sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Estudo mostra perfil de estudantes de programas de iniciação científica

Estudo mostra perfil de estudantes de programas de iniciação científica

Estudantes Pouco mais de um terço - 37,4% - dos estudantes de ensino superior participam de programas de iniciação científica no Brasil e desses, 74,2% consideram que eles oferecem grande contribuição à formação do aluno.
Os dados fazem parte do estudo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp), que será divulgado hoje (28) no 14º Congresso Nacional de Iniciação Científica.
A pesquisa foi baseada nas respostas dadas pelos concluintes de cursos e participantes do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) no período de 2010 a 2012. O levantamento traça um perfil dos estudantes que participam de programas de iniciação científica.
Eles são majoritariamente brancos, grande parte tem renda familiar até 4,5 salários mínimos e mais da metade são filhos de pais com formação até o ensino médio.
Para o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato,o índice ainda está aquém do desejável. "A iniciação científica tem papéis muito importantes. Um deles é o de estimular um caminho ainda pouco desenvolvido no Brasil, que é a carreira acadêmica - faz o aluno pegar gosto pela pesquisa e precisamos de pesquisadores no país", diz.
Além disso, segundo Capelato, ajuda a reduzir o nível de evasão, quando a teoria começa a fazer sentido, quando o estudante faz pesquisa de campo, de laboratório". Ele acrescenta que a iniciação permite uma integração com a comunidade e o enfrentamento de problemas locais.
Dos participantes, 77,6% estão matriculados em instituições privadas e 22,4%, em públicas, percentuais semelhantes às matrículas em cada um dos sistemas de ensino. Cerca de 61,6% dos estudantes -   pesquisadores na rede privada - e 59% na rede pública são brancos.
Mulatos e negros, seguindo a classificação do estudo, somam 36% na rede privada e 38,1% na pública. De acordo com o estudo, a expectativa é que com a política de cotas nas instituições públicas, o índice de negros aumente.
Praticamente a metade dos alunos que participam de programas de iniciação científica, tanto na rede privada quanto na rede pública, tem renda familiar até 4,5 salários mínimos.
A faixa de renda familiar onde há maior concentração de alunos fica em torno de 1,5 a 3 salários mínimos, sendo 26,1% na rede privada e 24,6% na pública. Em segundo lugar vem a faixa de 3 a 4,5 salários mínimos, 21,6% na rede privada e 17,9% na pública.
No estado de São Paulo, detalhado no estudo, 59,6% são filhos de pais que têm o ensino médio completo. "Isso mostra que além de ser a primeira geração a ingressar no ensino superior, os estudantes estão ainda na iniciação científica, imagina o quanto isso pode transformar uma realidade. Historicamente, esse aluno nem chegaria ao ensino superior", diz Capelato.
Na rede privada, 39,4% disseram receber algum tipo de bolsa de estudo ou financiamento para custear as mensalidades do curso. A maioria deles, 29,3%, recebe auxílio oferecido pela própria instituição de ensino superior. Um total de 16,1% é formado por bolsistas integrais do Programa Universidade para Todos (ProUni), 14,7% recebem outro tipo de bolsa oferecida pelo governo estadual, distrital ou municipal e 13,4% têm o Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies.
Em relação aos cursos, o de administração (17,3%) foi o que apresentou o maior número de alunos de iniciação científica na rede privada, seguidos das carreiras de direito (12%), pedagogia (10,3%), enfermagem (6,1%) e ciências contábeis (5,7%). Na rede pública, o curso de pedagogia foi o mais procurado (9,8%), seguido pelos de biologia (7,1%), letras (6,1%), medicina (4,8%) e administração (4,5%).
Editor Graça Adjuto

Fonte: UFF Notícias

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Seleção para estágio interno na UFF deverá ser feita pelas unidades até 10 de dezembro

Seleção para estágio interno na UFF deverá ser feita pelas unidades até 10 de dezembro
 

27/11/2014 Renata Cunha
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), por meio da Divisão de Estágios, solicita que os órgãos e unidades que foram contemplados com bolsas do Programa de Estágio Interno 2015 selecionem seus candidatos até o dia 10 de dezembro.

Os estudantes que desejarem participar do processo seletivo deverão se inscrever junto ao Campo de Estágio Interno (CEI) de seu interesse. A lista dos locais com vagas de estágio pode ser acessada no site da Prograd.

No período de 11 a 18 de dezembro, os responsáveis pelos CEI deverão realizar a formalização do estágio, com o envio da documentação dos estudantes selecionados para a Divisão de Estágios da Prograd, pelo e-mail
estagiointernouff@gmail.com.

Consulte os documentos:

- Edital do Programa de Estágio Interno
- Instrução de Serviço Prograd/DES nº 01/ 2014

Fonte: UFF Notícias 

Feira gratuita traz opções de bolsas de estudo na Europa

Feira gratuita traz opções de bolsas de estudo na Europa

Universidade

Alunos de graduação e pós-graduação podem descobrir como conseguir bolsas de estudo na Europa na Euro-Pós 2014, feira que acontece nos dias 29 e 30 de novembro, em São Paulo.

Gratuito, o evento se dedica a ajudar quem busca ensino superior em quase 100 universidades de países como Bélgica, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Hungria, Suíça e Holanda.
A oferta de bolsas para brasileiros no Velho Continente é cada vez maior, inclusive por causa do programa nacional Ciências sem Fronteiras (CsF). A Alemanha, por exemplo, oferece mais de 80 programas de bolsas para graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Segundo os organizadores do evento, a maioria das bolsas cobre todas as despesas do estudante, dos gastos universitários aos pessoais.

Quem promove o encontro são as instituições de fomento ao ensino superior da França (Campus France), Alemanha (DAAD - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e Holanda (Nuffic - Organização Neerlandesa para a Cooperação Internacional no Ensino Superior).

Para participar, é preciso se registrar pelo site oficial ou pessoalmente, na hora do evento. A recomendação dos organizadores é que os interessados façam o cadastro online para evitar filas.

Euro-Pós 2014 - Feira de Educação Superior Europeia Quando: 29 e 30 de novembro de 2014 Horário: das 14h às 19h Onde: Centro de Eventos São Luís, na rua Luis Coelho, 323, São Paulo (SP) Inscrições: pessoalmente ou pelo site oficial

Fonte: Info

Edital PDI 2015: Inscrições prorrogadas até 5 de dezembro

Edital PDI 2015: Inscrições prorrogadas até 5 de dezembro
 

26/11/2014 Fernanda Atalla (Estagiária de Estudos de Mídia)
A Comissão Mista de Orçamento e Metas informa que as inscrições para o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) foram prorrogadas para o dia 5 de dezembro e podem ser feitas pelo site www.uff.br/pdi. As datas para a avaliação dos programas também mudaram para o período de 2 a 4 de março de 2015.

-- Confira a retificação do edital PDI 2015.

Fonte: UFF Notícias

Sidney Mello e Antonio Claudio da Nóbrega são empossados como reitor e vice em cerimônia na UFF

Sidney Mello e Antonio Claudio da Nóbrega são empossados como reitor e vice em cerimônia na UFF
 

27/11/2014 Mia Nascimento (Estagiária de Jornalismo)
A solenidade de transmissão dos cargos de reitor a Sidney Mello e de vice-reitor a Antonio Claudio da Nóbrega da Universidade Federal Fluminense realizou-se na noite desta quarta-feira, 26 de novembro, no Teatro da UFF, na Reitoria. Os eleitos estarão à frente da universidade pelo quadriênio 2014-2018. Eleitos por consulta direta pela comunidade universitária com 63,35% dos votos válidos, a chapa de Sidney Mello foi à vencedora do pleito realizado em abril deste ano. Mello é o 19º reitor da UFF e foi empossado em Brasília pelo Ministro de Estado da Educação, José Henrique Paim, no último dia 19 de novembro.

Em seu discurso de despedida, Roberto Salles agradeceu à equipe de trabalho e ressaltou as parcerias efetuadas com o Ministério da Educação, Governo Estadual e Prefeitura de Niterói, que contribuíram para os avanços alcançados na universidade. O ex-reitor destacou, ainda, que após oito anos de gestão deixa a UFF muito melhor do que quando iniciou. “Não fomos administradores infalíveis, mas buscamos de modo obstinado fazer o possível. Os investimentos em educação de hoje só trarão resultados daqui a 10 anos. Ao final dos próximos quatro anos da nova gestão já teremos a UFF em destaque no cenário nacional e internacional”.

Durante a cerimônia, Sidney Mello e Antonio Claudio da Nóbrega assinaram o Termo de Posse e Compromisso do cargo de reitor e vice-reitor da UFF, que foram lidos pela diretora do Departamento de Administração de Pessoal (DAP), Marlette Galvão. Em seguida, houve a troca das vestes talares entre Salles e Mello e a entrega do colar reitoral. Compostas pela samarra e pelo capelo, as vestes representam o símbolo do alto saber.

Em seu discurso de posse, Sidney Mello afirmou que o maior desafio será construir uma universidade moderna e de excelência com projeção nacional e internacional, capaz de promover o desenvolvimento máximo da ciência e de impactar positivamente a sociedade. Outra meta da nova gestão é tornar a instituição inclusiva e capaz de associar a democratização do acesso aos melhores indicadores de qualidade e mérito acadêmico. O reitor destacou que a educação superior deve servir de base para a redução das desigualdades sociais e para os avanços econômicos indispensáveis para o país.

“Assumir a Reitoria da Universidade Federal Fluminense é parte de um desejo apoiado por uma comunidade. Mas é resultado, sobretudo, de um processo de dedicação e trabalho ao longo de 30 anos como professor, pesquisador e gestor acadêmico. Fui pró-reitor de pesquisa e pós-graduação, diretor de unidade e pró-reitor de graduação até assumir a posição de vice-reitor ao lado do professor Roberto Salles. Uma vida da qual me orgulho, traduzida por muito aprendizado, perseverança, amizades e superação de desafios, tanto no campo do conhecimento quanto da administração pública”, discursou Sidney Mello.

O novo reitor estabeleceu, em reunião com a equipe de trabalho que será empossada em dezembro, ações específicas para os próximos 200 dias de gestão. São ações prioritárias que já estão na pauta da universidade, inclusive, em debate nos Conselhos Superiores.

O reitor da UFF se comprometeu a consolidar a expansão da universidade como a maior do Brasil dentre as instituições federais de ensino superior. Equalizar as condições de infraestrutura acadêmica nos "campi" de expansão do interior do Estado do Rio de Janeiro com as da sede em Niterói. Ampliar as políticas de assistência estudantil como via essencial para garantir a permanência dos estudantes e de seu sucesso como graduado. Aprofundar os avanços na pesquisa, pós-graduação, inovação e extensão para o desenvolvimento acadêmico da UFF no contexto nacional e internacional; avançar na internacionalização da universidade, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão; e promover de forma permanente a capacitação técnico-administrativa, com o objetivo de modernizar a gestão universitária de forma eficiente e transparente.

Antonio Claudio da Nóbrega ressaltou dois grandes macrodesafios que a UFF enfrentará: massificar o acesso à universidade com qualidade no ensino e modernizar o sistema de gestão da universidade. “Teremos uma gestão austera que olhará a responsabilidade fiscal como um pilar fundamental de avanço de projetos. Nós seremos certamente desafiados por uma conjuntura econômica difícil, mas não temos medo de problemas. As barreiras não são bloqueios ao avanço e sim obstáculos a vencer, os problemas não nos congelam, nos estimulam. Sempre foi assim e assim será”, enfatiza o vice-reitor.

Compuseram os lugares de honra na cerimônia o ex-reitor Roberto Salles, o reitor Sidney Mello e o vice-reitor Antonio Claudio da Nóbrega. A mesa solene foi formada pelo diretor científico da Faperj, Jerson Lima Silva; representando o governador do estado Luiz Fernando Pezão, o presidente da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), Carlos Eduardo Bielschowsky; representando o prefeito de Niterói Rodrigo Neves, a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia de Niterói, Flávia Monteiro de Barros Araújo. Representando os corpos docente e discente e os técnico-administrativos, respectivamente, o professor do Departamento de Matemática Aplicada, Abramo Hefez; a aluna de História, Beatriz Lopes; a assessora da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Maria Leonor Veiga Faria. Membros dos Conselhos Superiores também participaram da solenidade e tomaram os lugares de honra na entrada em comitiva com Roberto Salles. 



Sidney Mello e Antonio Claudio da Nóbrega assinam o Termo de Posse e Compromisso
Plateia lota o Teatro da UFF
Sidney Mello e Roberto Salles no momento de troca das vestes talares, símbolo do alto saber
Reitor Sidney Mello em seu discurso de posse
Antonio Claudio da Nóbrega fala sobre os
desafios da nova gestão


Fonte: UFF Notícias

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ONU adota resolução sobre direito à privacidade na era digital

ONU adota resolução sobre direito à privacidade na era digital

privacidade-onu


A 3ª Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas adotou, por consenso, nessa terça-feira (25) o projeto de resolução O Direito à Privacidade na Era Digital, apresentado por Brasil e Alemanha. Segundo o Itamaraty, a resolução contou com o copatrocínio de 64 países. A proposta conjunta do Brasil e da Alemanha sobre privacidade na internet é uma resposta às denúncias de espionagem internacional praticada pelos Estados Unidos em meios eletrônicos e digitais.

O documento tem novos pontos em relação ao texto aprovado no ano passado na Assembleia Geral das Nações Unidas. Entre eles, a inclusão de metadados para reforçar a segurança das informações pessoais online.
O projeto reafirma a responsabilidade das empresas privadas de respeito aos direitos humanos quando lidarem com informações pessoais. Segundo o texto, os governos também devem respeitar os direitos humanos quando usarem as empresas privadas para operações de vigilância.

A resolução também quer proteger a vítima que tenha sua privacidade online invadida por medidas de vigilância ilegais ou arbitrárias.

"O documento agora aprovado reitera a necessidade de proteção ao direito à privacidade no contexto da vigilância e da coleta de dados das comunicações digitais e conclama o Conselho de Direitos Humanos a considerar o estabelecimento de procedimento especial com mandato para examinar o assunto e propor princípios e normas para orientar a comunidade internacional", disse, em nota, o Itamaraty.
*Com informações da Rádio ONU

Editor Denise Griesinger

Fonte: Info

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Máquina transforma água em combustível que pode substituir gasolina

Máquina transforma água em combustível que pode substituir gasolina

Uma invenção inovadora promete transformar água e dióxido de carbono em combustível limpo. A tecnologia “Power-to-Liquid” (“energia pra líquidos”, em tradução livre), criada pela empresa alemã Sunfire GmbH, usa uma máquina e um processo químico para criar o combustível sintético. O preço da invenção, no entanto, deve ser caro.

Máquina é capaz de transformar água em combustível (foto: Reprodução/Sunfire)Máquina é capaz de transformar água em combustível (foto: Reprodução/Sunfire)







O processo usa células eletrólizadoras de óxido sólido (SOEC, na sigla em inglês) para converter eletricidade vinda de fontes renováveis – eólica ou solar – em vapor. Em seguida, o oxigênio é removido, restando apenas hidrogênio. Esse gás é usado no dióxido de carbono (CO²), que pode ser obtido naturalmente na atmosfera, ou como resíduo de outros processos de geração de energia. Isto serve para transformar o CO² em monóxido de carbono (CO).
Os gases obtidos destas reações (CO e H²) passam pelo processo Fischer-Tropsch, que é usado para a produção de hidrocarbonetos líquidos, como gasolina, querosene, gasóleo e lubrificantes.
O calor resultante disso tudo é usado para criar mais vapor, o que – segundo a Sunfire – resulta em uma taxa de eficiência de 70%. A tecnologia foi instalada em uma plataforma especial capaz de reciclar cerca de 3,2 toneladas de dióxido de carbono e produzir um barril de combustível por dia. O combustível produzido não contém impurezas e ainda não é comercializado.
O CTO da empresa, Christian von Olshausen, acredita que a plataforma prova que existe viabilidade técnica para o uso da tecnologia em escala industrial. “A Sunfire aguarda o término da burocracia regulatória para dar a seus investidores um nível satisfatório de planejamento e, assim que isso ocorrer, vamos poder comercializar esta substituição de combustíveis fósseis”, explica.
A Sunfire planeja vender os componentes da tecnologia, mas isto só deve ocorrer em 2016. As peças ainda não tem preço definido, mas a construção da plataforma de testes custou pelo menos US$ 1 milhão (R$ 2,5 milhões).
Via Cnet e Sunfire
Fonte: TechTudo

Site lista as habilidades de programação mais valorizadas no mercado

Site lista as habilidades de programação mais valorizadas no mercado

Programador


A computação se tornou uma das indústrias mais lucrativas nos Estados Unidos. Segundo o Glassdoor, site de empregos dos EUA, a média salarial de um programador pode chegar a 100 mil dólares anuais.

No entanto, algumas habilidades podem fazer com que a remuneração de um profissional dessa área seja ainda maior.
Para demonstrar isso, o site de negócios Quartz criou um gráfico que revela as habilidades mais lucrativas nos programadores dos Estados Unidos.

O levantamento usou como base os dados do estudo realizado pela Brookings Institution, compilados pelo site de anúncios de emprego Burning Glass.

A ideia era cruzar esses dados para demonstrar quanto, aproximadamente, os profissionais com estas capacidades estão ganhando no mercado.

Confira o ranking com as habilidades mais valorizadas por média salarial:


Fonte: Info

Jovem holandês tem ideia inovadora para tirar plástico dos oceanos

Jovem holandês tem ideia inovadora para tirar plástico dos oceanos
 
Oceano

O holandês Boyan Slat, de apenas 19 anos, propõe usar as correntes marinhas para livrar os oceanos das milhares de toneladas de plásticos contaminantes, uma ideia que espera que seja revolucionária e na qual 100 pessoas já trabalham.
Até agora, outros projetos se baseavam na coleta de plásticos com a ajuda de barcos.
Mas, "por que esta necessidade de ir até os dejetos quando eles podem vir a nós?!", diz, sorrindo, Boyan, que parou os estudos de Engenharia Aeronáutica para se concentrar em seu projeto.
A "sopa de plástico" ? dejetos jogados no oceano - tem um impacto ambiental considerável. Os animais marinhos, como os golfinhos e as focas, enredam-se nela, estrangulam-se e se afogam. Outros a comem, como as tartarugas que confundem as sacolas plásticas com águas-vivas.
Além disso, decomposta em pequenas partículas, esta matéria, nociva para a fertilidade e acusada de provocar doenças cancerígenas, entra na cadeia alimentar.
A "sopa de plástico" também causa estragos no setor pesqueiro e turístico: as perdas são calculadas em bilhões de euros ao ano.
A maior parte do plástico acaba nos cinco principais giros oceânicos, como são chamadas as imensas correntes marinhas circulares que facilitam a concentração de enormes placas de detritos chamados "continentes" de plástico.
Mas as estimativas variam sobre a quantidade total de plástico nos oceanos, estimada entre centenas de milhares e milhões de toneladas.
- Um "V" gigante -
O projeto de Boyan consiste em estender duas boias flutuantes com 50 km cada formando um "V" até o fundo do mar. Elas bloqueariam os plásticos mediante uma cortina de três metros de profundidade.
Dessa forma, o plástico, concentrado no centro do "V", poderia ser armazenado em uma plataforma cilíndrica de 11 metros de diâmetro à espera de que um barco possa coletá-lo. Seria possível armazenar até 3.000 metros cúbicos de plástico, o equivalente a uma piscina olímpica.
Uma esteira transportadora, instalada na plataforma e alimentada por painéis solares, permitira levar os pedaços mais volumosos a uma desmanteladora.
Boyan conta ter-se interessado pelo tema após "praticar mergulho durante férias na Grécia". "Debaixo d'água vi mais plástico do que peixes", lamenta.
O jovem apresentou seu projeto no final de 2012, com poucas esperanças de que o levassem a sério. Agora, pelo menos 100 pessoas já trabalham nele, algumas em tempo integral.
- "Mais eficaz e mais barato" -
Depois de anos de testes e de um estudo de viabilidade, Boyan quer um projeto-piloto dentro de três ou quatro anos, antes da possível instalação do primeiro dispositivo, no Pacífico Norte.
Ele se deu um prazo de 100 dias para arrecadar dois milhões de dólares, por meio de financiamento coletivo ("crowdfunding"), um montante que lhe permitirá dar continuidade à aventura. Depois de 33 dias, ele já arrecadou mais de um milhão de dólares.
Em dez anos, o dispositivo permitiria coletar quase a metade dos dejetos do Pacífico Norte. Segundo Boyan, seu método é milhares de vezes mais rápido do que os convencionais. "E além de ser mais eficaz, seria mais barato", ressalta.
Cerca de 70 oceanógrafos, engenheiros e juristas participaram do estudo de viabilidade sobre os materiais, os temas legais, ou o financiamento, entre outros.
"Por sorte, estou cercado de pessoas com mais conhecimento e experiência do que eu", sorriu.
- "Perguntas sem resposta" -
"Responderam-se algumas perguntas que se fazia à comunidade oceanográfica, mas ainda restam outras sem resposta", explicou à AFP Kim Martini, da Universidade de Washington, em Seattle.
Alguns analistas estimam que o estudo de factibilidade subestima a proporção de micro-plásticos de alguns milímetros, mais difíceis de extrair. Também consideram que o dispositivo pode representar um obstáculo perigoso para a vida marinha e para a navegação.
A presidente da Associação dos 5 Giros, Anna Cummins, não entende porque Boyan quer instalar o dispositivo "tão longe da costa".
"Coletar dejetos no meio do oceano é como recolher água de uma torneira continuamente aberta", diz Daniel Poolen, da Fundação "Sopa de Plástico". "É preciso ir à foz (desembocadura) dos rios, ir à fonte", afirma.
Boyan diz que o estudo de viabilidade levou em conta os problemas técnicos, mas admite que o projeto "não permitirá coletar todos os dejetos".
Além disso, falta uma mudança de mentalidade e "infelizmente as pessoas continuarão jogando plásticos fora".

Fonte: Info

Telefonia e acesso à internet no Brasil estão entre mais caros do mundo

Telefonia e acesso à internet no Brasil estão entre mais caros do mundo
Cabo
A telefonia e o acesso à internet no Brasil ainda estão entre os mais caros do mundo e os custos freiam a capacidade de garantir que os serviços cheguem a toda população. A desigualdade social é traduzida também para uma desigualdade digital profunda. O alerta é da União Internacional de Telecomunicações (UIT), em um estudo publicado em Genebra.
No Brasil, o custo da internet para a população mais carente é 20 vezes o peso que o mesmo serviço representa para os mais ricos. E 44% das pessoas que têm computador em casa não conseguem pagar uma assinatura para ter internet.
O documento revela que o custo de uma ligação pelo telefone celular no Brasil é superior a todos os países europeus e consome uma proporção maior da renda que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou Guiné Equatorial.
De 166 países avaliados, apenas 47 deles têm um custo superior na ligação ao que o brasileiro paga no celular, entre eles Etiópia, Albânia, Ruanda e Madagascar. Os locais onde a ligação tem o menor custo são Macao, Hong Kong e Dinamarca.
O pacote que serve de comparação seria a assinatura mensal de um celular, com 30 ligações por mês, mais 100 mensagens de texto. O valor médio do serviço no Brasil chegaria a US$ 48,32 por mês ao final de 2013. Em comparação à renda média do País, isso representa um custo pensar de 4,96%.
Em Macau, o mesmo serviço custa menos de US$ 6,00 e representa meros 0,11% da renda. Em pelo menos 36 países, o custo de um pacote parecido sairia por menos de 1% da renda mensal de um trabalhador.
Telefonia fixa
O Brasil ainda está em uma situação incômoda no que se refere aos custos da telefonia fixa. Dos 166 países avaliados, o Brasil aparece apenas na 110ª posição, com um custo de US$ 24,00 por uma assinatura mensal, mais 30 minutos de ligações locais. Isso representa 2,50% da renda média de um trabalhador.
No Irã, a taxa sai por apenas doze centavos de dólares por mês, contra 24 centavos em Cuba. Nesses países, a telefonia fixa custa por mês entre 0,03% e 0,05% da renda média.
Numa conta geral, o Brasil aparece na 90ª posição entre os 166 países avaliados no que se refere ao custo da telefonia. Hoje, são 22 telefones fixos para cada 100 pessoas. O número de celulares é de 135 para cada cem habitantes. Em 2012, a taxa era de 125.
Internet
No que se refere à internet, o Brasil registrou pela primeira ao final de 2013 mais de 50% de sua população conectada à rede. Em 2012, a taxa era de 48% e, no ano passado, a penetração chegou a 51%. E 42% tinham acesso à rede.
A taxa da sociedade brasileira com computadores em casa passou de 45% para 48% entre 2012 e 2013. No que se refere à banda larga fixa, o serviço atende a 10% dos brasileiros em suas residências. Já a internet rápida sem fio teve uma expansão e atinge 55% da população. Em 2012, eram apenas 33% os brasileiros com o serviço.
Essa situação permitiu que o Brasil subisse da 67ª posição em 2012 para a 65ª em 2013 no ranking das economias mais preparadas para usar as tecnologias da comunicação. Mas o Brasil ainda é superado pelo Azerbaijão, Romênia e Argentina.
O ranking é liderado pela Dinamarca, seguido pela Coreia do Sul e praticamente todos os países ricos. A Europa continua sendo a região onde a tecnologia da informação é mais avançada.
Mas, uma vez mais, o custo é um obstáculo para o avanço das comunicações no Brasil. Segundo a agência, "o preço continua uma barreira ao acesso à internet em casa em muitos países em desenvolvimento". "No Brasil, por exemplo, 44% das pessoas entrevistadas que tinham computadores em casa indicaram que não tinham internet por considerar o preço alto demais ou acima de suas possibilidades", indicou.
Se no Brasil 42% da população tem internet em casa, a taxa nos países ricos é de 78%. Na média mundial, o ano de 2014 deve terminar com 44%, contra 40% em 2013 e 30% em 2010.
O custo da banda larga no Brasil representa 1,42% da renda mensal média, o que coloca o País na 46º posição numa classificação onde o serviço é mais caro. Na Áustria, onde a banda larga é a mais barata do mundo, o serviço consome apenas 0,13% da renda média mensal de um trabalhador.
O preço da banda larga no celular no Brasil também está entre os mais caros. Numa classificação de 166 países, o Brasil aparece apenas na 102ª posição. O custo representa 4,14% da renda mensal de um trabalhador brasileiro.
Segundo a UIT, entre 20% e 30% da população ainda considera que os serviços são caros demais para que possam pensar em ter um celular com internet rápida.

Fonte: Info

Pesquisa mostra que acesso à Internet deve ser um direito humano

Pesquisa mostra que acesso à Internet deve ser um direito humano

Usuário Internet

O acesso à Internet deveria ser um direito humano, pois representa uma esperança para a liberdade política e a prosperidade econômica para muita gente no mundo, segundo pesquisa feita em 24 países, divulgada nesta segunda-feira (24) no Canadá.

Mais de 80% dos 23.376 entrevistados indicaram que o acesso à Internet é chave para seu futuro econômico e subsistência, e importante para a liberdade de discurso e expressão política, razão pela qual deveria ser um direito humano. Os usuários de África e Oriente Médio são os mais inclinados a apoiar esta tese em um mundo onde um terço da população - ou 2,3 bilhões de pessoas - estão conectadas à Internet.
A consulta, realizada pelo Instituto Ipsos para o CIGI (Centre for International Governance Innovation), foi revelada no início de uma reunião de dois dias, em Ottawa, sobre a governança na Internet. Segundo a Comissão Mundial sobre a Governança na Internet, anfitriã da conferência de Ottawa, o mundo está em uma encruzilhada com a disputa pelo poder e a influência em todos os aspectos na internet.

Mas, segundo o estudo, a maioria das pessoas não quer que nenhuma nação ou organização controle a rede mundial de computadores, embora esteja dividida sobre quem deveria se encarregar de regulamentar o acesso e o uso da Internet.

Uma combinação de especialistas, engenheiros e grupos não governamentais, entre outros, foram escolhidos por 57% como encarregados desta tarefa, enquanto 50% consideraram que as Nações Unidas fariam um bom trabalho e outros 36% defenderam que os Estados Unidos assumam a liderança neste tema.

A pesquisa também determinou que 64% dos usuários da Internet em nível global estão cada vez mais preocupados com sua privacidade online e temem ataques de hackers às suas contas bancárias ou dados privados, como fotos e mensagens, assim como o controle dos governos e a espionagem.

Os americanos e os europeus são os menos preocupados de que sua informação pessoal seja corrompida (35% e 36%, respectivamente), mas também são os que menos compartilham este tipo de dados.

A pesquisa foi realizada entre 7 de outubro e 12 de novembro em Brasil, Austrália, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Reino Unido, Hong Kong, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, México, Nigéria, Paquistão, Polônia, África do Sul, Coreia do Sul, Suíça, Tunísia, Turquia e Estados Unidos.

O CIGI, presidido pelo ex-político e diplomata suíço, Carl Bildt, prevê apresentar suas recomendações políticas para o futuro da governança na internet em 2016.

Fonte: Info

Pesquisadores criam plástico que se desmancha quando exposto à luz

Pesquisadores criam plástico que se desmancha quando exposto à luz

plástico  
Composto feito a base de frutose se desintegra quando exposto a uma fonte de luz ultravioleta

Pesquisadores americanos descobriram uma espécie de plástico biodegradável, que pode ser reduzido à moléculas quando exposto uma fonte de luz específica.
Normalmente, compostos plásticos demoram centenas de anos para se decompor, gerando uma série de problemas ambientais como o chorume, líquido que escorre da fragmentação do material e é altamente tóxico.
O estudo, feito por cientistas da Universidade da Dakota do Norte, usou um composto a base de frutose (proteína encontrada em frutas) para criar uma solução de moléculas, que então foram convertidas em um polímero, que é uma espécie de plástico.
Posteriormente, ao expor o plástico a uma fonte de luz ultravioleta por três horas, os pesquisadores conseguiram degradar o polímero, reduzindo-o de volta a solução de moléculas que havia o originado.
"Nossa estratégia poderá construir novos materiais degradáveis com a luz após serem usados, diminuindo os efeitos de produtos químicos indesejados no meio-ambiente" afirmou o Dr. Sivaguru Jayaraman, um dos responsáveis pelo estudo.
Os pesquisadores afirmam que ainda são necessários mais testes para testar a durabilidade e a força dos potenciais plásticos derivados do composto de frutose antes de começar a venda desses produtos.
Nos próximos dois anos, o grupo irá examinar como o processo pode funcionar com plásticos usados em carros e eletrônicos, alguns dos polímeros mais consumidos atualmente.

Fonte: Info

Quer estudar de graça na Finlândia? Palestra explica como

Quer estudar de graça na Finlândia? Palestra explica como

Helsinki

Um seminário no próximo dia 1º de dezembro em São Paulo (SP) vai apresentar o “caminho das pedras” para quem deseja estudar de graça na Finlândia. As inscrições podem ser feitas pelo site do Colégio Rio Branco, local da palestra.
Há oportunidades para quem quer cursar graduação e pós-graduação, inclusive em cursos de mestrado e doutorado, em diversas áreas.
Quem organiza o evento é a Fundação de Rotarianos de São Paulo, em cooperação com o Center for Internacional Mobility – CIMO, vinculado ao Ministério de Educação da Finlândia.

O interesse do país europeu em receber estudantes brasileiros faz parte do projeto de internacionalização do ensino superior finlandês. Por lá, a educação superior é acessível a todos, inclusive estrangeiros.
Por isso, no seminário será dado um panorama de como é estudar e viver na Finlândia, além de explicações sobre como funciona o processo de seleção das universidades do país e quais são os trâmites para estudantes no consulado finlandês no Brasil.
SERVIÇO Palestra: Faça o Ensino Superior na Finlândia Inscrições: pelo site do Colégio Rio Branco Data: 1° de dezembro, segunda-feira Horário: 19h30 às 21h30 Local: Colégio Rio Branco: Av. Higienópolis, 996, São Paulo – São Paulo.

Fonte: Info

A Internet necessita de gentileza

A internet necessita de gentileza
 
Mascotes das Olimpíadas e das Paraolimpíadas de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro (Foto:Divulgação)
Mascotes das Olimpíadas e das Paraolimpíadas de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro (Foto:Divulgação)

No último domingo (23), durante o programa Fantástico, da rede Globo, foram apresentados os novos mascotes das Olimpíadas e das Paraolimpíadas de 2016, que fazem referências à fauna e à flora brasileiras. Eles ainda não possuem nomes, mas existem três opções para que o povo brasileiro escolha até o dia 14 de dezembro. E a Internet, mais uma vez, não perdoou. E foi rápida, como sempre.
Os nomes disponíveis são: Eba e Oba (palavras usadas quando estamos alegres), Tiba Tuque e Esquindim (lembrando a origem e a ginga do povo brasileiro) e Vinicius e Tom (em homenagem a grandes nomes da música brasileira: Vinicius de Moraes e Tom Jobim). Nas redes sociais – principalmente no Twitter – internautas começaram a reclamar, ainda durante a apresentação do programa, sobre as opções, revoltados. Mas quais seriam boas opções? Poucos arriscam dizer. A sugestão dada por um internauta para chamá-los de Crédito e Débito é engraçada, mas nem um pouco plausível.
Lembram-se de quando o nome Fuleco, da mascote da Copa de 2014 aqui no Brasil, foi escolhido? As reclamações também surgiram rápidas e rasteiras, não dando nem chance para quem inventou as opções de nome se explicar. Mesmo as opções sendo apresentadas e explicadas antes da votação, o fato é que nunca está bom. E provavelmente nunca estará. Mas por que será que isso acontece?
O anonimato na Internet ajuda bastante. É fácil ser valente em uma “terra de ninguém”, em que você pode falar – e ser ouvido – o quanto quiser, quando quiser, no tom que quiser. “O agressor usa a Internet para dar vazão a um lado da personalidade que não é mostrado na vida real. Isso se agrava quando ele encontra pares que pensam da mesma forma”, afirmou Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP, a INFO.
O fato é que de pouco adianta reclamar na Internet sem propor nada construtivo. Então por que será que as pessoas continuam fazendo a mesma coisa, sempre? Nas redes sociais, o importante é dar uma opinião rápida e instintiva a qualquer acontecimento do mundo real, seja ela boa ou ruim.
Foi isso que a INFO mostrou na edição de maio de 2013, quando investigou o ódio na Internet. A reportagem citava uma pesquisa feita nos anos 1960 pelo psicólogo americano Lawrence Kohlberg. Ele desenvolveu uma teoria baseada em níveis de desenvolvimento moral. Sua intenção era avaliar o comportamento humano com base na análise dos fatores que levam uma pessoa a decidir por fazer algo certo ou errado. O pesquisador identificou seis estágios de comportamento em uma escala que vai do instinto mais básico, quando as pessoas só deixam de fazer algo errado por medo de uma possível punição, até o mais avançado, com indivíduos que tomam a decisão certa por acreditar no bem comum da sociedade e na ética.
“Boa parte das pessoas, quando conectadas, se comporta como se estivesse nos dois níveis mais básicos”, disse Luciene Tognetta, doutora em psicologia e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral da Unicamp/Unesp, naquela oportunidade. “Os que ofendem podem ser pessoas normais na vida real, que seguem as regras por medo da punição. Mas na Internet, por não haver castigo, essa mesma pessoa passa a agir por impulso.”
Aqueles que reclamaram tanto dos nomes das mascotes não teriam a mesma postura se: 1) tivessem que escolher os nomes (sabendo que todo mundo reclamaria depois) ou 2) se não tivessem o anonimato a seu favor na Internet. Por mais que o nome ali seja real, a pessoa não está exatamente “dando a cara à tapa”. Talvez alguém responda no Twitter discordando, mas amanhã tudo estará bem novamente. Tudo não passará de um mal-entendido que cairá no esquecimento.
Mas, e se um amigo seu fosse o responsável pela criação das opções, será que você reclamaria com ele da mesma forma que faz nas redes sociais? Ou seria mais gentil, caso realmente falasse a verdade?
Os nomes estão aí, prontos para serem escolhidos. Não custa se colocar no lugar do outro e pensar que não é fácil acertar sabendo que a Internet inteira criticará, indubitavelmente.
Como já diria a escritora Eliane Brum: “Gentileza é o exercício cotidiano de vestir a pele do outro. É cuidar não de alguém, mas de qualquer um. Mesmo que ele não seja nosso parente, mesmo que seja um estranho. Cuidar por nada. Sem precisar de motivo. Cuidar por cuidar”.

Fonte: Info