicação cada vez mais rápida aumentam a susceptibilidade a vários tipos de ruído e o consumo de energia. É preciso buscar novas soluções nesse cenário”, disse.

Shokrollahi também apresentou inovações desenvolvidas na empresa suíça Kandou Bus, da qual é diretor de pesquisa. “Utilizamos algoritmos especiais para codificar os sinais, que são todos transferidos simultaneamente até que um decodificador recupere os sinais originais. Tudo isso é feito evitando que fios vizinhos interfiram entre si, gerando um nível de ruído significativamente menor. Os sistemas também reduzem o tamanho dos chips, aumentam a velocidade de transmissão e diminuem o consumo de energia”, explicou.

De acordo com Rodrigues Costa, soluções semelhantes também estão sendo desenvolvidas em diversas tecnologias largamente utilizadas pela sociedade.

“Os celulares, por exemplo, tiveram um grande aumento de capacidade de processamento e em versatilidade, mas uma das queixas mais frequentes entre os usuários é de que a bateria não dura. Uma das estratégias é descobrir meios de codificar de maneira mais eficiente para economizar energia”, disse.

Aplicações biológicas - Não são só problemas de natureza tecnológica que podem ser abordados ou solucionados por meio da teoria da informação. Professor na City University of New York, nos Estados Unidos, Vinay Vaishampayan coordenou na SPCoding School o painel “Information Theory, Coding Theory and the Real World”, que tratou de diversas aplicações dos códigos na sociedade – entre elas, as biológicas.

“Não existe apenas uma teoria da informação e suas abordagens, entre computacionais e probabilísticas, podem ser aplicadas a praticamente todas as áreas do conhecimento. Nós tratamos no painel das muitas possibilidades de pesquisa à disposição de quem tem interesse em estudar essas interfaces dos códigos com o mundo real”, disse à Agência FAPESP.

Vaishampayan destacou a Biologia como área de grande potencial nesse cenário. “A neurociência apresenta questionamentos importantes que podem ser respondidos com a ajuda da teoria da informação. Ainda não sabemos em profundidade como os neurônios se comunicam entre si, como o cérebro funciona em sua plenitude e as redes neurais são um campo de estudo muito rico também do ponto de vista matemático, assim como a Biologia Molecular”, disse.

Isso porque, de acordo com Max Costa, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp e um dos palestrantes, os seres vivos também são feitos de informação.

“Somos codificados por meio do DNA das nossas células. Descobrir o segredo desse código, o mecanismo que há por trás dos mapeamentos que são feitos e registrados nesse contexto, é um problema de enorme interesse para a compreensão mais profunda do processo da vida”, disse.

Para Marcelo Firer, professor do Imecc e coordenador da SPCoding School, o evento proporcionou a estudantes e pesquisadores de diversos campos novas possibilidades de pesquisa.

“Os participantes compartilharam oportunidades de engajamento em torno dessas e muitas outras aplicações da Teoria da Informação e da Codificação. Foram oferecidos desde cursos introdutórios, destinados a estudantes com formação matemática consistente, mas não necessariamente familiarizados com codificação, a cursos de maior complexidade, além de palestras e painéis de discussão”, disse Firer, membro da coordenação da área de Ciência e Engenharia da Computação da FAPESP.

Participaram do evento cerca de 120 estudantes de 70 universidades e 25 países. Entre os palestrantes estrangeiros estiveram pesquisadores do California Institute of Technology (Caltech), da Maryland University e da Princeton University, nos Estados Unidos; da Chinese University of Hong Kong, na China; da Nanyang Technological University, em Cingapura; da Technische Universiteit Eindhoven, na Holanda; da Universidade do Porto, em Portugal; e da Tel Aviv University, em Israel.

Fonte: Info

78% dos usuários de dispositivos móveis já tiveram problemas com transferência de dados

78% dos usuários de dispositivos móveis já tiveram problemas com transferência de dados


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Uma pesquisa indica que 78% dos usuários de dispositivos móveis já tiveram problemas durante a transferência de dados ao menos uma vez na vida. Em contrapartida, 73% consideram frustrante a experiência de realizar backup dos seus arquivos digitais.
O levantamento foi feito pela Wakefield Research no segundo semestre do ano passado, nos Estados Unidos, com pessoas com idades entre 18 e 55 anos. O estudo abrangeu também qual é o grau de importância dos arquivos pessoais de usuários de dispositivos móveis com sistemas Android, iOS e Windows Phone.
Para 40%, perder a bagagem é melhor do que perder as fotos tiradas durante uma viagem de férias e 27% disseram preferir ficar sem combustível no veículo usado em uma viagem do que ficar sem espaço para tirar fotos com seus smartphones ou tablets. Entre os participantes que possuem aparelhos com sistema Android, 23% informaram usar 80% ou mais da capacidade máxima da memória disponível neles.
Quanto à privacidade, a pesquisa aponta que 66% preferem manter em segredo até 40% dos seus arquivos pessoais, seja do chefe, dos pais ou do cônjuge.
Backups mais fáceis – Dada a importância de fotos e dados que podem ser perdidos durante uma transferência ou no caso da perda de um smartphone ou tablet, algumas medidas podem ajudar a tornar o backup menos frustrante. Há soluções tanto de hardware quanto de software.
Pode-se usar um microSD, um pen-drive ou um aplicativo como o Memory Zone, da SanDisk, que guarda dados em serviços de nuvem, como o Dropbox, e oferece uma gestão simples dos arquivos do smartphone ou tablet Android. “Depois da primeira vez que você fizer um backup, a próxima será mais rápida”, afirma Ana Toillier, chefe de produtos e marketing da SanDisk na América Latina, em entrevista a INFO. “O smartphone é o computador das pessoas hoje em dia.”
Em termos de aplicativos, há outras opções, como o OneDrive, que pode realizar o backup automático das suas fotos; o IFTTT, que permite salvar todos os seus SMS na nuvem do Google Drive; e o GCloud Backup, que pode sincronizar na nuvem dados como músicas, fotos, músicas, vídeos, contatos da agenda e histórico de chamadas.

Fonte: Info

China pede que universidades proíbam livros com valores ocidentais

China pede que universidades proíbam livros com valores ocidentais


EFE | Pequim


O ministro da Educação da China, Yuan Guiren, pediu ontem às universidades do país asiático que não permitam o uso de livros que promovam "valores ocidentais", informou nesta sexta-feira o jornal de Hong Kong "South China Morning Post".
"Nunca devemos permitir que os livros que promovam os valores ocidentais apareçam em nossas salas de aula", disse o ministro durante um simpósio, com a presença, entre outros, de presidentes de algumas das instituições de ensino mais prestigiadas do país, como a Universidade de Tsinghua e a Universidade de Pequim.


"Nunca devemos permitir que os livros que promovam os valores ocidentais apareçam em nossas salas de aula", afirma Guiren (dir.) EFE/Rita Álvarez Tude
"Nunca devemos permitir que os livros que promovam os valores ocidentais apareçam em nossas salas de aula", afirma Guiren (dir.) EFE/Rita Álvarez Tudela


Yuan Guiren exigiu que reitores dos centros de educação superior chineses exerçam maior controle sobre os materiais usados nas aulas, especialmente sobre os livros importados para manter a "integridade política" nas faculdades. O ministro pediu ainda aos professores universitários que evitem comentários críticos sobre a liderança do Partido Comunista da China (PCCh) ou sobre o socialismo.
No começo deste ano, as autoridades educativas chinesas já tinham enviado uma circular às universidades do país na qual encorajavam a introduzir os valores marxistas e socialistas "na cabeça dos estudantes".
A influente revista "Qiushi" ("Buscando a verdade") do PCCh também criticou em sua mais recente edição os docentes que, em sua opinião, divulgam "ideologia ocidental".

Fonte: EFE

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Netflix de livros oferece acervo com mil audiolivros em português

Netflix de livros oferece acervo com mil audiolivros em português

ubookabre
Lançada no início de outubro do ano passado, o Ubook é um serviço brasileiro de assinatura de audiolivros disponível para web, iOS e Android, que já conta com mais de 210 mil assinantes.

Assim como no Netflix, o Ubook oferece o streaming do seu conteúdo diretamente para o dispositivo do usuário. Além disso, o serviço também permite que o usuário faça o download dos audiolivros no seu aparelho, para poder ouvir mesmo quando estiver sem conexão com a internet.
ubooklivros
O serviço possui um acervo de cerca de mil audiolivros, e a cada mês 25 novas obras são acrescentadas. A produção das narrações é feita com dubladores, locutores, atores e até mesmo com os próprios autores dos livros. Um exemplo é o biografia “Vale Tudo — o Som e a Fúria de Tim Maia”, escrita e narrada por Nelson Motta.
O acervo do Ubook é divido em 20 categorias diferentes, que vão desde Ficção” e “Biografias” a “Humor” e livros para “Provas e Concursos”. Além disso, em cada uma dessas categorias, os livros estão subdivididos de acordo com o gênero. Em “Ficção”, por exemplo, o usuário irá encontrar “Romances”, “Poesias”, “Contos e crônicas”, “Peças teatrais” e “Literatura de Cordel”.
ubook
O design do Ubook para smartphones é simples e segue a lógica de lojas virtuais conhecida, como a App Store. Ao abrir o aplicativo o usuário poderá ver quais são os livros mais acessados, os mais novos, além de algumas sugestões para o usuário. Em dezembro do ano passado, o livro mais ouvido no serviço foi “O pequeno príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry.
O Ubook pode ser utilizado por uma semana possui dois planos de assinatura. O primeiro deles é feito via cartão de crédito (bandeiras MasterCard, Visa e American Express) e custa 18,90 reais por mês. Já o segundo plano é feito através de operadores de celular (Claro e Oi) e custa 4,99 reais por semana.
Em ambos os planos, o usuário poderá acessar sem limites todo o acervo do Ubook, baixar os áudios para ouví-los offline e acessar o serviço tanto no smartphone quanto no navegador.

Fonte: Info

Estudantes criam "advogado virtual" baseado em supercomputador da IBM

Estudantes criam "advogado virtual" baseado em supercomputador da IBM

Ross
O Ross responde perguntas jurídicas, calculando a probabilidade de sucesso em um eventual julgamento
Divulgação

Um grupo de estudantes da Universidade de Toronto criou um "advogado virtual" com base no Watson, o supercomputador da IBM.
Chamado de Ross, o sistema está sendo apoiado pela própria IBM, e será oferecido para advogados e escritórios de advocacia como um serviço baseado na nuvem que pode responder questões jurídicas.
O usuário faz uma pergunta e o sistema gera uma resposta concreta, citando um precedente, além de sugerir leituras relevantes ao tema e uma porcentagem de chances de que aquela resposta esteja certa.
Se um novo caso que seja relevante entre no banco de dados, o Ross irá alertar seu usuário no smartphone.
"Basicamente, o que nós construímos é o melhor pesquisador jurídico do mundo. Ele é capaz de fazer em segundos o que um advogado levaria horas", afirma Andrew Arruda, um dos criadores do Ross.
A IBM anunciou que irá dar aos estudantes livre acesso à plataforma do Watson e ainda estuda realizar um investimento na startup que eles formaram para vender o serviço.
Para criar o Ross, a equipe da Universidade de Toronto alimentou o sistema da IBM com um grande volume de precedentes jurídicos e leis do mundo inteiro.
Mas o que torna a máquina poderosa é a capacidade de computação cognitiva que possui, ou seja, de continuar aprendendo e melhorando à medida que os advogados a usem.
Agora, a intenção dos estudantes é fazer acordos com tribunais, para que eles alimentem o programa assim que novos julgamentos e processos estejam disponíveis em seus sistemas.

Fonte: Info

São Paulo terá workshop gratuito de programação para meninas no sábado

São Paulo terá workshop gratuito de programação para meninas no sábado




Jovem programadora
Anita Borg Institute/ Flickr/ Creative Commons


Uma tarde para aprender a estruturar, prototipar e desenvolver um aplicativo. Essa é a proposta do Technovation Programaê!, workshop de programação gratuito que acontece este sábado (31) em São Paulo.

O evento é voltado para meninas de 10 a 18 anos e terá a participação de mentoras na área de tecnologia e inovação.

O encontro acontecerá na sede do banco Goldman Sachs, no bairro do Itaim. Ele faz parte de uma série de evento que a organização americana Technovation está promovendo no Brasil este ano.

Entre as atividades que já organiza por aqui está o Technovation Challenge, concurso global de desenvolvimento de apps voltado somente para meninas. Anualmente, grupos de jovens de diversos países competem por uma vaga na final, disputada na Califórnia.

O evento deste sábado é um aquecimento para o início de desafio de programação deste ano. Ele é também parte de uma série de palestras, workshops e encontros que serão organizados em 2015 em comemoração aos 200 anos de Ada Lovelace, inglesa que se tornou conhecida como a primeira programadora da história. “Nossa ideia é aproximar as mulheres do universo da tecnologia”, diz Camila Achutti, uma das organizadoras.

O workshop Technovation Programaê! acontece no sábado, 31 de janeiro, em São Paulo, das 15h às 18h, na Rua Leopoldo Couto Magalhães Junior 700, 16 andar.

Para participar, é preciso se inscrever nesta página e aguardar a confirmação. 

Fonte: Info

Startup do MIT cria bateria de lítio com o dobro da capacidade

Startup do MIT cria bateria de lítio com o dobro da capacidade


anodo
Ao trocar a composição da bateria, os pesquisadores conseguiram diminuir seu tamanho e aumentar a capacidade
Reprodução



A SolidEnergy, uma startup formada por ex-alunos e professores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), afirma ter construído uma bateria íon-lítio com um anodo de metal ultrafino que aumenta a densidade da bateria para 1 200 watts-hora por litro.

Em outras palavras, a bateria dura duas vezes mais do que as convencionais, equipadas com anodos de grafite, que possuem capacidade limitada de armazenamento de energia.

O anodo da SolidEnergy consiste em um pedaço fino de lítio sobre cobre, com menos de um quinto do tamanho de um anodo de grafite.

A startup também desenvolveu um eletrólito (a substância que faz a carga se movimentar dentro da bateria para armazenar energia) que pode funcionar na temperatura ambiente. Algumas baterias precisam operar em altas temperaturas.

O tamanho menor do anodo faz com que a bateria possa dobrar sua capacidade, além de diminuir seu tamanho significativamente.

De acordo com o Quichao Hu, fundador e presidente da SolidEnergy, a bateria tornará possível o telefone do Projeto Ara, o projeto de smartphone modular do Google.

"Um dos principais desafios desse telefone é que a duração da bateria era muito curta", diz Hu, ao revelar que sua startup está conversando com grandes fabricantes de smartphones.

Fundada em 2012, a SolidEnergy tem 12 funcionários e levantou 4,5 milhões de dólares em uma rodada de investimentos no ano passado.

Atualmente, a empresa consegue produzir internamente o número suficiente de baterias para realizar testes pilotos junto das fabricantes. Mas, assim que a empresa precisar começar a fabricação em larga-escala da bateria, terá que firmar parcerias com fabricantes do segmento.

"Acreditamos que podemos gerar mais valor ao nos focar nos materiais do que na fabricação", afirma Hu. "Muitas empresas no mundo sabem fazer baterias; é um processo maduro. A inovação verdadeira está acontecendo nos materiais".  

Fonte: Info

Morre Charles H. Townes, um dos pais do raio laser e prêmio Nobel de Física

Morre Charles H. Townes, um dos pais do raio laser e prêmio Nobel de Física




O prêmio Nobel de Física Charles H. Townes morreu aos 99 anos na Califórnia, nos Estados Unidos, após uma vida dedicada à pesquisa que o levou a inventar o raio laser e o posterior uso desta tecnologia para o estudo do universo, informou nesta quarta-feira a Universidade de Berkeley.
O cientista morreu ontem quando estava sendo transferido para o um hospital de Oakland, na área de San Francisco, por consequência de uma saúde frágil devido a sua idade avançada.


Pai do raio laser morre aos 99 anos. EFE
Pai do raio laser morre aos 99 anos. EFE



A notícia de seu adeus foi sentida pela comunidade científica e, especialmente, pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, onde Townes começou a trabalhar em 1967.
"A morte do professor Charles Townes marca o fim de uma era", disse o astrofísico Reinhard Genzel, diretor do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, em comunicado.
"Foi um dos físicos experimentais mais importantes do século passado. Para os que o conheceram, foi um modelo a ser imitado, um mentor maravilhoso e uma pessoa admirável. Sua força estava em sua curiosidade e em seu imperturbável otimismo, que se baseava em sua profunda espiritualidade cristã", acrescentou Genzel.
Em 1954, criou junto com seus alunos na Universidade de Colúmbia o primeiro maser, um dispositivo para amplificar uma radiação no campo das micro-ondas, um aparelho que foi crucial para a criação do laser.
Em 1958, concebeu, com seu cunhado Arthur Schawlow, a ideia de aplicar o mesmo sistema à luz óptica, ao invés das micro-ondas.
Os laboratórios Bell, para quem trabalhava, patentearam o laser.
Paralelamente, os russos Aleksandr M. Prokhorov e Nicolai G. Basov também chegaram a uma solução para criar um maser e, em 1964, o trabalho de Townes, Prokhorov e Basov foi reconhecido com o Prêmio Nobel de Física.
Schawlow obteve o Nobel de Física em 1981 por seus avanços no uso do laser.
Até o momento, mais de uma dúzia de pesquisadores receberam o Nobel por seus trabalhos com o raio laser, uma tecnologia que atualmente é utilizada por dispositivos comuns, como impressoras e marcadores de luz e suas aplicações são utilizadas em vários campos, como a indústria e a medicina.
Townes, nascido em 1915 em Greenvill, na Carolina do Sul, continuou sua carreira, focado na astronomia, e encontrou, com a utilização do laser, as primeiras evidências da existência de um buraco negro no centro de nossa galáxia.

Fonte: EFE