segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Você usaria? Tatuagem tech permite monitorar saúde e onde usuário está

Você usaria? Tatuagem tech permite monitorar saúde e onde usuário está


Tecnologias vestíveis podem se referir mais comumente a smartwatches e outros acessórios “tech”, mas uma startup dos EUA quer levar o conceito um nível acima. Trata-se da TechTats, uma tatuagem capaz de monitorar a saúde do usuário, enviando informações como batimentos cardíacos, temperatura e outras para um aplicativo no smartphone, ou melhor, direto para o seu médico. Segundo os fundadores da Chaotic Moon, o futuro dos wearables está nos chamados biowearables.
Veja os melhores projetos de realidade virtual do Kickstarter e Indiegogo
O funcionamento promete ser simples. Aplique uma tatuagem temporária sobre a pele com a ajuda de um pano quente, e aguarde alguns segundos para que um pequeno circuito seja implantado e comece a monitorar seu fluxo sanguíneo e suor, por exemplo, para determinar níveis de estresse e possíveis anormalidades que podem indicar doenças.
TechTats são tatuagens que colocam circuitos sobre a pele para monitorar a saúde (Foto: Divulgação)TechTats são tatuagens que colocam circuitos sobre a pele para monitorar a saúde (Foto: Divulgação)

“É uma plataforma não-invasiva e amigável ao meio ambiente que basicamente o transforma em uma placa de circuito humana”, explicam os desenvolvedores. Há uma variedade de cenários de uso, que vão desde atividades físicas e monitoramento de idosos e crianças - o gadget também pode rastrear a localização do usuário – até o uso militar.
Aplicação sobre a pele detecta febre, nível de estresse entre outras anormalidades (Foto: Divulgação)Aplicação sobre a pele detecta febre, nível de estresse entre outras anormalidades (Foto: Divulgação)
Outra utilidade promissora da tecnologia está na realização de pagamentos. Tatuagens implantadas nas mãos, por exemplo, podem guardar dados bancários e de cartões de crédito, incrementando sensivelmente o nível de proteção oferecido hoje por cartões físicos guardados em carteiras que podem ser roubadas facilmente nas ruas. Isso sem falar na comodidade, que chega a superar os pagamentos móveis usando Apple Pay ou Android Pay.
Informações são enviadas via Bluetooth para app no celular (Foto: Divulgação)Informações são enviadas via Bluetooth para app no celular (Foto: Divulgação)
Usar tecnologia no copo não é exatamente novidade, pois há tempos comunidades de biohackers testam uma diversidade de usos de chips sob a pele para abrir portas eletrônicas ou até fazer pagamentos com bitcoins. Porém, o procedimento que usam é invasivo, pois requer implantar chips sob a pele, algo que a Chaotic Moon quer evitar com uma tatuagem que pode ser lavada a qualquer momento, ao mesmo tempo em que é mais eficiente que simples adesivos tecnológicos.
Tatuagem pode ser aplicada com um papel especial e removidas com uma lavagem (Foto: Divulgação)Tatuagem pode ser aplicada com um papel especial e removidas com uma lavagem (Foto: Divulgação)
A tatuagem cibernética, porém, ainda está na fase de prototipagem, devendo demorar alguns anos até que esteja disponível no mercado para compra. Os criadores ainda estão à procura de um parceiro que possa fabricar o produto em larga escala, pois desejam se dedicar, ao menos por enquanto, somente no desenvolvimento da tecnologia.
Via TechCrunch

Brasil lançará cursos de pós-graduação em parceria com os Brics

Brasil lançará cursos de pós-graduação em parceria com os Brics


Criado em 28/11/15 14h22 e atualizado em 28/11/15 14h24
Por Mariana Tokarnia Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil


O Brasil lançará programa de pós-graduação em parceria com os países do Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O edital para escolher as instituições a serem incluídos na iniciativa será lançado em dezembro. A seleção dos alunos será em março.

Os mestrados e doutorados serão em seis áreas: economia, energia, tecnologia da informação e segurança da informação; mudança climática e efeito estufa, estudos sobre o Brics e recursos hídricos e poluição. Para cada uma delas serão oferecidas dez bolsas de doutorado e dez de mestrado.

Os últimos ajustes são feitos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A intenção é que sejam 12 programas de pós-graduação, dois para cada tema, selecionados por edital.

O ministro explica que os estudantes terão dois orientadores, um brasileiro e um estrangeiro. O aluno participará de aulas à distância e presenciais em outros países. O idioma dos cursos será o inglês.

“Todos os países ofertarão os cursos simultaneamente e o próximo passo é criar uma universidade dos Brics”, diz o ministro. 

Fonte: EBC

Programa vai incentivar intercâmbio acadêmico entre países da América Latina

Programa vai incentivar intercâmbio acadêmico entre países da América Latina


Criado em 30/11/15 12h44 e atualizado em 30/11/15 12h40
Por Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil


A secretária-geral Ibero-Americana, Rebeca Grynspan, defendeu a importância de programas de intercâmbio acadêmico na formação do estudante. “A América Latina é a região com menor índice de mobilidade acadêmica no mundo”, afirmou a costarriquenha que veio ao Brasil para articular agendas de cooperação com o governo brasileiro.

Em entrevista à Agência Brasil, Rebeca falou sobre o programa Aliança pela Mobilidade Acadêmica Ibero-americana, uma iniciativa que vai possibilitar a estudantes e pesquisadores dos 22 países da América Latina, além de Portugal, Espanha e Andorra, fazer intercâmbios acadêmicos. Ela estima que o programa já estará em curso no primeiro trimestre de 2016.

Segundo Rebeca, o programa vai possibilitar, pela primeira vez, que um número significativo de pessoas estudem, por um período, ou façam práticas laborais em outro país. “Queremos chegar a 200 mil intercâmbios até 2020”.

“Enquanto que na Ásia 7,5% dos estudantes têm uma experiência educativa fora do país, aqui [América Latina] é apenas 1%. Queremos que essas experiências sejam de qualidade, que os créditos [pontuação das matérias] sejam reconhecidos mutuamente e que seja acessível para os grupos de menor renda que estão na universidade”, afirmou Rebeca.

O programa é desenvolvido em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos e com o Conselho Universitário Ibero-americano e está em fase de consolidação de parcerias. Segundo Rebeca, o banco Santander já se comprometeu a patrocinar 40 mil bolsas de estudo até 2020.

Laboratório de Inovação Cidadã

A secretária participou ontem (29) do encerramento do Laboratório de Inovação Cidadã, no Rio de Janeiro. O Laboratório reuniu 120 pesquisadores e estudantes de 14 países ibero-americanos para o desenvolvimento de projetos de inovação. A iniciativa é uma parceria da Secretaria-Geral Ibero-Americana com o Ministério da Cultura brasileiro. A primeira edição foi no ano passado, no México.

Rio de Janeiro - Pesquisadores ibero-americanos desenvolvem projetos de inovação cidadã em evento realizado no Palácio Gustavo Capanema, centro do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Pesquisadores ibero-americanos desenvolveram projetos de inovação cidadã em evento realizado na semana passada, no Palácio Gustavo Capanema, centro do Rio Tomaz Silva/Agência Brasil
Entre os projetos que estão sendo desenvolvidos, há um que chama a atenção pelo momento delicado que o país vive – com aumento do número de casos de microcefalia, possivelmente relacionados à infecção por vírus zika. A ideia inovadora é a criação de um aplicativo de celular que faz a contagem automática de ovos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da chikungunya.
“As amostras [atualmente] são contadas manualmente, precisam de técnicos especializados, lupas e luvas. O que queremos é expandir essa tecnologia para o uso da sociedade”, explicou o analista ambiental Odair Scatoline, um dos executores do projeto. “Estamos desenvolvendo um aplicativo em que cidadãos comuns podem utilizar o celular e, semanalmente, fotografar os ovos e enviar a um servidor na web, onde será feita uma contagem automatizada desses ovos e disponibilizada em um mapa”.

Fonte: EBC

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Mudança climática causaria degelo descontrolado na Antártida

Mudança climática causaria degelo descontrolado na Antártida

Da EFE

NASA desmente pesquisas anteriores que apontavam diminuição no ritmo de degelo na Antártida
Antártida: "A descoberta é muito importante para prever a futura contribuição da Antártida às mudanças dos níveis do mar"

Sydney - A Antártida corre o risco de perder de forma descontrolada suas camadas de gelo diante de qualquer variação climática, o que provocaria uma elevação significativa do nível dos oceanos, alertou um estudo divulgado nesta sexta-feira.
Uma equipe da Universidade de Victoria, na Nova Zelândia, percebeu um rápido afinamento da Camada de Gelo Oriental da Antártica após estudar as marcas em rochas em diferentes níveis de altitude.
Segundo um comunicado da universidade neozelandesa, as imagens feitas pelos satélites mostram que algumas partes das camadas de gelo antártico estão afinando por causa do aquecimento dos oceanos.
"A descoberta é muito importante para prever a futura contribuição da Antártida às mudanças dos níveis do mar", disse o chefe da equipe de pesquisadores, Richard Jones.
A principal preocupação é a possível "instabilidade da camada de gelo marinha", pois um retrocesso de seus contornos poderiam dar lugar a uma perda instável de gelo.
Esta instabilidade pode ser provocada pelo menor aumento da temperatura.
"Pode ser necessária somente uma pequena variação climática para dar início a uma perda descontrolada de gelo capaz de continuar por séculos ou milênios", advertiu Jones. O estudo foi publicado na revista "Nature".
Os especialistas garantem que a Camada de Gelo Oriental tem gelo suficiente para elevar o nível dos oceanos em dezenas de metros.

Fonte: InfoExame

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Crise econômica também favorece inovações, diz professor

Crise econômica também favorece inovações, diz professor


Eduardo Anizelli/Folhapress

Silvio Meira em palestra na Campus Party em 2014
Silvio Meira em palestra na Campus Party em 2014







O momento de crise econômica no Brasil é favorável às start-up (empresas iniciantes que trabalham com tecnologia). De acordo com Silvio Meira, professor da FGV-Rio e presidente do conselho de administração da rede de negócios Ikewai, é nesse período que as grandes empresas buscam por soluções rápidas, efetivas e de curto prazo, algo que start-ups, mais ágeis e com menos burocracia, podem oferecer.

"Todas as inovações no mercado brasileiro estão sendo de curto prazo, porque estamos na crise. Estamos descartando as soluções de médio prazo, que são extremamente relevantes", disse. As soluções para a crise, que são explorar novos mercados e novas tecnologias, a gente já viu."

Meira foi um dos palestrantes do Innovators Summit, evento sobre inovação que acontece nesta semana (16) em São Paulo.

Ele foi convidado para falar como preparar as empresas para as inovações que estão chegando em um futuro próximo.

"Antes, a revolução digital era só nossa. Eram serviços digitais para pessoas digitais. Mas agora as corporações vão começar a fazer isso também. Elas querem um serviço tão bom quanto o que estão fazendo, mas dez vezes mais barato."

Para exemplificar como as inovações deixaram os computadores e ganharam os serviços reais, Meira citou o Uber. Em Nova York, o preço para se ter uma licença de táxi era de cerca de US$ 1 milhão no ano passado e, devido ao sucesso do aplicativo de carros pretos, esse valor caiu 25%.

Só que para conseguir repetir o sucesso dessas empresas, é necessário não cometer alguns erros bastante comuns.

O primeiro é que não basta apenas transformar as práticas analógicas em digitais. Quando se vai investir em tecnologia, é preciso que toda a rotina de trabalho seja adaptada aos novos métodos, é o que Meira chama de ter "cultura digital".

Ele também recomenda que as empresas se preocupem em como seus produtos vão mudar a sociedade, e não apenas se concentrem nas alterações internas.

 
INTERNET DAS COISAS

Segundo o professor da FGV-Rio, a nova revolução digital, que já está em curso, é a chamada internet das coisas. Isto é, quando diversos objetos do cotidiano se conectam à internet.

"A gente vai ter uma mudança tão dramática como tivemos nos últimos 40 anos. A internet das coisas vai habilitar modelos de negócios que eram impensáveis antes", diz.

De acordo com o estudo "Unlocking the Potential of the Internet of Things" ("Abrindo o potencial da internet das coisas", em inglês), do instituto McKinsey, a nova tecnologia pode render até US$ 11 trilhões em potenciais negócios até 2025, principalmente na reestruturação das fábricas e em fazer cidades conectadas.

Para entender o que pode mudar, basta olhar para a própria porta da casa. "Usamos uma tecnologia de 400 anos atrás e que não mudou nada, a chave", diz Meira. No lugar dela, será possível entrar em casa ao acionar sensores que leem a retina, a impressão digital ou até mesmo conectado a alguma peça do vestuário do morador.

Fonte: Folha

Big data torna possível que empresas e governos 'prevejam' o futuro

Big data torna possível que empresas e governos 'prevejam' o futuro
Demonstração de um centro de monitoramento para linhas aéreas em Hannover, Alemanha 
Fabrizio Bensch/Reuters
Demonstração de um centro de monitoramento para linhas aéreas em Hannover, na Alemanha
EULINA OLIVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

 

Imagine que você entrou numa loja de eletrodomésticos e em instantes um vendedor lhe oferece uma geladeira exatamente como a que você pesquisou na internet pouco tempo antes. Ou que uma prefeitura possa antecipar em três dias, com precisão, o risco de desabamento de uma área. Ou uma empresa que aumentou a previsão de demanda de um determinado produto com base em dados estatísticos coletados em tempo real, elevando sua participação de mercado.

Todas essas situações são possíveis com um fenômeno que vem ganhando cada vez mais força no mundo dos negócios e também na esfera governamental: o big data. Com um volume cada vez maior de dados disponibilizados na internet, por meio da navegação e postagens em sites, blogs, redes sociais —chamados de dados não estruturados—, empresas de tecnologia desenvolveram sistemas capazes de capturar esses dados e analisá-los.

Criou-se, desta forma, uma ferramenta importante para definir os próximos passos de uma companhia, em diversas frentes: em relação a seus clientes, seus funcionários e a seu próprio funcionamento, ao reduzir custos e riscos e melhorar processos.


Rodrigo Capote

Legenda: Centro Tecnológico do Itaú, em Mogi MirimCrédito: Rodrigo Capote/Folhapress/// digitalização
Centro Tecnológico do Itaú, em Mogi Mirim (interior de São Paulo); investimento de R$ 3,3 bilhões

"Antes do advento do big data, os executivos tomavam decisões principalmente com base em seus sentimentos; agora, essas decisões passam a ser baseadas em dados", afirma Celso Poderoso, coordenador dos cursos de MBA da faculdade de tecnologia Fiap.

A companhia aérea TAM, por exemplo, já investe na ideia. Um dos usos que a empresa faz com o big data é nas operações de manutenção de aeronaves, que começou em 2013.

"Utilizamos séries históricas de dados de manutenção corretiva e preventiva combinados com ferramentas de estatísticas para projetar a demanda futura por esses serviços", explica Mauricio Pascalichio, gerente sênior do Centro de Controle de Manutenção da TAM.

Com o big data, a companhia aérea consegue planejar, com uma antecedência de 18 meses, a mão de obra e o material necessários para os serviços de manutenção, evitando desperdícios. "Esse planejamento com big data tem um índice de precisão de 98%, e o aumento da produtividade é de 11%, afirma Pascalichio.

O Itaú Unibanco investiu R$ 3,3 bilhões em um novo centro tecnológico, localizado em Mogi Mirim (SP). Inaugurado em março deste ano, o centro possui tecnologia para processar e aplicar inteligência de negócio num ambiente de big data. Um dos objetivos é entender o comportamento dos produtos e serviços.


Com o desenvolvimento da computação em nuvem, as empresas não precisam dispor de grandes servidores para armazenamento de dados, o que torna o big data bastante acessível a empresas de todos os tamanhos

Sergio Fortuna, líder de Big Data-Analytics da IBM Brasil

Fonte: Folha

Projeto de cápsula ultrarrápida quer substituir carros nos EUA em 2019

Projeto de cápsula ultrarrápida quer substituir carros nos EUA em 2019






"Onde você mora define com quem você vai namorar. Se você é da zona norte e está com alguém da zona sul de São Paulo, então o relacionamento pode não dar muito certo."

Foi dessa forma que Dirk Ahlborn, presidente-executivo da Hyperloop, de propriedade do empresário Elon Musk, apresentou seu principal projeto: uma cápsula tripulável que pretende substituir estradas e ferrovias e fazer viagens de cerca de 1.200 quilômetros por hora, ou um quilômetro a cada três segundos.

O Hyperloop, cujos detalhes haviam sido divulgados em 2013, é um exemplo de novidade em uma área tradicional, a do transporte metropolitano.


Tesla Motors/Associated Press

An image released by Tesla Motors, is a sketch of the Hyperloop capsule with passengers onboard.. Billionaire entrepreneur Elon Musk on Monday, Aug. 12, 2013 unveiled a concept for a transport system he says would make the nearly 400-mile trip in half the time it takes an airplane. The "Hyperloop" system would use a large tube with capsules inside that would float on air, traveling at over 700 miles per hour. (AP Photo/Tesla Motors) ORG XMIT: FX102
Projeto da cápsula Hyperloop, que viajaria a cerca de 1.200 km/h

Para inspirar empreendedores, Ahlborn esteve nesta segunda-feira (16) na Innovator Summit, evento sobre inovação que acontece em São Paulo –a mesma cidade em que, segundo ele, não dá para namorar com alguém que more longe por causa do trânsito ruim.

"Vi aqui no evento um palestrante falando sobre dinossauros e unicórnios. Não conheço nada mais antigo e sem inovação no mundo que uma estrada", diz.

Segundo o projeto da Hyperloop, o novo meio de transporte consiste em uma cápsula colocada em um tubo com pressão reduzida, que diminui a resistência do ar. Aceleradores ao longo do caminho, darão velocidade ao veículo.

Os tubos poderão ser montados em qualquer lugar e serão sustentados por pilares. "Vi alguns da construção do metrô quando cheguei em São Paulo, e são perfeitos para o Hyperloop", brincou Ahlborn.

"Mas o que você faz com pilares sozinhos? Nada. Nós queremos saber o que fazer com eles. Pode ser um jardim vertical, um apiário ou construirmos alguma tecnologia para economizar água. Temos o problema de seca na Califórnia", disse.

Além do dinheiro vindo das passagens, Ahlborn afirmou que o Hyperloop será lucrativo, já que poderá vender a energia que gerar e não for aproveitar para o próprio trabalho. O plano é que ele consiga estocar a energia solar, dos ventos e a cinética, dissipada quando o veículo freia.

"Não conheço nenhum projeto de estrada que seja lucrativo. Nós seremos em oito anos", afirma.

A construção do Hyperloop deve começar em 2016, e a expectativa é que faça as primeiras viagens em 2019. O primeiro trecho deverá ligar as cidades de Los Angeles e San Francisco, nos EUA, em um trajeto cuja estimativa será de 35 minutos. Em comparação, de carro, leva cerca de seis horas.

Fonte: Folha

MIT redescobre entusiasmo científico em uma cápsula do tempo

MIT redescobre entusiasmo científico em uma cápsula do tempo

Francisco Diez/Flickr
Massachusetts Institute of Technology
MIT: "Por favor, não abrir até 2957", diz o rótulo da cápsula, que foi enterrada exatamente em 4 de junho de 1957
Da EFE

Washington - O Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) captou há 58 anos o espírito apaixonado dos grandes avanços nucleares prévios à Guerra Fria e o guardou em uma cápsula do tempo que deveria ser aberta no ano de 2957, mas que apareceu inesperadamente com a construção de um novo edifício.
A cápsula do tempo, um cilindro de vidro que contém documentos e objetos da época, "nos transporta para um momento crucial da história científica, há apenas alguns meses antes do início da Corrida Espacial da Guerra Fria", explicou à Agência Efe Deborah Douglas, diretora de coleções do Museu do MIT.
"Por favor, não abrir até 2957", diz o rótulo da cápsula, que foi enterrada exatamente em 4 de junho de 1957 para comemorar a abertura do centro Karl Taylor Compton, sede de um laboratório pioneiro em pesquisa em eletrônica, energia nuclear e computação.
No entanto, se passaram apenas 58 anos até que "essa espécie de garrafa lançada ao mar" emergiu de novo, durante a escavação para a construção de um novo edifício do MIT.
Faltavam poucos meses para o lançamento de Sputnik, o primeiro satélite colocado em órbita pela União Soviética que precipitaria o início da Corrida Espacial, em plena Guerra Fria, e "os pesquisadores trabalhavam pelo futuro, mas sem a pressão do enfrentamento direto e da ameaça à segurança nacional", disse a diretora de coleções do Museu do MIT.
"Foi um desses momentos em que tudo muda: a política, a economia e a vida dos cidadãos de todo o mundo, como os atentados de Paris e os de 11 de setembro em Nova York", comparou Deborah.
Na época, o instituto vivia sua própria era de ouro. "O presidente do MIT, James R. Killian Jr., foi chamado pelo presidente dos Estados Unidos, (Dwight) Eisenhower, para que lhe aconselhasse sobre possíveis ameaças", comentou Deborah.
Por sua vez, o professor Harold Edgerton fazia experimentos com gás argônio, que permite uma longa conservação.
No entanto, Deborah revela "certo humor" no fato de que se deveria esperar mil anos para reabrir a cápsula do tempo, já que o habitual nesses casos é que se faça um salto de duas ou três gerações, ou seja, de 50 e 70 anos.
"O instituto é conhecido por sua seriedade e rigor científico, mas também por estar aberto ao senso de humor. Não digo que tudo é uma piada, mas é incomum que se solicite esperar tanto tempo para abrir a cápsula", argumentou a diretora do Museu do MIT.
Esta hipótese de "brincadeira científica" fica corroborada pelo material gráfico do dia da inauguração do novo edifício, no qual o presidente do MIT e sua equipe exibem sorrisos próprios de uma comemoração e onde caberia uma referência histórica.
No entanto, os protagonistas diretos não podem corroborar nenhuma teoria, já que o professor Edgerton e o presidente Killian Jr. morreram, por isso só resta a esperança que com a repercussão midiática "algum dos jovens pesquisadores que trabalharam naquela equipe apareçam, mas, por enquanto, ninguém apareceu", lamentou Deborah.
A equipe atual do MIT respeitará a vontade de seus antecessores e não abrirá a cápsula, mas examinará seu conteúdo através do vidro, colocará a peça em exposição no museu do próprio instituto e "está considerando voltar a enterrá-la onde estava, junto com uma nova cápsula que lembre o novo edifício MIT.nano", sugeriu a diretora.
"Para os países, os museus são cápsulas do tempo. Mas os demais, instituições e pessoas, precisam ser construídos. Talvez esta história inspire as pessoas a fazer sua própria cápsula do tempo para congelar seu legado, para que seus sucessores a encontrem", completou Deborah.
"Considero essa história como uma lembrança de que a espécie humana pode ser profundamente otimista, seja realista ou não. É um tesouro porque nos dá suporte para os tempos obscuros", avaliou a diretora de conteúdo do museu do MIT.

Fonte: InfoExame

China, um país a caminho da robotização

China, um país a caminho da robotização


 
EFE Pequim
 
A robótica é uma das dez áreas assinaladas por Pequim como prioritárias em sua estratégia "Made in China 2025". EFE/Wu Hong
A robótica é uma das dez áreas assinaladas por Pequim como prioritárias em sua estratégia "Made in China 2025". EFE/Wu Hong

Os robôs já preparam comida, limpam casas, dão aulas, escrevem notícias, realizam cirurgias, voam e, na China, principal mercado mundial do setor, são encarregados de ainda mais diversas atividades.
"Sabemos que estamos a ponto de começar uma nova era da robótica e temos um grande futuro pela frente. Ainda há muito a ser feito", disse o presidente da Federação Internacional de Robótica (FIR), Arturo Baroncelli, na inauguração da Conferência Mundial de Robôs de Pequim no início desta semana.
No salão de exposições da conferência havia robôs que falavam, cantavam, dançavam e inclusive jogavam futebol entre eles ou badminton com humanos. Outras máquinas eram programadas para auxiliar no setor da saúde, em funções como reabilitação ou ajuda à mobilidade de incapacitados.
Algumas empresas apresentavam berços inteligentes com os quais os pais podem controlar à distância as condições do ambiente em que o bebê descansa.
O evento também contou com empresas cujos robôs foram programados para estabelecer contato com humanos e responder a seus pedidos, como se fossem garçons ou atendentes.
"Ajudamos as empresas a reduzir os custos trabalhistas e, aos consumidores finais, economizamos tempo e tornamos suas vidas mais eficientes", explicou Mai Mei, vice-presidente da Xiaoi, a empresa responsável pelos serviços de atendimento ao cliente das grandes operadoras telefônicas chinesas.
A conferência em Pequim, com mais de 120 empresas e 12 organizações internacionais de robótica, reflete o momento de auge vivido pelo setor dos robôs na China, principalmente no campo industrial.
A China monopoliza 25% do mercado dos robôs industriais. No ano passado, 57 mil unidades foram vendidas no gigante asiático, com um crescimento de 55% em relação a 2013. Ao todo, 230 mil vendas foram registradas em todo o planeta, segundo dados da FIR.
No entanto, a "densidade de robôs" (a relação entre máquinas e trabalhadores) se situa em 36 para cada 10 mil trabalhadores, abaixo da média mundial (66) e bem distante das médias de países como Coreia do Sul (478 para cada 10 mil), Japão (315), Alemanha (292) e Estados Unidos (164).
Até 2013, o fornecimento de robôs industriais da China dependia quase exclusivamente do exterior, embora há dois anos a produção doméstica tenha disparado e seja a que alimenta grande parte do crescimento do consumo.
A meta do governo chinês é que até 2020 os robôs de fabricação nacional cheguem a suprir metade da demanda interna. Com esse objetivo, está em fase de estudos um plano de cinco anos para conduzir a expansão do setor.
A robótica é uma das dez áreas assinaladas por Pequim como prioritárias em sua estratégia "Made in China 2025", que pretende remodelar a base industrial do país para orientá-la rumo a áreas mais intensivas em tecnologia e menos focadas em mão de obra.
"Já é possível imaginar o potencial deste país considerando sua baixa densidade e o grande número de operadores", declarou Baroncelli.
Cada vez mais empresas chinesas aderem à robótica, um campo em plena efervescência que ainda não está tão avançado como o do vizinho Japão, mas que encurta distâncias a grandes passos.

Fonte: EFE

A tecnologia que promete internet 100 vezes mais rápida do que com WiFi

A tecnologia que promete internet 100 vezes mais rápida do que com WiFi





 Thinkstock
Grandes fabricantes estão interessadas em produzir smartphones compatíveis com LiFi
A popular tecnologia de transmissão de dados sem fio WiFi está prestes a se tornar ultrapassada.
Pelo menos é o que indicam os primeiros testes de uma nova tecnologia, chamada de LiFi, que consegue transmitir 1GB de dados por segundo.
Isto representa uma velocidade 100 vezes maior que o atual WiFi. E pode ficar ainda mais rápido: a empresa de tecnologia Estonia Velmenni, que realiza estes experimentos, diz que testes realizados em laboratórios na Universidade de Oxford alcançaram 22GB por segundo.
A tecnologia LiFi, abreviação para "Light Fidelity" (Fidelidade da Luz, em tradução literal) usa ondas de luz para a transmissão, empregando diodos emissores de luz (LED).
"Criamos uma solução de iluminação inteligente para uma área industrial na qual a comunicação de dados se realiza através da luz. Também estamos fazendo um projeto piloto, criando uma rede de LiFi para acessar a internet no escritório", disse Deepak Solanki, diretor-geral da Velmenni.

Como funciona?
Thinkstock
Tecnologia usa luzes LED para transmissão de dados
Em 2011, o criador desta tecnologia, o cientista Harald Haas, da Universidade de Edimburgo, demonstrou que com apenas um LED é possível transmitir mais dados do que com uma antena de telefonia.
O LiFi permite que uma lâmpada tenha duas funcionalidades: iluminar e garantir a conectividade com o roteador.
A tecnologia foi apresentada em 2012, na feira Consumer Eletronics Show, evento internacional com tecnologias para consumo, em Las Vegas. Em uma demonstração, dois smartphones a uma distância de 10 m trocaram dados entre si através da variação da intensidade da luz de suas telas.
Demonstrou-se, também, que o LiFi é mais seguro que o WiFi e não interfere com outros sistemas, mas que poderia ser usado sem problemas em um avião, por exemplo.
Mas há um inconveniente: a luz não consegue atravessar paredes.


É o fim do WiFi?
Thinkstock
Novo sistema não deverá substituir WiFi por completo num futuro próximo 
Mas, apesar de suas vantagens, o novo sistema não deverá substituir o WiFi por completo num futuro próximo.
Pelo contrário. Ambas as tecnologias poderão ser usadas em conjunto para criar redes mais seguras e rápidas. E pesquisadores trabalham na adaptação dos atuais dispositivos, para que sejam compatíveis com Lifi.
A PureLifi, empresa criada por Haas e sua equipe, oferece um aplicativo para um acesso sem fio seguro.
A empresa francesa de tecnologia Oledcomm está instalando o seu próprio sistema de LiFi em hospitais.
Ao mesmo tempo, empresas como Samsung, LG e outras fabricantes de dispositivos eletrônicos estão interessadas em criar smartphones com sensores de luz LiFi.

Fonte: BBC

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Supercomputador da IBM poderá prever erupções e terremotos

Supercomputador da IBM poderá prever erupções e terremotos

Marina Demartini, de EXAME.com

Vulcão em erupção 
 Vulcão: modelo criado pela IBM poderá, no futuro, prever erupções e terremotos
 
São Paulo -- A IBM anunciou que pretende utilizar seu supercomputador Watson para prever quando terremotos e erupções vulcânicas ocorrerão. A técnica usaria modelos que simulam o fluxo do manto sob a superfície da Terra e os movimentos das placas tectônicas.
Como a lava vulcânica está em constante movimento e as lacunas entre as placas tectônicas não são uniformes, a equipe precisou fazer uma investigação profunda para criar o sistema. Os pesquisadores analisaram os sensores sísmicos na Terra e os emparelharam com teorias geológicas sobre movimentos tectônicos.
Foi a partir dos dados retirados dessa pesquisa inicial, que eles criaram o modelo matemático -- que ainda não é capaz de fazer previsões de quando as catástrofes naturais podem acontecer. Contudo, ele já auxilia sismólogos e geólogos com a criação de um sistema mais completo, disse Costas Bekas, pesquisador da IBM, em entrevista ao site Quartz.
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Devido à sua complexidade, o modelo precisou ser testado no Sequoia (o terceiro computador mais rápido do mundo), antes de poder ser utilizado futuramente no Watson.
Normalmente, um computador tradicional levaria três anos para entender o modelo criado pela IBM. No entanto, o Sequoia consegue descobrir o que acontece sob a superfície da Terra em um dia.
A equipe que criou o modelo é composta de cientistas de computação da IBM, pesquisadores da Universidade do Texas (EUA), da Universidade de Nova York (EUA) e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA). Na semana passada, eles receberam o Bell Gordon, principal prêmio em supercomputação.

Por que o Watson?

Mas, se o Sequoia já conseguiu fazer o modelo rodar, por que a IBM quer utilizar o Watson? Dois fatores justificam a utilização do supercomputador. Primeiramente, com a proliferação de sensores conectados à internet, será possível multiplicar ainda mais os pontos de dados sísmicos para prever terremotos e erupções.
Segundo ponto: o Watson tem a capacidade de combinar trabalhos geológicos e pontos de informações de todos os sismógrafos do mundo com o sistema testado pelo Sequoia. Afinal, ele foi criado para entender a escrita humana e encontrar padrões em conjuntos de dados.
De acordo com Bekas, com a utilização do Watson, o sistema “aumentará profundamente a nossa compreensão dos processos geológicos que impulsionam desastres naturais”.
Além disso, a IBM quer mostrar para pessoas e empresas que investiram no Watson, que ele é capaz de fazer quase tudo -- até prever o tempo. Segundo o Quartz, o supercomputador já recebeu um bilhão de dólares em investimentos desde a sua criação.
Veja o vídeo abaixo para ver como o modelo funciona: 


Fonte: InfoExame

Concreto que “bebe” água pode acabar com as enchentes

Concreto que “bebe” água pode acabar com as enchentes

Marina Demartini, de EXAME.com


São Paulo – A empresa britânica Tarmac criou um concreto capaz de absorver 36 mil milímetros de chuva por hora, esse número é equivalente a 3.300 litros por minuto.
Para vias de comparação, os concretos tradicionais são considerados permeáveis quando conseguem “beber” 330 milímetros a cada hora – desse modo, eles conseguem lidar com uma grande tempestade apenas a cada 100 anos.
Craig Burgess, gerente de desenvolvimento de produtos da Tarmac, disse ao site Tech Insider que a diferença entre o concreto da empresa e o tradicional é o controle das substâncias absorvidas.
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De acordo com ele, quando a água flui pelo concreto, ele se mistura com a terra e endurece no interior das lacunas. Isso faz com que a permeabilidade do produto seja reduzida. Burgess afirma que esse problema é evitado com uma técnica que mistura o concreto e o torna poroso por mais tempo.
Isso significa que o produto, chamado de Topmix Permeable, pode ser uma solução para países que sofrem com inundações frequentes, como o Brasil.
Segundo dados do IBGE, os alagamentos deixaram 2,1 milhões de pessoas desabrigadas ou desalojadas entre 2008 e 2012 no Brasil. No período, 2.065 municípios foram atingidos por enxurradas – a maioria nas regiões Sul e Sudeste.
Concreto

Como o concreto funciona

Ao contrário da maioria das empresas que utilizam concreto à base de areia, a Tarmac usa um concreto composto de pequenos pedaços de granitos, que são esmagados e embalados juntos – com folga suficiente para a água passar.
A companhia oferece três tipos de sistemas que fazem a absorção. O primeiro é uma infiltração completa em que toda a água é “engolida” pelo produto. De acordo com a Tarmac, essa solução é útil em áreas molhadas que não precisam coletar água da chuva.
O segundo é chamado de atenuação completa e utiliza um sistema de captura para armazenar toda a água que flui pelo Topmix. Com essa solução, o líquido pode ser reutilizado.
O último sistema envolve uma barreira semipermeável sob o concreto. Essa camada atua como uma espécie de aparelho de drenagem dentro de esgotos.
Segundo a Tarmac, o Topmix funciona em quase todas os climas – exceto em áreas muito frias. Nos testes feitos pela empresa, o concreto teve desempenho melhor em locais onde o limite de velocidade foi de 48 km/h e o tráfego foi moderado.
Até o momento, o produto é vendido apenas no Reino Unido.
Veja o concreto "engolindo" água no vídeo abaixo (em inglês):

Fonte: InfoExame

Yamaha cria incrível robô motociclista; veja vídeo

Yamaha cria incrível robô motociclista; veja vídeo

Divulgação/Yamaha
Robô da Yamaha
Robô da Yamaha: o MotoBot é uma ferramenta de trabalho da empresa 

São Paulo - Uma das atrações mais inusitadas do último Salão de Tóquio 2015 foi um robô apresentado pela Yamaha. O MotoBot é um robô com forma de humano capaz de pilotar motos – no vídeo de apresentação ele fala que nasceu para superar ninguém menos que o piloto Valentino Rossi, nove vezes campeão do MotoGP.
O objetivo da Yamaha não é construir um robô que leve as pessoas para passear sobre duas rodas e nem usar as habilidades dele para produzir uma moto autônoma.
O MotoBot é uma ferramenta de trabalho da empresa que, com esse recurso, espera poder desenvolver novos equipamentos sem precisar arriscar a vida de pilotos profissionais em manobras arriscadas.
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O Motobot ainda está em fase de desenvolvimento. Atualmente ele só consegue andar em linha reta – embora consiga repetir as manobras com bastante precisão, o que é importante para a correção dos ensaios da engenharia.
No futuro, porém, o MotoBot poderá inclinar a moto, fazer manobras de slalon e até escolher o melhor traçado em uma pista, para buscar os tempos de volta.
Para isso, além dos seis atuadores que possui (para movimentar o guidão, acelerar, acionar embreagem, freio dianteiro e traseiro e trocar de marcha) ele vai ganhar sensores e antenas de GPS, para se orientar e reconhecer as reações da moto, segundo a Yamaha.


Fonte: InfoExame

Lama de barragem pode ser usada para construir casas, aponta pesquisa

Lama de barragem pode ser usada para construir casas, aponta pesquisa


Criado em 24/11/15 15h47 e atualizado em 25/11/15 11h58
Por Portal EBC


Uma pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) encontrou uma forma de transformar o lixo de minério que surgiu com o rompimento da barragem em Mariana (MG) em material de construção. Com o material, é possível produzir blocos para alvenaria, para pavimentação e para construção sustentável- que é basicamente rejeito de lama prensado. 

O pesquisador da instituição, Ricardo Fiorotti, explica que ao tirar a lama das barragens, o impacto ao meio ambiente é menor porque será extraído menos areia, minério, argila e ainda reduz os volumes de sólidos nas barragens de rejeito.

No processo há duas alternativas: uma é captar os rejeitos de forma bruta e aplicar na elaboração de pré-fabricados, como tijolos, blocos de pavimentação urbana, canaletas e postes, e  a outra é separar da lama, a areia, a argila e o minério de ferro, sem a utilização da água.

O empresário que produz os blocos, Claúdio Silva, afirma que essa pode ser uma solução para o problema de Mariana, município de Minas Gerais que sofreu destruições com o rompimento de barragens. 


“Se realmente é jogado 400 a 500 toneladas desse resíduo fora no meio ambiente, é possível fazer aproximadamente 40 casas de 40m² a 45m²."

Confira mais na reportagem do Repórter Brasil:

Fonte: EBC