quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

[TRIAL] ProQuest - A sua conta de avaliação está disponível

[TRIAL] ProQuest - A sua conta de avaliação está disponível

Informamos o Trial de ProQuest Dissertations & Theses Global nas seguintes áreas:
  • Business
  • Health & Medicine
  • History
  • Literature & Language
  • Science & Technology
  • Social Sciences
  • The Arts

A conta está disponível a partir deste momento e durante o período de
28-FEB-2018 - 15-MAR-2018.
O acesso poderá ser feito através da seguinte página Web:

https://trials.proquest.com/trials/trialSummary.action?view=subject&trialBean.token=35FZ6J2IFMDJIEYGWWSR


Em caso de qualquer questionamento de acesso ou uso da conta, poderá
contatar o suporte ProQuest:
www.proquest.com/go/contactsupport                  

Para informações adicionais do(s) produto(s), mensagens de notificações
e listas de títulos, visite a nossa página em www.proquest.com

FameLab Brasil: prazo estendido até 11 de março!






Participe da maior competição de comunicação científica do mundo



Interessados têm até o dia 11 de março para concorrer. Basta enviar um vídeo de 3 minutos sobre um conceito científico mostrando sua importância na vida cotidiana.

Foram prorrogadas até 11 de março as inscrições para a etapa brasileira do FameLab 2018, competição internacional de comunicação científica que acontece em 32 países simultaneamente. Para participar basta gravar um vídeo de três minutos explicando um conceito científico e sua importância na vida cotidiana. O vídeo deve ter versões em português e inglês, não pode ser editado nem ter apoio de dispositivo eletrônico.
O material deve ser enviado pelo site www.famelab.com.br, onde também constam as regras do concurso. Podem participar pesquisadores com nível mínimo de mestrado das áreas de ciências da vida ou exatas, tecnológicas e engenharia. Os interessados podem se inspirar assistindo as apresentações da semifinal brasileira do ano passado (http://bit.ly/2DoeAuJ).
Prêmios – Os autores dos 30 melhores vídeos  ganharão passagem e estadia para ficar de 23 a 27 de abril no Rio de Janeiro, onde serão treinados pela Dra. Emily Grossman, Phd. e especialista em comunicação científica, para se apresentarem ao vivo no Museu do Amanhã diante de um comitê avaliador e convidados. Desses 30, serão selecionados dez finalistas, que passarão por outra etapa de treinamento e farão uma nova apresentação para concorrer ao grande prêmio: uma viagem para disputar as finais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, que acontece de 4 a 10 de junho, na Inglaterra.
Organizado pelo British Council, o FameLab conta, no Brasil, com a parceria do Museu do Amanhã; do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).


As 10 tendências tecnológicas para 2018

As 10 tendências tecnológicas para 2018

Redação Olhar Digital
28/02/2018
 



A tecnologia evolui rapidamente, e os líderes das áreas de TI e desenvolvimento das empresas precisam estar sempre atentos aos movimentos estratégicos do mercado que deixam o ambiente de negócios ainda mais competitivo.
Em evento realizado em São Paulo, a consultoria Gartner listou as dez principais tendências para 2018 que se encaixam na chamada “Malha Digital inteligente”, um conjunto de dispositivos, usuários, informações e serviços que estão dinamicamente interconectados.
Se você é responsável pela área ou contribui diretamente para as decisões de tecnologia na sua empresa, confira o que esperar do ano que vem:
  1. Base em Inteligência Artirficial
    Com a evolução das técnicas de inteligência artificial, as empresas precisam investir em habilidades, processos e ferramentas que explorarem com êxito essas técnicas e criem sistemas aprimorados da tecnologia. Logo, a criação de sistemas que possam aprender, adaptar-se e potencialmente atuar de forma autônoma será um campo importante para fornecedores de tecnologia até 2020.
    Além disso, a capacidade de usar a inteligência artificial para aprimorar a tomada de decisões, reinventar modelos de negócios e ecossistemas e refazer a experiência do cliente tende a recompensar e justificar o investimento nas iniciativas digitais até 2025.
  2. Aplicativos inteligentes e Analytics
    Ao longo dos próximos anos, praticamente todos os aplicativos e serviços terão algum nível de inteligência artificial incorporado. Esses apps inteligentes permitem criar uma nova camada intermediária entre pessoas e sistemas e têm o potencial de transformar a natureza do trabalho e a estrutura do local, aumentando a atividade humana ao invés de subtraí-la dos processos.
    Junto com os aplicativos inteligentes tem o conceito de “analytics aumentada”. Trata-se de uma nova área com potencial de crescimento estratégico que utiliza o aprendizado de máquina para automatizar a preparação de dados, a descoberta de insights e a troca de informações entre uma ampla gama de usuários empresariais, trabalhadores operacionais e cientistas de dados
  3. Coisas Inteligentes
    As chamadas ‘coisas inteligentes’ são objetos físicos que vão além da execução de modelos de programação rígidos para explorar a inteligência artificial, caso dos veículos autônomos, robôs e drones. Essas ‘coisas’ são capazes de oferecer comportamentos avançados e interagir mais naturalmente com seus arredores e também com as pessoas.
  4. Gêmeos digitais
    Os “gêmeos digitais”, ou “digital twins”, se referem à representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real, sendo que a inovação busca entender o estado do produto ou sistema, responder a mudanças, melhorar as operações e agregar valor. Quem mais deve ser beneficiado com essa tecnologia são os comerciantes digitais, os profissionais da saúde e os planejadores industriais.
    Essa tecnologia no contexto de projetos de IoT é promissora para os próximos cinco anos e, quando bem projetados, os gêmeos digitais podem melhorar a tomada de decisões empresariais.
  5. Plataformas conversacionais
    As plataformas conversacionais impulsionarão a próxima grande mudança de paradigma na forma como os humanos interagem com o mundo digital. Com essa tecnologia, a tarefa de traduzir uma ação muda do usuário para o computador. Basicamente, a plataforma pega um comando do usuário e responde executando algumas funções, apresentando conteúdos ou solicitando uma entrada adicional.
    A tendência é de que, nos próximos anos, as interfaces conversacionais se tornem um objetivo principal de design para a interação do usuário e serão entregues em hardware dedicado, recursos de sistema operacional, plataformas e aplicativos.
    Por outro lado, o principal desafio que as plataformas conversacionais enfrentam é que os usuários devem se comunicar de forma muito estruturada, e esta é muitas vezes uma experiência frustrante.
  6. Experiência Imersiva
    Enquanto as interfaces conversacionais estão mudando a forma como as pessoas controlam o mundo digital, as realidades virtuais, aumentadas e mistas estão mudando a maneira como as pessoas percebem e interagem com o mundo digital. O mercado da realidade virtual e realidade aumentada ainda é jovem e fragmentado, mas o interesse é alto, resultando em muitas aplicações de novidades com pouco valor comercial real fora do entretenimento avançado, como videogames e vídeos de 360 graus.
    Para gerar benefícios empresariais reais, as empresas devem examinar cenários específicos da vida real nos quais as realidades virtual e aumentada possam ser aplicadas para tornar os funcionários mais produtivos e aprimorar os processos de design, treinamento e visualização.
  7. Blockchain
    O blockchain é conhecido, principalmente, por ser a base para a circulação das moedas digitais. No entanto, ele está evoluindo para uma plataforma de transformação digital, que oferece uma mudança radical dos atuais mecanismos centralizados de transação e manutenção de registros e podem servir como base de negócios digitais disruptivos tanto para empresas estabelecidas quanto para startups.
    A tecnologia tem vários potenciais de aplicações, incluindo áreas do governo, saúde, fabricação, distribuição de mídia, verificação de identidade, registro de títulos e cadeia de suprimentos.
  8. Event driven
A maior vantagem de digitalizar os negócios é a ideia de que a empresa está sempre sendo monitorada e pronta para explorar novos momentos comerciais digitais. Esses eventos de negócios podem ser qualquer coisa que seja percebida digitalmente, refletindo a descoberta de condições importantes ou mudanças de cenários, por exemplo, a conclusão de uma ordem de compra ou desembarque de uma aeronave.
Com o uso de agentes de eventos, como IoT, Cloud Computing, blockchain, gerenciamento de dados na memória e inteligência artificial, eventos comerciais podem ser detectados mais rapidamente e analisados com maiores detalhes.

  1. Risco adaptativo contínuo e de confiança
Para ativar de forma segura as iniciativas de negócios digitais, os líderes de segurança e gerenciamento de riscos devem adotar uma abordagem de avaliação contínua de risco adaptativo e de confiança, também conhecida como “CARTA” (Continuous Adaptive Risk and Trust Assesment, em inglês). O objetivo é permitir a tomada de decisões em tempo real, com base no risco e na confiança e com o uso de respostas adaptativas.  Idealmente, a infraestrutura de segurança deve ser adaptável em todos os lugares, para abraçar as oportunidades e gerenciar os riscos que se movem à velocidade do negócio digital.
  1. Edge Computing
    A “Edge Computing” é um tipo de computação em que o processamento de informações e a coleta e entrega de conteúdo são colocados perto das fontes dos dados que podem ser sensíveis para o negócio.  Embora muita gente ainda veja a modalidade de nuvem e o conceito ‘edge’ como concorrentes, a nuvem é um estilo de computação no qual as capacidades de tecnologia escaláveis são entregues como um serviço e impõem modelo centralizado. Quando essas tecnologias são tratadas de forma complementares, a nuvem pode ser usada para criar um formato orientado a serviços e uma estrutura centralizada de controle e coordenação, enquanto a edge permite a execução de processos desconectados ou distribuídos do serviço na nuvem.
Fonte: OlharDigital

Maior avião do mundo alcança 74 km/h em teste no solo

Maior avião do mundo alcança 74 km/h em teste no solo


Se ver um avião do tamanho do Antonov An-225 Mriya (o maior do mundo em atividade) decolar parece inacreditável para você, prepare-se para conhecer o Stratolaunch. Trata-se de uma aeronave de 226 toneladas que, quando pronta, deve tomar para si o título de maior do mundo.
O avião está sendo montado pela nova empresa de Paul Allen, cofundador da Microsoft. O milionário divulgou nesta semana (via Engadget) um vídeo que mostra o mais recente teste no solo do Stratolaunch. Nele, a aeronave alcançou 74 quilômetros por hora sem sair do chão.
Em um teste anterior, o avião alcançou apenas 45 km/h, o que mostra um claro progresso no seu desenvolvimento. Com mais de 117 metros de envergadura entre as asas, o desafio é fazer o gigante ganhar aceleração suficiente para que seja finalmente capaz de decolar, o que ainda não aconteceu.
Além disso, a equipe que realiza os testes conseguiu manobrar e frear o Stratolaunch em solo, o que também é um feito inédito. A aeronave ainda precisa passar por mais testes e, com sorte, ganhar mais poder de aceleração até que possamos vê-la nos ares. A ideia é que o avião esteja pronto em 2020.

Fonte: OlharDigital

Robôs carpinteiros ajudam a criar móveis personalizados para sua casa

Robôs carpinteiros ajudam a criar móveis personalizados para sua casa



Cientistas do MIT, nos Estados Unidos, criaram um sistema de robôs carpinteiros que conseguem criar qualquer móvel para a sua casa. Chamado AutoSaw, o sistema cuida de toda a parte difícil do processo de personalização de móveis para que ninguém se corte ao mexer com uma serra.
Para criar uma cadeira, por exemplo, o usuário só precisa desenvolver o projeto dentro de um software no computador. Depois disso, robôs modificados fazem o trabalho sujo, cortando as partes individuais, e deixando tudo pronto para que a pessoa monte e comece a usar o móvel desejado.
O sistema ainda tem suas limitações e só consegue criar algumas peças para uso doméstico, como cadeiras, escrivaninhas e mesas, mas a idiea é que no futuro ele seja capaz de desenvolver projetos maiores, além de ganhar novas habilidades como furar e colar peças de madeira.
Confira abaixo, em vídeo, o sistema em ação:


Fonte: OlharDigital

Brasil cai (de novo) em um dos maiores rankings de faculdades

Brasil cai (de novo) em um dos maiores rankings de faculdades


Confira as melhores áreas de estudo para prosseguir no Brasil, segundo novo ranking da QS

São Paulo – Pelo quarto ano seguido, o desempenho do Brasil no QS World University Rankings by Subject, anunciado hoje pela QS (Quacquarelli Symonds), piorou.
O ranking traz as melhores faculdades por área (departamento) de estudo e é um dos mais respeitados pelo mercado de ensino superior.  O país perdeu a liderança na América Latina para o México.
Nesta edição, o Brasil teve 13 departamentos de universidades que entraram para top 50 nas 48 áreas analisadas, dois a menos do que em 2017. Dez desses 13 departamentos são da USP, que domina a lista.
Ben Sowter, diretor de pesquisa da QS demonstrou preocupação que vai além do resultado pontual obtido pelas universidades brasileiras nesta edição.
“O problema não é a queda na performance do Brasil esse ano, já que flutuações como essa são comuns. O problema é que vemos uma tendência cada vez mais difícil de reverter”, diz Sowter, por e-mail ao Site Exame.
Ele vê também o Brasil em apuros na área de engenharia. A QS ranqueia universidades em cinco diferentes campos: engenharia química, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia mecânica e engenharia de minas.
“Identificamos quedas significativas na área de engenharia e o corte de 44% no orçamento destinado à Ciência e Tecnologia torna essa situação ainda mais difícil de ser superada”, diz o diretor da QS.
Instituições brasileiras aparecem 27 vezes nas cinco áreas, mas em apenas caso teve melhora: a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, passou da posição 301-350 para 251-300.
Publicado desde 2011, o ranking usa a mesma metodologia desde 2015. Não é a primeira vez que o México leva a melhor do que o Brasil na lista. “Na edição de 2016 do ranking, o México possuía um departamento a mais do que o Brasil entre os top 50. Nos últimos quatro anos, vimos as duas nações competirem pela liderança”, diz Sowter.

Estas são as boas notícias para o Brasil

A área de odontologia é destaque positivo, com cursos em três universidades. “Talvez a melhor notícia é que o Brasil ainda possui ótimos departamentos de odontologia”, diz o diretor da QS.  Três dos 50 melhores do mundo, são daqui.
As maiores forças  para o Brasil no ensino superior, no entanto, são agricultura e silvicultura (16 universidades ranqueadas), medicina (15 universidades ranqueadas) e ciência da computação (10 universidades ranqueadas). Ao todo, as universidades brasileiras aparecem 211 vezes nos rankings e estão presentes em 43 das 48 áreas analisadas.
Outro fato a se comemorar  é que a USP não perdeu nenhuma área no ranking na comparação com a última edição.

As melhores áreas de estudo no Brasil, segundo a QS:

Áreas (departamentos) de estudo Posição em 2017 Posição em 2018 Universidade
Antropologia 42 46 Universidade de São Paulo
Antropologia 49 50= Universidade Federal do Rio de Janeiro
Arquitetura 35 28 Universidade de São Paulo
Arte e Design 42= 31= Universidade de São Paulo
Línguas Modernas 51-100 42= Universidade de São Paulo
Engenharia de minas 25 33 Universidade de São Paulo
Agricultura & Silvicultura 35= 36 Universidade de São Paulo
Odontologia 18 15= Universidade de São Paulo
Odontologia 27 31 Universidade Estadual de Campinas
Odontologia 33= 37 Universidade Estadual Paulista ” Júlio de Mesquita Filho”
Veterinária 38 47 Universidade de São Paulo
Direito 50= 50 Universidade de São Paulo
Esportes 31= 20 Universidade de São Paulo

Fonte: EXAME

Dois vírus gigantes são descobertos no Brasil

Dois vírus gigantes são descobertos no Brasil


Os dois espécimes têm uma complexidade genética jamais encontrada em qualquer outro vírus, de acordo com os autores do estudo

Dois novos vírus gigantes foram descobertos no Brasil, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira, 27, na revista Nature Communications. Os dois espécimes – que pertencem a um novo gênero batizado de Tupanvirus – têm uma complexidade genética jamais encontrada em qualquer outro vírus, de acordo com os autores do estudo.
Tão grandes que podem ser observados em um microscópio óptico comum, os vírus gigantes não causam doenças e infectam preferencialmente as amebas, de acordo com um dos autores do estudo, Jônatas Abrahão, professor do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao contrário de outros vírus, o Tupanvirus possui uma espécie de cauda, cuja função ainda é desconhecida.
“Como outros vírus gigantes já descobertos no passado, o Tupanvirus infecta amebas. A diferença é que ele é muito mais generalista: ao contrário dos outros, ele é capaz de infectar diferentes tipos de amebas”, disse Abrahão à reportagem.
De acordo com Abrahão, as amebas estão entre os seres mais antigos da Terra, o que leva os cientistas a levantarem a hipótese de que os vírus gigantes também podem ser bastante antigos. “Olhar para a relação entre vírus gigantes e amebas equivale a olhar para o passado e entender a origem das primeiras formas de vida”, explicou o cientista.
O pesquisador conta que os dois vírus foram encontrados em ambientes aquáticos extremos, em condições semelhantes às que deram origem às primeiras formas de vida na Terra. Um deles foi coletado por outro dos autores do estudo, Ivan Bergier, da Embrapa Pantanal, nas lagoas de água altamente salgada de alcalina que ficam em Nhecolândia, na região de Corumbá (MS).
“O outro Tupanvirus foi identificado em sedimentos marinhos coletados por um robô da Petrobras a cerca de 3 mil metros de profundidade, na região da Bacia de Campos, na costa do Rio de Janeiro”, disse Abrahão.
Além dos estudos biológicos, os cientistas sequenciaram os genomas completos dos dois Tupanvirus. “A coisa mais fantástica relacionado ao genoma desses vírus é a presença de um conjunto praticamente completo dos genes relacionados à produção de proteínas”, afirmou o pesquisador.
Abrahão explica que até 2003, quando foi descoberto o primeiro vírus gigante, na França, não havia registro de nenhum vírus que possuísse os genes responsáveis por “montar as peças” das proteínas.
“Com a descoberta dos supervírus, vimos que esses genes podem estar presentes nos genomas virais. Mas o Tupanvirus possui todos os genes necessários para incorporar todos os 20 tipos existentes de aminoácidos nas proteínas”, disse o pesquisador.
Segundo ele, a análise genômica também mostrou que o Tupanvirus possui genes semelhantes aos que existem em vírus conhecidos e em três domínios da vida: archea, bacteria e eukarya. “Também observamos que um terço dos genes do Tupanvirus são completamente novos e desconhecido”, afirmou Abrahão.

Elo perdido

O pesquisador afirma que, por todas essas características, o Tupanvirus pode ser considerado uma espécie de “elo perdido” na evolução dos microorganismos.
“Os vírus parasitam células por duas razões. Uma é produzir proteína, utilizando a maquinaria celular para isso. A outra é produzir energia. No caso do Tupanvirus, ele não possui genes para produzir energia, mas tem quase todos os genes relacionados à produção de proteínas. Essa característica muda a noção que temos da distinção entre os vírus e os organismos formados por células”, explicou.
A descoberta dos vírus gigantes, segundo Abrahão, deflagrou um debate sobre a evolução dos vírus entre os cientistas. Uma das teorias principais é que os vírus gigantes tenham evoluído a partir de um ancestral mais simples por meio da aquisição de genes de hospedeiros infectados. A outra teoria é que os ancestrais dos vírus gigantes também tenham sido ainda mais gigantescos, que foram perdendo os genes dispensáveis ao longo do tempo.
“As características básicas que permitem distinguir os vírus dos organismos celulares está sendo revista com o Tupanvirus. Alguns cientistas defendem que os vírus gigantes representam um quarto domínio da vida. Há um debate intenso sobre isso e o Tupanvirus com certeza vai colocar mais combustível nessa discussão”, disse Abrahão.

Fonte: EXAME

Robô com IA Watson da IBM vai ajudar astronautas na Estação Espacial

Robô com IA Watson da IBM vai ajudar astronautas na Estação Espacial


A IBM anunciou que será a responsável pela inteligência artificial de um robô construído pela Airbus para trabalhar na Estação Espacial Internacional. A empresa está usando a plataforma Watson no projeto da máquina, que tem um visual semelhante ao da bola de vôlei Wilson, do filme Náufrago.
A criação será levada ao local pelo astronauta alemão Alexander Gerst para uma missão de seis meses que terá início em junho. Batizado de Cimon, o nome do robô é um acrônimo para Companheiro Móvel e Interativo da Tripulação (Crew Interactive Mobile Companion, em inglês).
Um robô. 
O Cimon tem o formato de uma bola e conta com um rosto para interagir com os outros tripulantes.

Entre outras funções, ele vai ajudar a equipe em experimentos médicos e estudos de cristais. Mas a IBM quer ir além disso e afirma que o Cimon foi criado para ser um amigo dos astronautas enquanto eles estão no espaço. A empresa diz que será possível manter um diálogo com a máquina e até mesmo estabelecer um relacionamento profissional com ela.
O Cimon usa ainda um serviço de reconhecimento visual desenvolvido pela IBM para aprender a se movimentar dentro da Estação Espacial. A companhia está apostando com força na ideia de que máquinas equipadas com inteligência emocional podem fazer contribuições importantes em missões desse tipo.

Fonte(s): IBM
Imagen(s): IBM / Patrick     
 
Fonte: Tecmundo

Empresas canadenses procuram por profissionais de TI no Brasil

Empresas canadenses procuram por profissionais de TI no Brasil


A agência Québec International está realizando mais uma missão de recrutamento no Brasil em busca de profissionais de TI com interesse em morar na província canadense de Québec. Representantes de empresas da região estarão em São Paulo nos dias 21 e 22 de abril a procura de pessoas para preencher mais de 200 vagas.
Para participar do processo seletivo, é preciso registrar a candidatura no site da organização até o dia 25 de março e esperar a convocação, que acontece entre os dias 2 e 13 de abril. Os escolhidos serão chamados para as entrevistas presenciais em São Paulo.
Existem diversas vagas abertas no campo da tecnologia da informação, com níveis diferentes de exigências. O único requerimento padrão para todos os candidatos é saber falar francês. Quem não tem experiência em nenhuma das áreas disponíveis pode enviar o currículo para um banco de candidaturas.

Fonte(s): Québec na Cabeça 
 
Fonte: Tecmundo

Por que não existe uma tomada única para todos os países?

Por que não existe uma tomada única para todos os países?

Associação Espanhola de Normatização responde se chegaremos a ver a tomada universal

Quem viaja com frequência sabe que, além do passaporte e dos cartões, uma das coisas a colocar na mala é um chamativo adaptador de tomadas. O perfil The Earth, que compartilha curiosidades sobre o planeta Terra com seus seguidores no Facebook, publicou em 20 de fevereiro uma imagem com quase todos os tipos de tomada existentes no mundo. Por que não se adota um padrão universal?
Existem 15 tipos de tomadas no planeta, segundo a Comissão Electrotécnica Internacional (IEC, na sigla em inglês). Também existem diferentes frequências e voltagens que às vezes causam problemas quando se quer usar aparelhos elétricos no exterior.


A Wikipedia lista todas essas variantes por países e há confusão suficiente para todos. A Espanha adota os tipos C e F, mas o Brasil, onde uma mudança recente de padrão, em 2011, provocou a ira da população, adota agora o tipo N, enquanto no México são usados A e B. O post do The Earth acumula cerca de 2.000 reações e teve mais de 1.400 compartilhamentos. A imagem já aparecia em uma publicação do Imgur em 2011.
Uma das razões pelas quais diferentes regiões do mundo conceberam formas distintas de tomada está no fato de ser uma invenção própria de um mundo pré-globalização.
Pablo Mayor de Bergia, da Associação Espanhola de Normatização (UNE) explica ao EL PAÍS que um dos primeiros conceitos oficiais que se tem sobre a tomada é o criado por Harvey Hubbell. Chamava-se Separable Attachment Plug (plugue de ligação separável) e foi patenteada em 1904.
“A IEC foi fundada em 1906 para proporcionar apoio científico e estimular o desenvolvimento e a comercialização dos equipamentos elétricos. Durante os primeiros anos, a IEC teve como prioridade padronizar a nomenclatura e os símbolos desses equipamentos, mas não as tomadas”, conta o especialista.
Os engenheiros só puderam se ocupar da universalização das tomadas após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando os países já tinham a maior parte de sua infraestrutura criada. “Desde o início do século até 1947 são mais de 40 anos nos quais esse tipo de produto foi desenvolvido sem qualquer padronização. Por interesses comerciais, a maioria das empresas optou por atender a seus mercados domésticos, o que levou à existência de tantos tipos de tomada”, explica ele.
Costuma-se dizer que os modelos de tomada com três pinos são mais seguros que os de dois, mas Mayor de Bergia desmente a ideia: “Nesse tipo de produto, a segurança vem em primeiro lugar. Independentemente da tipologia adotada, todo pino e toda base deve passar por testes em conformidade com a norma correspondente para cumprir requisitos de segurança.”
O porta-voz da UNE confirma que houve esforços para criar uma tomada universal, mas acha pouco provável que isso aconteça em um futuro próximo. “Foram instaladas, literalmente, centenas de milhões de tomadas. Quem poderia convencer um país a investir agora para para mudar toda a sua infraestrutura?”, diz por e-mail.
Por que não existe uma tomada única para todos os países?
Tomada com USB incorporado
Em lojas digitais como o eBay já são vendidas tomadas que incluem uma entrada USB. É a solução? “É uma das possibilidades existentes e uma boa opção para todos os consumidores, já que a maioria dos aparelhos eletrônicos que utilizamos funciona com USB. Mas, por enquanto, é só uma possibilidade. É preciso resolver dificuldades técnicas como, por exemplo, unificar a potência que um USB é capaz de fornecer com a tensão das tomadas”, responde Pablo Mayor de Bergia.
Outras alternativas a essa situação são os mecanismos de carga sem fio ou um modelo múltiplo que possa acomodar muitas tomadas diferentes, mas “todas estas soluções precisam ser acompanhadas de um desenvolvimento normativo que garanta uma utilização segura para o usuário final”, observa o especialista.

Fonte: El País