segunda-feira, 29 de junho de 2015

Tablet para deficientes visuais usa bolhas para gerar textos em braile e imagens 3D

Tablet para deficientes visuais usa bolhas para gerar textos em braile e imagens 3D 

Gabriel Garcia, da INFO 26/06/2015 11h03  2

blitab 
O Blitab ainda está em fase de protótipo, mas deve ser lançado em 2016 por 6 mil reais
Divulgação

Uma empresa austríaca apresentou o primeiro tablet em braile, usando uma tecnologia que cria relevo tátil para mostrar gráficos e mapas para deficientes visuais e pessoas com visão reduzida.

A tela do Blitab cria pequenas bolhas líquidas para gerar texto ou imagens em braile e relevo tátil, enquanto a tecnologia correspondente permite que arquivos de textos sejam convertidos em brailes a partir de pen-drives, browsers ou etiquetas NFC.

A fabricante, Blitab Technology, afirma que a tecnologia “revolucionária” pode inaugurar a era digital para os deficientes visuais. A empresa planeja desenvolver um smartphone em braile, como próximo passo.


Foto por: Divulgação
“Criamos o primeiro tablet tátil para deficientes visuais”, afirma Slavi Slavev, diretor de tecnologia e cofundador da Blitab Technology. “O que estamos fazendo é criar uma tecnologia completamente nova que produz braile de forma inédita sem qualquer elemento mecânico”.

“Queremos resolver uma grande questão, que é a alfabetização de pessoas cegas. A tecnologia é bastante escalável, então podemos produzir imagens e coloca-las em qualquer representação tátil na forma de mapas e gráficos, figuras geométricas, servindo como uma ferramenta educacional para pessoas cegas”.

Outros aparelhos atualmente no mercado são mecânicos e permitem que apenas uma linha de braile seja gerada de cada vez. Eles também custam o triplo do Blitab, que sai por 2 500 euros, cerca de 6 mil reais.


Foto por: Divulgação
“Atualmente, existem soluções que são extremamente caras”, afirma Slavev. “Esses aparelhos foram desenvolvidos há 40 anos e, como ninguém ofereceu qualquer inovação desde então, isso é tudo o que existe no mercado”.

O Blitab atualmente está em estado de protótipo e busca investidores. Caso a rodada de financiamento dê certo, a startup quer começar a vender o produto a partir de setembro de 2016.

“Acreditamos que as pessoas com deficiência visual devam ser incluídas na era digital na qual vivemos, com smartphones e tablets, mas também garantindo que elas tenham capacidade de fazer tudo que pessoas que enxergam fazem, como navegar na internet, ler e baixar livros”, afirma Slavev.

Fonte: Blitab

Fonte: Info

Reator que gera energia com a mesma reação que ocorre no Sol pode ficar pronto em dez anos

Reator que gera energia com a mesma reação que ocorre no Sol pode ficar pronto em dez anos 

Marcus Vinicius Brasil, de INFO Online 
27/06/2015 14h13

Reator
Equipe da Lockheed Martin trabalha em projeto de reator de fusão nuclear
Divulgação/Lockheed Martin
A Skunk Works, divisão de tecnologia experimental da empresa aeroespacial americana Lockheed Martin, tem trabalhado em um novo design de reator de fusão nuclear que pode, segundo seus criadores, revolucionar a geração de energia global em dez anos. 

O equipamento tem o tamanho de um motor de jato, e poderia ser utilizado em aviões, naves espaciais, navios e abastecer cidades inteiras, com as dimensões apropriadas. 

A busca por um reator de fusão nuclear, mesmo processo observado no interior de estrelas, como o Sol, tem mantido cientistas das maiores empresas do ramo ocupados há anos. O grande problema desse equipamento, que poderia gerar energia limpa e constante, é que os projetos atuais exigem muita energia para manter o núcleo estável, tornando-os ineficientes. 

O desenho mais popular atualmente se originou na União Soviética, e é conhecido como Tokamak. Uma instalação de testes baseada nesse modelo está sendo construída na França, e exemplifica os desafios de engenharia encontrados para implementar essa tecnologia – com instalações enormes e produtividade suficiente apenas para uma escala experimental.

Segundo o chefe da divisão da Lockheed Martin responsável, o novo reator de fusão nuclear portátil utiliza um design tubular, protegido por campos magnéticos gerados por imãs supercondutores, que suportaria mais plasma em seu interior – uma das limitações centrais desse tipo de equipamento.

Foto por: Divulgação

O design do reator de fusão nuclear da Lockheed Martin

Por causa dessa incapacidade de reter plasma, os reatores do tipo Tokamak exigem estruturas enormes, como é o caso do já citado Reator Experimental Termonuclear Internacional, que deve ser concluído em 2016. “Gostaríamos de ter um protótipo em cinco gerações. Se conseguirmos manter nosso plano de fazer uma geração de design-teste a cada ano, estamos a cinco anos [desse protótipo], e já mostramos que podemos fazer isso no laboratório”, diz o Dr. Thomas McGuire, chefe da divisão encarregada do projeto. 

Depois que esse protótipo comprovasse as conclusões de sua equipe, segundo McGuire, em mais cinco anos a humanidade teria seu primeiro reator de fusão nuclear comercialmente viável. Em outras palavras, teríamos nossos próprios Sóis portáteis, capazes de fornecer energia limpa para um futuro mais sustentável. 

Fonte: Aviation Week

Fonte: Info

Cidade chinesa usa drones para vigiar provas dos estudantes

Cidade chinesa usa drones para vigiar provas dos estudantes

EFE
Pequim
4 jun 2015
      

A cidade chinesa de Luoyang (centro) vai usar drones para patrulhar os exames para evitar que seus estudantes copiem e começará a utilizar este método de vigilância a partir de amanhã nas provas de acesso à universidade, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

O "gaokao", como são conhecidos na China as testes de acesso à universidade, é um período de exames que todo ano cerca de nove milhões de adolescentes chineses enfrentam e que determina se entram ou não na educação superior e em que universidade.

A exigência destas provas é máxima, já que cerca de uma quarta parte dos examinados não consegue entrar na universidade, por isso que Luoyang recorreu aos drones para reforçar suas medidas de segurança e tentar impedir que os alunos recebam ajudas externas.

As autoridades locais testaram na sexta-feira passada este sistema "anticola" com aviões não tripulados para se assegurar, antes que comece o "gaokao", que é capaz de avisar da presença de estudantes que fazem armadilhas, segundo o portal de notícias "china.org".

Estes drones incorporam detectores de ondas de rádio emitidas por dispositivos eletrônicos - proibidos nos locais de exame - que permitem localizar sua origem e avisar a um painel de controle onde se encontra o infrator.

Em anos anteriores, as autoridades chinesas confiscaram transmissores e outros aparelhos com os quais os examinados tentavam copiar material escondidos em roupa, óculos, canetas e inclusive dentro das orelhas.

A China fica paralisada todos os anos nos dias do "gaokao", já que o trânsito é interrompido em várias cidades do país e em outras como Pequim são montados esquemas antiterroristas, para que nada interfira nos exames.

Fonte: EFE

"Pai da internet" diz que rede será invisível e onipresente em até 10 anos

"Pai da internet" diz que rede será invisível e onipresente em até 10 anos

EFE
Madri
22 jun 2015
      


O engenheiro americano Leonard Kleinrock, um dos criadores da rede mundial de computadores. EFE/BBVA

A internet será invisível e onipresente em no máximo dez anos, com sistemas nanotecnológicos espalhados por todas as partes, apesar de a expansão aumentar os riscos de seu "lado obscuro", alertou nesta segunda-feira o engenheiro americano Leonard Kleinrock, um dos criadores da rede mundial de computadores.

Responsável pela primeira conexão de dados da internet, Kleinrock disse hoje em Madri que a rede estará em todos os lugares em breve, porque a informática evolui muito rápido e desenvolve equipamentos cada vez mais inteligentes e sensores cada vez mais baratos.

O professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) receberá amanhã o Prêmio Fundação BBVA Fronteiras do Conhecimento, com o qual foi agraciado na categoria Tecnologias da Informação e Comunicação.

Sua ideia de fragmentar as mensagens e usar todos os canais disponíveis para enviar os pacotes de dados resultantes foi um sucesso para ordenar o tráfico de informação na internet.

Kleinrock, responsável do desenvolvimento da chamada teoria das filas aplicada à comutação de pacotes de dados, afirmou que em breve haverá sensores instalados em paredes, unhas, carros e ruas.

Esses equipamentos serão acompanhados de "ativadores, microfones, alto-falantes, telas, processamento lógico e memória", capaz de enviar alertas de acordo com padrões e gostos dos usuários.

Por enquanto, Kleinrock acredita que o principal obstáculo para esse cenário inovador são as baterias, que se esgotam muito rápido.

Além disso, para o engenheiro seriam necessários mais avanços nas interconexões do usuário, descartando o uso de teclados e uma série de aplicativos. Os sistemas deveriam ser "mais inteligentes" manuseados a partir de gestos, movimentos e tato.

Essa nova relação com a internet ainda é "incipiente", na avaliação do criador, apesar de o caminho estar sendo aberto. Em breve, Kleinrock acha que esse avanço transformará as interações em virtuais em algo como a eletricidade, com o qual as pessoas convivem sem se dar conta.

"A internet será como um sistema nervoso mundial onipresente com todos conectados", resumiu.

Apesar de destacar a evolução, o engenheiro vê com preocupação o "lado escuro da internet" e os riscos de uma rede "que não obedece nem é sempre confiável". Além disso, mais criminosos passarão a usar a ferramentas para praticar crimes a partir de seu crescimento, indicou.

"Como será esse processo de maturidade da internet: se converterá em um adulto responsável ou em um delinquente?", questionou o especialista, destacando que quando a rede foi concebida não se previa que seria usada para "fazer o mau".

Depois surgiram problemas. Vírus, "spam" e, posteriormente, coisas muito piores, como a pornografia, redes de crime organizado e ciberterrorismo.

Kleinrock indicou que a internet poderia ter sido projetada com maior segurança desde o início, mas já é tarde para implementar sistemas de autenticação de usuários, contra roubo de identidade e arquivos.

"Nunca imaginamos que poderia se transformar em um entorno tão perigoso. Agora estamos entre a cruz e a espada para garantir a segurança global sem fracionar a rede", indicou.

Soluções como a encriptação homomórfica das comunicações, que consiste em encriptar os dados transmitidos e os programas que os processam para que as mensagens não sejam identificadas em caso de sabotagem.

Outra opção de segurança, mas que não agrada Kleinrock, seria o estabelecimento de redes individuais dependentes de distintas entidades. Porém, há o risco de segregar a internet como rede global, um dos fatos responsáveis pelo seu sucesso.

Fonte: EFE

Protótipos de veículos autônomos do Google estreiam nas ruas da Califórnia

Protótipos de veículos autônomos do Google estreiam nas ruas da Califórnia

EFE
San Francisco
26 jun 2015
    

O Google anunciou nesta quinta-feira que começou a testar seus novos protótipos de veículos autônomos nas ruas da cidade californiana de Mountain View, onde o gigante tecnológico tem sua sede.

"Nossos últimos protótipos de veículos estão prontos para a estrada e alguns estão já estão circulando", informou o Google em comunicado.

Os novos veículos estão projetados para ser plenamente autônomos, mas por enquanto cada veículo levará dois passageiros, um deles um motorista de segurança, caso algo falhe, e o outro um engenheiro.

"Estão projetados para funcionar sem volante ou pedais, mas durante esta fase de nosso projeto teremos motoristas de segurança a bordo com um volante que pode ser retirado, um acelerador e um freio que lhes permite tomar o controle caso seja necessário", explicou o Google.

Os pequenos veículos - com espaço para apenas dois passageiros - podem alcançar uma velocidade máxima de apenas 40 quilômetros por hora e utilizarão o mesmo software que os veículos autônomos Lexus, de maior tamanho e que já funcionam há vários anos e percorreram mais de 1,6 milhão de quilômetros.

O Google lançou neste mês um site destinado a seus veículos autônomos com o qual procura, entre outras coisas, obter opiniões dos usuários sobre seu projeto.

A empresa acredita que as mortes por acidentes de trânsito poderiam reduzir-se de forma "drástica" com os veículos sem motorista.

O Google destaca, nesse sentido, que a cada ano morrem 1,2 milhão de pessoas por acidentes de trânsito e lembra que em 94% dos casos estão relacionados com um erro humano

A empresa informou que seus 23 veículos autônomos sofreram 12 acidentes menores desde que começaram a circular e que em todos os casos se tratou de um erro humano, seja porque nesse momento estavam sendo operados de forma manual ou por culpa do motorista do outro automóvel envolvido.

Fonte: EFE

São Paulo é o primeiro estado do país com ônibus movidos a hidrogênio

São Paulo é o primeiro estado do país com ônibus movidos a hidrogênio

Criado em 28/06/15 10h21 
Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil


Desde segunda-feira (22) circulam em  São Paulo os primeiros ônibus de transporte urbano movidos a hidrogênio. Os veículos têm tecnologia de propulsão que não emite poluentes. O escapamento dos ônibus eliminam apenas vapor d'água. Os coletivos também oferecem mais espaço aos passageiros, aperfeiçoamento dos sistemas de controle, integração a bordo e nacionalização de todo o sistema de tração.

De acordo com informações do Ministério de Meio Ambiente, esses ônibus apresentam 45% de energia renovável, 31% a mais que o resto do mundo, o que coloca o Brasil em posição de destaque mundial. Além do Brasil, os únicos países capazes de desenvolver e operar esse tipo de coletivos são Alemanha, Canadá e Estados Unidos.

Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), os ônibus circularão no trecho Diadema/Morumbi, do Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD). As carroçarias dos veículos têm desenhos de pássaros representativos da fauna brasileira e foram batizados com o nome de três espécies: Ararajuba (ave da Amazônia e que representará as regiões Norte e Nordeste) Tuiuiú (ave símbolo do Pantanal) e Sabiá Laranjeira, considerada por decreto presidencial um dos quatro símbolos nacionais.

Em nota, a EMTU explicou que o projeto é totalmente brasileiro, desenvolvido sob contrato de pesquisa financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com recursos do Global Environment Facility – GEF e da Agência Brasileira de Inovação - FINEP, por meio do Ministério de Minas e Energia.

No documento, a empresa informou que cabe à EMTU monitorar os testes realizados pelos veículos e apresentar especificações técnicas dos equipamentos. Acrescentou que os resultados dos testes com o protótipo serviram para aperfeiçoar o projeto dos três novos veículos fabricados no Brasil. Os testes começaram em 2010, com o lançamento de um veículo protótipo que ainda circula no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), na região metropolitana de São Paulo.

Fonte: EBC

Prêmio internacional estimula jovens inovadores brasileiros

Prêmio internacional estimula jovens inovadores brasileiros

Criado em 26/06/15 19h11 
Por Alana Gandra Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil


Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Inovadores com Menos de 35, promovido pela MIT Tecnology Review, publicação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Estados Unidos. O concurso é feito em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Este é o segundo ano que o prêmio distingue os melhores projetos inovadores, de autoria de pesquisadores e empreendedores brasileiros abaixo de 35 anos de idade. O objetivo é descobrir e incentivar novos talentos.

No ano passado foram premiados dez projetos de jovens que ofereciam soluções para resolução de problemas e carências sociais e econômicas da população, de forma criativa. Um dos vencedores foi o médico David Schlesinger, selecionado pela criação do laboratório Mendelics de diagnósticos genéticos. “O prêmio foi algo excepcional”, disse Schlesinger hoje (26) à Agência Brasil. “As pessoas que ganharam são todas incríveis, e eu me senti humilde junto dos demais premiados tão inteligentes”, completou.

O laboratório Mendelics se dedica a interpretar a informação genética que identifica a causa das chamadas doenças raras, e com isso aumenta as chances de pacientes portadores dessas doenças obterem  diagnósticos mais exatos. Já foram identificadas, no mundo, em torno de 7 mil doenças raras, que afetam 7% da população global. Do total, 80% têm origem genética.

Entre os ganhadores da primeira edição do Prêmio Brasil estão também Gustavo Caetano, que criou um grupo empresarial de internet especializado em soluções de comunicação digital corporativa; Martin Restrepo, que criou uma metodologia de aprendizagem baseada em tecnologia móvel para melhorar a formação empresarial e acadêmica dos jovens; Lucas Strasburg, que desenvolveu próteses ortopédicas de baixo custo, com plástico reciclado; e Mario Adolfi, autor de um programa de gestão hospitalar para cuidados de saúde em populações carentes.

Também foram contemplados Eduardo Bontempo, com uma plataforma de ensino adaptativo para personalizar o ensino em escolas e universidades; Wendell Coltro, inventor de tecnologia de baixo custo para fabricar dispositivos de análises microfluídicas a partir de papel; Guilherme Lichand, que incentivou o recolhimento de dados com telefones móveis de grande penetração para melhorar a gestão de problemas sociais; além de Lorrana Scarpioni, criadora de rede social para a troca de tempo com base em experiências e habilidades; e Vanessa Testoni, que desenvolveu nova técnica para compras seguras na internet.

Até o dia 27 de agosto, os brasileiros podem se candidatar ao prêmio, que é considerado o de maior reconhecimento mundial aos jovens inovadores.

As inscrições serão feitas pelo endereeço eletrônico  http://www2.technologyreview.com/tr35brazil/nominate/. Dois projetos inscritos serão reconhecidos também como Inovador do Ano e Inovador Social.

Mais de 150 jovens já tiveram seus projetos premiados na América Latina. Eles integram a comunidade global de inovadores com mais de 35 anos.

“Para o BID, é fundamental reconhecer os jovens inovadores que – com sua visão, esforço e trabalho – estão melhorando vidas. É importante para nós ser parte do sistema que incentiva a inovação e a criatividade que busca soluções para melhorar a qualidade de vida na América Latina e Caribe. Esses jovens se convertem em fonte de inspiração a outros jovens e tomadores de decisão", avaliou Marcelo Cabrol, do Departamento de Relações Externas do banco.

Fonte: EBC

Primeiro avião elétrico tripulado da América Latina faz voo inaugural

Primeiro avião elétrico tripulado da América Latina faz voo inaugural

Criado em 23/06/15 21h04 e atualizado em 24/06/15 10h05 
Por Maiana Diniz Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil


O voo inaugural da Sora-e, primeira aeronave elétrica tripulada da América Latina, aconteceu com sucesso na tarde desta terça-feira (23). O voo durou cinco minutos, o suficiente para entrar para a história do Brasil e do Paraguai. Segundo a Itaipu, o avião coloca os dois países na vanguarda do desenvolvimento tecnológico de aeronaves tripuladas com propulsão elétrica.

O modelo pode levar duas pessoas (piloto e passageiro) e tem autonomia de 45 minutos de voo, expansível para uma hora e meia, com velocidade máxima de 340 km/h.



O avião foi certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na categoria Pesquisa e Desenvolvimento. Foi desenvolvido pela Itaipu Binacional, em parceria com a ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

A decolagem foi às 14h28, na pista do aeroporto da Itaipu Binacional, localizado na margem paraguaia da usina, no município de Hernandarias. A aeronave sobrevoou o entorno do reservatório da usina Itaipu e pousou sem imprevistos.

Fonte: EBC

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Parques tecnológicos compartilhados são a nova aposta da parceria Brasil-China

Parques tecnológicos compartilhados são a nova aposta da parceria Brasil-China

Criado em 19/06/15 21h07 e atualizado em 19/06/15 23h00 
Por Maiana Diniz Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil


Autoridades governamentais do Brasil e da China, cientistas e empresários se reuniram hoje (19), no 2º Diálogo de Alto Nível em Ciência, Tecnologia e Inovação, para debater parcerias na área de ciência e tecnologia. Eles consideraram que as áreas mais promissoras para parcerias são as de novas energias e materiais, ciências agrárias, tecnologia da informação, internet e ambientes de inovação.

No encontro, os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Aldo Rebelo, e da Ciência e Tecnologia da China, Wan Gang, assinaram acordo de cooperação na área de parques tecnológicos, o que pode estreitar ainda mais a relação entre os dois países. Nos últimos 20 anos, foram firmados mais de 53 atos ligados a pesquisa e desenvolvimento.

Para o ministro Aldo Rebelo, a ausência de disputas por hegemonia entre os dois países, e o fato de ambos compartilharem interesses e, principalmente, desafios comuns, aumenta a segurança nas negociações e a perspectiva de parcerias futuras.

“O Brasil e a China estão entre as dez maiores economias do mundo, entre as dez maiores populações do mundo, entre os dez maiores territórios do mundo e entre os dez maiores produtores agrícolas do mundo. Os dois integram um projeto comum, os Brics –bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África o Sul –, e têm desafios comuns na área social, como alimentar grandes populações, desenvolver a agricultura, elevar o padrão de vida das pessoas e enfrentar graves problemas de saúde pública. Eu acho que podem unir cada vez mais seus esforços para cooperação, pois só têm benefícios. Não existe nenhum risco de gerar prejuízo para ninguém”, comentou o ministro.

Na cerimônia, o ministro da República Popular da China destacou os avanços da parceria entre os dois países, desde sua primeira visita a Brasília, em 2012. Segundo Gang, as trocas já trazem benefícios concretos para a economia e a sociedade, e ainda podem avançar muito com a cooperação em parques tecnológicos.

“Acho que os parques tecnológicos são a forma concreta de dar um passo adiante para a inovação. Os parques são plataformas de troca de conhecimento, comunicação e espaço de trabalho conjunto. Tecnologia e inovação são o motor da economia nesses tempos modernos, em um mundo de grandes mudanças. Brasil e China, sendo países em desenvolvimento, precisam investir em inovação para colher desenvolvimento econômico”, destacou Wan Gang.

Os parques tecnológicos são áreas planejadas para concentrar empresas, instituições de ensino, centros de pesquisa e incubadoras de negócios, criando um ambiente propício à inovação. Na China, já respondem por 15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços do país), segundo o ministro chinês.

Entre os exemplos sucesso da parceria entre Brasil e China está a fabricação e lançamento conjunto dos Satélites Sino-brasileiros de Recursos Terrestres. Outra iniciativa importante é o projeto de parceria entre os laboratórios de nanotecnologia (estudo de manipulação da matéria em escala atômica e molecular) dos dois países, que tenta usar os resíduos da produção de álcool e açúcar para gerar materiais que possam substituir o carvão no tratamento de água. Os esforços já resultaram na criação de um carbono nano absorvente, feito a partir do bagaço da cana-de-açúcar.

O Diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia, Fernando Galembeck, explica a importância do aproveitamento dessa biomassa. Ele diz que “no Brasil são produzidos por ano cerca de 1 bilhão de toneladas métricas de resíduos de biomassa, das quais 300 milhões são de bagaço de cana-de-açúcar. Os números mostram que sem comprometer a produção de alimentos, sem comprometer a segurança alimentar, temos uma quantidade enorme de matéria-prima que está em cima da terra, e que pode ser aproveitada e transformada em materiais avançados”.

“Acredito que a perspectiva futura desse projeto é muito promissora”, disse Yin Guilin, Diretor do Escritório de Cooperação Internacional do Centro Nacional de Pesquisa em Engenharia para a Nanotecnologia da China.

Fonte: EBC

Projeto de equipe brasileira é vencedor de prêmio mundial de inovação

Projeto de equipe brasileira é vencedor de prêmio mundial de inovação

Criado em 17/06/15 19h45 
Por Bruno Bocchini Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil


Projeto desenvolvido por uma equipe de brasileiros está entre os 18 vencedores do prêmio The World Summit Youth Award (WSYA), competição global entre jovens desenvolvedores e empreendedores digitais com menos de 30 anos que desenvolvem projetos na internet e tecnologia móvel baseados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Organizações das Nações Unidas (ONU). A cerimônia de premiação ocorreu hoje (17) à noite.

O projeto brasileiro premiado, feito por desenvolvedores do Pernambuco, coordenados pelo cientista da computação Marcos Penha, é de um óculos para pessoas cegas que funciona em auxílio a bengala. O dispositivo, cujo protótipo custou cerca de R$ 45, identifica obstáculos acima da linha da cintura da pessoa, região que normalmente não é alcançada pela bengala.

Assim que o aparelho detecta um obstáculo próximo à pessoa cega, ele emite um sinal que aumenta quando o objeto se aproxima. O sinal é sentido por meio de vibrações de uma pulseira ou colar, como o toque de um telefone em modo vibracall. A intensidade da vibração pode ser regulada de acordo com a sensibilidade de quem utiliza o aparelho.

“Inicialmente, queríamos desenvolver um óculos que substituísse a bengala guia. Quando fomos a campo, mudamos o projeto. Os cegos não queriam deixar a bengala. É o senso tátil deles. Por isso, tem um peso psicológico muito grande”, destacou Emily Shuler, que participa da equipe de desenvolvimento.

A partir de testes com 276 cegos, em sua maioria da Associação Pernambucana de Cegos, os pesquisadores identificaram que a bengala não conseguia identificar obstáculos acima da linha da cintura. “Com a bengala, eles reconhecem um pneu, mas acham que é um carro. O carro tem uma certa altura e, se for um caminhão, eles vão em frente e batem. Isso ocorrre também com os orelhões”, explicou Penha, coordenador do projeto.

Os desenvolvedores perceberam que precisavam de um dispositivo barato,  já que aparelhos similares, como a bengala eletrônica, que também funciona com sensores, tinha custo muito elevado e tinha de ser importada. “Para um cego importar, é um processo complicado. Quando avaliamos, os valores chegavam a três ou quatro mil reais. E um cão guia pode custar 25 mil reais”, lembrou o coordenador.

Os pesquisadores do projeto brasileiro, denominado Annuitwalk, buscam investidores para conseguir produzir o óculos em escala industrial. “Nosso projeto não é relacionado a uma universidade. Foi algo independente. Cada um com seu conhecimento, com algo a trazer, a contribuir. Foi um projeto bem colaborativo. Já estamos com o sexto protótipo pronto”, esclareceu Marcos Penha.

Para Lucas Foster, fundador da ProjectHub, rede global de economia criativa, parceira da WSYA, o projeto brasileiro vencedor é uma demonstração do potencial inovador do país, principalmente nas áreas da inclusão social, acessibilidade, diversidade cultural e sustentabilidade.

“A preocupação de usar inovação com essas características é algo que aparece muito no Brasil, diferentemente de outros países desenvolvidos, que já estão falando de outros aspectos, como inteligência artificial. Aqui existe uma juventude mais engajada e insatisfeita com a realidade, querendo propôr mudanças. Existe um cenário que o governo de Pernambuco, por meio do Porto Digital e de várias iniciativas, estimula a inovação”, acrescentou.

O prêmio recebido pelos brasileiros reconhece projetos com potencial de impacto nas metas da ONU em seis diferentes categorias: luta contra a pobreza, fome e doença, educação para todos, empoderamento das mulheres, valorização da cultura local, meio ambiente e sustentabilidade e busca da verdade.

Cada categoria tem três vencedores selecionados por um júri técnico. Todos os trabalhos inscritos foram iniciados e executados por pessoas com até 30 anos, nascidos em países membros da ONU e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A premiação é realizada pela organização não governamental The International Center for New Media (ICNM), com chancela da ONU. O projeto brasileiro pode ser conhecido em www.annuitwalk.com .

Fonte: EBC

Mercosul entrega prêmios de divulgação científica no CNPq

Mercosul entrega prêmios de divulgação científica no CNPq

Criado em 17/06/15 21h31 
Por Maiana Diniz - Repórter da Agência Brasil 

Nesta quarta-feira, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), três brasileiros e um paraguaio receberam o prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, cujo tema foi Popularização da Ciência. Foram premiadas iniciativas com potencial de desenvolver a ciência nos países-membros do Mercosul, nas categorias integração, jovem pesquisador, estudante universitário e iniciação científica.

O prêmio de Integração ficou com a jornalista e pesquisadora Luisa Medeiros Massarani, pelo projeto Monitoramento, Capacitação e Aprimoramento em Jornalismo Científico em Países do Mercosul, que tem por objetivo melhorar a cobertura científica na América Latina.

Em 2009, Luisa criou uma rede de 40 comunicadores, pesquisadores e divulgadores da ciência na América Latina. Os participantes são de 14 instituições de dez países, dos quais os cinco membros efetivos do Mercosul: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela.

“É um tripé. O projeto inclui pesquisa, para que possamos analisar as coberturas, capacitação e aperfeiçoamento. Nós unimos pessoas que estavam trabalhando de forma isolada, mas desenvolvendo projetos parecidos em diferentes países”, segundo Luisa.

Ela destacou que as pesquisas da rede mostram que a população quer se informar sobre ciência. “É um assunto que as pessoas gostam. Por meio de enquetes observamos que o percentual de interesse em ciência está próximo do interesse em esportes”, salientou.

Sobre os principais desafios do jornalismo científico na América Latina, a pesquisadora ressaltou a necessidade de os veículos olharem mais para o que está sendo feito na região, em vez de focar na ciência produzida pelos países desenvolvidos, que muitas vezes está distante da realidade local.

Na sua visão, “os telejornais dão ênfase para pesquisas nacionais. Os jornais impressos, muitas vezes, cobrem mais o que acontece no exterior. No Brasil, a presença da ciência de outros países do Mercosul e da América Latina é praticamente nula. Isso significa que, muitas vezes, estamos divulgando mais uma ciência menos relevante para a região, em vez de dar atenção para nossos vizinhos, com quem compartilhamos problemas e podemos compartilhar soluções”.

O estudante de engenharia ambiental da Universidade Federal de São Carlos, Renato Tadeu Rodrigues, 28 anos, foi o vencedor na categoria reconhecimento universitário. Ele desenvolveu o protótipo de uma plataforma digital colaborativa chamada Leva e Traz. O projeto viabiliza a divulgação da ciência para pessoas com diversos tipos de deficiência, que podem pedir explicações sobre temas científicos e ter as respostas no formato mais adequado.

“Um dos amigos com quem conversei, que tem deficiência auditiva, gostou da ideia e me incentivou a continuar. Ele disse que poderia contribuir com a tradução e legendagem de vídeos, artigos e reportagens para Libras (língua brasileira de sinais), permitindo que mais gente tenha acesso aos conteúdos”, disse Renato, que vai usar o dinheiro do prêmio para aprimorar a ideia e desenvolver outras.

“As pessoas acham que a ciência está distante delas e que requer muitos recursos para ser desenvolvida. Mas, na verdade, qualquer pessoa pode buscar soluções para os problemas de sua comunidade e encontrar soluções inteligentes, simples e baratas. Isso é ciência”, acrescentou.

Editor Stênio Ribeiro

Fonte: EBC

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Escola técnica do Rio inaugura planta de energia solar para formação de pessoal

Escola técnica do Rio inaugura planta de energia solar para formação de pessoal

Criado em 07/06/15 11h27 e atualizado em 07/06/15 11h32 
Por Flávia Villela Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil


O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, começa a operar nesta semana a planta fotovoltaica, que vai gerar energia limpa e renovável, e capacitar professores ao ensino da energia solar e, sobretudo, formar técnicos que sejam habilitados a instalar plantas similares.

A miniusina, com potência de 6 quilowatts-pico (kWp), teve investimentos de R$ 80 mil, e integra a carteira de projetos do Programa Rio Capital da Energia, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro (Sedeis). O projeto também recebeu apoio da agência alemã de fomento Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e da Light Esco. As instalações ficaram a cargo da empresa Eudora Solar.

Coordenador do projeto e professor do Cefet, Mamour Sop Ndiaye, explicou que a miniusina é capaz de atender o consumo elétrico médio de três famílias. Em julho, a planta será utilizada em uma nova etapa do curso de capacitação de professores do Cefet e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro.

Paralelamente, foi iniciada a formação dos primeiros profissionais de nível técnico em energia fotovoltaica. De acordo com Ndiaye, o primeiro grupo de alunos especialistas na tecnologia deverá estar completamente formado no segundo semestre de 2016. O professor explicou que um dos maiores problemas atualmente, na instalação de painéis fotovoltaicos, tanto no Rio quanto no Brasil, é a falta de técnicos habilitados nessas instalações.

Com a miniusina instalada, o centro agora se prepara para produzir o próprio painel fotovoltaico, em vez de o adquirir pronto. O novo projeto envolve a instalação de outra planta fotovoltaica, de 1 kWp, cuja energia gerada vai ser usada para iluminar o pátio da escola.

Editor Stênio Ribeiro

Fonte: EBC

quarta-feira, 3 de junho de 2015

AGIR LANÇA EDITAIS PARA PROGRAMAS PIBITI E PIBINOVA

AGIR LANÇA EDITAIS PARA PROGRAMAS PIBITI E PIBINOVA

03 JUN 2015
Jéssica Rocha (Estagiária de Jornalismo)

A Agência de Inovação (Agir) da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi) lançou o edital para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Inovação (Pibinova). São 45 bolsas em cada modalidade, com vigência de um ano, no valor de R$ 400.
O Pibiti é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Pibinova, pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFF. Os programas estimulam a atuação de professores da universidade e alunos de qualquer curso de nível superior em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com o objetivo de contribuir para a solução de problemas de mercado ou da sociedade em geral.
Novo perfil e objetivo da Agir
De acordo com o diretor da Agir, Thiago Renault, até 2014 a estrutura de apoio à inovação e ao empreendedorismo e a transferência de tecnologia na UFF eram trabalhadas em plataformas diferentes. A partir de 2015, a Agir, a Incubadora de Empresas da universidade e o Escritório de Transferência de Conhecimento (Etco) funcionam de forma conjunta. “Esse edital é voltado para alimentar o fluxo de empreendimentos na incubadora e de proteções de propriedade intelectual do Etco. A ideia é que os ganhadores desenvolvam produtos ou serviços que possam efetivamente ser aplicados no mercado ou na sociedade em geral”, afirmou Renault.
A nova abordagem da Agir busca trazer o mercado para próximo da universidade e transformar as invenções em inovação. Com as mudanças implementadas pela administração da agência desde janeiro, esse é o primeiro edital voltado para transferir o conhecimento desenvolvido pelos bolsistas para a prática social e de mercado. Desta forma, o foco antes puramente tecnológico é ampliado para trabalhar a plataforma “lato sensu”.
Segundo Renault, as ações da Agir são baseadas no tripé que une editais, incubadora e Etco, beneficiando os estudantes. “É importante que o aluno, desde a graduação, seja treinado para fazer a ponte entre o mercado e a universidade, pois quem leva o conhecimento para a sociedade é o estudante”, completou.
Inscrições e resultados
As propostas devem ser enviadas pelos orientadores para o e-mail bolsasagir@proppi.uff.br até o dia 8 de junho, por meio do formulário disponível no Anexo II do edital. Cada orientador pode solicitar até duas bolsas. O resultado final do programa será divulgado no dia 14 de julho, e as bolsas implantadas no mês de agosto. 
O relatório final sobre os projetos desenvolvidos durante a vigência das bolsas deverá ser entregue em 29 de julho de 2016. No Seminário de Iniciação à Inovação, em outubro desse, promovido pela Agir e pela Proppi, os alunos vão apresentar sob a forma de pôsteres, resumos e/ou painéis sua produção inovadora, com auxílio do orientador.
Outras informações sobre o edital e critérios de seleção em http://www.editais.uff.br/1015.

Fonte: UFF Notícias

UFF ABRE INSCRIÇÕES DO CURSO DE INFORMÁTICA PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO - TÓPICO APRESENTAÇÕES

UFF ABRE INSCRIÇÕES DO CURSO DE INFORMÁTICA PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO - TÓPICO APRESENTAÇÕES


A UFF abriu inscrições para a 5º edição do Curso de Capacitação em Informática, agora apresentado em tópicos. O projeto visa auxiliar no manuseio de ferramentas computacionais. Cada tópico abrirá inscrição independente e terá certificação individual.
O terceiro tópico é "Apresentações - Como ser seriamente descontraído!" Veja as datas e localidades no Edital em anexo. Não é necessário nenhum conhecimento prévio em informática fazer o curso.
INSCRIÇÕES: Tópico Apresentações - faça sua inscrição aqui!
As inscrições são independentes e se encerram às 48 horas antes do dia de cada tópico. Veja as datas e localidades no edital em anexo.
Para esta edição estão disponíveis vagas para Niterói, Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua e Volta Redonda. Não há auxílio para deslocamento dos estudantes entre as Unidades.
A seleção dos candidatos será realizada pela Proaes e levará em conta a participação em Programas de Assistência Estudantil da Proaes e a ordem de chegada das inscrições.
A lista dos candidatos selecionados será divulgada em www.proaes.uff.br , após o encerramento da inscrição em cada tópico.

Fonte: UFF Notícias

Chuveiro interativo permite banho mais econômico

Chuveiro interativo permite banho mais econômico


Fonte: Finep
(28/5/2015)


Foto: Vinicius Roratto/Divulgação

Em estudo realizado pelo Grupo de Chuveiros da Abinee e o Centro Internacional de Referência em Reuso da Água – entidade vinculada à Escola Politécnica da USP –, descobriu-se que o custo por banho de oito minutos varia de R$ 0,22 para o chuveiro elétrico, R$ 0,35 para o sistema de aquecimento solar, R$ 0,58 para o sistema a gás, R$ 0,22 para o híbrido (solar e chuveiro elétrico) e R$ 0,78 para o boiler. Se levada em consideração uma família de quatro pessoas, quem optar pelo chuveiro elétrico terá um gasto mensal de R$ 26,40; quem escolher o sistema de coletor solar vai gastar R$ 42,00; e para quem optar pelo aquecedor a gás irá desembolsar R$ 69,60.




Responsável por quase 80% do consumo de água de uma casa, o banheiro dos brasileiros tem agora um novo aliado. A empresa gaúchaExatron desenvolveu, com apoio da Finep, um chuveiro que interage com o usuário e ajuda na educação para reduzir os gastos com água e energia. Batizada de MyShower, a ducha elétrica híbrida pode ter a temperatura da água e o tempo máximo de banho programados para até cinco pessoas através de controle remoto. Ao fim do banho, informa o tempo decorrido, o consumo de energia elétrica e de água, faz uma projeção do custo mensal e dá até uma nota para o banho a partir da relação entre consumo de energia, de água e tempo.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o banho ideal deve ter duração máxima de oito minutos e consumo de água de três litros por minuto. O chuveiro interativo emite bipes de aviso – acionados a cada três minutos –, incentivando o usuário a tomar um banho mais rápido para economizar água e energia. A MyShower funciona tanto com água fria quanto com água quente, que podem ser produzidas por sistemas de aquecimento a gás, solar ou boiler. Quando combinada com outros sistemas de aquecimento de água, evita esperar até que a água quente percorra a tubulação para chegar à ducha, pois aquece a água fria armazenada na tubulação até a quente chegar, evitando o desperdício de água. No uso em conjunto com aquecedor solar, a ducha complementa a temperatura da água automaticamente em dias de pouca radiação.
Para o diretor da Exatron, Régis Haubert, a principal vantagem da inovação é a educação para um banho mais econômico e sustentável. “Sabemos que são através de pequenos detalhes que uma família consegue reduzir seus gastos no final do mês. E como o chuveiro, muitas vezes, é um dos vilões do orçamento doméstico, encontramos uma forma de colocar a tecnologia a serviço do bem-estar para um banho confortável e econômico”, destaca.

Banho na ponta do lápis
De acordo com o estudo, o chuveiro elétrico apresentou um consumo de 4 litros de água por minuto contra 8,7 litros do solar (consumo 118% maior), 9,1 litros do sistema a gás (mais 128%) e 8,4 do boiler elétrico (110% a mais). O sistema híbrido, mais uma vez, apresentou um desempenho semelhante ao do chuveiro elétrico, com gasto de 4,1 litros de água por minuto. Outro dado apontado pela pesquisa diz respeito à água que é perdida no início de cada banho até se atingir a temperatura ideal. No caso do chuveiro elétrico, não há desperdício de água, enquanto no sistema solar ou boiler a perda é de 5 litros. No aquecedor a gás, a perda é de 4,5 litros.

Fonte: FINEP

Finep debate cooperação em CT&I entre Brasil e Estados Unidos

Finep debate cooperação em CT&I entre Brasil e Estados Unidos

Presidente da Finep, Luis Fernandes

O presidente da Finep, Luis Fernandes, cumpriu na última semana agenda oficial de compromissos de cooperação bilateral com os Estados Unidos. Ao lado do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, ele participou de eventos e debates sobre CT&I com os setores público e empresarial americanos em Washington. No dia 27/5, Fernandes falou durante o Brazil-U.S. Innovation Forum, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos com o objetivo de discutir possibilidades para aprofundar a cooperação entre os dois países por meio de projetos que envolvem a iniciativa privada. Na ocasião, o presidente da Finep voltou a destacar os investimentos públicos em inovação realizados no País. Segundo ele, o Brasil investe 1,21% do Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), sendo 0,68% de investimentos governamentais e 0,53% empresariais. “Desde 2004, quando foi aprovada a Lei de Inovação, os investimentos governamentais foram de 0,47% para 0,68%, em 2012. No mesmo período, investimentos empresariais em inovação subiram de 0,48% para 0,53% do PIB”, disse. Luis Fernandes destacou ainda o papel da Agência na cadeia de inovação: “Apoiamos todos os estágios do processo de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação por meio de financiamentos, recursos não reembolsáveis e subvenção econômica”. De acordo com o presidente da Finep, o grande desafio da financiadora é equilibrar os instrumentos de financiamento, adequar marco regulatório e criar plataformas para atrair empresas. “Precisamos trabalhar em conjunto para melhorar o ambiente de inovação e estimular o crescimento sustentável do País”, completou. Representantes do governo e do empresariado brasileiro e norte-americano discutiram quatro temas durante o fórum: “Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no Brasil: obstáculos e benefícios”; “Cooperação para inovação em biomedicina e saúde”; “Tecnologias da informação”; e “Cooperação na área da inovação”. Nos dias 28 e 29 de maio, Luis Fernandes participou da IV Reunião da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos de Ciência, Tecnologia e Inovação. Além disso, o presidente da Finep se encontrou com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco Mundial e do Council of Competitiveness (Conselho de Competitividade dos Estados Unidos).




Fonte: FINEP

Greenpeace apoia petição online para o fim de imposto sobre venda da energia solar no Brasil

Greenpeace apoia petição online para o fim de imposto sobre venda da energia solar no Brasil 

Giovanna Rossin, de INFO Online 01/06/2015 16h14 

Painel Solar
As entidades buscam incentivar a microgeração de energia solar no Brasil
David TREBOSC

Apesar de o Brasil ser um dos países que mais recebe luz solar durante o ano, pouco mais de 1% da eletricidade nacional deriva dessa fonte de energia. Pensando em incentivar a chamada microgeração de energia em residências brasileiras, o Greenpeace e Observatório do Clima iniciaram uma campanha em apoio ao fim da cobrança de ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre a venda de energia solar. 

As duas entidades de preservação ambiental, em parceria com a comunidade mundial de mobilização Avaaz, lançaram uma petição online, para que os cidadãos participem e pressionem seus governadores. O abaixo-assinado, lançado depois que uma medida do governo federal permitiu aos estados isentar o ICMS sobre a energia solar, já teve adesão dos governadores de São Paulo, Goiás e Pernambuco, além de Minas Gerais, onde há isenção desde 2012.

Recentemente, uma pesquisa do Datafolha, encomendada pelo Greenpeace e o Observatório do Clima, apontou que 40% dos brasileiros estariam dispostos a instalar painéis de energia solar em suas casas, mesmo sem incentivos, e essa porcentagem subia para 71%, caso tivessem acesso a uma linha de crédito com juros baixos e a possibilidade de vender o excesso energético. 

Entre as vantagens da microgeração de energia solar estão o aumento da oferta de energia elétrica, a redução do risco de apagões e de impactos ambientais e sociais de energias não limpas. 

A petição seguirá até setembro.

Fonte: Info

Google oferece bolsas de mestrado e doutorado em computação para estudantes brasileiros

Google oferece bolsas de mestrado e doutorado em computação para estudantes brasileiros 

Adeline Daniele, de INFO Online 01/06/2015 16h39


Google
Getty Images

O Google quer recrutar os melhores talentos para solucionar problemas da internet e, ao mesmo tempo, fomentar a pesquisa científica na América Latina. Por isso, a partir de 1º de junho, a companhia anunciou que ajudará a bancar projetos acadêmicos na área de ciências da computação e oferecerá 750 dólares mensais para bolsas de mestrado e 1 200 dólares para doutorandos por meio do Google Research Program.

Chamado de Research Awards in Latin America, o novo programa disponível para o país é fruto de uma parceria entre a companhia e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e é destinado exclusivamente a projetos de instituições latino-americanas. Nele, os professores orientadores também recebem uma quantia em auxílio (675 dólares para mestrado e 750 dólares para doutorado).

Áreas como internet das coisas, tecnologia de cidades inteligentes e convergência nas plataformas de entretenimento (como smart TV) são alguns assuntos de pesquisa com grandes chances de conquistar uma bolsa.

Para participar do processo seletivo e concorrer a uma bolsa do Google, os professores orientadores devem preencher um cadastro encaminhar os projetos de seus alunos por meio desta página até 6 de julho. Os resultados com os participantes beneficiados serão divulgados em agosto.

Fonte: Info

Alunos desenvolvem cimento feito de fibra de curauá

Alunos desenvolvem cimento feito de fibra de curauá

Criado em 03/06/15 08h52 e atualizado em 03/06/15 09h02 
Por Juliana Maya Fonte:Rádios EBC


Dando continuidade à série de entrevistas especiais sobre Meio Ambiente, o Tarde Nacional desta terça-feira (02) falou sobre um projeto que combina inovação, criatividade e desenvolvimento sustentável.

Desenvolvido por alunos do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o cimento é feito a partir das fibras do curauá, fruto típico da Amazônia, semelhante ao abacaxi, mas por ser mais fibroso, não é próprio para consumo.

Em entrevista ao Tarde Nacional, Johnson Pontes de Moura, professor da UFAM, explicou aos ouvintes da Rádio Nacional da Amazônia quais as vantagens do uso desse material alternativo na construção civil. Segundo o professor, o cimento de curauá é até 25% mais resistente e produz, em média, 45% menos resíduos poluentes que o cimento tradicional.

Fonte: EBC

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Google irá realizar primeira conferência sobre Computação Ubíqua

Google irá realizar primeira conferência sobre Computação Ubíqua 

Gabriel Garcia, da INFO 31/05/2015 10h25


Computação em nuvem
A Computação Ubíqua é um conceito que estuda como a computação pode estar e operar em todo e qualquer lugar

O Google anunciou que irá realizar sua primeira conferência sobre Computação Ubíqua em São Francisco no outono americano, primavera no Brasil.

O nome parece estranho, mas o encontro irá falar sobre a tentativa de tornar mais simples o uso de software entre as diversas plataformas e aparelhos que existem atualmente. A ideia é unir a experiência entre usar um telefone, tablet, televisão, smartwatch ou carro. 

O termo foi criado pelo cientista da informática Mark Weiser no livro The Computer for the 21th Century, publicado ainda em 1991.

Do lado dos desenvolvedores, o encontro também quer tornar mais fácil a criação de softwares que possam rodar em diferentes plataformas sem que seja necessário escrever novos códigos.

Segundo o site Slashgear, um desenvolvedor do Google diz que a conferência irá se focar em aplicativos que saibam quando, onde e como estão sendo usados. O objetivo é criar uma série de parâmetros para que os desenvolvedores sigam quando estiverem criando esses programas.

O Google já discute o conceito de Computação Ubíqua, também conhecida como Computação Pervasiva, a alguns anos. O Android Lollipop e seu antecessor Jelly Bean foram vendidos como os primeiros passos no caminho de unificar a experiência Android entre diversos dispositivos diferentes. No ano passado, o Google unificou os kits de desenvolvimento para Android, algo que a Microsoft repetiu no novo Windows 10. 

Portanto, se você não ouviu falar de computação ubíqua, saiba que irá ouvir falar muito disso ainda.

Fonte: Google

Fonte: Info

Mulher que jogou fora um Apple 1 de 1976 irá ganhar US$ 100 mil

Mulher que jogou fora um Apple 1 de 1976 irá ganhar US$ 100 mil 

Gabriel Garcia, da INFO 31/05/2015 13h10

apple 1
Os primeiros Apple foram construídos em 1976 por Steve Wozniak

Um cheque de 100 mil dólares está esperando por uma mulher misteriosa que doou um raríssimo computador Apple 1 para uma empresa de reciclagem do Vale do Silício, na Califórnia.

A CleanBayArea afirmou em seu site que uma mulher com cerca de 60 anos entregou alguns equipamentos eletrônicos antigos na empresa em abril, após ela limpar a garagem do marido que havia acabado de morrer.

Entre as velharias, estava um Apple 1 de 1976, que empresa vendeu por 200 mil dólares em um leilão. A política da CleanBayArea é de dividir os lucros com a pessoa que doou o equipamento.

O cofundador da Apple Steve Wozniak construiu os computadores em 1976 e vendeu cada um deles por 666,66 dólares. Atualmente, apenas algumas unidades dos históricos aparelhos ainda existem.

“Achamos que eles eram falsos. Mas eram verdadeiros”, disse o vice-presidente da CleanBayArea, Victor Gichun, ao canal de televisão americano NBC. Ele afirma que lembra do rosto da doadora e tudo que ela precisa fazer é aparecer.

“Digam a essa senhora para ir, por gentileza, até nosso armazém, e daremos a ela um cheque de 100 mil dólares”, afirmou Gichun.

Fonte: The Guardian

Fonte: Info

Conheça o projeto do Google para transformar roupas em interfaces touch-screen

Conheça o projeto do Google para transformar roupas em interfaces touch-screen  

Marcus Vinicius Brasil, de INFO Online 01/06/2015
  
Jacquard
Google desenvolveu fios condutores que podem ser usados em tramas de algodão ou seda, por exemplo

O projeto Jacquard, da gigante das buscas Google, ainda não é famoso como outras iniciativas da empresa americana, como a de carros autônomos e a de balões de conectividade. Mas, anunciado durante a conferência para desenvolvedores Google IO, o Jacquard também chama atenção pela objetivo ousado: transformar roupas e outros tecidos em interfaces sensíveis ao toque.

Imagine, por exemplo, controlar a televisão tocando apenas o braço do seu sofá. Ou pilotar um drone a partir da manga da sua camiseta. Esse exercício futurista, totalmente hipotético, demonstra algumas das possibilidades do Jacquard. 

Para viabilizar essa ideia, o Google se juntou a parceiros na indústria de tecidos para criar fios sensíveis ao toque e a gestos que podem ser trabalhados em tramas de tecido normal. Esse avanço foi possível, segundo a empresa, graças a um novo fio condutor, que pode ser embutido em materiais já utilizados pela indústria, como algodão e seda. 

Esses fios podem ser conectados a circuitos em miniatura, do tamanho de botões de uma blusa, criando um sistema completo para interfaces sensíveis ao toque. 

Foto por: Google
Fios se conectam a chips em miniatura, que disparam os dados para apps

"Os componentes complementares foram projetados para ser tão discretos quanto possível", diz o texto de apresentação do projeto Lacquard. "Esses eletrônicos em miniatura capturam interações de toque, e vários gestos podem ser inferidos por algoritmos. As informações de gestos e toques capturados são transmitidos para telefones celulares e outros dispositivos para controlar uma grande gama de funções, conectando usuários a serviços onlines, apps ou funções do celular."

Ainda segundo o texto, o projeto Jacqard tem ainda como objetivo lançar as bases para uma produção de larga escala, que seja eficiente também do aspecto financeiro. Mas nenhum produto final que utilize a tecnologia foi anunciado por enquanto.

Fonte: Google

Fonte: Info

Primeiro televisor no Brasil

TVs: relembre a história do eletrônico ‘queridinho’ dos brasileiros

por JULIANA PIXININE
Para o TechTudo

As TVs ainda são os eletrônicos mais famosos entre os brasileiros. Para aproveitar o aniversário de 65 anos da primeira transmissão de televisão no Brasil, o TechTudo relembra a história desses aparelhos, desde o primeiro televisor até os atuais, de alta qualidade. Vamos juntos nessa viagem de volta ao passado?Primeiro televisor no Brasil

Primeira TV fabricada no Brasil surgiu em 1951, da SEMP (Foto: Divulgação/SEMP)
Primeira TV fabricada no Brasil surgiu em 1951, da SEMP (Foto: Divulgação/SEMP)

A televisão no Brasil surgiu em 1950, trazida por Assis Chateaubriand, que fundou o primeiro canal do país, a TV Tupi. Na época, o alto custo do aparelho, que era importado, restringia seu uso às classes mais altas. Porém, já no ano seguinte, em 1951, foi montado o primeiro aparelho televisor no Brasil, pelo Sociedade Eletromercantil Paulista (SEMP, hoje SEMP Toshiba). A primeira transmissão aconteceu em 1º de junho de 1950, pela TV Tupi, mas só em setembro do mesmo ano ela entrou no ar regularmente.
TV Tupi foi o primeiro canal brasileiro (Foto: Reprodução/YouTube)
TV Tupi foi o primeiro canal brasileiro (Foto: Reprodução/YouTube)

TV em cores 
A primeira transmissão feita em cores por uma televisão brasileira aconteceu em 1962, pela TV Excelsior. Porém, o sistema não vingou, porque os aparelhos receptores eram todos importados e muito caros. Somente dez anos depois, em 1972, ocorreu a primeira transmissão colorida oficial no país, no mesmo ano em que o foi criado o primeiro televisor em cores fabricado no Brasil, também pela SEMP.

A chegada do controle remoto
Primeiro controle remoto sem fio do mundo foi criado em 1955 (Foto: Divulgação/)
Primeiro controle remoto sem fio do mundo foi criado em 1955 (Foto: Divulgação/Zenith)
Depois de ganharem cores e mais qualidade de transmissão, os aparelhos de televisão ganharam também o controle remoto. Alguns modelos do equipamento podiam ser encontrados desde os primeiros televisores nos anos 1950, a maioria com fios. O primeiro controle sem fios foi criado por Eugene Polley em 1955 para a Zenith e batizado de Flash-Matic. Porém, somente na década de 1980 o aparelho ganhou a forma como o reconhecemos até os dias atuais, com infravermelho e sem fios.

Do tubo para o compacto

TV de tubo (Foto: Divulgação/Semp)
TVs de tubo foram se desenvolvendo aos poucos (Foto: Divulgação/Semp)
Primeiro as TVs de tubo ganharam várias novidades, ficaram mais leves, com imagens melhores e tela plana. Depois, começaram a ser substituídas. O processo foi longo, durou décadas. Só no final dos anos 1990 surgiram as primeiras TVs de plasma e os modelos de tela LCD encontradas em computadores e palm tops, por exemplo, chegaram aos televisores. No início, eles, mais finos, eram para poucos devido ao alto preço, se tornando popular apenas nos anos 2000. Ainda assim, até hoje a maioria das casas brasileiras ainda possui TVs de tubo.

LED
Sony Qualia 005 foi a primeira TV LED a chegar ao mercado, em 2004 (Foto: Sony/Divulgação)
Sony Qualia 005 foi a primeira TV LED a chegar ao mercado, em 2004 (Foto: Sony/Divulgação)
A evolução dos aparelhos de televisão continuou firme e forte, e as novidades passaram a ser constantes. Após o sucesso da tela LCD, surgiram as TVs com LED, com imagens mais nítidas e consumo de energia reduzido. O primeiro modelo, surgido em 2004, foi o Sony Qualia 005, porém, o equipamento só chegou ao Brasil alguns anos depois, no final da década de 2000, com um modelo da Samsung.

Realidade Virtual
No ano de 2010, chegaram no Brasil os primeiros televisores 3D importados. Durante os anos seguintes, alguns canais de televisão passaram a transmitir determinados eventos em três dimensões. Porém, pode-se dizer que o modelo não fez sucesso no Brasil e, devido ao elevado custo e eventual incômodo dos óculos, causando certo desinteresse na tecnologia por parte do usuário, eles começaram a diminuir.

Smart TVs

LG 32LB570B é uma Smart TV da LG de 32 polegadas HD (Foto: Divulgação/LG) (Foto: LG 32LB570B é uma Smart TV da LG de 32 polegadas HD (Foto: Divulgação/LG))
LG 32LB570B é uma Smart TV da LG de 32 polegadas HD (Foto: Divulgação/LG) (Foto: LG 32LB570B é uma Smart TV da LG de 32 polegadas HD (Foto: Divulgação/LG))
No ano seguinte, em 2011, surgiu uma nova categoria do eletrônico: as Smart TVs. Elas traziam como principal novidade e grande diferencial a conexão com a Internet, com lojas de aplicativos e navegação livre, por exemplo. Ao contrário da tecnologia 3D, os modelos inteligente fazem sucesso e se tornam cada vez mais populares.

TVs de alta denifição
Modelos de TV 4K da Panasonic foram apresentadas na IFA 2014 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) (Foto: Modelos de TV 4K da Panasonic foram apresentadas na IFA 2014 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo))
Modelos de TV 4K da Panasonic foram apresentadas na IFA 2014 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) 
TVs com qualidade 4k ainda são caras (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) 
Depois da Full HD, surgiram as TVs Ultra HD, também conhecidas como 4K, modelo que tem se popularizado no país. As primeiras televisões com e tecnologia foram lançadas no Brasil em 2012, pela LG e Sony, e custavam até R$ 100 mil. Porém, a tecnologia não irá parar por aí, e inclusive já foram anunciados modelos 8k, com imagem 16 vezes melhor do que nas telas HD. Agora nos resta esperar e acompanhar as novidades que o eletrônico irá trazer no futuro.

Fonte: TechTudo