quarta-feira, 31 de março de 2021

Estudo da OMS sobre origem da pandemia é questionado

Estudo da OMS sobre origem da pandemia é questionado

EUA, Reino Unido e outros países dizem que pesquisa feita na China não traz dados suficientes. China rejeita críticas e diz que pesquisadores tiveram total acesso.

DW
31.03.2021

Especialistas da OMS e da China anunciam conclusões após estudo sobre origem da pandemia em Wuhan

O estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a origem da pandemia de covid-19 foi colocado em dúvida por vários países, entre os quais, os Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido. As incertezas também foram compartilhadas pelo próprio chefe da OMS, que diz ser necessário aprofundar a análise.

A pesquisa realizada pela entidade em parceria com a China afirma que a hipótese mais plausível seria a de que transmissão do coronavírus para humanos teria ocorrido a partir de morcegos, através de um outro animal. A possibilidade de o vírus ter vazado de algum laboratório chinês seria "extremamente improvável”.

Entretanto, uma avaliação feita pelos EUA e outros 13 países afirma que não havia dados e amostras suficientes para assegurar as conclusões do estudo, em meio a acusações de que as autoridades chinesas não teriam permitido acesso total aos investigadores.

Os países expressaram apoio aos especialistas e funcionários da OMS e ressaltaram o trabalho "incansável” por eles realizado, mas criticam o fato de o estudo ter sido "significativamente atrasado e de carecer de acesso a dados originais e completos e a amostras”.

Muitos críticos já vinham acusando a China de empregar táticas para retardar os trabalhos e de demorar demais para conceder permissão à equipe de especialistas da OMS para realizar o trabalho no país.

O Departamento de Estado americano afirmou que as 14 nações pedem uma segunda fase da análise e apontaram para a necessidade de ampliar os estudos sobre os animais, de modo a "encontrar os meios de introdução do coronavírus em humanos”.

Além dos EUA, também compartilham do mesmo posicionamento a Austrália, Reino Unido, Canadá, Israel, Japão, Noruega e Coreia do Sul, entre outros.

OMS admite falhas e China protesta
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, admitiu que os especialistas encontraram dificuldades para acessar as informações e que o relatório não reuniu evidências suficientes para que fosse possível chegar a conclusões concretas, mas evitou mencionar diretamente a China.

"Não acredito que essa avaliação foi suficientemente extensiva”, afirmou Tedros em carta enviada aos 194 Estados-membros da OMS nesta terça-feira. "Mais dados e estudos serão necessários para chegarmos a conclusões mais robustas.”

"Apesar de a equipe ter chegado à conclusão de que o vazamento de laboratório seria a hipótese menos provável, isso ainda requer investigações mais profundas, potencialmente com missões adicionais com especialistas, as quais, estou pronto para enviar”, afirmou.

O governo chinês rechaçou as críticas e afirmou fez todo o possível para ajudar os pesquisadores. As autoridades do país teriam demonstrado "abertura, transparência, e atitude responsável”.

"Politizar essa questão irá apenas prejudicar seriamente a cooperação global e estudos sobre a origem, ameaçar a cooperação antipandêmica, e custar mais vidas”, disse o Ministério do Exterior chinês, em nota.

Fonte: DW

Vacina Pfizer-BioNtech tem 100% de eficácia em adolescentes, apontam testes

Vacina Pfizer-BioNtech tem 100% de eficácia em adolescentes, apontam testes

Imunizante passou por teste de fase 3 com 2.260 voluntários de 12 a 15 anos e aguarda aprovação da agência reguladora dos EUA. Vacinação de adolescentes e crianças pode ser decisiva para retomada de aulas em escolas.

DW
31.03.2021

Testes com vacina Pfizer-Biontech em adolescentes de 12 a 15 anos indicam respostas robustas de anticorpos

A empresa alemã de biotecnologia BioNtech anunciou nesta quarta-feira (31/03) que sua vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica Pfizer é 100% eficaz em adolescentes de 12 a 15 anos.

O resultado, que foi comprovado na fase 3 de testes, também indicou "respostas robustas de anticorpos, superiores às registradas anteriormente, em participantes com idades de 16 a 25 anos", segundo afirma uma nota divulgada pela Pfizer.

Os testes foram realizados em 2.260 voluntários de idades entre 12 e 15 anos nos Estados Unidos. Foram diagnosticados 18 casos de infecção pelo novo coronavírus no grupo que recebeu um placebo, mas entre os que receberam a vacina da Pfizer/BioNTech, não houve resultados positivos.

Isto demonstra "forte imunogenicidade em um subgrupo de adolescentes um mês após a segunda dose", diz uma nota da Pfizer. Os efeitos colaterais observados foram semelhantes aos detectados com o teste com voluntários de entre 16 e 25 anos.

O presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla disse que a intenção é apresentar um pedido de autorização junto a agência reguladora dos Estados Unidos, a FDA, e outros órgãos similares, para que seja possível imunizar essas faixas etárias antes do próximo período letivo.

O cofundador e CEO da BioNTech, Ugus Sahin, afirmou que os resultados são "muito animadores, dadas as tendências que vimos nas últimas semanas sobre a expansão da variante B.1.1.7 detectada inicialmente no Reino Unido".

1,4 bilhão de doses aplicadas até final do ano
No geral, a vacina Pfizer-BioNtech, que em fevereiro obteve registro definitivo junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, já havia mostrado eficácia de 95%.

A maioria das vacinas distribuídas em todo o mundo são somente para adultos, que estão sob maior risco de sofrerem complicações decorrentes das infecções por coronavírus.

O imunizante da Pfizer pode ser administrado em pessoas de mais de 16 anos, mas a vacinação em crianças será fundamental para que seja possível vencer a pandemia e ajudar as escolas a retornar a uma certa normalidade, ao menos para os alunos mais velhos.

Na semana passada, a Pfizer e a Biontech anunciaram que começaram os testes sobre a eficácia e segurança da vacina que em crianças de idades entre seis meses e 11 anos.

O governo de Israel já anunciou que começará a imunizar os jovens de 12 a 15 anos com a vacina da Pfizer logo após a aprovação da FDA

A previsão da Pfizer e da BioNTech é administrar 200 milhões de doses da vacina, batizada de BNT162b2, em todo o mundo até a próxima sexta-feira. Até o fim do ano, a expectativa é que 1,4 bilhão de sejam aplicadas.

Fonte: DW

Cientistas sugerem refletir a luz do Sol para impedir mudanças climáticas

Cientistas sugerem refletir a luz do Sol para impedir mudanças climáticas

A tecnologia se chama geoengenharia solar e envolveria refletir a energia do Sol de volta para o espaço, utilizando recursos como a injeção de aerossóis na atmosfera

Laura Pancini
Publicado em: 29/03/2021

Geoengenharia solar: tecnologia gera debates nas políticas climáticas (Justin Paget/Getty Images)

As Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina, órgão científico dos Estados Unidos, fizeram um pedido mais do que inusitado ao governo: gastar pelo menos 100 milhões de dólares para pesquisar uma tecnologia que bloquearia a luz do Sol para conter as mudanças climáticas e impedir que ela aqueça a atmosfera.

A tecnologia se chama geoengenharia solar e envolveria refletir a energia do Sol de volta para o espaço, utilizando recursos como a injeção de aerossóis na atmosfera. O órgão científico estadunidense quer saber se teria como ela funcionar e quais seriam os efeitos colaterais.

De acordo com Chris Field, chefe do comitê que produziu o relatório, a geoengenharia solar não substitui a descarbonização, fazendo referência a necessidade de emitir menos dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa para a atmosfera. “A tecnologia para refletir a luz solar merece um financiamento substancial e deve ser pesquisada o mais rapidamente possível", afirma ele.

O estudo feito pela Academias reconhece que a geoengenharia é um tema controverso na política climática, já que os riscos podem levar a consequências imensuráveis, como afetar os padrões climáticos regionais, diminuir a pressão pública para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e até possivelmente aquecer a Terra “catastroficamente rápido” caso parassem de refletir a luz do Sol após um período.

Ao mesmo tempo, os autores ressaltam que o mundo precisa começar a examinar outras opções além do controle de gases de efeito estufa. Eles acreditam que aprender mais sobre essa tecnologia controversa “pode ter um valor profundo” para orientar decisões futuras.

Alguns críticos afirmam que essas hipóteses não são suficientes. Em um trecho, os pesquisadores levam em conta o "risco social" que a tecnologia pode ter, como afetar países mais pobres ou agricultores dessas regiões cujas vidas podem ser afetadas por mudanças nos padrões de chuvas.

De acordo com Prakash Kashwan, professor de ciência política na Universidade de Connecticut, não há garantia que essa preocupação irá permanecer com o avanço da pesquisa. “Uma vez que esses tipos de projetos entram no processo político, os cientistas que estão adicionando todos esses qualificadores, e todas essas notas de advertência, não estão no controle”, disse ele.

Já para Jennie Stephens, diretora da Escola de Políticas Públicas e Assuntos Urbanos da Northeastern University, a pesquisa em geoengenharia consome dinheiro e atenção dos problemas centrais que precisamos focar, que é cortar a emissão de gases e ajudar comunidades vulneráveis a lidar com dificuldades climáticas que já estão acontecendo.

“Precisamos nos dobrar em relação a mudanças transformadoras maiores”, disse Stephens. “É aí que o investimento precisa estar.”

A geoengenharia solar tem apoio bipartidário no Congresso estadunidense que,no final de 2019, deu à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica 4 milhões de dólares para pesquisar a tecnologia.

Fonte: EXAME

terça-feira, 30 de março de 2021

Dr. Wu Lien-teh, o primeiro herói a recomendar máscaras para enfrentar uma pandemia

Dr. Wu Lien-teh, o primeiro herói a recomendar máscaras para enfrentar uma pandemia

Médico nascido na Malásia, pai da saúde pública chinesa, salvou a população da peste pneumônica de 1911 com algumas das mesmas medidas que hoje servem para combater a covid-19

ALBERTO LÓPEZ
10 MAR 2021

O doutor Wu Lien-teh, em uma fotografia tirada entre 1910-1915.

A infância de Wu Lien-teh é tão desconhecida como são, para a maioria dos malaios, sua carreira profissional e seus feitos como médico. Até atingir a maioridade, sabe-se apenas que era filho de uma família de imigrantes chineses da cidade de Taishan; que nasceu em Penang, um dos Estados federados da Malásia, e que aos 17 anos foi estudar em Cambridge, no Reino Unido, com uma bolsa. A partir daí sua carreira é tão meteórica como reconhecida, depois de conseguir seu diploma de médico dois anos antes do previsto na grade curricular e receber todos os prêmios acadêmicos possíveis.

O fato de Wu Lien-teh colocar seus conhecimentos e sua formação a serviço da sociedade, em lugar de buscar o prestígio pessoal, não só mudou a sua vida como também chegou a alterar o curso da história médica na China e no mundo. Não à toa, é para ele a homenagem feita nesta quarta-feira pelo Google em um doodle.

Quando uma epidemia desconhecida afetou o nordeste da China, em 1910, causando centenas de mortes por dia, o Governo chinês recorreu ao médico Wu Lien-teh para que investigasse a doença. Ele a identificou como sendo a peste pneumônica, altamente contagiosa por transmissão respiratória. Graças a medidas propostas por ele, a epidemia durou apenas quatro meses. A maioria dessas medidas são as que aplicamos hoje para enfrentar a pandemia de covid-19: quarentena, restrições aos deslocamentos e, em especial, a fabricação de uma máscara cirúrgica especial com algodão, gaze e várias camadas de tecido, que ele recomendou à população que usasse.

Trajetória
Wu Lien-teh nasceu num dia 10 de março como hoje, o de 1879 – 142 anos atrás –, no Estado de Penang, na Malásia. Era filho de imigrantes chineses, fez o primário e o ensino médio na Escola Livre da sua cidade e, aos 17 anos, recebeu a prestigiosa bolsa Queen’s Scholarship e foi admitido na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Completou seus estudos de Medicina dois anos antes que seus 135 colegas e se tornou o primeiro aluno de ascendência chinesa a obter um doutorado em Cambridge.

O médico completou sua formação na Alemanha e em Paris e, apesar de ter obtido dinheiro e prestígio com a medicina privada, nunca deixou os mais necessitados de lado nem abandonou seu compromisso social. Reivindicou a igualdade de direitos e oportunidades na educação das mulheres e se posicionou contra a discriminação racial nos trens, por exemplo.

Com uma nova bolsa de pesquisa, o doutor Wu acabaria fazendo uma pós-graduação sobre a malária na Escola de Medicina Tropical de Liverpool, e outra de bacteriologia no Instituto de Higiene de Halle, na Alemanha, e no Instituto Pasteur de Paris.

De volta à Malásia, Wu Lien-teh passou um breve período no Instituto de Pesquisa Médica de Kuala Lumpur antes de montar uma clínica particular em Penang. Entretanto, sua vida mudou definitivamente em 1907, quando um importante assessor da Dinastia Qing, que então governava a China, lhe ofereceu o cargo de subdiretor do Colégio Médico do Exército Imperial em Tientsin.

No outono boreal de 1910, eclodiu no nordeste da China uma mortífera epidemia de uma doença que tinha dizimado um quarto da população europeia no século XIV. A primeira morte ocorreu na cidade de Manzhouli, na fronteira com a Rússia, e a doença se espalhou rapidamente para Harbin, a nova urbe cosmopolita que surgiu graças ao desenvolvimento ferroviário nessa região chinesa. Em quatro meses se espalhou por cinco províncias e seis cidades, matando mais de 60.000 pessoas.

A epidemia virou uma crise sanitária internacional quando os moradores de Harbin começaram a fugir da cidade, deixando os cadáveres atirados nas ruas. O crescente número de mortos alarmou as autoridades, e nesta situação crítica o dr. Wu foi encarregado de investigar a epidemia. Seguro de si, aceitou quase sem pensar um cargo que outros rechaçavam. Wu chegou a Harbin em 24 de dezembro de 1910, acompanhado de um tradutor, mas sem instrumentos médicos sofisticados.

Três dias depois de desembarcar na truculenta cidade, fez a primeira autópsia na China de uma mulher que tinha morrido por causa da epidemia. A partir de suas investigações, concluiu que a devastadora enfermidade era a peste pneumônica, que poderia ser transmitida pela expiração e por fluidos humanos, algo que contrariava a crença generalizada no Ocidente, onde se considerava que só pulgas (transportadas por ratos) a transmitiam.

Wu criou hospitais especiais para pacientes infectados, estações de quarentena, bloqueios para controlar os movimentos da população e dos transportes, e equipes de patrulha para revisar todos os lares em busca de novos casos. Entretanto, sua ideia mais revolucionária foi desenhar e fabricar uma máscara cirúrgica especial à base de algodão e gaze, à qual acrescentou várias camadas de tecido para filtrar as inalações, um produto que aconselhou toda a população a usar para evitar os contágios.

Outro feito que mudou a atuação contra a pandemia ocorreu quando o doutor Wu viu um cemitério com milhares de caixões e corpos de vítimas da pandemia. Então compreendeu que os cadáveres naquele gélido inverno serviriam de incubadora para o bacilo da peste, e por isso propôs que os caixões e cadáveres ainda insepultos fossem cremados de forma maciça, um ato estritamente proibido pela lei e que equivalia a um sacrilégio segundo a tradição popular.

Mas o médico soube convencer as autoridades, e em 30 de janeiro de 1911 foram incinerados 3.000 corpos e caixões. Essa medida reduziu imediatamente o número de mortos pela epidemia, e em 1º de março de 1911 já não foram contabilizados novos contágios.

Depois do sucesso na luta contra a chamada peste da Manchúria, Wu sugeriu ao governo de Pequim que convocasse uma conferência internacional para revisar e avaliar as medidas tomadas e documentar as experiências, de modo que pudessem ser preparadas recomendações a serem seguidas caso o episódio se repetisse. Renomados cientistas e epidemiologistas de 11 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Rússia e França, participaram de uma conferência presidida pelo médico de origem chinesa. As deliberações finais foram publicadas sob o título de Relatório da Conferência Internacional de Praga, 1911, e atualmente são material de estudo obrigatório em epidemiologia.

Durante as duas décadas seguintes, Wu esteve na linha de frente da prevenção das epidemias em Harbin. Foi diretor-médico do Serviço de Prevenção no Norte da Manchúria, que mais tarde se tornou o mais importante centro de pesquisas da peste no mundo. Sua perseverança foi recompensada quando conseguiu erradicar o reaparecimento da peste em 1921 e da epidemia de malária de 1919.

Também dedicou grande parte de seu tempo e esforço a criar hospitais, centros de pesquisa e faculdades de Medicina em Harbin, Nanquim e Pequim. Fundou a Sociedade Médica Chinesa e muitos outros organismos profissionais no país. Em 1931 se mudou para Xangai, depois que o Japão atacou a China. Foi detido pelos japoneses por suspeita de espionagem e só liberado graças à intervenção das autoridades britânicas.

Durante sua estadia em Xangai, o doutor Wu dedicou seu tempo à criação do Sistema Nacional de Quarentenas. Em 1935 se tornou o primeiro malaio – e a primeira pessoa de ascendência chinesa – a ser indicado ao Prêmio Nobel de Medicina por seu trabalho para controlar a peste pneumônica.

Retornou com sua família à Malásia em 1937, depois que sua casa em Xangai foi bombardeada e destruída, quando o Japão iniciou a sua invasão em grande escala da China.

Wu nunca renunciou à sua vocação e voltou à prática privada da Medicina, mas sua vida heroica não o impediu de sofrer um sequestro cometido por guerrilheiros comunistas ou de ser detido sob suspeita de apoiar as forças antijaponesas. Finalmente, foi absolvido pelo depoimento de um oficial japonês que era seu paciente.

O doutor Wu Lien-teh morreu vítima de um derrame cerebral em 20 de janeiro de 1960. Tinha 81 anos e uma semana antes havia retornado a seu novo lar em Penang.

Sua morte foi chorada pela comunidade médica internacional, mas seu legado perdura. Em 2008, o Hospital Memorial Dr. Wu Lien-teh e uma escola também com seu nome foram construídos na cidade que salvou da pandemia, Harbin. Numerosas estátuas de bronze na Universidade Médica de Harbin e no Hospital Universitário de Pequim homenageiam também o criador do Serviço de Saúde Pública da China e pai da medicina moderna no gigante asiático.

Fonte: El País

Cinco grandes enigmas do coronavírus ainda por resolver

Cinco grandes enigmas do coronavírus ainda por resolver

Comunidade científica publicou 350.000 estudos sobre a covid-19, mas continuam sem esclarecimento a incógnitas como a origem do patógeno e sua imprevisível letalidade

MANUEL ANSEDE
14 MAR 2021

Um estudante pega uma amostra para análise de coronavírus em um colégio da cidade inglesa de Weaverham.JASON CAIRNDUFF / REUTERS

A ciência jamais havia investigado nada com a mesma intensidade do que o novo coronavírus. A comunidade científica publicou quase 350.000 estudos sobre o patógeno, segundo a empresa britânica Digital Science. Mas ainda restam perguntas importantíssimas por resolver após um ano de pandemia. Meia dúzia de especialistas falam sobre cinco dos principais enigmas.

Como o coronavírus chegou aos humanos?
Ainda não se sabe como o novo coronavírus chegou ao mercado de animais vivos de Wuhan. O cientista dinamarquês Peter Ben Embarek, chefe da missão da Organização Mundial da Saúde enviada à China para investigar a origem da pandemia, afirmou em 9 de fevereiro que é “extremamente improvável” que o vírus tenha saído de um laboratório. O comitê de especialistas trabalhava com a hipótese principal de que o coronavírus se originou nos morcegos e passou aos humanos através de uma espécie animal intermediária, talvez alguma das que se amontoam nas fazendas de pele chinesas. Outros pesquisadores, como o virologista francês Etienne Decroly, são mais céticos. “Continuam sendo possíveis várias hipóteses ―zoonoses, acidente de laboratório etc― e devem ser investigadas a fundo”, opina o especialista da Universidade de Aix-Marselha.

Decroly é um dos 26 assinantes de uma carta aberta enviada a jornais de todo o mundo, entre eles o EL PAÍS, para exigir “uma investigação forense internacional completa e sem restrições” sobre a origem do vírus. Os autores lembram a falta de abertura da ditadura chinesa e pedem que sejam considerados “todos os cenários possíveis”, incluindo a hipotética infeção de um trabalhador de um laboratório ao manipular amostras de animais. O Instituto de Virologia de Wuhan está a 14 quilômetros do mercado apontado como foco inicial, mas não há nenhuma prova de que o vírus tenha saído da instituição científica. O médico argentino Fernando Polack, líder de dois dos testes mais importantes da vacina da Pfizer, pede medidas para reduzir o risco de futuras pandemias. “Como o mundo irá regulamentar a situação sanitária dos mercados de alimentos animais que representam um risco latente à repetição desses eventos?”, pergunta.

Quanto tempo a proteção das vacinas irá durar?
A melhor notícia da pandemia é que as vacinas evitam praticamente 100% dos casos graves de covid-19, mas ainda restam muitas incógnitas, como explica a virologista Isabel Sola. “Ainda não sabemos quanto tempo durará a imunidade, tanto a natural [produzida após superar a covid] como a induzida pelas vacinas. Também não sabemos a força da imunidade e se protege completamente da infecção ou somente da doença”, afirma Sola, codiretora de uma vacina experimental contra a covid no Centro Nacional de Biotecnologia (CNB-CSIC), em Madri. Se as injeções não impedem as infecções assintomáticas, os vacinados devem continuar usando máscara na presença de pessoas não vacinadas, para evitar possíveis contágios. Há inúmeros estudos em andamento para investigar esse aspecto e alguns resultados preliminares já mostram que as vacinas também impedirão uma grande parte das infecções silenciosas. Isabel Sola assinala três possíveis cenários, em função da resposta imune humana: que seja suficiente com as vacinas já disponíveis, que será preciso vacinar a cada ano e a necessidade de desenvolver novas vacinas que impeçam as infecções assintomáticas, além de evitar os casos graves de covid.

Uma enfermeira vacina um paciente contra a covid-19 em Barcelona. MASSIMILIANO MINOCRI

As variantes do vírus piorarão a pandemia?
O coronavírus não para de mutar. O crescimento fora de controle da pandemia facilitou o surgimento de novas versões do vírus que escapam parcialmente das defesas humanas ―como as variantes detectadas na África do Sul e no Brasil― e que são até mais letais, como a observada pela primeira vez no Reino Unido e já presente em uma centena de países. A patologista espanhola Elisabet Pujadas frisa que uma das principais incógnitas atuais é a efetividade das vacinas contra as variantes emergentes. Pujadas, pesquisadora da Escola Icahn de Medicina do Hospital Monte Sinai de Nova York, acha “muito possível” a necessidade de modificar periodicamente as vacinas, como já é feito com as da gripe.

Por que há infectados que morrem e outros que sequer notam que se infectaram?
O vírus matou aproximadamente 1% dos infectados na Espanha fora das residências de idosos, segundo um estudo do Centro Nacional de Epidemiologia com dados da primeira onda. A letalidade do coronavírus nos homens maiores de 80 anos chegou a 12%, mais do que o dobro do que nas mulheres. Outra das grandes perguntas sem resposta, no entendimento da virologista Isabel Sola, é por que o vírus mata algumas pessoas e outras nem percebem que estão infectadas. A patologista Elisabet Pujadas concorda: “Nos casos mais graves vemos respostas imunológicas exageradas e hipercoagulabilidade [um risco maior de coágulos no sangue]. Precisamos entender o que está acontecendo nas moléculas para desenvolver tratamentos mais eficientes e personalizados”.

O médico venezuelano Alberto Paniz Mondolfi menciona outro enigma: uma porcentagem muito minoritária de crianças infectadas ―0,02% dos casos registrados em menores de 18 anos na Espanha― sofreu uma estranha doença grave associada ao coronavírus e conhecida como síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, MIS-C. “Decifrar os determinantes causais desta condição é uma das dívidas mais importantes que temos no estudo da covid-19”, diz Paniz Mondolfi, também do Hospital Monte Sinai de Nova York. A síndrome afetou mais de 2.600 crianças nos EUA, 66% delas hispânicas e negras, e matou 33, de acordo com as autoridades sanitárias norte-americanas.

Trabalhadores da Saúde administram a vacina da AstraZeneca no ginásio de esportes da Universidade de Sevilha.PACO PUENTES / EL PAÍS

Como será o futuro após a pandemia?
Esta é uma das incógnitas mais importantes. O médico Alberto Paniz Mondolfi lembra que outros quatro tipos de coronavírus, agora vinculados ao resfriado comum na temporada invernal, também saltaram dos animais aos humanos no passado. “É possível que no futuro a covid-19 seja uma infecção de ocorrência habitual, com possíveis surtos provavelmente associados às estações”, diz o pesquisador venezuelano.

Paniz Mondolfi dá o exemplo da última grande pandemia do século XIX, a chamada gripe russa dos anos 1889 e 1890. A equipe do virologista belga Marc Van Ranst sugeriu em 2005 que o culpado da epidemia não foi um vírus da gripe, e sim um coronavírus, o OC43, hoje basicamente inofensivo. “Sendo assim, este é um claro exemplo do caminho que o SARS-CoV-2 pode estar tomando: de protagonista de uma pandemia a futuro ator coadjuvante nas temporadas de gripe. Somente o tempo dirá”, afirma Paniz Mondolfi.

A diretora do Centro Nacional de Epidemiologia da Espanha, Marina Pollán, faz perguntas sobre a futura normalidade: “As máscaras serão comuns? Como a utilização das reuniões remotas influenciará nossa psicologia e nossa interação social? A ideia do outro como possível transmissor de infecção mudará o modo como nos relacionamos?”. A epidemiologista espera que a sociedade seja capaz de aprender algumas lições desta pandemia, como a necessidade de melhorar o cuidado dos idosos e de reforçar o sistema de saúde e a pesquisa científica. “Somos seres inteligentes, uma experiência como essa deveria nos ajudar a reconhecer pontos frágeis em nossa forma de nos organizar e melhorá-los”, opina Pollán. Elisabet Pujadas acrescenta outra incógnita: o atendimento que os pacientes com sequelas graves da covid-19 necessitarão.

Fonte: El País

Transmissão por animal é provável origem da pandemia, diz OMS

Transmissão por animal é provável origem da pandemia, diz OMS

Equipe de peritos sugere que coronavírus passou de morcegos para humanos por meio de animal intermediário e considera improvável hipótese de vírus gerado em laboratório.

DW
30.03.2021

Peritos da OMS estiveram em Wuhan no fim de janeiro

Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontaram como a causa mais provável da origem da pandemia de covid-19 a transmissão do vírus Sars-CoV-2 de um animal para humanos, conclui um relatório oficial da agência que será divulgado nesta terça-feira (30/03) e foi obtido por agências de notícias.

A equipe que investigou a origem do coronavírus considerou "extremamente" improvável que ele tenha infectado humanos após um incidente num laboratório.

O grupo concluiu que a causa mais provável da pandemia foi a transmissão do Sars-CoV-2 de morcegos para humanos através de outro animal intermediário. Os especialistas, no entanto, ainda não conseguiram identificar qual teria sido o hospedeiro intermediário do vírus.

Produzido por peritos da OMS e cientistas chineses, o relatório confirma as primeiras previsões apresentadas no início de fevereiro na cidade de Wuhan, onde o vírus foi detectado pela primeira vez, em dezembro de 2019. O documento recomenda ainda a continuação dos estudos sem descartar nenhuma hipótese, incluindo a de um acidente de laboratório.

Os peritos afirmam também que estudos da cadeia de abastecimento do mercado de Huanan e de outros em Wuhan não permitiram encontrar "evidências da presença de animais infectados, mas a análise da cadeia de abastecimento forneceu informações" úteis para análises direcionadas, especialmente nas regiões vizinhas.

Os especialistas também pediram para "não se negligenciar os produtos de origem animal de regiões fora do Sudeste Asiático" e defenderam que investigações futuras sejam desenhadas "em áreas maiores e num maior número de países".

Tarefa difícil
O enviado especial da OMS para a covid-19, David Nabarro, afirmou nesta terça-feira ser extremamente difícil descobrir de onde surgiu o coronavírus. "Não sabemos a origem precisa do vírus HIV, não sabemos a origem precisa do ebola e levará muito tempo para descobrirmos a origem precisa da covid-19", disse em entrevista à emissora britânica Radio 4 da BBC.

Nabarro disse ainda que a OMS trabalha com várias hipóteses sobre a origem da pandemia, mas destacou que a investigação leva tempo.

A missão sobre as origens da transmissão do coronavírus aos humanos, considerada extremamente importante na tentativa de melhorar o combate de uma possível próxima epidemia, enfrentou dificuldades para realizar as suas investigações, pois encontrou relutância da China.

Programada para começar no início de janeiro, a investigação da OMS foi afetada por atrasos, preocupação em relação ao acesso aos locais necessários e disputas entre China e Estados Unidos, que acusaram Pequim de esconder a extensão do surto e criticaram os termos para a missão. Especialistas chineses conduziram a primeira parte da pesquisa.

A equipe da missão foi composta por especialistas em medicina veterinária, virologia, segurança alimentar e epidemiologia.

Missão sensível para Pequim
A busca pela origem do coronavírus é politicamente delicada. A China teme ser condenada como culpada pela pandemia. Pequim rechaça qualquer responsabilidade pela eclosão global da doença, evocando outras possibilidades de propagação para além de Wuhan.

De início, o governo chinês negara permissão para uma investigação internacional sobre a origem do patógeno com o fim de otimizar o combate à atual e a futuras pandemias. Só com um ano de atraso, Pequim autorizou a missão da OMS.

O atual relatório é baseado na visita peritos internacionais da OMS a Wuhan em meados de janeiro e fevereiro deste ano. A divulgação do documento foi adiada várias vezes, levantando questões sobre se o lado chinês estava tentando distorcer as conclusões para evitar que a culpa pela pandemia recaísse sobre a China.

A pandemia provocou mais de 2,7 milhões de mortes e mais de 127 milhões de casos foram registrados no mundo, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Fonte: DW

segunda-feira, 29 de março de 2021

Trial para acesso gratuito aos 18 journals da Sociedade de Matemática Industrial e Aplicada (SIAM)

Trial para acesso gratuito aos 18 journals da Sociedade de Matemática Industrial e Aplicada (SIAM)

A UFF/SDC por meio da Coordenação de Bibliotecas disponibiliza trial para acesso gratuito aos 18 journals da Sociedade de Matemática Industrial e Aplicada (SIAM).

SDC
29 MAR 2021

A Sociedade de Matemática Industrial e Aplicada (SIAM) é uma sociedade dos Estados Unidos para a matemática aplicada. Foi fundada em 1951 por matemáticos atuantes na indústria. Tem atualmente mais de 11 mil membros, e organiza conferências científicas, publica livros e ebooks além dos seus 18 journals, todos revisados por pares sendo a principal fonte de conhecimento para as comunidades de matemática aplicada e ciência computacional do mundo.

Período do trial: 10/03/21 a 10/06/21
Público alvo: Professores, estudantes e demais pesquisadores.
Áreas do conhecimento: Matemática, Ciência da Computação e Ciência de Dados.

Acesse o trial através de: <https://proxy.uff.br/index.html>, usando o seu email IDUFF. Caso não tenha ativado ou queira recuperar o email, clique em: <https://app.uff.br/portal/ativar_conta_ou_recuperar_senha >.

Qualquer dúvida sobre a base, entre em contato com:
Julia Rebuzzi
Regional Manager Brazil & South America
+55 21 99855-4985

Rodrigo Melo
Account Executive
+55 11 96580 4269

2021 Planetary Health Annual Meeting and Festival

2021 Planetary Health Annual Meeting and Festival

2021 Planetary Health Annual Meeting and Festival - tem a USP como host institution este ano. O evento vai acontecer em formato 100% virtual, entre 25 e 30 de abril, com inscrição gratuita. Além do evento principal, vão acontecer mais de 60 eventos paralelos e 12 festivais. A programação completa dos eventos paralelos e festivais vai ser lançada nas próximas semanas, mas o programa do evento principal já está disponível: https://www.planetaryhealthannualmeeting.com/

Planetary health is a transdisciplinary and solutions-oriented frame for understanding and addressing the greatest challenges of our time: the transformation and degradation of Earth's biodiversity and natural systems, and its interconnected impacts on human health and all life on our shared planet.

The 4th Planetary Health Annual Meeting aims to bridge communities to achieve the Great Transition by highlighting collective planetary health values; showcasing change-making science, stories, solutions, and communities; and building systemic solutions across economics, governance, and civil society.

​Join us for this virtual convening of scientists, youth, policymakers, educators, private sector, artists, and more to learn about the complexities of planetary health science, find community, seek solutions, and build skills for action and change.

EUA já cogitaram criar alternativa ao Canal de Suez com bombas nucleares

EUA já cogitaram criar alternativa ao Canal de Suez com bombas nucleares

Memorando de 1963 traz detalhes sobre o plano de criar uma rota de navegação que passaria pelo deserto de Israel. Projeto foi abandonado

Rodrigo Loureiro
28/03/2021

Canal de Suez: rota concentra 10% da economia global (Tim Martin/Getty Images)

O bloqueio do Canal de Suez – que gera prejuízos bilionários para a economia global – trouxe novamente à tona um plano que o governo americano tinha - e que foi abandonado - para criar uma alternativa para a rota da navegação. Um memorando de 1963 resgata a história que envolvia escavar um novo canal em Israel com o uso de mais de 500 bombas nucleares.

Desclassificado em 1996, o memorando foi produzido pelo Laboratório Nacional Livermore, órgão que pertencia ao Departamento de Energia dos Estados Unidos. O documento foi resgatado pelo historiador Alex Wellerstein, que usou o Twitter para expor detalhes do plano americano.

Um dos trechos do documento informa que o novo canal, que conectaria o Mediterrâneo ao Golfo de Aqaba, abrindo acesso ao Mar Vermelho e ao Oceano Índico, “seria uma alternativa estrategicamente valiosa ao atual Canal de Suez e provavelmente contribuiria muito para o desenvolvimento econômico".

O estudo foi produzido enquanto Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos investigava o uso de "explosões nucleares pacíficas" como forma de desenterrar infraestrutura que pudesse a ser útil, conforme lembra uma reportagem da Forbes.

O plano consistia no uso de 2 megatoneladas de explosivos nucleares para cada uma das 160 milhas de extensão que o canal teria. Nos cálculos de Wellerstein, isso significa o uso de 520 bombas nucleares ou 1,04 gigatonelada de explosivos.

Mas por que não escavar de maneira convencional? Uma questão de economia. A escavação de um canal pela região de Israel com métodos tradicionais seria muito cara. Na época, o laboratório atestou, por meio de uma investigação preliminar, que havia 130 milhas de “terreno baldio praticamente despovoado e, portanto, passíveis de métodos de escavação nuclear”.

O maior problema, segundo o próprio documento, seria a viabilidade política do projeto. Um dos trechos do memorando cita que “é provável que os países árabes que cercam Israel objetariam fortemente à construção de tal canal”.

O projeto permaneceu em caráter experimental e nunca foi pra frente, principalmente após novas descobertas dos efeitos nucleares após as explosões.

Fonte: EXAME

Novas técnicas substituem testes de laboratório com animais

Novas técnicas substituem testes de laboratório com animais

Gésio Passos, repórter da Rádio Nacional - Brasília
27/03/2021

Aos poucos, o uso de animais em testes de laboratório estão sendo substituídos por outras formas de testagem. E a Rede Nacional de Métodos Alternativos, a Renama, é a responsável por coordenar a substituição de animais por outros métodos, qualificar laboratórios e formar pesquisadores. A estrutura criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2012, foi renovada por mais 3 anos.

A Rede é composta por três laboratórios públicos centrais: o da Fiocruz, do Inmetro e do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEN), e de forma associada, por outros laboratórios públicos e privados.

O coordenador executivo da Renama, Thiago Moraes, dá um exemplo de uma técnica de experimentação de peles artificiais que substitui os testes de animais.

Thiago Moraes explica que uso de animais só se dá quando é necessário e não há outra alternativa.

Mas quem reconhece os métodos alternativos e define as normas para utilização dos animas é o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Edição: Alessandra Esteves/ Roberto Piza

Fonte:  EBC

Estágio e Trainee: Mercedes-Benz e MRV encerram inscrições esta semana

Estágio e Trainee: Mercedes-Benz e MRV encerram inscrições esta semana

Outras empresas acabaram de abrir seus processos seletivos, como Falconi, Cargill e Minerva Foods

Victor Sena
29/03/2021

Mercedes-Benz: empresa aceita candidatos que estejam cursando a partir do 3º semestre da graduação (Mercedes-Benz/Divulgação)

Para quem está fazendo um curso de ensino superior ou acabou de se formar, procurar por uma oportunidade de estágio e trainee é um passo essencial para começar a construir a carreira. Nessa semana, a Bayer abriu mais de 100 vagas para estagiários e a Johnson & Johnson está selecionando recém-formados para seu trainee internacional de finanças.

Confira mais empresas que abriram programas de estágio e trainee. As oportunidades disponíveis estão em ordem crescente de término do prazo.

Mercedes-Benz – estágio
A empresa aceita candidatos que estejam cursando a partir do 3º semestre da graduação. É necessário ter inglês pré-intermediário.
Salário: não informado
Inscrições: até 31 de março pelo site

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) – trainee
As oportunidades são para graduados, entre janeiro de 2018 até março de 2021, nos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Biblioteconomia, Psicologia ou Administração. Serão ao todo 27 vagas e 11% das oportunidades serão destinadas para pessoas com deficiência (PcD).
Salário: não informado
Inscrições: até o dia 31 de março pelo site

Cargill - Estágio Técnico
A empresa de alimentos Cargill dará início a mais uma edição do seu Programa de Estágio de Nível Técnico, que nesse ano conta com 26 vagas em diferentes cidades do Brasil.
Nesse ano, o processo será todo virtual e dividido em cinco etapas: triagem, prova de língua portuguesa, vídeo de apresentação, entrevista individual com a equipe de recrutamento do CIEE e entrevista com o gestor da área. Não é necessário ter experiência prévia na área ou outros requisitos.
Salário: até o dia 31 de março neste site

MRV - estágio
A MRV, plataforma de soluções habitacionais, acaba de abrir inscrições para o seu programa de estágio para estudantes de Arquitetura e Urbanismo, Engenharias e Economia.
Inscrições: até 1 de abril pelo site

Dow – trainee
A empresa abre vagas no programa focado exclusivamente na atração de talentos pretos e pardos. As oportunidades são para os estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Não há limite de idade e não será exigido conhecimento de inglês. Os candidatos só precisam ter graduação entre julho de 2017 e julho de 2020 e ter ao menos um ano de experiência profissional.
Salário: não informado
Inscrições: até 1 de abril pelo site da Cia de Talentos

Sanofi – estágio
As vagas são para estudantes universitários com conclusão de graduação a partir de dezembro de 2022. Entre os cursos aceitos estão administração, economia, ciências contábeis, direito, comunicação, letras, farmácia e bioquímica, relações internacionais, psicologia, engenharias, publicidade e propaganda, secretariado e áreas correlatas. Há vagas em São Paulo, Suzano, Campinas e Guarulhos. A empresa, que exige inglês básico para a maioria das vagas, está oferecendo um curso de idioma gratuito para os estudantes.
Salário: R$ 1.650 (mais benefícios como vale-refeição; assistência médica e odontológica; desconto em medicamentos; Gympass e curso de inglês)
Inscrições: até dia 2 de abril pelo site da Cia de Estágios

Minerva Foods - estágio
A Minerva Foods, líder em exportação de carne bovina na América do Sul e uma das maiores empresas na produção e comercialização de carne in natura e seus derivados na região, anuncia a abertura de inscrições para o seu Programa de Estágio 2021, Seja + Minerva.
Inscrições: até 4 de abril por este site.

Locaweb – trainee
Serão 10 vagas para o programa com 18 meses de duração distribuídas pelas cidades de São Paulo, Marília, Curitiba e Porto Alegre. No entanto, a empresa diz que há chance de o trabalho ser totalmente remoto.
Salário: não informado
Inscrições: até o dia 4 de abril no site

Americanas - estágio
A Americanas está procurando por jovens para seu programa de formação de lideranças. Com mais de 1.700 lojas, as inscrições estão abertas para o seu Programa de Estágio em Loja 2021.
Salário: bolsa-auxílio, os estagiários, vale transporte, auxílio refeição e horários flexíveis
Inscrições: até o dia 4 de abril pelo site

Privalia – trainee
As vagas abrangem as cidades de São Paulo (SP) e Extrema (MG), onde estão localizados a sede e o centro de distribuição da Privalia, respectivamente. Os candidatos devem ter inglês avançado, disponibilidade para viagens e possíveis mudanças. Também é necessário ter graduação entre 2018 e julho de 2021.
Salário: não informado
Inscrições: até 7 de abril por meio do site

Raízen - estágio
Raízen, produtora de açúcar e etanol, abre nesta quarta-feira, 10, as inscrições para o programa Talentos Raízen 2021. São 770 oportunidades para estudantes do ensino fundamental, médio, técnico e superior.
Inscrições: até o dia 7 de abril pelo site.

Serasa – estágio
A Serasa Experian está com mais de oportunidades para estudantes em seu programa de estágio. As vagas são voltadas principalmente para os estudantes de tecnologia. A partir do nono mês de estágio, também há a possibilidade de de ser efetivado na empresa. Todo o processo de seleção, entrevistas e contratação será feito em formato digital.
Salário: até 2.600 reais
Inscrições: até 11 de abril de 2021, neste site.

Paraná Banco – estágio
São mais de 10 oportunidades exclusivas para mulheres que vão reforçar os times de tecnologia do banco. Podem concorrer mulheres que morem em Curitiba e Região Metropolitana, estejam estudando algum curso nas áreas de tecnologia - seja de Ensino Superior ou Tecnólogos.
Salário: não informado
Inscrições: até 12 de abril pelo site

Bayer – estágio e Conecta Agro
As vagas são para estudantes do ensino superior (bacharel ou tecnólogo) e técnico, com posições disponíveis nos estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. A empresa aceita diversos cursos das áreas exatas, humanas e biológicas.
No programa Conecta Agro, o foco está na contratação de profissionais formados em qualquer curso do ensino superior há três anos e com disponibilidade para mudar de cidade ou estado.
Salário: no conecta agro, o salário será de R$ 6.500 e horário flexível
Inscrições: até o dia 13 de abril. O programa de estágio está aqui e o Conecta Agro, aqui.

Siemens e Siemens Energy – estágio
São mais de 100 vagas para estudantes do ensino superior de todas as áreas do conhecimento. Podem participar graduandos de todo o Brasil, com formação prevista para julho de 2022 e julho de 2023, com inglês intermediário ou superior.
Salário: não informado
Inscrições: até 14 de abril, no site para o Siemens Industry e no site para o Energy

Caixa Econômica Federal – estágio
São 1.162 vagas de estágio, com 10% destinadas a Pessoas com Deficiência (PcD). A seleção contempla estudantes do ensino médio, técnico e superior (cursos de Arquitetura, Engenharia e Direito).
Salário: não informado
Inscrições: até 15 de abril pelo site do CIEE

EDC Group - estágio
A EDC Group, consultoria de RH e outsourcing de serviços especializados, multinacional brasileira que atua na américa latina e EUA, acaba de abrir as inscrições para o Programa Produzindo Futuros Líderes.
Para participar é necessário ser recém-formado (até dois anos de formatura), ter mobilidade nacional e internacional, inglês avançado e em caso de candidatos estrangeiros, é fundamental ter português intermediário.
Inscrições: poderão ser feitas até o dia 15 de abril e devem ser realizadas neste site.

Deloitte – estágio
São 400 vagas direcionadas para diferentes áreas da firma: Auditoria, Consultoria Tributária, Risk Advisory, Financial Advisory e Consultoria Empresarial. As vagas são para estudantes desde o primeiro ano da faculdade e de todo o Brasil.
Salário: não informado
Inscrições: até 1º de julho pelo site

Falconi - estágio e trainee
A Falconi, consultoria que oferece soluções em gestão e gente com tecnologia, abre as inscrições para mais uma edição do Programa Jovem Falconi, que oferece vagas de estágio e de trainee. O programa é aberto a candidatos que estão cursando ou que concluíram recentemente qualquer curso de graduação. Além disso, os candidatos precisam ter inglês avançado.
Salário: bolsa-auxílio/remuneração, plano de saúde e odontológico integral, vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida e convênio com academias em todo o país.
Inscrições: inscrições podem ser feitas no link

Sírio-Libanês-Estágio
O Hospital Sírio-Libanês abriu processo seletivo para o Programa de Estágio em Tecnologia. Os estudantes, amantes do universo tech, já podem se inscrever para a jornada de seleção, que inclui teste, entrevista online e terá, como etapa final, um Hackathon, em parceria com o Centro Universitário FIAP. Os participantes receberão um desafio e alguns dias para entrega do projeto.
Inscrições: As inscrições poderão ser realizadas atreves do link.

Eurofarma – estágio
A farmacêutica brasileira está com 46 vagas abertas para estagiários, analistas, pesquisadores e farmacotécnicos. Todas elas são para reforçar a área de inovação.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Thyssenkrupp Elevadores – estágio
São 50 vagas para estudantes de cursos superior e técnico nas áreas de Administração, Elétrica, Eletrotécnica, Engenharia, Logística, Mecânica e Mecatrônica em cidades onde a empresa possui filiais no Brasil.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Grupo IN – estágio e trainee
Os candidatos podem ser estudantes ou recém-formados (até 4 anos da conclusão) de cursos nas áreas de Tecnologia da Informação, Estatística e Engenharias. Não é exigido conhecimento prévio ou experiência no universo de Business Intelligence, mas é importante ter afinidade com o tema.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Alcoa - estágio e trainee
A Alcoa está com seus programa de estágio e trainee abertos. Diversos cursos são aceitos como Administração, Análise de Sistemas, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Ciências Econômicas e Comunicação Social, no caso dos estágio. Já no caso do programa de trainee, é necessário de 3 a 4 anos de experiência em engenharia, no segmento industrial.
Inscrições: pelo site

Rabobank – trainee
São duas vagas abertas para pessoas de qualquer lugar do Brasil na área comercial do segmento de Rural Banking. É necessário ter formação entre dezembro de 2017 e dezembro de 2019 nos cursos de economia, administração de empresas, engenharia, relações internacionais ou agronomia, bem como disponibilidade para viagens e mudanças permanentes e inglês avançado. Conhecimentos em finanças, vendas e agronegócio são desejáveis.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Estagilize – estágio
São 60 vagas em São José do Rio Preto. As oportunidades de estágios são para os cursos de Ensino Médio, Ensino Técnico e Superior nas áreas de: Administração, Enfermagem, Desenvolvimento de sistemas, Web Designer, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Pedagogia, Marketing e Publicidade.
Salário: não informado
Inscrições: pelo link

B3 - Estágio
A bolsa de valores brasileira, a B3, está com inscrições abertas para seu programa de estágio 2021. Para se inscrever, é necessário ter vínculo com uma instituição de ensino superior (Bacharelado ou Tecnólogo em andamento); ter de 1 a 2 anos disponíveis para estagiar e disponibilidade para estagiar 6 horas diárias de segunda a sexta-feira, em horário comercial, de acordo com a demanda da área.
Inscrições: podem ser feitas neste site
Salário: bolsa auxílio compatível (com 13º) e benefícios

Tereos - Trainee
A Tereos, uma das líderes mundiais na produção de açúcar, álcool e amidos, abriu na última quinta-feira, 5 de novembro, o período de inscrições para o programa de trainees 2021. As vagas disponíveis são para atuar em diversas áreas nas unidades industriais do Grupo. O programa tem duração de 18 meses e os participantes já começam como colaboradores efetivados. Os pré-requisitos para participação são: ter formação superior concluída entre dezembro de 2018 e dezembro de 2020, fluência em inglês e disponibilidade para residir no interior de São Paulo
Salário: Compatível com o mercado mais benefícios.
Inscrições: Site da empresa

Heach RH - trainee
A Heach Recursos Humanos, empresa de recrutamento e seleção, anuncia 4 vagas para o Programa de Aceleração Trainee, que tem como objetivo ajudar os jovens a acelerarem suas carreiras em grandes empresas
As oportunidades disponíveis são para Trainee em Recrutamento, Seleção e Inteligência Artificial, em Processos de Recursos Humanos, em Relacionamento Comercial e em Inteligência de Mercado. Os requisitos para se candidatar às vagas são: graduação completa em Administração, Economia, Marketing, Psicologia ou Recursos Humanos, conhecimento intermediário do Pacote Office e um perfil proativo, com foco em soluções de problemas.
Salário: Não informado
Inscrições: Podem ser feitas no site

Cummins Brasil - Estágio
A Cummins Brasil iniciou no último dia 30 as inscrições do Programa de Estágio, com início previsto em fevereiro de 2020. Serão 33 novas vagas abertas para o público universitário. Com o objetivo de promover a diversidade e a inclusão na sua força de trabalho, a empresa vai priorizar a contratação de estudantes do Ensino Superior que contribuam com a pluralidade e intercâmbio cultural neste processo.
Salário: Não informado
Inscrições: Podem ser feitas neste site

BASF – estágio
As vagas são para atuar nos segmentos Automotivo, Agronegócio, Químico, Tintas Suvinil e na área Corporativa. A empresa tem programas para alunos do ensino superior, ensino técnico e focados na área de Agronomia e Engenharia Agrônoma.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site da Cia de Talentos

KPMG – trainee
Para se candidatar, é necessário ter graduação de junho de 2019 a dezembro de 2024. O processo também pede por inglês intermediário. São vagas em diversas cidades do Brasil.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site da Cia de Talentos

Nestlé – estágio
O programa aceita estudantes de todos os cursos de graduação com formação prevista entre Dezembro de 2020 a Julho de 2021; É necessário ter inglês a partir do intermediário e ter bons conhecimentos no pacote Office.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site da Cia de Talentos

Celere – estágio
A empresa tem vagas em São Paulo para Estágio em Engenharia de Qualidade de Software e Estágio em Levantamento de Projetos e Orçamentos.
Salário: não informado
Inscrições: pelo LinkedIn

Amazon – estágio
Com ambiente de trabalho dinâmico e estímulo à inovação, a Amazon têm neste momento 13 vagas abertas para diferentes áreas de atuação, em São Paulo, Barueri e Campinas.
Salário: 2.300 reais
Inscrições: pelo site da Cia de Estágios

Rabobank - Trainee
O Rabobank Brasil, banco de atuação global especializado em soluções financeiras e estratégicas para o agronegócio, anuncia seu primeiro programa de trainee.
Com foco na área comercial para o segmento Rural Banking, o processo tem duas vagas abertas para candidatos de todo o país.
Os pré-requisitos são formação entre dezembro de 2017 e dezembro de 2019 nos cursos de economia, administração de empresas, engenharia, relações internacionais ou agronomia, bem como disponibilidade para viagens e mudanças permanentes e inglês avançado. Conhecimentos em finanças, vendas e agronegócio são desejáveis.
Inscrições: no site do programa

EY – trainee
São 250 vagas para estudantes universitário e recém-formados (até três anos). Para os cursos de Ciências Contábeis e de TI, é exigido o nível básico de inglês. O inglês intermediário é pré-requisito para os demais cursos de Administração de Empresas, Ciências Atuariais, Economia, Relações Internacionais, Comércio Exterior, Direito, Engenharia (todas), Estatística, Física, Matemática, Psicologia, Marketing, Publicidade e Propaganda, Design.
Salário: não informado.
Inscrições: o ano todo pelo site do programa

Radix – estágio
Oportunidades para banco de talentos em diversas áreas e escritórios da empresa.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site do Gupy

Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) – estágio
Vagas para estudantes matriculados a partir do 2ª semestre do curso de graduação, com preferências pelos cursos de Administração, Economia, Matemática, Estatística, Direito, Marketing, Publicidade e Propaganda, Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Segurança da Informação, Engenharia da Computação, Sistema da Informação e demais áreas relacionadas à tecnologia.
Salário: não informado
Inscrições: pelo site do WallJobs

GOVBR – estágio
Vagas na empresa de soluções para gestão pública nas áreas de Análise de Negócio, Desenvolvimento de Software, Arquitetura UX, Ciência de Dados, Devops, Qualidade e Agilidade.
Salário: não informado
Inscrições: vagas recorrentes pelo site

IBM – estágio
A empresa publica vagas em seu site de oportunidades. Para o programa de 2020, a IBM aceita estudantes de qualquer curso com graduação prevista a partir de dezembro de 2021. É desejável ter conhecimento de inglês.
Salário: não informado
Inscrições: o ano todo pelo site

Ternium – trainee
As vagas oferecidas são para diferentes formações, sendo a maioria voltada para a área de engenheira. Podem se candidatar pessoas com até dois anos de formadas.
Salário: não informado
Inscrições: o ano inteiro pelo site Vagas

Itaú Unibanco e Itaú BBA – estágio
Durante todo ano, há oportunidades para atuar na área corporativa do banco, na rede de agências. Estudantes a partir do terceiro semestre de cursos da área de exatas ou de humanas interessados em trabalhar na sede do banco em São Paulo (SP) podem se candidatar às vagas de estágio corporativo. Para o estágio em agências, estudantes a partir do terceiro semestre dos cursos de administração, economia e ciências contábeis.
Salário: não informado
Inscrições: o ano todo pelo site do Itaú Unibanco

FAPES – estágio
O programa tem vagas para estudantes do Rio de Janeiro nas áreas de Administração, Comunicação, Contabilidade, Direito, Economia e Sistemas de Informação, entre outras. As inscrições ficam abertas em caráter permanente e as seleções ocorrem conforme a disponibilidade de vagas.
Salário: bolsa-auxílio compatível com o mercado, vale-refeição e vale-transporte
Inscrições: o ano todo é possível cadastrar currículo pelo site do Vagas

Ipiranga – estágio
O programa de estágio acontece durante todo o ano, conforme o surgimento de oportunidades. As inscrições estão sempre abertas, com oportunidades para estudantes do penúltimo ou último ano do ensino superior e último ano do curso técnico.
Salário: não informado
Inscrições: o ano todo pelo site da Ipiranga

Klabin - estágio
A Klabin está com processo seletivo para contratação de estagiários para começarem a trabalhar em março de 2021.
Salário: bolsa-auxílio compatível com o mercado, benefícios
Inscrições: neste link

Tilibra - estágio
Empresa do segmento de papelaria está com vagas abertas para quem estiver cursando ensino superior com formação prevista a partir de Junho/2022;
Salário: bolsa-auxílio compatível com o mercado, benefícios
Inscrições: neste link

Fonte: EXAME

E-book grátis: “A gente só sabe o final quando se encerra”

E-book grátis: “A gente só sabe o final quando se encerra”

EDUFF
29 MAR  2021

Organizado por Giovana Xavier, o e-book “A gente só sabe o final quando se encerra’: novas formas de ensinar e aprender histórias do Brasil Republicano”, é o sétimo volume da coleção “Personagens do Pós-Abolição”, publicada pela Eduff.

A obra trata das experiências da equipe do Programa de Educação Tutorial Conexões de Saberes Diversidade UFRJ, em diversas oficinas sobre personagens importantes da história do pós-abolição retratadas na coleção. Personagens que tiveram suas histórias contadas na Escola Municipal Jornalista e Escritor Daniel Piza, uma instituição da rede pública do Rio de Janeiro localizada em Costa Barros, um dos bairros mais carentes e vulneráveis da cidade.

Coleção Personagens do Pós-Abolição
Composta por sete volumes disponíveis para download gratuito, a coleção “Personagens do Pós-Abolição” (Eduff, 2021) traz para o leitor as biografias de homens e mulheres que, apesar de terem contribuído imensamente para a história republicana do Brasil, tiveram suas trajetórias silenciadas e pouco reconhecidas.

Homens e mulheres que levantaram bandeiras antirracistas e atuaram na transformação das possibilidades de exercício da cidadania da população negra no Brasil.

“Personagens do Pós-Abolição” é fruto do projeto coletivo “Personagens do pós-Abolição: trajetórias, e sentidos de liberdade no Brasil republicano”, que foi contemplado com o Edital n° 13/2015 da CAPES - “Memórias Brasileiras: Biografias”. Todos os volumes que integram a obra são acompanhados por um site com diversos materiais - oficinas, vídeos, planos de aula, banco de imagem, em torno de personagens negros biografados. (http://personagensdoposabolicao.uff.br/).

Baixe gratuitamente esse e os outros volumes da coleção no site www.eduff.uff.br.

Fonte: UFF