sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Especialista afirma que realidade virtual em 360º será tendência em 2016

Especialista afirma que realidade virtual em 360º será tendência em 2016

Empresário Fábio Costa afirma que a procura vídeos neste estilo aumentou no segundo semestre deste ano
Justiça aceita denúncia contra acusados da morte de Santiago Andrade
Justiça aceita denúncia contra acusados da morte de Santiago Andrade Wikipedia / CC
O empresário, especialista em realidade virtual e filmagem em 360º, Fábio Costa, participou do Cotidiano, explicando que realidade virtual é uma forma de imergir, de estar em outro lugar sem estar lá, é um trocadilho de real com o virtual. Ela começou há uns cinco anos atrás, com os jogos de computação gráfica. Agora, vieram os vídeos 360º em que a pessoa se sente na cena e esta é a tendência do mercado atual. De acordo com ele  a procura por estes tipos de vídeos aumentou quase mil por cento, neste semestre em comparação com o primeiro semestre de 2015.

Segundo Fábio Costa a realidade virtual 360 começou com fotos em que se clica e arrasta o mouse se consegue ver tudo à volta, mas que evoluiu com a incorporação do vídeo e chegou ao auge uma vez que as plataformas do Facebook e do You Tube passaram a aceitar vídeos. O empresário afirma que grandes marcas estão querendo usar só o 360º, porque é uma experiência marcante. Para filmar neste formato usam-se até 12 câmaras, em lugares distintos, depois juntam-se as imagens, com um software.

Construtoras imobiliárias também estão fazendo o vídeo 360º, mostrando o apto decorado, cada detalhe, dando a ideia de que a pessoa está lá dentro e este é o conceito, de estar em um lugar sem estar lá. Estão lançando óculos que dá mais imersão, onde se acopla o celular e quando a pessoa mexe com a cabeça, tem a sensação de estar em outro lugar.

Saiba mais sobre a evolução dos vídeos 360º nesta entrevista ao Cotidiano, com Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.


Fonte: EBC

Idiomas sem Fronteiras UFF - cursos gratuitos de inglês

Idiomas sem Fronteiras UFF - cursos gratuitos de inglês

Os alunos e servidores que fizeram o TOEFL ITP podem se inscrever para cursos gratuitos de inglês do Idiomas sem Fronteiras - IsF, visando a mobilidade acadêmica e a comunicação internacional. As inscrições devem ser realizadas na página isfaluno.mec.gov.br, no período de 04 a 12 de janeiro de 2016. Fique atento !
O início das aulas será em 29 de janeiro de 2016, e o material didático também é gratuito.
Contate o IsF pelo Facebook: facebook.com/isfuff e pela página isf-uff.wikispaces.com.

Fonte: UFF

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Hawkings cria medalha para premiar popularização da ciência

Hawkings cria medalha para premiar popularização da ciência

Da AFP
O físico Stephen Hawking

Stephen Hawking: "Em todo o mundo, as pessoas têm uma grande sede de ciência (...), querem entender", garantiu o autor de "Uma breve história do tempo"

O famoso astrofísico britânico Stephen Hawking apresentou nesta quarta-feira em Londres uma medalha que levará seu nome e que recompensará aqueles que contribuírem para popularizar a ciência, mediante um livro, um filme ou uma obra de arte.
"Estou contente de estar aqui hoje para anunciar um prêmio, e não para recebê-lo", brincou o cientista, através do computador que usa para se expressar por causa de uma doença degenerativa.
"Esta medalha recompensará a excelência da comunicação científica através de meios diversos, como a escrita, o rádio, o cinema, a música ou as belas artes", acrescentou, num ato na Royal Society.
"Em todo o mundo, as pessoas têm uma grande sede de ciência (...), querem entender", garantiu o autor de "Uma breve história do tempo".
A partir do meio do ano de 2016, serão concedidas medalhas em três categorias (científica, artística e cinematográfica) durante o festival de Starmus, cuja próxima edição vai ocorrer entre 27 de junho e 2 de julho em Tenerife, nas Ilhas Canárias (sudoeste da Espanha).
Uma das personalidades que apoiam desde suas primeiras edições este festival que combina música e ciência é o guitarrista da banda Queen, Brian May, que participou da coletiva de imprensa nesta quarta-feira.
May lembrou que quando criança era apaixonado de maneira igual pela música e pela ciência, mas seus professores o desencorajaram a dedicar-se a uma coisa de cada vez.
"Voltei para a astronomia há 8 anos, ao completar meu doutorado. Num certo sentido, meus dois sonhos se realizaram apesar do que me disseram", disse o músico britânico

Fonte: EXAME

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Aquecimento global pode mudar velocidade de rotação da Terra

Aquecimento global pode mudar velocidade de rotação da Terra

Victor Caputo, de EXAME.com
NOOA
Degelo na região do Ártico
Degelo no Ártico: aumento do nível dos oceanos mudaria velocidade de rotação da Terra
São Paulo – O aumento do nível dos oceanos, causado pelas mudanças climáticas, poderá mudar a velocidade de rotação da Terra. Um estudo publicado na revista científica Science Advances trabalhou com essa possibilidade.
Com o aquecimento na temperatura média do planeta, geleiras estão derretendo. O gelo do Ártico, atingiu a quarta menor área de cobertura da história neste ano. Com isso, alguns lugares podem sumir do mapa.
Mas de acordo com cientistas, outros impactos graves podem acontecer. O derretimento das geleiras do Ártico faria com que a água se acumulasse em regiões mais longe dos polos—aumentando o peso dessas áreas.
Essa mudança no equilíbrio pode alterar a velocidade de rotação da Terra. De acordo com os cientistas, isso ainda pode causar um leve deslocamento do polo do planeta.
A pesquisa foi baseada na teoria de Walter Munk, um oceanógrafo americano que, em 2002, relacionou o nível dos oceanos com a velocidade de rotação da Terra.
Os cientistas refizeram os cálculos de Munk. De acordo com a nova pesquisa, o efeito do aumento do nível dos oceanos não seria tão severo quanto Munk havia previsto em 2002. Mesmo assim, a velocidade da Terra seria afetada, de acordo com os modelos feitos na pesquisa.

Fonte: Exame

O vírus de computador que chantageia você

O vírus de computador que chantageia você

Thinkstock

Um tipo de vírus conhecido pelo termo em inglês ransomware é a forma de ameaça digital que mais cresce atualmente, alertam especialistas.
Esse tipo de vírus "sequestra" computadores, tablets e smartphones e depois exige da vítima o pagamento de um resgate para devolver os arquivos e dados que estavam armazenados no aparelho.
Um relatório publicado pelo governo australiano diz que 72% das empresas pesquisadas em 2015 enfrentaram problemas com ransomware. O índice era de apenas 17% há dois anos.
Também é um problema cada vez mais frequente entre aparelhos móveis, afirma Gert-Jan Schenk, vice-presidente da empresa de segurança online Lookout.
"Na maioria das vezes, esse vírus infecta o aparelho por meio de downloads, fingindo ser um aplicativo, o que aumenta as chances de uma pessoa clicar nele", diz Schenk.
"Para se proteger dessas ameaças, usuários precisam ter muito cuidado com os aplicativos que instalam e checar de onde eles vêm, além de ler as avaliações deixadas na loja de aplicativos e evitar baixar programas de fontes suspeitas."
A seguir, as respostas a algumas perguntas sobre o vírus:
  • Como ele funciona?

Como a maioria dos vírus de computador mais comuns, o ransoware chega por meio de um e-mail que ludibria o destinatário a clicar em um link ou abrir um arquivo anexado.
O vírus começa, então, a criptografar os arquivos contidos no aparelho onde foi baixado. Também bloqueia a máquina e pede um resgate - normalmente, na moeda digital bitcoin, já que é mais difícil de rastrear as transações - para devolver os arquivos.
Este valor é de normalmente uma ou duas bitcoins - o equivalente a US$ 500 (R$ 1,9 mil).
Quando este tipo de vírus surgiu, há cinco anos, era comum que o usuário recebesse uma carta de resgate disfarçada como uma notificação oficial da polícia.
A pessoa era direcionada a uma página que aparentava ser, por exemplo, do FBI, a polícia federal americana, onde havia uma falsa alegação de que imagens ilegais de crianças tinham sido encontradas na máquina e que era preciso pagar uma multa.
Hoje, este disfarce caiu em desuso, mas os pedidos de resgate continuam ocorrendo, agora de forma mais direta. A vítima tem um prazo para fazer o pagamento, senão o valor aumenta.
  • Há como burlar o sequestro de arquivos?

Às vezes trata-se apenas de uma ameaça vazia, mas, na maioria dos casos, o vírus de fato criptografa os arquivos, e a única forma de recuperá-los sem pagar o resgate é recorrer a cópias de segurança feitas pela vítima antes do ataque.
Neil Douglas, da empresa de segurança e tecnologia Network Roi, acaba de auxiliar um cliente em um caso assim.
"Tivemos que recuperar tudo por meio de cópias de segurança. Elas haviam sido feitas dois minutos antes da infecção, então a situação não poderia ter sido melhor, mas (o problema) acabou paralisando os sistemas do cliente por um bom tempo", ele diz.
Thinkstock
"Você pode se arriscar a pagar o resgate, mas é como pagar a um chantagista. Só recomendamos se for a última opção, porque você não sabe se voltarão a pedir mais dinheiro e de fato livrarão sua máquina do vírus."Alan Woodward, especialista em segurança digital, diz que o pagamento também deixa a vítima vulnerável a novos ataques.
"Assim que você paga, você entra na lista dos trouxas e, provavelmente, vai se atacado novamente", ele diz. "Você vira um alvo fácil para os criminosos."
  • As pessoas costumam pagar o resgate?

Apesar do conselho dado por especialistas de não pagar o resgate, muitas pessoas fazem isso - até mesmo aquelas que você menos espera.
A polícia da cidade de Tewsbury, no Estado de Massachusetts, no nordeste dos Estados Unidos, admitiu ter pago o resgate quando seu principal servidor foi sequestrado no final do ano passado.
"Ninguém quer negociar com terroristas. Ninguém quer pagar a terroristas", disse o chefe de polícia Timothy Sheehantold a um jornal local.
"Fizemos tudo que era possível. Foi uma experiência que abriu nossos olhos. Isso faz com que você sinta ter perdido o controle de tudo. Pagar o resgate em bitcoins foi o último recurso."
O ransonware é lucrativo para os criminosos porque muitas vítimas fazem o mesmo para evitar serem alvo de difamação, ou, como o departamento de polícia, precisam desesperadamente de seus arquivos.
"Algumas empresas têm contas de bitcoins só para o caso de isso acontecer com elas", diz Woodward. "Não recomendo que façam o pagamento. A única forma de lidar com isso é ter certeza de que está protegido contra vírus e fazer cópias dos arquivos."
PA
  • Quem está por trás dos ataques?

"Tende a ser o crime organizado", afirma Woodward. "Eles faturam milhões com isso. É algo oportunista... Eles tentam com todo mundo."
Uma pesquisa recente da empresa de segurança Palo Alto Networks indica que uma família de ransomware conhecida como Crypto Wall gerou US$ 325 milhões para a gangue por trás dela.
"No mundo do cibercrime, o ransomware é um dos problemas mais prolíficos que enfrentamos", diz Greg Day, vice-presidente de segurança para a Europa da companhia.
"Hoje, os ataques a cartão de crédito geram muito pouco valor a cada golpe. Como resultado, o ransomware passou a ser mais usado, por garantir um valor maior por cada vítima atacada."

Fonte: BBC

Chinesa Baidu diz que desenvolverá ônibus com direção autônoma dentro de 3 anos

Chinesa Baidu diz que desenvolverá ônibus com direção autônoma dentro de 3 anos


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


[-] Texto [+]

PEQUIM (Reuters) - A Baidu, maior empresa de buscas online da China, disse que tem como objetivo colocar ônibus com direção autônoma nas ruas em três anos e produzi-los em massa dentro de cinco anos, após montar uma unidade de negócios para supervisionar todos os seus esforços relativos a automóveis.
A nova unidade incluirá também sua iniciativa em parceria com a BMW para desenvolver um veículo de passageiros autônomo, o qual pode ser colocado em produção massiva dentro de cinco anos, disse um porta-voz à Reuters nesta segunda-feira.
Carros autônomos têm emergido como uma nova frente de batalha para gigantes de tecnologia globalmente. A Alibaba Group Holding disse que lançará seu primeiro carro em parceria com a chinesa SAIC Motor, enquanto grandes marcas norte-americanas de tecnologia como Google e Apple também estão desenvolvendo carros autônomos.
O porta-voz da Baidu não quis dar detalhes sobre potenciais parceiros na fabricação de veículos para o projeto do ônibus ou sobre investimentos na unidade.
O vice-presidente sênior da Baidu, Wang Jing, liderará a nova unidade como gerente-geral.
(Por Jake Spring)

Fonte: Reuters


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Quais são os desafios do Brasil após o acordo climático?

Quais são os desafios do Brasil após o acordo climático?

Getty Images
Emissões saindo de fábricas
Emissões: esforços muito maiores de redução de emissões serão necessários
Elton Alisson, da AGÊNCIA FAPESP

Paris - Após a aprovação no último sábado (12/12), durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris, de um novo acordo global para combater os efeitos das mudanças climáticas, os 188 países-membros da Convenção do Clima da ONU que já apresentaram suas metas voluntárias de redução das emissões de gases de efeito estufa (INDCs, na sigla em inglês) para fundamentar a decisão terão agora o desafio de implementá-las até 2020, quando passa a vigorar o novo acordo.
Para isso, será preciso superar uma série de obstáculos, como o de viabilizar condições políticas, econômicas, científicas e tecnológicas para que esses países possam realizar suas INDCs.
No caso do Brasil, que apresentou uma das metas mais ambiciosas entre os 188 países e levou a maior delegação entre as 195 nações participantes da COP21, os desafios também incluem a definição de uma estratégia de financiamento que o país irá adotar para implementar sua INDC, uma vez que não condicionou sua execução à obtenção de recursos internacionais.
A avaliação foi feita por Izabella Teixeira, ministra do meio ambiente do Brasil, durante um evento paralelo à COP21, em que esteve em pauta as políticas brasileiras sobre mudanças climáticas pós 2020, ocorrido na última sexta-feira (11/12) em Le Bourget, em Paris, no mesmo pavilhão onde foi realizada a convenção, um dia antes da apresentação e aprovação do documento final do encontro.
“Teremos que estabelecer qual a estratégia de desenvolvimento tecnológico que o Brasil irá adotar para implementar sua INDC e superar desafios como restaurar 12 milhões de hectares com custos competitivos e tecnologia que permitam, de fato, acabar com a comercialização ilegal de madeira e o desmatamento rural no país”, afirmou.
Outro obstáculo que o país terá que transpor para viabilizar sua INDC, na avaliação da ministra, é melhorar sua capacidade científica para estabelecer um sistema de revisão permanente de dados de emissão de gases de efeito estufa pelo país.
“Será preciso fornecer dados com qualidade tecnocientífica porque todos eles serão auditados. A INDC representa um compromisso formal do país e é preciso ter critérios, requisitos que o país tem capacidade de atender, mas que precisa melhorar para se preparar para os desafios que virão”, avaliou.
Outra questão que terá que ser solucionada para viabilizar não só a INDC brasileira, como as dos demais países, na opinião da ministra, é estabelecer uma nova relação federativa.
O sistema federativo tradicional, seguido na COP-15, em Copenhague, em 2010 – em que estados publicaram leis mais ambiciosas de redução de emissões de gases de efeito estufa do que seus respectivos países – , criou enormes dificuldades de conciliação de objetivos nacionais, apontou a ministra.
“As relações da esfera nacional com os segmentos subnacionais terão que ser revistas. Tem que ser uma relação em que todos terão que oferecer resultados com transparência e realizar ações de redução de emissões de gases de efeito estufa não condicionadas a existência de recursos, porque a INDC brasileira não foi condicionada à disponibilidade de recursos”, ponderou.
Revisão periódica
Considerado o mais amplo entendimento climático global desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, o novo acordo climático mundial adotado por 195 países que participaram da COP21, chamado “Acordo de Paris”, observa “com preocupação” que os níveis de emissão de gases de efeito estufa global estimados para 2025 e 2030 decorrentes das INDCs dos 188 países que já apresentaram suas metas são insuficientes para conter o aumento da temperatura do planeta em até 2 ºC. 

Fonte: EXAME

Crostas submarinas de minérios, um tesouro a ser explorado

Crostas submarinas de minérios, um tesouro a ser explorado

Reprodução/Youtube
Mineral no fundo do oceano
Mineral no fundo do oceano: a Elevação do Rio Grande é uma potencial fonte de recursos
Diego Freire, da AGÊNCIA FAPESP

A formação rochosa submarina conhecida como Elevação do Rio Grande, uma cordilheira de 3 mil km² no fundo do oceano Atlântico, a 1,5 mil quilômetros de distância da costa brasileira, guarda um verdadeiro tesouro em minerais e elementos químicos cada vez mais escassos na superfície terrestre – e que a ciência começa a desbravar.
Um grupo de pesquisadores apoiados pela FAPESP e pelo Natural Environment Research Council (NERC), um dos conselhos de Pesquisa britânicos, deu início ao projeto Marine ferromanganese deposits – a major resource of E-tech elements (Marine E-tech), um esforço multidisciplinar de estudo da formação de depósitos de metais em águas profundas do oceano Atlântico.
Além da Elevação do Rio Grande, na qual os pesquisadores brasileiros se concentrarão, a iniciativa contará com pesquisas em planícies abissais ao largo da Ilha da Madeira, no Atlântico Norte.
O projeto foi apresentado na terça-feira (08/12), na sede da FAPESP, em São Paulo (SP), durante o workshop E-tech Element Submarine Ferromanganese Crusts Research, que reuniu pesquisadores de instituições brasileiras, do Reino Unido e dos Estados Unidos envolvidos em estudos oceanográficos na região.
Para Frederico Brandini, do Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo (USP), coordenador do Marine E-tech no Brasil, “o fundo dos oceanos é a nova fronteira de exploração mineral e biotecnológica, mas o potencial dessa região precisa ser explorado de forma sustentável”.
“O conhecimento científico tem papel decisivo nisso. O Brasil possui 8.500 km de costa com uma série de recursos naturais disponíveis e ainda depende muito de terras raras para desenvolver suas tecnologias.
A Elevação do Rio Grande é uma potencial fonte de recursos, mas sobre a qual ainda se sabe muito pouco nas ciências oceanográficas e na mineração, o que inviabiliza o entendimento de suas potencialidades e da sustentabilidade da sua exploração. As pesquisas serão conduzidas para encontrar soluções nesse sentido”, destacou.
Dessa forma, os pesquisadores pretendem responder algumas perguntas que a comunidade científica internacional faz sobre tais formações em diferentes áreas oceânicas – por exemplo, sobre os motivos que levaram ao seu surgimento e os meios pelos quais crescem e são mantidas.
“É preciso determinar se a origem desses nódulos é biogênica ou o resultado de reações químicas que induzem a precipitações metálicas. Bactérias litotróficas usam energia da oxirredução de elementos químicos para precipitar esses metais”, exemplificou Brandini.
 
Tesouros submersos
O trabalho na Elevação do Rio Grande também tentará elucidar quais composições minerais estão presentes nos nódulos polimetálicos – concentrações de diferentes metais formadas no fundo do oceano.
“Esses nódulos têm em média 10 centímetros e determinadas regiões dos oceanos estão repletas deles, a maior parte de ferro e manganês, mas com outros elementos químicos incorporados e relativamente fáceis de serem extraídos. Porém, todo esse potencial mineral está a mais de mil metros de profundidade, podendo chegar a até 5 mil metros, o que exige amplo conhecimento científico e tecnologias muito específicas”, explicou Brandini.
Entre eles estão subprodutos da extração de metais comuns necessários ao desenvolvimento de tecnologias para produção de energia mais limpa e eficiente, que podem ser utilizados em baterias de veículos elétricos, turbinas eólicas e painéis solares, entre outras aplicações. São os elementos e-tech, como o telúrio, o cobalto e o selênio.
“Alguns desses elementos são altamente concentrados em depósitos no fundo do mar, que constituem o recurso marinho de metal mais importante para exploração e aproveitamentos futuros. Por exemplo, os maiores níveis de enriquecimento de telúrio são encontrados nas profundezas dos oceanos, em crostas de ferro manganês em montanhas submarinas”, disse Paul Lutsy, da British Gelogical Survey (BGS).
Telúrio é um componente essencial na produção de células solares, mas o elemento está presente em apenas 0,0000001% da superfície, o que o torna três vezes mais escasso do que o ouro. Para Lutsy, “não se trata de uma espécie de corrida do ouro, mas uma opção para o futuro”.
“Ao mesmo tempo em que a população cresce e aumentam os padrões de consumo de países como os do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) e da África, o mundo caminha rumo a novas tecnologias, um cenário que faz crescer a demanda por metais de terras raras cada vez mais escassos, seja por questões geológicas ou por impedimentos econômicos e políticos – a China controla mais de 95% da produção mundial de terras raras. O mundo precisa de alternativas”, afirmou.

Fonte: Exame

Arquiteto cria casa 'ecológica' com conta de luz anual de apenas R$ 90

Arquiteto cria casa 'ecológica' com conta de luz anual de apenas R$ 90

Divulgação

 A "casa passiva" produziu quase toda a energia que consumiu

O mesmo consumo de uma lâmpada de 40 watts, ao custo de cerca de R$ 90 por ano. Essa é a conta de luz da Passivhaus, em West Kirby, subúrbio de Liverpool, uma "casa econômica" que acaba de ganhar um prêmio nacional de energia, o Building and Energy Efficiency Awards.
A casa de quartos foi construída com alvenaria isolante e suas janelas tem vidros triplos para conservar o calor. Todas as lâmpadas são LED e o sistema de aquecimento e refrigeração que bombeia ar quente para dentro da casa.
Para o dono da casa, Colin Usher, a Passivhaus (casa passiva, em alemão), "dilui o mito de que casas ecológicas e radicalmente diferentes". O imóvel, por sinal, tem preço competitivo para o mercado britânico: 240 mil libras esterlinas - R$ 1,41 milhão.
Construída em 2014, a Passivhaus consome um total de 3453 kw/hora por ano, mas gera 3338 kw/hora com seus painéis solares. Uma casa do mesmo porte construída pela empresa de arquitetura de Usher apresentou custos energéticos de mais de R$ 10 mil por ano. O modelo de casa econômica é de origem alemã e foi usado para projetos imobiliários na Alemanha nas décadas de 80 e 90.
Há 37 mil "casas passivas" do gênero em todo o mundo, de acordo com o Passivhaus Institute, ONG responsável pelo movimento por imóveis energicamente eficientes. A entidade regula os princípios de design e construção. Mas segundo Usher, o desempenho de sua casa é até melhor que o sugerido pela entidade alemã.
"Estamos com metas quatro vezes melhores que as recomendadas pelo Passivhaus Institute", diz ele.

Fonte: BBC

UFF promove Encontro da Rede de Divulgação Científica

UFF promove Encontro da Rede de Divulgação Científica

A programação comemorativa dos 55 anos da UFF teve início nesta segunda-feira, 14 de dezembro, às 9h, com a realização do 1º Encontro da Rede UFF de Divulgação Científica. A comissão organizadora, formada pelos professores Daisy Maria Luz, Erica Cristina Nogueira, Luiz Mors Cabral, Lucianne Fragel, Carlos Roberto Alves Augusto, Cary Cassiano Cavalcanti Filho e Wanda da Conceição de Oliveira, participou do evento que foi promovido no Campus da Praia Vermelha, auditório do Instituto de Física, 2º andar da Torre Nova, São Domingos, Niterói.
O objetivo principal é promover o encontro dos diversos grupos da universidade, que atuam na área da popularização do conhecimento científico. A formação de uma rede, como consequência do evento, explica a coordenadora da Casa da Descoberta, Daisy Maria Luz, “manterá a independência de cada um dos projetos e irá possibilitar a realização de ações interdisciplinares voltadas para o público em geral”.
Segundo Daisy, a Casa da Descoberta, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão (Proex), vinha buscando estabelecer parcerias a fim de formar uma rede de divulgação científica, fato que levou uma equipe de professores a manter contato com coordenadores de projetos do CNPq e da Faperj, o que possibilitou a organização do seminário.
Se você trabalha ou conhece um colega que atua na área de divulgação científica, entre em contato com a Casa da Descoberta pelo e-mail descubra@if.uff.br”, orientou a professora.
Dentre as instituições parceiras e patrocinadoras dos trabalhos, destacam-se o MEC, CNPq, Proex e a própria UFF. Os interessados poderão se inscrever ou obter outras informações pelos telefones 2629-5826, 2629-5874 e 2629-5875 ou pelo e-mail divulgacaocientificauff@gmail.com. As vagas são limitadas.

Quem somos?

O primeiro encontro da Rede UFF de Divulgação Científica terá como tema central “Quem Somos?” Na programação, além de seis palestras, haverá uma exposição de pôsteres e apresentação de oficinas, jogos e experimentos interativos.

Programação

9h às 9h30 – Mesa de abertura
9h30h às 10h – Palestra: A Formação da Rede UFF de DC
10h às 10h30 – Palestra: A Rede de Museus da UFRJ
10h30 às 11h – Intervalo
11h às 12h30 – Palestra: A Divulgação Científica e as Escolas
12h30 às 14h – Almoço
14h às 15h – Palestra: A Divulgação Científica e os Centros de Ciência
15h às 15h40 – Palestra: A Divulgação Científica e os Grupos PET
15h10 às 16h10 – Intervalo
16h10 às 17h10 – Palestra: A Divulgação Científica e as Mídias
17h10 às 17h30 – Encerramento

Fonte: UFF

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Algoritmo quântico é mais eficaz do que análogos clássicos

Algoritmo quântico é mais eficaz do que análogos clássicos

José Tadeu Arantes, da AGÊNCIA FAPESP
 
Computador quântico: estudo foi conduzido por pesquisadores turcos e brasileiros e publicado na revista Scientific Reports 
Computador quântico: estudo foi conduzido por pesquisadores turcos e brasileiros e publicado na revista Scientific Reports  

O computador quântico poderá deixar de ser um sonho e se tornar realidade nos próximos 10 anos. A expectativa é que isso traga uma drástica redução no tempo de processamento, já que algoritmos quânticos oferecem soluções mais eficientes para certas tarefas computacionais do que quaisquer algoritmos clássicos correspondentes.
Até agora, acreditava-se que a chave da computação quântica eram as correlações entre dois ou mais sistemas. Exemplo de correlação quântica é o processo de “emaranhamento”, que ocorre quando pares ou grupos de partículas são gerados ou interagem de tal maneira que o estado quântico de cada partícula não pode ser descrito independentemente, já que depende do conjunto (Para mais informações veja agencia.fapesp.br/20553/).
Um estudo recente mostrou, no entanto, que mesmo um sistema quântico isolado, ou seja, sem correlações com outros sistemas, é suficiente para implementar um algoritmo quântico mais rápido do que o seu análogo clássico.
Artigo descrevendo o estudo foi publicado no início de outubro deste ano na revista Scientific Reports, do grupo Nature: Computational speed-up with a single qudit.
O trabalho, ao mesmo tempo teórico e experimental, partiu de uma ideia apresentada pelo físico Mehmet Zafer Gedik, da Sabancı Üniversitesi, de Istambul, Turquia. E foi realizado mediante colaboração entre pesquisadores turcos e brasileiros.
Felipe Fernandes Fanchini, da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Bauru, é um dos signatários do artigo. Sua participação no estudo se deu no âmbito do projeto Controle quântico em sistemas dissipativos, apoiado pela FAPESP.
“Este trabalho traz uma importante contribuição para o debate sobre qual é o recurso responsável pelo poder de processamento superior dos computadores quânticos”, disse Fanchini à Agência FAPESP.
“Partindo da ideia de Gedik, realizamos no Brasil um experimento, utilizando o sistema de ressonância magnética nuclear (RMN) da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos. Houve, então, a colaboração de pesquisadores de três universidades: Sabanci, Unesp e USP. E demonstramos que um circuito quântico dotado de um único sistema físico, com três ou mais níveis de energia, pode determinar a paridade de uma permutação numérica avaliando apenas uma vez a função. Isso é impensável em um protocolo clássico.”
Segundo Fanchini, o que Gedik propôs foi um algoritmo quântico muito simples que, basicamente, determina a paridade de uma sequência.
O conceito de paridade é utilizado para informar se uma sequência está em determinada ordem ou não. Por exemplo, se tomarmos os algarismos 1, 2 e 3 e estabelecermos que a sequência 1- 2-3 está em ordem, as sequências 2-3-1 e 3-1-2, resultantes de permutações cíclicas dos algarismos, estarão na mesma ordem.
Isso é fácil de entender se imaginarmos os algarismos dispostos em uma circunferência. Dada a primeira sequência, basta girar uma vez em um sentido para obter a sequência seguinte, e girar mais uma vez para obter a outra.
Porém, as sequências 1-3-2, 3-2-1 e 2-1-3 necessitam, para serem criadas, de permutações acíclicas.
Então, se convencionarmos que as três primeiras sequências são “pares”, as outras três serão “ímpares”.
“Em termos clássicos, a observação de um único algarismo, ou seja uma única medida, não permite dizer se a sequência é par ou ímpar. Para isso, é preciso realizar ao menos duas observações. O que Gedik demonstrou foi que, em termos quânticos, uma única medida é suficiente para determinar a paridade. Por isso, o algoritmo quântico é mais rápido do que qualquer equivalente clássico. E esse algoritmo pode ser concretizado por meio de uma única partícula. O que significa que sua eficiência não depende de nenhum tipo de correlação quântica”, informou Fanchini.
O algoritmo em pauta não diz qual é a sequência. Mas informa se ela é par ou ímpar. Isso só é possível quando existem três ou mais níveis. Porque, havendo apenas dois níveis, algo do tipo 1-2 ou 2-1, não é possível definir uma sequência par ou ímpar.
“Nos últimos tempos, a comunidade voltada para a computação quântica vem explorando um conceito-chave da teoria quântica, que é o conceito de ‘contextualidade’. Como a ‘contextualidade’ também só opera a partir de três ou mais níveis, suspeitamos que ela possa estar por trás da eficácia de nosso algoritmo”, acrescentou o pesquisador.
 
Conceito de contextulidade
“O conceito de ‘contextualidade’ pode ser melhor entendido comparando-se as ideias de mensuração da física clássica e da física quântica. Na física clássica, supõe-se que a mensuração nada mais faça do que desvelar características previamente possuídas pelo sistema que está sendo medido. Por exemplo, um determinado comprimento ou uma determinada massa. Já na física quântica, o resultado da mensuração não depende apenas da característica que está sendo medida, mas também de como foi organizada a mensuração, e de todas as mensurações anteriores. Ou seja, o resultado depende do contexto do experimento. E a ‘contextualidade’ é a grandeza que descreve esse contexto”, explicou Fanchini.
Na história da física, a “contextualidade” foi reconhecida como uma característica necessária da teoria quântica por meio do famoso Teorema de Bell.
Segundo esse teorema, publicado em 1964 pelo físico irlandês John Stewart Bell (1928 – 1990), nenhuma teoria física baseada em variáveis locais pode reproduzir todas as predições da mecânica quântica. Em outras palavras, os fenômenos físicos não podem ser descritos em termos estritamente locais, uma vez que expressam a totalidade.
“É importante frisar que em outro artigo [Contextuality supplies the ‘magic’ for quantum computation] publicado na Nature em junho de 2014, aponta a contextualidade como a possível fonte do poder da computação quântica.
Nosso estudo vai no mesmo sentido, apresentando um algoritmo concreto e mais eficiente do que qualquer um jamais imaginável nos moldes clássicos.”

Fonte: EXAME

Cientistas criam "sol artificial" para produzir energia

Cientistas criam "sol artificial" para produzir energia

DPA/AFP, da AFP

A maquina Wendelstein 7-X, no Instituto Max Planck de física dos plasmas (IPP), em Greifswald, Alemanha - 11/092015
A maquina Wendelstein 7-X, em Greifswald, Alemanha: em janeiro, os cientistas utilizarão hidrogênio, real objetivo de seu estudo 


Cientistas alemães anunciaram nesta quinta-feira ter ultrapassado uma etapa fundamental nas pesquisas sobre uma energia própria obtida pela fusão nuclear com o lançamento de um reator que alguns chamam de "sol artificial".
Físicos do Instituto Max Planck de física dos plasmas (IPP) levaram nove anos para construir o dispositivo batizado "stellarator", que custou até hoje um bilhão de euros.
Seu objetivo é desenvolver uma nova fonte de energia, gerada pela fusão de nuclear de núcleos, que ocorre naturalmente no interior do sol e da maioria das estrelas.
Ao contrário de usinas de energia nuclear, cuja energia vem da fissão ou divisão dos átomos, o trabalho do stellarator ocorre no sentido inverso: unindo ou fundindo núcleos atômicos.
O método consiste em submeter átomos de hidrogênio a temperaturas de até 100 milhões de graus Celsius para provocar a fusão dos núcleos, gerando assim energia.
A altíssima temperatura provoca a formação de um plasma, que é necessária para evitar o arrefecimento e manter confinado o tempo suficiente para atingir o ponto de fusão e, por conseguinte, a criação de energia.
Os físicos alemães começaram nesta quinta-feira a testar a colossal máquina Wendelstein 7-X, criando um plasma com hélio.
"Estamos muito satisfeitos", declarou Hans-Stephan Bosch, cujo departamento é responsável pelo funcionamento do reator. "Tudo ocorreu como previsto", afirmou.
O primeiro plasma de hélio formado na máquina de 16 metros de comprimento se manteve um décimo de segundo e atingiu uma temperatura de cerca de um milhão de graus.
A equipe vai a seguir tentar prolongar a duração do plasma e determinar a melhor forma de produzi-lo.
Em janeiro, os cientistas utilizarão hidrogênio, real objetivo de seu estudo.
A energia tirada da fusão nuclear é considerada como o "Santo Graal" das energias limpas, apresentada como ilimitada. Ela também não apresenta os perigos associados à energia nuclear, com seus problemas de segurança e seus resíduos radioativos durante milhares de anos.
Vários países já entraram na corrida para a construção de um reator, como o projeto internacional International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER).
O ITER, cuja sede está no sul da França, está construindo um tokamak, reator em forma de anel que permite uma fusão nuclear. Mas em virtude de problemas técnicos e dos altos custos, o programa deve ainda levar quase 10 anos para conseguir realizar sua primeira experiência.
Outros reatores experimentais de tamanho bem mais modesto estão igualmente em desenvolvimento nos Estados Unidos, mas o financiamento continua sendo um problema crônico.

Fonte: Exame

Computador quântico do Google e Nasa é 100 milhões de vezes mais rápido

Computador quântico do Google e Nasa é 100 milhões de vezes mais rápido

por Filipe Garrett Para o TechTudo

Engenheiros do Google e da Nasa anunciaram que testes com o D-WAVE 2X, computador quântico desenvolvido pelas duas entidades, atingiu performance 100 milhões de vezes melhor do que um computador comum. O registro impressionante foi obtido em um teste em que o D-WAVE 2X rodou um problema de otimização e encontrou a solução muito mais rápido do que um computador convencional, usando um processador de apenas um núcleo.

Computadores quânticos são um dos grandes sonhos da tecnologia e, aos poucos, estão deixando as páginas da ficção científica. O motivo é a potencial capacidade de processamento desse tipo de equipamento em contraste com os sistemas convencionais.
Computador quântico do Google e da Nasa tem desempenho 100 milhões de vezes superior ao de um computador comum (Foto: Divulgação/D-WAVE) 
Computador quântico do Google e da Nasa tem desempenho 100 milhões de vezes superior ao de um computador comum (Foto: Divulgação/D-WAVE)
Como o nome diz, um computador quântico usa princípios da mecânica quântica para funcionar. Enquanto os computadores atuais calculam e processam informação a partir de bits, compostos de valores binários de 1 e 0, as máquinas quânticas usam qubits, que podem assumir os valores 0 e 1 simultaneamente. Esse detalhe faz do computador quântico muito mais ágil em processamento pesado.
Para dar uma perspectiva dessa diferença de capacidade de processamento, o que o D-WAVE 2X faz em um segundo, um PC comum poderia levar 10 mil anos para alcançar.

O problema de otimização usado no teste é comparável àqueles problemas matemáticos em que é necessário calcular a melhor forma para e atingir um objetivo. Exemplo: um motorista de ônibus precisa cobrir um número X de pontos, espalhados numa área grande. Conforme aumenta o número de pontos, as possíveis rotas se multiplicam até o ponto em que o cérebro humano é incapaz de lidar com tantas variáveis numa janela de tempo realista.

Aí entram os computadores. No caso do D-WAVE 2X, o problema de otimização rodado na máquina tinha um total de 1.000 variáveis, ou “pontos de ônibus”.
Além do natural interesse do Google nas perspectivas por trás dessa tecnologia para acelerar a infinidade de serviços oferecidos via Internet, a Nasa pretende aplicar esse tipo de tecnologia em tarefas exigentes, como cálculos orbitais, controle de tráfego aéreo e mapeamento de mudanças climáticas e do comportamento dinâmico da atmosfera terrestre.
Via ArsTechnica

Fonte: TechTudo

FOI UM SUCESSO O ACOLHIMENTO ESTUDANTIL AOS CALOUROS 2º/2015 DA ESCOLA DE ENGENHARIA !!

FOI UM SUCESSO O ACOLHIMENTO ESTUDANTIL AOS CALOUROS 2º/2015
DA ESCOLA DE ENGENHARIA !!
 
A Equipe da Escola de Engenharia, em parceria com seus Diretórios Acadêmicos, Empresas Juniores, Grupos PET, SPE, IEEE e também com os representantes do Núcleo de Mídia da

Escola/de Engenharia, da Associação Atlética Acadêmica "Pio Orlando", e da Biblioteca da Escola de Engenharia, organizou o Acolhimento Estudantil aos Calouros de Desenho Industrial e

das Engenharias do 2º sem. / 2015, tendo sido realizada, na última quinta-feira, 03/12, uma cerimônia de recepção no Auditório da Escola, com a participação de representantes dos grupos  supracitados, bem como do Diretor e Vice-Diretor da Escola de Engenharia, de Professores representantes dos Coordenadores de Graduação, de Pós-Graduação, dos Programas de EducaçãoTutorial (PETs), dos Chefes dos Departamentos de Ensino, dos Professores Titulares da Escola, do Subcoordenador de Estágios da Escola, bem como representantes do Núcleo de Estudos Tecnológicos Avançados da Escola de Engenharia, do Escritório de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha do Brasil junto à UFF e do Presidente da Fundação Euclides da Cunha.

Em sequência, no hall do andar térreo do bloco "D", foi organizada uma exposição dos diversos projetos acadêmicos e atividades realizados pelos alunos da Escola, quais sejam:

 
  • Projetos Acadêmicos: Aerodesign, Barco Solar, Fórmula SAE, Fórmula SAE Elétrico, Mini Baja, Empresas Juniores: Meta Consultoria, Agrha Consultoria, P&Q Consultoria Jr e Papodesign
  • Diretórios Acadêmicos: DAOC, DEAMB, DATELE, DAEL, CAFEProdução, Desenho Industrial e DEEAGRI.
  • Ramos Estudantis IEEE e SPE;
  • Programas de Educação Tutorial (PETs) das Engenharias;
  • Projetos Esportivos: Associação Atlética "Pio Orlando";
  • Equipe da Biblioteca da Escola de Engenharia.

 Para ter acesso ao álbum de fotos, consulte: https://www.facebook.com/escoladeengenhariauff/?fref=ts
 

Núcleo de Mídia da Escola de Engenharia - NME

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Inscrições para o Programa de Material Didático estão abertas

Inscrições para o Programa de Material Didático estão abertas