Rússia oferece bolsas de estudo de 100% para estrangeiros
por Claudia Gasparini
12/02/2015 08h02
Getty Images
Se você não tem medo do frio, aí vai uma boa notícia: a Rússia
está oferecendo bolsas de estudo para quem deseja fazer graduação,
mestrado ou doutorado no país. As inscrições vão até o dia 20 de março. Para obter mais informações e
se inscrever, os candidatos devem mandar um email para o endereço
bolsas@cbr.tur.br. Segundo o site Conexão Brasil-Rússia (CBR), o governo russo não informou qual é o número de bolsas disponíveis - e, por isso, é bom fazer a inscrição o quanto antes. A bolsa contempla 100% das despesas com o curso de graduação, que pode custar até 10 mil dólares por ano dependendo do curso. Não é pré-requisito falar russo, porque o beneficiário também terá um
ano gratuito de faculdade preparatória, em que terá aulas do idioma,
além de disciplinas ligadas à sua área de formação. Os cursos de graduação normalmente são ministrados em russo, mas
algumas universidades oferecem aulas em inglês. Dependendo da
instituição, o mestrado e o doutorado podem ser estudados em russo,
inglês ou até espanhol. A seleção se baseia na análise do histórico escolar e de atividades
extracurrículares do candidato, além de cursos de línguas estrangeiras e
competições físicas.
Reclame Aqui ganha versão para registrar queixas de serviços públicos
Exercer os direitos de cidadão ficou mais fácil com o novo recurso lançado pelo Reclame Aqui
esta semana. A plataforma foi adicionada no serviço online e permite
aos usuários fazer reclamações de órgãos públicos municipais, estaduais e
federais. Com usabilidade simples. Basta acessar a página e fazer a
queixa.
Reclame Aqui ganha versão para registrar queixas de serviços públicos (Reprodução/Barbara Mannara)
A
plataforma auxilia as pessoas que estão insatisfeitas com algum serviço
público na sua região e não sabe por onde começar a reclamar sobre
isso. A plataforma online simplifica esse processo, oferecendo uma
interface rápida e prática. Assim, não é necessário nem sair de casa
para formular a queixa. Para começar, é necessário fazer um cadastro gratuito no site do Reclame Aqui (cidadao.reclameaqui.com.br)
para registrar a sua reclamação sobre determinado serviço público. O
internauta precisa fazer uma busca, na tela principal do serviço, para
determinar contra qual órgão é a queixa. Para facilitar essa pesquisa, é
possível exibir uma lista organizada com todos os estados brasileiro, e
depois selecionar o órgão específico. Depois será necessário
selecionar o motivo da reclamação. Estão disponíveis alguns temas
pré-selecionados como Acessibilidade, Educação, Segurança/Denúncia,
Atendimento/SAC, Cadastro e Cobrança. Dentro de cada item, estão
subcategorias para especificar a causa da queixa. Feito isso, o
internauta vai precisar adicionar um título e a descrição da reclamação.
Também é possível adicionar a localidade do problema em um mapa, assim
como integrar fotos e links na reclamação. Dessa forma, a mensagem é
encaminhada diretamente para o órgão público responsável pelo problema e
cabe à dar uma resposta para o internauta.
“Este projeto, idealizado pelo Instituto Reclame Aqui, faz parte de
um movimento de cidadania. Nós pretendemos estimular uma corrente de
mobilização dos cidadãos e, a partir daí, que os governos se vejam
obrigados a dar respostas rápidas aos problemas, como diversas empresas
do setor já fazem com agilidade e eficiência”, explica o presidente do
Reclame Aqui, Maurício Vargas. O Reclame Aqui já é popular
por permitir o registro simplificado de problemas relacionando o
consumidor com empresas privadas. Agora essa nova plataforma, também
gratuita, permite que o cidadão aponte os problemas em serviços
públicos, com a mesma praticidade. O recurso está disponível na versão
web e em aplicativos móveis para Android e iOS. Via Reclame Aqui Fonte: TechTudo
Governo lançará medidas para incentivar economia de energia no país
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 22:00 BRST
Por Leonardo Goy
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal decidiu lançar as
primeiras medidas de economia de eletricidade, afirmou nesta
quarta-feira o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, em meio a um
quadro de maior risco de racionamento no Brasil.
A primeira medida abrange a administração pública, com a
determinação para que todos os prédios públicos federais economizem
energia e água, disse o ministro. A decisão constará de portaria a ser
editada ainda nesta quarta-feira pelo Ministério do Planejamento.
Segundo Braga, que participou nesta quarta-feira de reunião com
a presidente Dilma Rousseff, o objetivo é economizar até 30 por cento
de energia nos prédios públicos federais com as medidas de eficiência e
consumo racional a serem implantadas.
O ministro, porém, afirmou que o governo decidiu não prorrogar a
vigência do Horário de Verão. O diretor-geral da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, tinha afirmado na semana passada
que o governo estava estudando a viabilidade de extensão do período
especial.
"Não vale a pena prorrogar. Do ponto de vista da energia, parte
do Brasil ficaria às escuras de manhã e teríamos mais consumo nesse
horário", disse, lembrando ainda que o horário de pico do consumo também
não está ocorrendo mais no fim da tarde, o que também reduziria o
impacto de uma eventual postergação do Horário de Verão.
Braga disse que o governo pretende disponibilizar uma cartilha
online para ajudar os consumidores interessados a reduzir seu consumo de
energia em até 30 por cento, mas deixou claro que a adesão às medidas
de racionalização descritas no manual – o mesmo que será seguido pelos
prédios públicos - é voluntária.
Na semana passada, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
(CMSE) elevou de 4,9 por cento para 7,3 por cento o risco de déficit de
energia neste ano, acima do limite tido como tolerável, de 5 por cento.
INCENTIVO À GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Outro tema definido pelo governo federal e que agora será
regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é o
incentivo para aumentar a chamada geração distribuída – aquela que é
feita por consumidores que instalam equipamentos para geração própria e
podem devolver excedentes ao sistema.
A ideia, segundo ele, é viabilizar que esses autoprodutores
antecipem a geração de energia, hoje concentrada no fim da tarde, para
fazer frente aos picos de demanda no sistema elétrico que têm ocorrido
mais para o meio da tarde.
"Isso é para quem já está no programa de geração distribuída,
tem um gerador. Ele hoje usa isso por três horas, poderia estender isso
por mais três horas", disse.
Braga afirmou que a estimativa é que esses equipamentos possam
agregar cerca de 3 mil megawatts (MW) no horário de ponta, o
equivalente, no mês, a cerca de 300 MW médios. O pagamento dessa energia vai se dar, segundo ele, “via
sistema”, mas Braga afirmou que não haverá custos adicionais para o
consumidor, uma vez que essa energia da geração distribuída poderia
substituir parte da eletricidade que as distribuidoras já compram no
mercado à vista.
Japão cria "cidades inteligentes" à prova de terremotos
EFE | Fujisawa (Japão)
Bancos
que se transformam em fornos improvisados, esgotos que escondem
banheiros e painéis solares que proporcionam eletricidade durante
emergências - assim são as "cidades inteligentes" no Japão, um país
sempre alerta perante os desastres naturais. Os moradores da
cidade de Fujisawa, 51 quilômetros ao sul da capital japonesa, veem como
o terreno que era um complexo industrial da tecnológica Panasonic
torna-se pouco a pouco uma área residencial infestada de casas-protótipo
coroadas com painéis solares e ruas transitadas por veículos elétricos.
Casas na cidade de Fujisawa, a 51 km da capital Nipona. EFE/María Roldán
Entre
as fileiras de casas, milimetricamente edificadas segundo a legislação
do lugar, várias lonas cobrem o que em breve serão novas residências.
Até agora, apenas 25% do projeto urbanístico foi construído, e ali moram
unicamente 128 dos três mil inquilinos que o complexo espera abrigar. Tudo
na área está projetado para economizar energia, aproveitar a luz solar e
deixar fluir a agradável brisa característica das dunas Shonan, que
oferecem uma privilegiada vista do icônico monte Fuji quando o tempo
ajuda. Em 1961, a Panasonic, com sede em Osaka (centro do Japão),
estabeleceu ali sua primeira fábrica no leste do país asiático. Quando
em 2007 decidiu considerar um novo uso para o terreno, fez isso pensando
em "contribuir para sociedade". Assim surgiu a "Fujisawa
Sustainable Smart Town (SST)", tomando como base os conceitos de uma
"cidade inteligente", sem esquecer as particularidades do Japão, que
está situado sobre o chamado Anel de Fogo, uma das zonas sísmicas mais
ativas do mundo que sacode o país asiático com relativa frequência. Os
dois modelos residenciais disponíveis são construídos com "materiais
resistentes a terremotos" e vêm "totalmente equipados" para consumir
menos, o que encarece seu preço "entre 10% e 20% com relação às casas
convencionais", explicou Hiroyuki Morita, chefe da divisão Business
Solution da Panasonic. Seu preço vai desde os 50 milhões de ienes
(US$ 422 mil) da casa básica até os 110 milhões de ienes (US$ 928,5 mil)
que custa para adquirir um modelo maior pensado para dar cobertura a
várias gerações. Entre seu potencial poupador, destacam-se os
painéis solares do telhado e as células complementares que geram
eletricidade para poder usar luz e água quente. Esta combinação permite que as famílias "não tenham que pagar para uma companhia elétrica, porque eles mesmos a produzem". De
fato, se gerada em excedente, "podem vendê-la para ganhar dinheiro",
esclareceu a porta-voz da corporação Yayoi Watanabe, enquanto mostra os
geradores situados na parte traseira de uma das casas. As famílias
podem ter acesso aos dados sobre o consumo e a produção através de um
site próprio e da Smart TV que foram incorporadas às casas, nas quais,
entre outras coisas, é possível ver as câmeras de segurança instaladas
por todo o complexo. O equipamento da Fujisawa SST vai além. A
cidade está bem equipada para casos de emergência, e inclui elementos
funcionais como bancos que se transformam em fornos e painéis solares
comunitários que tanto residentes como vizinhos próximos ao lugar podem
usar em caso de emergência. Oficialmente inaugurada em novembro do
ano passado, pelas ruas desta "cidade sustentável" japonesa passaram
mais de 900 visitantes, enquanto seu crescimento continua. Trata-se
de uma das pelo menos 18 iniciativas de "smart city" que o setor
privado impulsiona no Japão, e que se somam aos 14 projetos dependentes
do Ministério da Economia japonês, que aplica seus planos nas cidades de
Yokohama, Toyota, Keihanna (Kioto) e Kitakyushu (Fukuoka).
Brasil receberá 4ª Conferência Mundial sobre Integridade Científica
Escrito por Agência Gestão CT&I
Pela
primeira vez a 4ª Conferência Mundial sobre Integridade Científica (4th
World Conference on Research Integrity) será realizada na América
Latina. O Brasil foi o País escolhido para sediar o evento este ano, de
31 de maio a 3 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), no Centro de Convenções
Windsor Barra.
Segundo a coordenadora do comitê de organização local da Conferência, Sonia Vasconcelos, os inscritos são pesquisadores e gestores de cerca de 120 instituições distribuídas por 43 países, incluindo o Brasil. O comitê local é composto por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e que, nos últimos anos, vêm se envolvendo com o tema "integridade em pesquisa" direta ou indiretamente. “Os
organizadores da Conferência vêm unindo esforços para que todos os segmentos do sistema brasileiro de ciência e tecnologia - pesquisadores, alunos, educadores, financiadores e gestores - sejam representados no evento”, informou a coordenadora. Ainda de acordo com Vasconcelos, a realização do evento no Rio de Janeiro tem
importância estratégica para o País em diversos aspectos. Dentre os quais, os da formação de jovens pesquisadores e de gestão da pesquisa. "Estamos falando de um tema que vem delineando políticas científicas e de governança da pesquisa nos países que respondem por boa parte da produção acadêmica mundial e que colaboram com o Brasil." Ao discorrer sobre as possibilidades de contribuição do evento para a ciência brasileira, Sonia disse ser "crucial" a participação de pesquisadores brasileiros, tanto jovens e como seniores, na Conferência.
"O tema é de particular relevância para todos os que desenvolvem ou que estão envolvidos com atividades de pesquisa. Sabemos que hoje há várias práticas de pesquisa sendo revisitadas, releituras de políticas editoriais em curso e novos desafios éticos no contexto da comunicação da ciência." (Agência Gestão CT&I, com informações do Jornal da Ciência)
Alunos da UFF se destacam na Maratona de Negócios da Campus Party 11/2/2015
Dois projetos apresentados por alunos e egressos da UFF se
destacaram na Maratona de Negócios da oitava edição da Campus Party
Brasil (CPBR-8), realizada em São Paulo na semana passada. Apresentado
pelos egressos Guilherme Lopes (minor em Empreendedorismo), Priscila
Mana Vaz (Estudos de Mídia) e Bruno Souza (Economia), o projeto Aprenda e
Empreenda conquistou o primeiro lugar geral e na Maratona de
Empreendimento Social. Além disso, o projeto PinkDollar, apresentado por
Janderson Pereira Toth (Estudos de Mídia e minor em Empreendedorismo) e
Mateus William (Artes), foi um dos cinco classificados para a fase
final do concurso na Maratona de E-commerce.
A Maratona de Negócios é realizada pela Campus Party Brasil desde
sua sexta edição. Neste ano, foram apresentados 250 projetos, divididos
em cinco categorias. Desses, 110 foram selecionados para a CPBR-8 e 25
(cinco por categoria) para a fase final. O evento é patrocinado pelo
Sebrae e avalia as iniciativas com base no seu valor de inovação e na
sua aplicabilidade concreta.
A proposta de "Aprenda e Empreenda" é estimular atitudes
empreendedoras entre os adolescentes. Para isso, combina dois tipos de
conteúdos: material audiovisual disponibilizado gratuitamente no YouTube
e cursos on-line pagos, cujo acesso é vendido às escolas. Mais do que
um projeto, é uma iniciativa em andamento e já atinge um público de
cerca de 90 mil pessoas na internet, com entrevistas com empreendedores e
vídeos sobre atitudes empreendedoras. A premiação deu novo fôlego ao
trabalho: o prêmio de R$ 10 mil será investido na veiculação de cursos
on-line. “Nosso projeto tem uma grande capacidade de impactar a vida de
muitos adolescentes, e isso nos deixa muito motivados a seguir em
frente”, disse Guilherme Lopes.
Já a ideia por trás do projeto PinkDollar é elaborar um e-commerce
voltado para o consumidor LGBT. Janderson Toth explica que o mercado do
e-commerce para esse público é um dos que mais cresce no mundo, e o
Brasil apresenta, a esse respeito, um enorme potencial de crescimento,
mas para explorá-lo é preciso ir além do foco nos produtos e entender
este público. Para Toth, criar um e-commerce LGBT não é uma questão de
mix de produtos e, sim, a compreensão de um estilo de vida. “A
aprendizagem e o resultado que alcançamos só nos motivou ainda mais a
colocar a startup no ar o mais rápido possível.”
Ao lado da garra e da perseverança, fundamentais para quem quer
começar o seu negócio, Priscila destaca a formação sólida oferecida
pelos cursos da UFF como um elemento central para o sucesso do seu
grupo. Essa formação é reforçada pelo curso minor em Empreendedorismo e
pela Incubadora de Empresas da UFF. Mantida pela Agência de Inovação da
UFF, a incubadora tem como objetivo criar condições para que o
conhecimento adquirido na universidade possa servir de base a uma
atitude empreendedora por parte dos alunos. “Acreditamos que trabalhar
para os outros não é, nem deve ser, o único caminho para os
universitários. Queremos criar oportunidades para que nossos alunos
possam abrir seu próprio negócio”, explicou o diretor da Incubadora,
Francisco Batista.
EUA vão criar nova agência de cibersegurança, diz fonte do governo
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015 12:37 BRST
WASHINGTONPor Warren Strobel (Reuters) - O
governo dos Estados Unidos está criando uma nova agência para monitorar
ameaças de cibersegurança, reunindo e analisando informações sobre uma
gama de riscos, anunciou um funcionário de alto escalão do governo do
presidente dos EUA, Barack Obama, nesta terça-feira.
O Centro de Integração de Inteligência para Ameaças
Cibernéticas (CTIIC, na sigla em inglês) será um “centro de inteligência
que irá ‘ligar os pontos’ entre várias ameaças cibernéticas à nação, de
forma que os departamentos e as agências relevantes estejam cientes
destas ameaças no que houver de mais próximo do tempo real”, disse a
autoridade, sob condição de anonimato.
Obama colocou a cibersegurança no topo de sua agenda para 2015
na esteira dos ataques virtuais às empresas Sony Pictures, Home Depot,
Anthem e Target e ao próprio governo federal.
O presidente democrata a vê como uma área de cooperação com o Congresso, liderado pelos republicanos.
Várias agências federais têm componentes de cibersegurança,
inclusive a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), o
Departamento de Segurança Nacional, a polícia federal (FBI, na sigla em
inglês) e a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês).
O governo Obama está tentando conectar as agências “para que só
haja um ponto para todo o governo dos EUA”, disse Shawn Henry,
presidente da agência de cibersegurança CrowdStrike, no programa “This
Morning” da rede CBS.
“Esta é uma boa estratégia. É importante porque há muitos dados
diferentes de inteligência entrando. Você tem que colaborar e organizar
tudo isso”, disse ele. O CTIIC terá como meta “fluxos de inteligência uniformes entre
os centros, incluindo os responsáveis pelo compartilhamento com o setor
privado”, afirmou o funcionário.
A coordenadora de contraterrorismo da Casa Branca, Lisa Monaco,
irá anunciar formalmente o novo centro em um comunicado nesta
terça-feira.
O governo Obama assemelha a nova agência ao Centro Nacional de
Contraterrorismo, criado após os ataques de 11 de setembro de 2001 em
reação às críticas de que as agências de inteligência não estavam se
comunicando umas com as outras.
Ela terá uma amplitude de visão semelhante, fornecendo
“análises integradas e de todas as fontes” sobre ameaças, segundo a
autoridade.
“Nenhuma agência atual tem a responsabilidade de realizar estas
funções, então precisamos que esses vácuos sejam preenchidos para
ajudar o governo federal a cumprir com suas responsabilidades de
cibersegurança”, afirmou.
Empresa do Google apresenta robô que lembra cachorro
Com quatro pernas, novo modelo da Boston Dynamics consegue subir escadas e tem excelente equilíbrio
Por Camilo Rocha
Spot. FOTO: Divulgação
SÃO PAULO – Spot tem quatro pés, anda com facilidade sobre terrenos
acidentados, sobe escadas e corre tranquilamente por terreno molhado. Se
chutado com força, Spot aguenta o baque e não perde o equilíbrio. Spot
lembra muito um cachorro (tem tamanho de rotweiller), mas ele é na
verdade o mais novo robô criado pelos engenheiros da Boston Dynamics. A empresa, fundada em 1992, foi comprada pelo Google em dezembro de
2013 por valor não revelado (a oitava fabricante de robôs adquirida pela
empresa de Mountain View). Com um histórico de projetos em parceria com
o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a Boston sob a batuta do
Google deve voltar cada vez mais seu foco para o mercado consumidor. Com peso de 70 quilos, Spot tem pernas hidráulicas, sensores na
cabeça e é movido a eletricidade. Ele não é o único robô da Boston que
lembra fisicamente um animal, mas é o menor. A empresa tem também o BigDog e a “onça” mecanizada WildCat. Na categoria de máquinas humanoides, a fabricante desenvolve o “PetMan” e o Atlas.
Cine Arte UFF divulga programação durante o carnaval 10/2/2015Patrick Rosa (Estagiário de Jornalismo)
Já está disponível a programação do Cine Arte UFF de 12 a 18 de
fevereiro. O espaço funcionará normalmente no carnaval, e serão exibidos
quatro filmes. Dentre as atrações, estão os indicados ao Oscar,
“Relatos Selvagens” e “Leviatã”, além do documentário “Cássia Eller”. A
novidade é o longa “Whiplash: em Busca da Perfeição”, de Damien
Chazelle.
Em “Leviatã”, com direção de Andrey Zvyagintsev, Kolia vive em uma
pequena cidade próxima ao Mar de Barents, no norte da Rússia. Ele é dono
de uma oficina, ao lado da casa onde vive com sua esposa e seu filho. O
corrupto prefeito da cidade quer tirar o seu negócio, sua casa e sua
terra. Primeiro, ele tenta o suborno, mas Kolia não admite perder tudo o
que tem. Não só a terra, mas também toda a beleza que o rodeia desde o
dia em que nasceu. É então que o prefeito adota uma conduta mais
agressiva para conseguir o que quer. O filme será apresentado às 14h.
Exibido às 16h30, o longa “Relatos Selvagens”, dirigido por Damián
Szifron e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro deste ano, expõe
uma realidade crua e imprevisível, na qual os personagens caminham
sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição
amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um
detalhe cotidiano são capazes de empurrar esses personagens para um
lugar fora de controle.
Atração das 18h50, o documentário “Cássia Eller”, de 2014, retrata a
vida da cantora carioca que marcou a década de 1990 e se tornou uma das
maiores figuras da música brasileira. O filme aborda sua trajetória
como artista, mãe e mulher que expôs sua vida pessoal e rompeu
barreiras, deixando um belo legado social e artístico.
Já às 21h10, quem ganha espaço é o longa “Whiplash: em Busca da
Perfeição”, que conta a história de Andrew, um jovem baterista que sonha
em se tornar o melhor de sua geração e gravar seu nome na história da
música americana.
Os ingressos custam R$ 12 a inteira. Às segundas-feiras, o preço é
promocional para todos: R$ 4. O Cine Arte UFF fica na Rua Miguel de
Frias, 9, Icaraí, Niterói. Outras informações pelos telefones 3674-7511 e
3674-7512. Acesse a programação.
Comprar em sites de fora pode trazer dor de cabeça
Brasileiros gastaram R$ 6,6 bi em compras online no exterior; falta de escritório local dificulta resolução de problemas
Por Bruno Capelas
SÃO PAULO – Preços mais baratos, indisponibilidade nas
lojas locais ou a vontade de ter algo que ainda não chegou ao varejo
brasileiro assim que for possível. São esses os principais motivos que
levaram quatro em dez brasileiros a comprarem em sites estrangeiros em
2014, segundo dados do relatório WebShoppers 2014, divulgado pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo
(FecomercioSP).
Ao todo, os compradores gastaram R$ 6,6 bilhões no comércio
eletrônico estrangeiro, com valor médio de R$ 450 por compra. Os setores
preferidos foram os de Moda e Acessórios (33%), Eletrônicos (31%) e
Informática (24%), e mais da metade das compras aconteceram em sites
chineses. Sozinho, o AliExpress.com,
do grupo Alibaba, teve 50% das compras. Apesar dos valores expressivos,
de acordo com a pesquisa, a taxa de satisfação e fidelização dos
consumidores é consideravelmente baixa: 23% para os sites de todo o
mundo – o número cai para apenas 13% quando só os sites chineses são
levados em consideração. “Muitos consumidores afirmam não receber os produtos no prazo pedido –
isso, quando conseguem recebê-lo. Além disso, há uma insatisfação geral
com tamanhos e qualidade do produto, uma vez que a maioria dos sites
fazem réplicas”, diz Pedro Guasti, presidente da comissão de comércio
eletrônico da FecomercioSP. É o que aconteceu com a artista plástica Selina Castro, que comprou
uma máquina de fazer tatuagens no AliExpress, da chinesa Alibaba, que
serve como plataforma de comércio entre os clientes e lojas de
terceiros. O pedido nunca chegou. Mesmo sendo um pedido de valor baixo
(cerca de R$ 100), Selina teve problemas para conseguir o estorno da
transação no cartão – apesar do site estar (mal) traduzido em português,
as reclamações tiveram de ser feitas todas em inglês. “Foi uma das
piores coisas que eu fiz na vida”, conta. A empresa se defende dizendo que recentemente colocou à disposição um
canal de comunicação em português para os brasileiros. “Reembolsos e
trocas são possíveis, mas fazem parte de acordo entre vendedor e
comprador. Se o item não chegar a tempo, o cliente deve ainda pedir o
estorno da transação”, diz Pamela Munoz, gerente de comunicação
internacional do grupo Alibaba. O advogado Omar Kaminski também alerta para o alto custo da entrada
na Justiça. Além de enfrentar o problema de ter de localizar a empresa
no exterior, ainda será necessário fazer traduções juramentadas e
esperar no mínimo seis meses para o primeiro julgamento. “É interessante
pensar no custo benefício da operação, e, antes da compra, verificar se
a empresa tem sede no Brasil e qual seu histórico de resoluções de
problemas”, recomenda.
De acordo com pesquisa da PwC, para 77% dos
brasileiros o relacionamento direto com varejo por meio das redes
sociais impactou a compra
Wikimedia Commons
As redes sociais mudaram não só a forma de as pessoas se
relacionarem, mas também influenciam o que elas consomem. Para 77% dos
brasileiros, o relacionamento direto com varejo por meio das redes
sociais impactou na decisão de compra, aponta pesquisa da consultoria
PricewaterhouseCoopers feita para avaliar os fatores de mudanças do
varejo no Brasil e no mundo. "Isso revela que a geração digital, com idade entre 18 e 24 anos,
está chegando ao mercado de consumo", afirma Ricardo Neves, sócio da
consultoria e responsável pela área de varejo e consumo. Ele destaca que o peso das redes sociais na decisão de compra no
Brasil supera o impacto da média global. Em 19 países nos quais a
pesquisa foi realizada entre setembro e outubro do ano passado, 62% dos
19 mil consumidores, na média, declararam que fizeram suas compras
influenciados pela interação com o seu varejo favorito por meio da rede
social. No relacionamento com o varejo, as principais atividades realizadas
pelos brasileiros por meio das redes sociais são descobrir marcas (43%),
pesquisar retornos (feedbacks) sobre uma marca (43%), seguir marcas
favoritas (39%), entre outras. Foram entrevistadas mil pessoas no País. O tradicional modelo de negócios do varejo, baseado somente na loja
física, está sendo afetado por um conjunto de fatores, impulsionados
pela evolução tecnológica e por mudanças demográficas. "O ambiente do varejo está cada vez mais complexo", diz Neves. Na
opinião do consultor, as redes sociais e o maior uso de dispositivos
móveis são os grandes fatores de transformação do varejo. Em 2013, por
exemplo, 36% dos entrevistados fizeram compras online por meio de
tablets e telefone celular. No ano passado, essa fatia atingiu quase
60%.
Papel - Mas o avanço
do comércio eletrônico não significa que a loja física vai acabar. Ao
contrário do que já se falou passado, de que a loja tradicional se
tornaria algo obsoleto, na prática, o que vem ocorrendo é uma mudança do
seu papel. A importância da interação entre a loja física e o varejo virtual,
que é a nova tendência do mercado de consumo, fica clara em dois
resultados da pesquisa. Segundo a enquete, 86% dos brasileiros pesquisam
sobre os produtos em lojas físicas e compram no comércio online. A
mesma pesquisa mostra que 78% dos entrevistados fazem o caminho inverso:
primeiro pesquisam sobre o produto que lhe interessa nos sites de
comércio eletrônico e depois vão à loja para comprá-lo. A mensagem desses dois resultados aparentemente contraditórios é que o
consumidor decide onde vai realizar a pesquisa e onde vai comprar de
acordo com a melhor experiência de compra. Neves ressalta que, cada vez mais, o consumidor quer ter acesso a
todos os canais de compra e usá-los da forma que lhe forma mais
conveniente. Isso significa que as lojas físicas têm de ser "equipadas"
com mais tecnologia para reduzir a distância entre o varejo físico e o
comércio online.
Câmara aprova proposta que diminui burocracia para pesquisa científica
por Estadão Conteúdo
A lei diminui a burocracia para realização de pesquisas científicas com recursos genéticos brasileiros
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (9) o texto
principal de uma proposta que diminui a burocracia para a realização de
pesquisas científicas com recursos genéticos brasileiros ou que usem
conhecimento de povos tradicionais. A chamada "lei da biodiversidade" beneficia principalmente as
indústrias farmacêutica e de cosméticos, que respondem pela quase
totalidade desse tipo de investigação. Os deputados fizeram um acordo para aprovar o texto-base da matéria e
as emendas serão analisadas nesta terça-feira (10). Há pontos polêmicos
que devem gerar disputas, como a concessão de uma anistia a empresas
que haviam sido multadas por levar adiante pesquisas sem autorização do
órgão competente. O principal objetivo do projeto é "desafogar" o Conselho de Gestão do
Patrimônio Genético (CGen), órgão vinculado ao Ministério do Meio
Ambiente que concentra os pedidos para que pesquisadores façam estudos
com material genético nacional. É o caso de uma pesquisa que necessite de uma determinada planta
nativa do Brasil. O problema é que, pela estrutura atual, o trâmite para
essa autorização pode levar anos. A "lei da biodiversidade" cria um banco nacional de registros para
pesquisas que dependam de extração de recursos genéticos. Mas, para
agilizar o processo, os estudos sem fins comerciais deixam de depender
do aval do CGen, sendo necessário apenas um cadastro no Ministério de
Ciência, Tecnologia e Inovação. Outra inovação da proposta é um dispositivo que prevê o pagamento de
royalties pelo uso do material genético depois que o produto acabado
estiver em comercialização. Nas regras atuais, as empresas e as
instituições de pesquisa precisam realizar esse pagamento assim que for
identificada viabilidade comercial. "Como uma empresa, instituto ou universidade que não tem a mínima
noção do resultado que (sua pesquisa) vai dar do ponto de vista
comercial paga antes? Isso é inibir pesquisa", questiona o deputado
Alceu Moreira (PMDB-RS), relator da matéria. Encaminhado ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff em junho de
2014, o projeto tem sido usado pelo governo para trancar a pauta da
Câmara desde agosto de 2014. O objetivo era bloquear a análise de temas
que desagradam o Palácio do Planalto. Mas o novo presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manobra para liberar a pauta e para colocar em
discussão nos próximos dias a criação de uma "quarentena" para impedir a
fusão de novos partidos.
Fundo A proposta também cria um mecanismo para repartir os benefícios
obtidos pelas pesquisas. O texto prevê a instituição de um Fundo
Nacional de Repartição de Benefícios que deverá receber aporte das
empresas sempre quando a pesquisa envolver patrimônio genético ou
conhecimento tradicional difuso - que não diga respeito a uma comunidade
indígena específica, por exemplo. O objetivo será distribuir recursos
entre as diferentes comunidades tradicionais do País e para a
preservação de áreas protegidas. Para constituir o fundo, a indústria terá que desembolsar 1% das
receitas da mercadoria oriunda da pesquisa com material genético. O
aporte pode ser reduzido a até um décimo desse valor, mediante
negociação com o governo. Quando uma companhia conseguir benefícios de uma mercadoria
desenvolvida a partir do conhecimento de uma comunidade específica -
indígena ou quilombola, por exemplo -, a repartição de benefícios
ocorrerá diretamente com os membro do grupo tradicional. Ela pode ser
monetária ou mediante negociação com o órgão responsável do governo (no
caso de índios, a Funai), ser transformada em serviços ou paga em
mercadorias. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) argumentou que o projeto foi pouco
discutido com a sociedade e que os mais interessados - indígenas e
quilombolas - não foram ouvidos. "Não somos a favor do liberou geral",
disse Valente. Para ele, os valores propostos para a repartição de
benefícios com as comunidades tradicionais são insuficientes. "É um
número cabalístico e merecia um debate melhor", afirmou o deputado.
5 queixas frequentes das empresas em relação aos jovens
por Camila Pati
10/02/2015 09h05
Getty Images
Ágeis, e, em grande parte das vezes, ambiciosos, os jovens têm
algumas características que vão ao encontro das necessidades do mercado
de trabalho atual. Mas muitos ainda deixam a desejar em relação a alguns
aspectos, segundo o headhunter Felipe Brunieri, da Talenses. “Em perfis mais jovens, as empresas têm sentido falta de algumas
habilidades técnicas e comportamentais”, diz ele com base no feedback de
empresas clientes. Confira as principais queixas, segundo o headhunter:
1. Inglês não fluente Esta é principal queixa das empresas, segundo o headhunter. Mesmo com
boa capacidade de leitura e compreensão do idioma, tropeços na hora da
conversação são bastante frequentes, sobretudo, entre profissionais da
área comercial, de TI e também de engenharia. “Nas áreas de finanças, fusões e aquisições, relações internacionais e
marketing há mais pessoas com inglês fluente”, diz Brunieri. Na opinião de Diego Leão, fundador do Personal Carreira, estudar o
idioma é uma das dicas mais importantes para quem quer começar bem na
carreira. “Inglês fluente é um dos requisitos para participar dos grandes
programas de trainee que são trampolins para a carreira dos jovens. É só
ver o número de executivos de sucesso que foram trainees”, diz.
2. Conhecimento superficial A “geração Google” encontra dificuldades na hora de aprofundar em
temas mais técnicos, segundo Brunieri.“O acesso à informação é fácil,
mas a profundidade desta mesma informação não é considerável”, diz o
headhunter da Talenses. De acordo com ele, o problema é mais crítico em
setores técnicos e de suporte em finanças, TI e engenharia. O foco nos pontos fracos, em vez da atenção aos talentos naturais, é
um erro comum, segundo Diego Leão. “Vejo muitas pessoas preferindo
estudar assuntos em que têm mais dificuldade. Sempre digo que é mais
importante investir nos pontos fortes, ou seja, explorar e se aprofundar
naquilo que gosta e que vai bem”, diz.
3. Falta de concentração durante o expediente A queixa é antiga e muitos a consideram bastante antiquada. Mas ainda
há empresas que consideram redes sociais e aplicativos de mensagens os
vilões da produtividade da geração Y. “O jovem precisa estar 100%
conectado e isso pode atrapalhar, na opinião de alguns gestores”, diz. Esta pode ser até uma reclamação exagerada, no entanto, é fato que o
sucesso chega mais cedo para os proativos que não perdem tempo, segundo o
fundador do Personal Carreira.
4. Expectativa de crescimento descolada da realidade A vontade de crescer na carreira é vista com bons olhos pelo mercado.
A ambição exagerada, não. “O problema surge quando ela não está de
acordo com o que empresa tem a oferecer”, diz Brunieri. Por isso, na hora de traçar metas e objetivos de carreira, o jovem
deve levar em conta o tempo médio necessário para fechar ciclos e
evoluir profissionalmente. E esse aspecto varia de acordo com o segmento, de acordo com
Brunieri. Indústrias de base, setor bens de capital e de mineração são
tradicionalmente mais conservadores em relação ao tempo necessário para
ser promovido, segundo o headhunter.Já empresas de tecnologia e do
mercado financeiro permitem ascensão (principalmente salarial) mais
rápida. “Existem etapas que devem ser cumpridas, porque as oportunidades aparecem para quem está, de fato, preparado”, diz Leão.
5. Pouco comprometimento com a empresa Uma das principais preocupações dos departamentos de recursos humanos
é em relação à alta rotatividade de pessoas. Na visão das empresas,
jovens trocam de emprego, muitas vezes, diante do primeiro conflito
profissional. Do lado da geração Y, mais relevante do que o comprometimento com a
empresa, é participar de projetos que façam sentido, diz Brunieri. A
relação com o gestor direto também ganha relevância, segundo ele. Assim, para evitar frustrações, a recomendação é olhar para estes aspectos antes mesmo de vestir o crachá de funcionário.
Isso porque, quando as mudanças de emprego são constantes, há que se
levar em conta o risco para a carreira: o carimbo de profissional
volátil.
Pesquisa aponta ‘falta de confiança’ faz 36% evitar compras pela Internet
por
Barbara Mannara, para o TechTudo
Fazer compras pela Internet
pode ser uma praticidade para muitos consumidores, no entanto uma
pesquisa mundial indica que 36% das pessoas ainda tem receios de fazer
pagamentos online. O principal motivo é a falta de confiança. O estudo
foi elaborado pela AVG, desenvolvedora de produtos de segurança online, em parceria com MEF, a comunidade global de comércio mobile.
Pesquisa aponta 'falta de confiança' faz 36% evitar compras pela Internet (Foto: Pond5)
Com
tantos vírus, malwares e golpes circulando pela web,os usuários ficam
receosos de fornecer dados importantes para a compra online, como
cartões de crédito e débito, por exemplo. Segundo a pesquisa Consumer
Trust Report (Relatório de Confiança do Consumidor), esse receio tem
algumas possíveis fontes, sendo que 23% dos internautas têm medo de que
seus dados pessoais possam ser utilizados de forma inapropriada, sem
autorização. Já uma parcela de 22% afirmou que uma das
preocupações é que as informações financeiras sejam roubadas, dando dor
de cabeça mais tarde. Do total, 36% afirmaram não ter confiança pra
realizar pagamentos online e por isso preferem não fazer. E apenas 15%
dos internautas afirmaram que utilizam esse tipo de serviço ou pretendem
usar algum dia. Além desses motivos, ainda há uma falta de
conhecimento sobre pagamento online, ocupando 18% dos usuários, falta de
incentivo (15%), além de não conhecer mais ninguém que faça esse tipo
de pagamento (15%). Por fim, 9% dos usuários afirmaram que a loja na
qual costuma comprar não aceita esse tipo de pagamento. Sobre
a compra de aplicativos móveis e compartilhamento de dados pessoais e
financeiros, há uma grande falta de confiança, já que muito serviços não
oferecem muita clareza sobre o uso dessas informações. Elas podem
servir tanto para colher informações sobre os gostos do usuário quanto
para usar isso em benefício do mercado. Por isso, 72% dos entrevistados
afirmou que não gosta de compartilhar dados com aplicativos, e esse
número cresceu 7% deste o ano passado. Para 66% dos
brasileiros a transparência no uso de seus dados é fundamental para
confiarem em um serviço online. Portanto é importante que as empresas
tenham uma página de política de privacidade completa, informando aos
usuários quais serviços de segurança garantem que os dados serão
criptografados, por exemplo, ou para quais fins serão utilizados. Com
isso, os usuários estão buscando também se informar melhor sobre os
riscos na Internet, e nesse estudo apenas 23% dos usuários afirmaram não
saber direito do que se tratavam os malwares online, ou nunca ter
ouvido falar deles. No ano passado, esse número era de 35%, sofrendo uma
queda de 12%. Para se proteger dos vírus e malwares na
Internet vale manter o antivírus sempre atualizado, fazendo limpezas e
verificações frequentes no computador. No mercado, estão disponíveis diversos serviços de antivírus gratuitos e basta escolher um deles
para ficar menos vulnerável. Outra dica é não abrir e-mails ou anexos
de empresas, com serviços que você não tenha solicitado. E por fim,
buscar adicionar dados importantes somente em sites com proteção HTTPS e conduta de privacidade válida.
Governo federal estuda linha de crédito para geração distribuída
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015 12:45 BRST
]
Por Leonardo Goy BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal estuda criar uma linha
de crédito específica para financiar a compra de equipamentos para a
chamada geração distribuída, que ocorre quando os consumidores instalam
equipamentos para geração de energia própria, como solares, e os
excedentes de energia podem ser devolvidos para o sistema.
Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia
Elétrica, Romeu Rufino, poderiam ser financiados, por exemplo, a compra
de placas solares e conversores, além de medidores para aferir a
quantidade de energia produzida e enviada aos distribuidores.
Questionado sobre quais bancos poderiam oferecer o crédito, Rufino disse que o assunto "ainda está sendo avaliado".
Rufino confirmou que também está em estudo uma alteração nas
regras para remuneração das distribuidoras que compram a energia da
geração distribuída, hoje vinculada ao Valor de Referência (VR), tido
como baixo para remunerar o repasse dessa eletricidade ao restante dos
consumidores.
Na semana passada, uma fonte a par do assunto afirmou à Reuters
que o governo federal estava estudando mecanismos para melhorar a
remuneração e acelerar a contratação direta pelas distribuidoras de
energia de geração distribuída.
Rufino explicou que o VR é uma espécie de preço médio dos
últimos leilões de energia e que o valor acaba sendo inferior ao da
energia da geração distribuída. "O que se estuda é se cabe mexer nesse
limite para um valor mais competitivo", disse.
Segundo o diretor-geral da Aneel, outro entrave para o avanço da geração distribuída é a tributação.
Ele disse que alguns Estados entendem que cabe tributar com
ICMS a devolução de energia excedente produzida pela geração distribuída
para o sistema. Mas ponderou que essa visão pode estar mudando. "Isso está sendo discutido no Confaz (colegiado que reúne os
secretários de Fazenda dos Estados) e a notícia que tenho é que os
Estados estão caminhando na direção de reconhecer que não há incidência
do ICMS", disse.