sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Biênio da Matemática avaliza a importância da ciência para o desenvolvimento do Brasil

Biênio da Matemática avaliza a importância da ciência para o desenvolvimento do Brasil

Senado aprovou Biênio da Matemática 2017-2018, quando o país sediará a Olimpíada Internacional e o Congresso Internacional de Matemáticos. "É uma iniciativa para popularizar a disciplina", diz o diretor do Impa, Marcelo Viana.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 20/10/2016 | 17:13
Última modificação: 20/10/2016 | 17:30
Em 2016, Marcelo Viana recebeu o Grande Prêmio Científico Louis D., a maior da premiação da França, pela primeira vez concedida à matemática e a um pesquisador brasileiro.
Crédito: Impa

Em 2017, o Brasil vai sediar, pela primeira vez, a Olimpíada Internacional de Matemática, uma competição que reúne os melhores estudantes do mundo. No ano seguinte, é a vez do Congresso Internacional de Matemáticos trazer para o país pesquisadores de alto nível. Juntos, os dois eventos consagram o Biênio da Matemática Gomes de Souza, que foi aprovado nesta quarta-feira (19) pelo plenário do Senado. O nome é uma homenagem ao maranhense Joaquim Gomes de Sousa (1829-1864), considerado o primeiro grande matemático do Brasil.
"É uma iniciativa ambiciosa da comunidade matemática brasileira para popularizar a disciplina e aproximá-la da sociedade", afirmou o diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Segundo ele, nos próximos dois anos, o Brasil terá a oportunidade de "colocar em valor a importância da matemática para o desenvolvimento do país e a realização da cidadania."
"A matemática permeia todo o conhecimento e, de modo muito especial, é condição fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional. A aprovação do projeto no Congresso Nacional é extremamente importante, pois sinaliza a importância que o Estado brasileiro dá ao tema e avaliza o esforço da comunidade em prol desses objetivos", disse.
Em 2016, Marcelo Viana recebeu o Grande Prêmio Científico Louis D., a maior da premiação da França, pela primeira vez concedida à matemática e a um pesquisador brasileiro. Outra conquista brasileira é a Medalha Fields do pesquisador Artur Avila, em 2014. 
O projeto do Biênio da Matemática foi encaminhado para sanção presidencial. 
 
.Fonte: MCTIC


Participação das mulheres na pesquisa é cada vez mais expressiva, afirma ministro

Participação das mulheres na pesquisa é cada vez mais expressiva, afirma ministro

Gilberto Kassab participou nesta quinta-feira (20) da entrega da 11a edição do prêmio "Para Mulheres na Ciência". No discurso, ele reforçou a importância dos investimentos em ciência e tecnologia para o desenvolvimento do país.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 21/10/2016 | 15:46
Última modificação: 21/10/2016 | 15:54
Ministro Gilberto Kassab participou da cerimônia de entrega do prêmio Para Mulheres na Ciência no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Crédito: Ascom/MCTIC

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, ressaltou, nesta quinta-feira (20), a participação cada vez mais expressiva das mulheres na produção científica brasileira durante a entrega do prêmio "Para Mulheres na Ciência", no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Iniciativa da L'Oréal Brasil em parceira com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a condecoração é concedida anualmente a sete cientistas brasileiras.
"Essa premiação é o reconhecimento do trabalho da mulher. Todos nós sabemos o que significa a pesquisa para o mundo e a participação das mulheres é, felizmente, cada vez mais expressiva em todos os campos profissionais, em especial, na pesquisa", afirmou Kassab.
Durante sua fala, o ministro reiterou a importância dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento dos países. "Sabemos que as crises, por mais profundas que sejam, são passageiras, mas passam mais rápido quando os países entendem que um dos caminhos para solucioná-las é investindo em pesquisa e inovação", disse.
Prêmio
Sete pesquisadoras de diferentes regiões do Brasil foram premiadas na edição deste ano. Cada uma recebeu uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil para dar continuidade às pesquisas. A bióloga Fernanda de Pinho Werneck, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi a única cientista de uma unidade de pesquisa do MCTIC premiada nesta edição. Fernanda desenvolveu estudo sobre o nível de resistência das espécies aos efeitos das mudanças climáticas. Focada nos répteis, a pesquisa analisou os riscos de extinção e a capacidade adaptativa de lagartos da Amazônia e do Cerrado, os dois maiores biomas da América do Sul.
"É preciso agir com urgência. Em toda a história evolutiva, houve mudanças climáticas e seleção natural das espécies, mas hoje contamos com um componente crucial: a velocidade com que as variações do clima estão ocorrendo, que dificulta a possibilidade de as espécies passarem por processos adaptativos", alertou.
Também foram premiadas a física Ana Chies Santos e a matemática Adriana Neumann de Oliveira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Gabriela Trevisan, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Claudia Kimie Suemoto e Denise Morais da Fonseca, da Universidade de São Paulo (USP); e Elisama Vieira Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Completando 11 anos no Brasil e 18 no mundo, o prêmio L´Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência tem o objetivo de promover, valorizar e reconhecer a participação das mulheres na comunidade científica brasileira.
 
Fonte: MCTIC


Empresa vai trocar PCs dos funcionários por visores de realidade aumentada

Empresa vai trocar PCs dos funcionários por visores de realidade aumentada


O CEO de uma empresa chamada Meta anunciou que todos os seus funcionários terão seus computadores substituídos pelos óculos de realidade aumentada desenvolvidos pela companhia.
Em entrevista à revista digital do MIT, Meron Gribetz, que também fundou a Meta, disse que a mudança será completada até março de 2017, quando, em vez de lidar com tela e mouse, os funcionários terão de se acostumar com ícones flutuando no seu campo de visão.

“Ao longo dos primeiros meses nós veremos uma diminuição de produtividade”, reconhece ele. “Alguns meses depois, quando as pessoas estiverem espacializando seus pensamentos, (…)[elas] se tornarão muito mais produtivas.”
Gribetz diz se basear em constatações neurológicas para apostar nesse aumento de produtividade. De acordo com ele, estudos indicam que o cérebro humano é mais efetivo quando o corpo está em movimento, e isso não acontece normalmente porque as pessoas trabalham em frente à tela pouco interativa do computador.
Ao distribuir a informação em volta do funcionário, o visor da Meta o forçará a se mexer mais, o que acionará partes do cérebro que costumam se manter adormecidas dentro do escritório. Um bom exemplo é a área de edição de imagem: em vez de desenhar com um mouse, o profissional pode interagir com objetos mais sensoriais: para mudar a cor de um pincel, ele o mergulharia em um pote com tinta virtual, e para alterar o tamanho teria de esticá-lo ou comprimi-lo.
“Estamos constantemente fazendo pesquisa e descobrindo que nossas interfaces de usuário são mais efetivas”, afirmou o executivo. “Eu acho que essa tecnologia um dia vai substituir nosso computador, telefone, tablet e televisão.”

Fonte: OlharDigital

Veja como deverá ser o táxi voador autônomo da Airbus

Veja como deverá ser o táxi voador autônomo da Airbus



A Airbus mostrou recentemente algumas ideias de design para o Vahana, o seu projeto de táxi voador autônomo que deve ter um primeiro protótipo funcional até o fim de 2017. O veículo, já anunciado, seria capaz de levar um passageiro por vez, o conseguiria decolar e pousar verticalmente (como um helicóptero).
Segundo os desenhos mostrados por Rodin Lyasoff, a aeronave terá oito hélices divididas em dois eixos: um na frente e outro atrás do local onde fica o passageiro. Os eixos serão capazes de girar, podendo ficar de frente (como as hélices de um avião a motor) ou voltadas para baixo (como as de um helicóptero). Isso permitirá que ele decole e pouse sem o auxílio de pistas de pouso, segundo a CNN Money.
Além disso, os passageiros poderão acessar o assento da aeronave por meio de um painel de vidro que se retrai para que eles entrem. Quando a aeronave detecta que o passageiro está acomodado, o vidro se fecha novamente para protegê-lo. De acordo com Lyasoff, o projeto está sendo desenvolvido pela empresa A3, uma espécie de laboratório experimental da Airbus.
Reprodução
Futuro voador
Com o projeto, a ideia da Airbus não é apenas criar um "drone-táxi", mas sim conectá-lo a um serviço semelhante ao Uber. Assim, pessoas poderão chamar um Vahana pelo celular para buscá-las em determinado local, voar nele até seu destino e então desembarcar, com a cobrança sendo feita por meio de cartão de crédito ou outros serviços digitais.
Lyasoff afirmou que sua equipe pretende ter um protótipo funcional da aeronave autônoma até o fim de 2017, e que já quer ter um produto que possa ser comercializado pronto para testes até o fim de 2020. Antes de que o serviço se popularize, contudo, o The Verge ressalta que será necessário superar uma série de barreiras legislativas e regulamentares.
Embora trate-se de um projeto ambicioso, a Airbus não é a única empresa que está investindo nessa tecnologia. A empresa chinesa EHang também anunciou em 2016 um projeto semelhante. A CNN Money também produziu um vídeo (em inglês) mostrando alguns dos projetos mais promissores nessa área, que pode ser visto por meio deste link

Fonte: OlharDigital

Um dos primeiros robôs da história foi restaurado e está funcionando de novo

Um dos primeiros robôs da história foi restaurado e está funcionando de novo



É bem difícil estabelecer qual foi o primeiro robô da história, porque o critério para definir o que é um robô antigo é um pouco obscuro. No entanto, um dos grandes candidatos é Eric, criado no ano de 1928 no Reino Unido, apenas 7 anos depois do escritor tcheco Karel Capek cunhar o termo “robot”.
Não se sabe qual foi o destino final de Eric, que pode muito bem ter sido desmontado por seu criador e vendido como sucata. Mas isso não muda o fato de que ele entrou para a história, e lugar de história é no museu.
É por isso que o Museu de Ciência de Londres decidiu refazê-lo como parte de uma exposição que conta uma história de 500 anos de evolução dos robôs humanoides. O museu havia recorrido ao Kickstarter para levantar 35 mil libras esterlinas para remontar Eric e superou a marca em mais de 15 mil libras.

Com isso, agora o público terá a oportunidade de conhecer de perto as façanhas de Eric, pelo menos até o dia 30 de novembro. Eric, chamado de “um homem quase perfeito”, não era capaz de muita coisa, no entanto, e podia apenas sentar e ficar e pé, mexer um pouco seus braços metálicos e proferir algumas frases pré-programadas. Ou seja: ele era mais uma atração do que, de fato, um projeto visionário e futurista.
Isso não tira o mérito de seus criadores, autores de um projeto interessante e à frente do seu tempo. O museu procurou os descendentes dos autores Captain Richards e A.H. Refell para poder recriar Eric e obteve materiais de referência que ajudaram na recriação do robô com o máximo de fidelidade possível.
Via Mashable

Fonte: OlharDigital

Stephen Hawking ainda não sabe se a IA poderá salvar ou matar a humanidade


Stephen Hawking ainda não sabe se a IA poderá salvar ou matar a humanidade


Da Redação

20/10/2016 - 16h04

Físico britânico participou da inauguração de Centro para o Futuro da Inteligência e destacou o potencial positivo e negativo da tecnologia


O renomado físico britânico Stephen Hawking tem sustentado seus receios a respeito da ascensão da inteligência artificial. Para ele, o desenvolvimento da tecnologia poderia levar, eventualmente, ao extermínio da raça humana. 
E ele não é o único a mostrar preocupação sobre o nosso futuro. Nomes de peso da indústria, como Elon Musk, Bill Gates e Steve Wozniak também deram declarações que questionam as intenções e as consequências da Inteligência Artificial.
Agora, um novo centro de estudos assume um pouco da missão de investigar o assunto. Na última quarta-feira, foi inaugurado o Centro para o Futuro da Inteligência em Cambridge, Reino Unido, com a vocação de refletir sobre a tecnologia e suas aventuras e desventuras. 
Hawking estava na inauguração do centro. Segundo reportagem da BBC, o físico destacou os benefícios e as armadilhas da tecnologia em um breve discurso. 
Ele lembrou dos rápidos progressos em áreas como carros autônomos e o triunfo do sistema de inteligência artificial do Google, o DeepMind, ao derrotar adversário humano no jogo de tabuleiro Go.
“Eu acredito que não há uma diferença entre o que pode ser alcançado por um cérebro biológico e o que pode ser feito por um computador. Daí resulta que os computadores podem, em teoria, emular a inteligência humana - e ultrapassá-la”, disse à plateia. 
Hawkings não descarta todo o potencial positivo que a tecnologia pode oferecer a raça humana. Para ele, há potencial de erradicar doenças e a pobreza. Ao mesmo tempo, ele destaca que a inteligência artificial poderia ser responsável por uma geração de armas autônomas, aumento da disparidade social e máquinas que desenvolvam vontade própria, algo que poderia colocá-las em conflito com a humanidade.
“Em resumo, a ascensão de uma poderosa inteligência artificial será o melhor ou o pior a acontecer a humanidade. Nós ainda não sabemos o que será”, declarou. 
A ideia é que iniciativas como o Centro para Estudos da Inteligência e outras parcerias entre a indústria e a academia reflitam e antecipem formas de impedir que a inteligência artificial, em resumo, não mate a todos nós.

Fonte: IDGNow

Robô usa luz ultravioleta para matar bactérias e desinfetar hospitais



Robô usa luz ultravioleta para matar bactérias e desinfetar hospitais


PC World / EUA


20 de outubro de 2016 - 16h04

Desenvolvido pela dinamarquesa Blue Ocean Robotics, gadget está sendo testado em dois hospitais do país. Companhias dos EUA possuem soluções parecidas.



Um robô que está sendo desenvolvido pela Blue Ocean Robotics usa luz ultravioleta para desinfetar quartos. A empresa dinamarquesa está mirando seu produto primeiro para hospitais, onde há um perigo maior de pacientes contraírem infecções. Em um estudo de 2011, o US Centers for Disease Control afirmou que os pacientes adquiriram 722 mil infecções durante tratamentos em unidades de saúde dos EUA naquele ano.
É um problema que a Blue Ocean espera resolver com o seu robô de desinfecção UV. O robô utiliza grandes lâmpadas ultravioleta para matar as bactérias. Basicamente, ele acaba com os ácidos nucleicos dentro da bactérias e rompe seu DNA, tornando impossível para elas se reproduzirem e executar funções vitais.
No momento, limpar quartos de hospital é um processo muito manual, mas como esses robôs são autônomos, poderão ir e desinfetar um quarto sem muita ajuda de pessoas.
E a Blue Ocean Robotics não é a única empresa que teve essa ideia de fazer um robô desinfetante. A Xenex, do Texas, possui a sua própria versão de um robô de desinfecção UV, assim como a Tru-D, do Tennessee.
O robô da Blue Ocean está sendo testado atualmente em dois hospitais da Dinamarca. Segundo o CEO da empresa, John Erland Østergaard, o robô provavelmente será vendido para hospitais e unidades de saúde como um serviço em vez de um hardware.


Fonte: IDGNow

Ciência Sem Fronteiras dará bolsas em qualquer área, mas exigirá universidade renomada

Ciência Sem Fronteiras dará bolsas em qualquer área, mas exigirá universidade renomada


Image copyright Getty Images
Sala de aula numa escola indígena próxima à Altamira, no Pará  
Está em estudo a oferta de cursos de idiomas de curta duração no exterior para os melhores alunos do Ensino Médio da rede pública
Criado em 2011 para financiar o estudo de brasileiros no exterior, o programa Ciência sem Fronteiras vai ganhar um novo formato para atender alunos de pós-graduação de todos os cursos, inclusive da área de humanas, desde que sejam selecionados por universidades internacionais renomadas.
Também está em estudo oferecer aos melhores alunos do Ensino Médio da rede pública a oportunidade de fazer cursos de línguas de curta duração, nas férias, no exterior.
A nova versão deve ser lançada já no próximo ano. Contudo, ainda não tem número de beneficiários definido porque depende do orçamento a ser aprovado para o Ministério da Educação.

Antes restrito às áreas de exatas e biomédicas, o "novo" Ciência sem Fronteiras promete atender a alunos de todos os cursos e áreas de conhecimento, como humanas e artes. A primeira versão não oferecia bolsas de mestrado, que agora também poderão ser pleiteadas.
"Não haverá limitação por país, universidades e/ou cursos, mas será exigida excelência da instituição de destino. O programa contemplará todas as áreas do conhecimento", informou a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão do Ministério da Educação responsável por desenhar o novo formato do programa.
A Capes não especificou quais serão os critérios para definir uma instituição de ensino de excelência.
Image copyright Getty Images
Vista de Oxford 
Novo formato do programa vai exigir "excelência da instituição de ensino"; este ano, Oxford foi 1º lugar no ranking mundial das universidades
Estudantes de graduação, até então os maiores beneficiados, já foram excluídos do novo formato. Das mais de 92 mil bolsas concedidas desde 2011, cerca de 79% foram destinados para alunos da graduação.
O custo para os estudantes de graduação, estimado em R$ 3,2 bilhões para atender 35 mil bolsistas em 2015, foi considerado elevado.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse em entrevista à Folha de S. Paulo, que "o intercâmbio de graduação é absolutamente inconsistente do ponto de vista técnico". Defendeu ainda dividir o programa em dois campos, dizendo que o financiamento de cursos de pós-graduação "é bem-vindo e necessário".
Já foi tomada a decisão de dar ênfase à concessão de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. A segunda frente do Ciência Sem Fronteiras, contudo - focada em cursos de língua de curta duração para alunos do Ensino Médio -, ainda está em discussão.

Versão 1.0

Quando foi lançado, há cinco anos, o Ciência sem Fronteiras previa a concessão de 101 mil bolsas de estudo no exterior, sendo 75 mil a serem financiadas pela União e 26 mil pela iniciativa privada. Com a concessão das 92 mil bolsas, foram gastos cerca de R$ 12 bilhões.
Engenharia, biologia, ciências da saúde e a indústria criativa foram as áreas com mais beneficiados. Em números absolutos, Estados Unidos, Canadá, França, Austrália e Alemanha, nesta ordem, estão na lista dos principais destinos dos estudantes brasileiros.
Mas o programa, uma das principais bandeiras da gestão de Dilma Rousseff, também foi alvo de críticas. Algumas delas verbalizadas pelo atual ministro da Educação.
Image copyright Agência Brasil
A ex-presidente Dilma Rousseff cercada de alunos contemplados com o Ciência Sem Fronteiras durante lançamento da segunda fase do programa em junho de 2014 
Programa Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011, durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, e destinou quase 80% das bolsas a alunos da graduação
Mendonça Filho afirma que a última versão do programa, em 2015, beneficiou muitos alunos que foram para exterior sem dominar o inglês. Também afirmou que alunos de classe média foram atendidos, sugerindo que eles tinham condição de bancar o intercâmbio.
O ministro também compara o custo do programa com alunos de graduação, dizendo que o valor equivale ao que o MEC gasta em merenda escolar para 39 milhões de alunos.
Em nota enviada à BBC Brasil, o Itamaraty acrescentou ainda está fazendo uma avaliação com a Capes e o CNPq sobre os quatro primeiros anos do programa para identificar possíveis melhorias.
Entre elas, estariam a atualização dos guias destinados à adaptação dos estudantes, o aperfeiçoamento dos mecanismos de contato com as instituições de ensino estrangeiras e as agências de "placement" (para oportunidades de estágio).
O Itamaraty afirmou que "continuará a assistir os estudantes brasileiros no exterior (todos e não somente os do CsF) nos consulados e embaixadas".
"Os postos promovem reuniões de orientação para os recém-chegados, apoio em caso de enfermidade (inclusive ajuda psicológica em vários postos), contatos com as universidades que recebem os brasileiros. São também preparados guias para facilitar a adaptação dos estudantes à vida no país de acolhimento", informou o órgão.

Curso a jato

De acordo com o MEC, a Capes planeja a retomada do programa Ciência sem Fronteiras com foco no ensino de idiomas, no país e no exterior, em especial para atender alunos carentes do Ensino Médio da rede pública.
Uma das ideias é ter como base o programa "My English On-line", já disponível na Capes, com mais de um milhão de senhas abertas.
"Também sobre os cursos de línguas, poderá ser oferecida aos melhores alunos a oportunidade de fazer cursos de línguas de curta duração, nas férias, em país estrangeiro", informou a Capes.
O número de beneficiados do "novo" Ciências sem Fronteira, contudo, vai depender da verba destinada para a educação no próximo ano.
"A concessão de novas bolsas depende da aprovação de previsão orçamentária. Consequentemente, ainda não temos uma estimativa do número de futuros beneficiados", esclareceu a Capes.

Fonte: BBC

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Protótipo de termômetro óptico desenvolvido no Brasil é premiado na Rússia

Protótipo de termômetro óptico desenvolvido no Brasil é premiado na Rússia

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Pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do campus de Araraquara, desenvolveram uma sonda flexível feita de fibra óptica e vidro à base de dióxido de telúrio, com alta sensibilidade térmica e portátil, para facilitar a medição da temperatura em ambientes que termômetros convencionais não alcançam. A inovação foi premiada no XX International Symposium on Non-Oxide and New Optical Glasses, promovido pelo Institute of Chemistry of High-Purity Substance da Russian Academy of Sciences, na Rússia.

“A premiação é um importante reconhecimento da comunidade científica internacional da área de vidros ópticos aos trabalhos que são desenvolvidos no Instituto de Química de Araraquara, especialmente no Laboratório de Materiais Fotônicos do Departamento de Química Geral e Inorgânica (DQGI)”, disse Sidney José Lima Ribeiro, um dos pesquisadores a frente do trabalho.

A novidade está na instalação do material na ponta de uma fibra óptica, que transmite a luz emitida e fornece as informações de temperatura com base na análise de suas intensidades. A pesquisa, chamada de “Fibras ópticas especiais à base de óxido de telúrio para aplicações ópticas não lineares”, foi realizada por Danilo Manzani, que tem bolsa de pós-doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O dispositivo desenvolvido por Manzani mede a temperatura por meio da luz emitida, diferentemente dos termômetros elétricos convencionais, que utilizam termopares – dispositivos elétricos usados na medição de temperatura em contato físico com a matéria de interesse. Para isso, é utilizada uma fração de vidro à base de dióxido de telúrio contendo os íons terras-raras érbio e yttérbio, material altamente luminescente que apresenta importantes propriedades ópticas de interesse exploradas na área da fotônica.

“A sonda se utiliza do fenômeno de termometria óptica para obter informações sobre a temperatura do local de interesse. Graças à flexibilidade conferida pela fibra óptica e suas dimensões pequenas, é possível acessar com facilidade ambientes que um termômetro de contato não conseguiria alcançar, transmitindo a luz infravermelha que ilumina o objeto da medição e captando a luz emitida pelo vidro contendo íons terras-raras de volta para o detector”, conta Manzani.

A sonda termômetro óptico foi desenvolvida para operar em regiões de 5º C a 50° C, direcionada para aplicações biológicas e biomédicas, e de 50º C a 200° C, para uso em tecnologias onde temperaturas mais elevadas devem ser monitoradas. Entre as aplicações biológicas estão as cirurgias e terapias fotodinâmicas, que, em alguns casos, precisam do controle da temperatura durante o procedimento; já a calibragem para temperaturas superiores foi feita para uso em locais com risco de explosão, como gasodutos e oleodutos, ambientes inóspitos e tóxicos.

De acordo com Manzani, o protótipo apresentou excelente resposta em medições nos dois intervalos de temperatura, com precisão de ±0,5 °C na janela voltada para aplicações biológicas e de ±1,1°C para aplicações em ambientes de altas temperaturas. “Em termos de sensibilidade térmica, a sonda desenvolvida apresenta valor bastante superior às daquelas já relatadas na literatura científica da área”, diz o pesquisador.

Os resultados foram submetidos à revista Scientific Reports, do grupo Nature, no artigo “A portable luminescente thermometer based on green up-conversion emission of Er3+/Yb3+ co-doped tellurite glass”. A pesquisa completa pode ser acessada aqui.

(Agência Gestão CT&I, com informações da Fapesp)

Fonte: Agência Gestão CT&I

O espaço pode ser a próxima internet? Entenda esta ideia

O espaço pode ser a próxima internet? Entenda esta ideia


O espaço pode ser a próxima internet? Essa ideia aparentemente sem sentido foi explicada por Jeff Bezos, fundador da Amazon e da Blue Origin, uma empresa que compete com a SpaceX pela evolução da exploração espacial. A ideia é habilitar uma nova era de empreendedorismo espacial, como foi possível com os primórdios da internet no planeta.
Bezos conta que seu objetivo é criar uma infraestrutura para o espaço similar à que a Amazon pode aproveitar em 1995, com o começo da internet. “Dois garotos em uma universidade podem reinventar uma indústria, mas dois garotos em uma universidade não podem fazer nada de interessante no espaço”, ele explica, fazendo referência à facilidade com que a internet revolucionou mercados inteiros, e como isso não existe para a exploração espacial.
Para mudar isso, a grande meta é tornar a ida ao espaço mais acessível, e uma parte importantíssima deste processo é reduzir o custo permitindo o reaproveitamento dos foguetes que sempre foram destruídos após um uso. Tornar esta viagem mais barata é o foco do que SpaceX e Blue Origin se propõem a fazer, permitindo colocar grandes objetos em órbita com um custo mais baixo.
O executivo afirma que estas restrições de custos impõem restrições sérias a qualquer tipo de espírito empreendedor, ao contrário da liberdade oferecida pela internet. Bezos lembra que, na época da fundação, a Amazon era ele e mais dez pessoas empacotando livros e dirigindo até o posto de correio próximo para entregar os pacotes. “Nós tínhamos uma infraestrutura para fazer o trabalho pesado. Por exemplo, tínhamos uma rede gigantescas que era o Serviço Postal dos Estados Unidos; a internet em si funcionava sobre a rede de chamadas de longa distância”, conta ele, reafirmando que não há nada parecido para realizar negócios que envolvam o espaço.
“Sempre que você encontra uma forma de oferecer ferramentas e serviços que permitam a outras pessoas exercitarem sua criatividade, você está no caminho certo. Eu acho que o espaço está perto de entrar em sua era dourada”, conclui ele, revelando o seu sonho de criar esta infraestrutura espacial.
Via The Verge

Fonte: OlharDigital

Inteligência artificial não é nada artificial, diz CEO da IBM

Inteligência artificial não é nada artificial, diz CEO da IBM

Para a executiva, inteligência artificial vai impactar de forma significativa setor que disponham de muitos dados para serem analisados


São Paulo — Em artigo publicado no Wall Street Journal, Ginny Rometty, CEO e presidente da IBM, argumenta contra o uso do termo inteligência artificial. Rometty afirma que na década de 50 duas vertentes estavam em desenvolvimento: a inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) e inteligência aumentada (IA, na sigla em inglês).
No final das contas, o termo inteligência artificial passou a ser aplicado de forma mais ampla, nomeando também produtos que são resultado de pesquisas em inteligência aumentada. A inteligência aumentada lida com tecnologia cognitiva para lidar com informações e estruturar conhecimento–algo próximo da inteligência como a conhecemos.
Para a executiva, no entanto, essa nomenclatura confusa traz impactos indesejados. “Estes sistemas cognitivos não são autônomos ou sencientes, mas formam um novo tipo de inteligência que não tem nada de artificial”, escreve. Rometty argumenta que essa inteligência nos ajuda a analisar e entender o “complexo mundo que nos cerca”.
A IBM, é claro, conta com um grande nome dentro deste campo da tecnologia, o supercomputador Watson. Em seu texto, a executiva lista usos positivos de Watson, como na luta contra o câncer ou para tomar decisões mais embasadas no mundo dos negócios.
Na opinião dela, setores e negócios com grande quantidade de dados serão os grandes beneficiados com a popularização da inteligência aumentada. “Dados são o grande recurso natural dos tempos atuais e sistemas cognitivos são a única forma de obter valor de todo esse volume, variedade e velocidade.”
Para mais informações, leia o artigo (em inglês) de Ginny Rometty no Wall Street Journal.

Fonte: EXAME

Oracle anuncia seu programa de trainees no Brasil

Oracle anuncia seu programa de trainees no Brasil 
 
Por Redação | em 19.10.2016 às 14h34 
 
Oracle
 
A Oracle anunciou que está em busca de trainees no Brasil. São 50 vagas disponíveis para profissionais em formação que desejam trabalhar em uma das maiores empresas de tecnologia corporativa do mundo. 
O chamado Class of é o mais novo Programa de Trainee Oracle, onde a empresa busca recém-formados para desenvolver uma carreira na área comercial e de vendas. Os candidatos devem ter formação entre julho de 2014 e janeiro de 2017 nas áreas de Comunicação Social, Economia, Administração, Engenharia e Ciência da Computação. 
As exigências incluem ainda fluência em inglês, enquanto conhecimentos comerciais e orientação à resultados fazem parte da lista de habilidades desejadas. O trainee será contratado como funcionário Oracle (em regime CLT) e atuará na área de vendas da empresa. 
O processo seletivo será realizado por meio de testes online (realizados até o mês de novembro), dinâmica de grupo, e entrevista pessoal. Os aprovados começarão suas atividades na Oracle em março de 2017. Mais informações estão disponíveis na página de recrutamento da companhia.
Fonte: Canaltech


O mistério em torno do paradeiro do robô Schiaparelli, que sumiu ao tentar pousar em Marte

O mistério em torno do paradeiro do robô Schiaparelli, que sumiu ao tentar pousar em Marte





Image copyright ESA
Schiaparelli  
A trajetória da aterrissagem do robô não ocorreu conforme previsto pelos cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA)
A Agência Espacial Europeia (ESA) analisa dados de satélites para identificar o paradeiro e a condição do robô Schiaparelli, que deveria ter aterrissado em Marte na quarta-feira, mas teve problemas no momento do pouso.
Segundo os cientistas, o trajeto seguiu como esperado até o momento em que o módulo entrou na atmosfera marciana: o escudo térmico parece ter funcionado para a desaceleração, e o paraquedas abriu como esperado para continuar desacelerando a sonda.
Mas dados telemétricos que já foram recuperados pela ESA mostram que o paraquedas pode ter sido ejetado cedo demais. Além disso, os foguetes que deveriam manter o robô estável a poucos metros da superfície funcionaram por menos tempo que o previsto.
A Agência Espacial Europeia ainda não revelou se houve uma colisão, mas o clima entre os cientistas é de pessimismo.
"Neste momento não conseguimos identificar que lógica a máquina usou para ejetar o paraquedas. Mas certamente foi mais cedo em relação às nossas expectativas", disse à BBC News Andrea Accomazzo, chefe das operações das missões planetárias da ESA.
Além de ter ejetado mais cedo do que o previsto no cronograma dos cientistas, os foguetes que deveriam ser acionados logo após a ejeção para manter o robô estável ficaram ligados por apenas três ou quatro segundos, enquanto a previsão era de um acionamento de 30 segundos.
Image copyright ESA
Schiaparelli 
A aterrissagem em Marte não é simples e requer desaceleração abrupta
Na sala de controle, muitos cientistas afirmam que esses dados podem sugerir que o robô teria sido destruído por causa da alta velocidade e sofrido uma queda livre a partir de cerca de um ou dois quilômetros da superfície de Marte.
Nos dados telemétricos, o Schiaparelli continuou transmitindo sinais de rádio por pelo menos 19 segundos depois do desligamento dos propulsores. A eventual perda de sinal ocorre 50 segundos antes do momento em que o robô deveria chegar à superfície.
Os especialistas ainda analisam dados e devem tentar novo contato com o Schiaparelli, na esperança de que ele tenha conseguido aterrissar com segurança e intacto na superfície de Marte.
Além disso, astrônomos americanos vão usar um dos satélites dos EUA para tentar conseguir uma imagem da área de pouso que possa mostrar algum equipamento, embora as chances sejam reduzidas, já que o módulo é bem pequeno.
Por enquanto, os cientistas da ESA estão analisando um grande volume de dados de engenharia enviados pelo robô à central de controle que foi lançada juntamente com ele, o satélite chamado Trace Gas Orbiter (TGO).
Oficialmente, os especialistas da Agência Espacial Europeia afirmam que só terão condições de interpretar o que pode ter acontecido com o robô após a reconstrução do perfil de velocidade do módulo durante todo o trajeto.
Depois disso feito, eles poderão cruzar os dados que já têm com as altitudes previstas, o que poderia identificar com certa precisão se o módulo realmente atingiu a superfície a uma velocidade catastrófica.
Image copyright ESA
Cápsula do robô Schiaparelli 
A cápsula do robô conseguiu entrar na atmosfera do planeta
Dúvidas
O pouso em Marte é sempre desafiador. Ele deve ocorrer em alta velocidade, mas é necessária muita precisão para que a aeronave não colida com a superfície e seja destruída.
Caso o Schiaparelli seja dado como perdido, será um grande fracasso para a ESA, que já havia sofrido uma frustração com a falha do pouso do Beagle-2 em 2003. Nesse caso, os painéis solares não abriram corretamente, o que impediu que o módulo tivesse energia para enviar informações à Terra.
A missão do Schiaparelli tem sido muito comentada entre as autoridades porque seria uma espécie de "demonstração tecnológica" - ou seja, um projeto que daria à Europa a experiência e a confiança para levar adiante um pouso ainda mais ousado em Marte, em 2021, quando pretende levar ao planeta um veículo de rodas.
A previsão é que esse equipamento use uma tecnologia similar a do Schiaparelli, inclusive o radar de velocidade do tipo Doppler para identificar a distancia da superfície no pouso, assim como os mesmos algoritmos de navegação e controle.
Apesar dos planos, o orçamento para essa nova missão não está garantido. E se o Schiaparelli estiver de fato perdido, as autoridades da ESA podem encontrar ainda mais dificuldades para convencer os líderes europeus de que os novos investimentos realmente valerão a pena.

Fonte: BBC

Viva Maria: Audiência pública discutirá assédio e violência sexual nas universidades


Viva Maria: Audiência pública discutirá assédio e violência sexual nas universidades

20/10/2016 - 08h47 Brasília 
Apresentação Mara Régia

É fato que a violência contra as mulheres em nosso país faz escola. Agora, o que a gente não esperava é que ela chegasse à universidade com tal truculência e que suscitasse uma audiência pública para discutir assédio e violência sexual no ensino superior.

É exatamente isso o que vai acontecer já no próximo mês, mais precisamente no dia 7 de novembro em Brasília. A iniciativa da audiência pública é do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em parceria com a Coordenação dos Núcleos de Direitos Humanos do MPDFT e Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade de Brasília (Nepem /UnB).

Neste programa, o procurador de Justiça do Ministério Público do DF, Thiago Pierobon, fala sobre os objetivos da audiência.

Também foi entrevistada a professora Tania Mara Campos de Almeida, do Departamento de Sociologia, que integra o Nepem/UnB. Ela fala das razões que contribuíram para a realização do evento.

* Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira.

Fonte: EBC