quinta-feira, 27 de abril de 2017

Caminhão movido a hidrogênio da Toyota inicia testes nos EUA

Caminhão movido a hidrogênio da Toyota inicia testes nos EUA

O chassi é Kenworth, mas as células de hidrogênio são as mesmas do Mirai


O hidrogênio seria o combustível perfeito.
Ele não emite poluentes – só água potável –, não precisa ser carregado por horas na tomada, seu reabastecimento é como o de um carro a gasolina e trabalha com motores elétricos, que geram bastante torque.
Em relação aos motores à combustão e os elétricos, a célula de hidrogênio traz a vantagem de não produzir poluentes em nenhuma de suas etapas de operação ou abastecimento – nos EUA, os dois principais geradores de gases com efeito estufa são justamente os setores de transporte e o de geração de eletricidade.
Mas a realidade é um pouco diferente.
Faz 50 anos que a indústria trabalha com o conceito, sem conseguir se aproximar de uma popularização como a que já ocorre com híbridos e elétricos.
Mesmo assim, ela ainda é a meta a ser alcançada – pelo menos para os fabricantes japoneses, que hoje investem em modelos como o Honda Clarity e o Toyota Mirai.
Na Toyota, o chamado ‘Projeto Portal’, estuda a viabilidade de usar célula de combustível de hidrogênio em grandes caminhões. Grandes mesmo: o primeiro protótipo é baseado no Kenworth T660.
No protótipo, a parte da cabine que correspondia ao leito foi ocupada por quatro tanques de hidrogênio sob alta pressão e duas baterias de ions de lítio de 6 kWh. Também há duas células de combustível saídas diretamente do Toyota Mirai.
Kenworth, Toyota, caminhão, hidrogênio
Tanques e células de hidrogênio estão onde ficaria a cama do motorista (Toyota/Divulgação)

Claro que o caminhão não tem motor de apenas 150 cv como o Mirai. São 670 cv e 135,1 mkgf de torque, números equivalentes ao dos motores diesel usado por caminhões deste porte.
Diz a Toyota que este caminhão acelera mais rápido que um convencional a diesel, o que é plausível, pois os motores elétricos geram torque máximo imediato.


Nos tanques vão 40 kg de hidrogênio.
É o suficiente para percorrer 240 km com carga de 27,3 toneladas, ou 384 km com 16,3 t.
Isso ainda é uma desvantagem: com dois tanques de 120 litros um Kenworth percorre mais de 1.900 km sem reabastecer. 
Não foi à toa que a Toyota realizou testes na área do porto de Los Angeles, com raio de atuação de apenas 112 km.
Caso o hidrogênio e a carga da bateria acabasse no meio do caminho, uma equipe de reabastecimento chegaria até o caminhão em até 40 minutos.


Além da falta de qualquer tipo de infra-estrutura para o hidrogênio, até mesmo no sul da Califórnia onde combustíveis alternativos têm mais espaço, o hidrogênio é caro.
Embora seja o elemento mais abundante no universo, ele não existe em grandes quantidades naturalmente na Terra.
E gasta-se muita energia e material para obtê-lo.
Uma frota maior concentrada em determinadas rotas poderia viabilizar uma rede de abastecimento de veículos a hidrogênio.
Por enquanto, o objetivo é provar que um caminhão com funcionamento tão complexo pode ser confiável diariamente com uma tecnologia tão complexa.
A questão da autonomia deve ficar para depois.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas.

Fonte: EXAME

Cabo submarino que conecta Brasil e Espanha ficará pronto em 2019

Cabo submarino que conecta Brasil e Espanha ficará pronto em 2019


Em anúncio realizado na última segunda-feira (24), o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e o ministro brasileiro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, detalharam o andamento do projeto de um cabo submarino que conectará o Brasil à Espanha. Após diversos adiamentos, ele finalmente deverá ficar pronto em 2019.
A Alcatel Submarine Networks (que faz parte do grupo Nokia) foi a fornecedora escolhida para desenvolver o sistema do cabeamento. Ele terá cerca de 9,2 mil quilômetros de extensão ligando a cidade de Santos a Madri, com quatro pares de fibra ótica e capacidade total de 72 Tbps.
O cabo é fruto de uma parceria entre a EulaLink e a Telebras e vai suprir a necessidade de uma rota entre a América do Sul e a Europa, transmitindo dados com segurança e velocidade. De acordo com o presidente Rajoy, "a conexão reduzirá o tempo de transmissão de dados em 40%, e ganharemos em qualidade, disponibilidade e segurança nas comunicações" entre os continentes.

Marcelo Rehder, CCO da EllaLink, explicou que o projeto ainda está na fase de fechamento financeiro, e que serão necessários de três a seis meses para completar essa etapa. Na sequência, a construção levará pelo menos 24 meses. Tudo dando certo, o cabo submarino estará operando em pouco mais de dois anos.
A rota pré estabelecida partirá de São Paulo em direção ao litoral, onde duas fibras seguirão rumo à Europa. As demais fazem uma parada em Fortaleza, onde deverá chegar o ramal que fará a conexão do sistema com as Guianas — um outro projeto que ainda não saiu do papel. O cabeamento também passará pelo Chile, facilitando a comunicação entre o Large Synoptic Survey Telescope e a Europa. A partir da capital cearense, o cabo segue rumo a Portugal, de onde enfim encontra seu destino em Madri.
Outros destinos podem surgir em um futuro próximo, incluido a Ásia no roteiro. Atualmente, o Brasil se conecta com a Europa por meio de somente um cabo submarino construído em 1999, cuja capacidade não sobe muito além dos 20 Gbps. 

Fonte: Tecmundo

Projeto para formação de jovens empreendedores tem novas vagas abertas

Projeto para formação de jovens empreendedores tem novas vagas abertas

 
 
Desde março, o projeto Geração Empreendedora oferece formação e capacitação para jovens empreendedores de baixa renda em comunidades do Rio de Janeiro. Agora, novas vagas estão abertas para treinar quem já tem ou deseja abrir uma startup na capital carioca.
Apoiado pela SAP Brasil em parceria com o Sebrae-RJ e a ONG Aliança Empreendedora, o projeto realizará um novo curso na comunidade do Salgueiro no dia 08 de maio, depois de passar pelas comunidades da Maré, Santa Cruz e Manguinhos com cinco workshops. Para participar, é preciso ter entre 18 e 35 anos, ser morador de uma comunidade e ter espírito empreendedor.
"A SAP tem como preocupação desenvolver o espírito empreendedor em jovens, que muitas vezes já têm ideias inovadoras para abrir startups ou pequenos empreendimentos. Estes jovens entendem a importância da tecnologia para o desenvolvimento de novos negócios", explicou Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil - braço nacional da empresa alemã que desenvolve software de gestão de empresas. Startups e tecnologia: O casamento perfeito a favor da sociedade [opinião]
No total, o projeto realizará nove workshops, sendo que seis deles foram elaborados para quem deseja aprender a empreender, e outros três destinados a quem já possui um negócio próprio. Os cursos serão divididos em quatro encontros com quatro horas de duração cada, abordando princípios do empreendedorismo, desenvolvimento de projetos e análise de viabilidade, além de finanças, vendas e precificação.
De acordo com a empresa, pelo menos 70 jovens serão beneficiados com o projeto, e os alunos que se destacarem poderão contar ainda com mentorias individuais por seis meses após o encerramento do programa. Clique aqui para se inscrever.
 
Fonte(s):SAP Brasil
             Geração Empreendedora 
 
Fonte: Tecmundo

Empresa deve usar Watson para deixar robôs e fábricas mais inteligentes

Empresa deve usar Watson para deixar robôs e fábricas mais inteligentes



Na última terça-feira (25), o anúncio de uma parceria bem interessante pode ter acelerado o futuro da automação corporativa. Isso porque a companhia suíça ABB se aliou à IBM para utilizar os recursos do Watson com o objetivo de aumentar a eficiência dos robôs nas linhas de produção. A notícia surge como uma bomba em uma época em que se discute como a inovação autônoma pode eliminar 5 milhões de empregos dentro dos próximos anos.
Manter as engrenagens das fábricas bem lubrificadas, no entanto, não é o único objetivo da companhia sediada na Suíça. Como a marca tem um portfólio grande de soluções – de recursos para veículos elétricos a montagem de robôs –, seu plano mais ousado e valioso parece ser aprimorar ainda mais os seus produtos voltados para a comunicação constante entre maquinários e centros de controle.
 
Os robôs podem ficar ainda mais eficientes com a nova parceria

A ideia seria usar as ferramentas do serviço de inteligência cognitiva da IBM para fazer com que o seu sistema possa averiguar itens que, hoje em dia, exigem atenção quase irrestrita de funcionários humanos. Em uma linha de montagem automotiva, por exemplo, a inspeção de defeitos ou problemas nos robôs podem acabar passando, futuramente, para uma nova tecnologia da ABB potencializada pelo Watson, que captura e analisa imagens de todo o processo em tempo real.
A plataforma consegue ter um desempenho igual ou até superior ao dos humanos
Teoricamente, com uma boa programação por trás do produto, essa plataforma consegue ter um desempenho igual ou até superior ao da sua contraparte de carne e osso – e, claro, sem ficar fadigado com esse tipo de tarefa, que é realmente cansativa. Com isso, é muito possível que a substituição de humanos pelas máquinas seja algo inevitável em muitos dos segmentos da indústria – ainda mais se levarmos em consideração que a ABB tem uma base instalada de 70 milhões de dispositivos conectados nos mais diversos setores.

 
Fonte: Tecmundo

Paciente recebe prótese de encaixar movida pela mente via Bluetooth

Paciente recebe prótese de encaixar movida pela mente via Bluetooth


Recentemente, um paciente dos Países Baixos foi o primeiro do país a receber uma prótese robótica que se encaixa diretamente com os seus ossos e tem seus movimentos controlados diretamente pelos pensamentos do seu portador. Além de poucos braços mecânicos do mundo contarem com a tecnologia para serem movidos pela mente, a conexão com os ossos também traz vantagens interessantes sobre modelos mais tradicionais.
Johan Baggerman perdeu seu braço em um grave acidente de caminhão em abril de 2010 e passou por nada menos do que três cirurgias preparatórias entre os anos de 2013 e 2016. Durante os procedimentos, ele recebeu uma haste de metal dentro da sua medula óssea e um implante que efetivamente se conecta à prótese. Além disso, ele teve os nervos que eram usados para mover os músculos da sua mão conectados ao pouco que restou do membro.
Sem a necessidade de um encaixe próprio, o braço robótico pode ser removido e recolocado facilmente
Sem a necessidade de um encaixe próprio para o braço robótico, a novidade pode ser removida e recolocada facilmente – além de reduzir irritação e outros problemas de pele. O controle mental do braço mecânico é facilitado pela ligação dos nervos à base onde a prótese é encaixada, intensificando os sinais neurais enviados a um bracelete via Bluetooth e, assim, auxiliando o movimento quando o paciente se imaginar abrindo e fechando a mão.
Mesmo que já tenha recebido a prótese, Baggerman ainda terá que passar pela parte final de seu processo de reabilitação. Ainda assim, conseguir abrir e fechar as próprias mãos com o poder da mente depois de 7 anos sem um braço deve ser uma sensação maravilhosa.

               Engadget/Rob LeFebvre
Imagen(s) Science Daily
 
Fonte: Tecmundo

Efeito do aquecimento global será dobrado nas cidades se comparado com campo



Efeito do aquecimento global será dobrado nas cidades se comparado com campo

EFE Viena 24 abr 2017
São Paulo. EFE/Sebastião Moreira
São Paulo. EFE/Sebastião Moreira

O aumento das temperaturas derivadas da mudança climática afetará muito mais as cidades do que o entorno rural, e se seguir o ritmo atual de aquecimento, nos próximos 50 anos o impacto das ondas de calor pode se multiplicar por quatro.
Essa é a principal conclusão de um estudo da Universidade de Lovaina (Bélgica), cujos primeiros resultados foram apresentados nesta segunda-feira durante a assembleia que a União Europeia de Geociências realiza em Viena.
"O efeito negativo da mudança climática, no que se refere à temperatura, será dobrado nas cidades se comparado com o campo", resume para Agência Efe Hendrik Wouters, um dos autores de um relatório que está ainda em fase de revisão e que será apresentado em breve.
Embora a temperatura nas cidades seja maior que no entorno rural, especialmente durante a noite, efeito conhecido como "ilha de calor", este estudo quantifica pela primeira vez até que ponto as cidades sofrerão mais do que o campo com os efeitos do aquecimento global.
O pesquisador belga afirmou que há estudos sobre como as ondas de calor aumentam os investimentos nos hospitais, diminuem a produtividade, elevam os danos às infraestruturas e, em casos extremos, disparam inclusive a mortalidade, como aconteceu em Paris no verão de 2003.
Este estudo analisou como este efeito interage com as ondas de altas temperaturas derivadas da mudança climática.
Os pesquisadores utilizaram medições de temperaturas dos últimos 35 anos na Bélgica, comparando a frequência e a intensidade das que disparam os limites de alerta de temperatura, a partir dos quais são esperados efeitos como, por exemplo, problemas de saúde.
Nesse período, as ondas de calor foram muito mais intensas nas cidades do que no campo, um fenômeno que deve se agravar no futuro.
Usando simulações e modelos gerados com supercomputadores, as primeiras estimativas preveem que para o período 2041-2075, o impacto do calor nas cidades se multiplicará por quatro.
Essas ondas de calor, medidas tanto em sua frequência como em sua duração e intensidade, serão duplamente mais graves nas cidades que no entorno rural.
Segundo explicou Wouters, essas previsões correspondem a um cenário médio e reconhece que há muitos fatores que podem afetar os cálculos, desde quantos gases de efeito estufa continuarão sendo jogados na atmosfera ou quão grande será o crescimento das cidades.
Assim, o pior cenário possível é o de ondas de calor que excederiam em até 10 graus centígrados os níveis de alerta e se prolongariam durante 25 dias no verão.
Pelo contrário, em um cenário no qual as emissões de gases se reduziram drasticamente, o efeito das ondas de calor nos próximos 50 anos seria parecido com o atual.
Embora os cálculos tenham utilizado medições na Bélgica, Wouters indica que se forem exploradas outras regiões de latitudes média, por exemplo o sul da Europa, seriam esperados resultados similares.
O pesquisador assegura que, as cidades terão que desenvolver medidas de adaptação e mitigação.
Medidas que, assegurou, as cidades do norte de Europa podem copiar de zonas mais meridionais onde as pessoas já estão adaptadas ao calor há gerações.
Contudo, Wouters se referiu à necessidade de um "redesenho" das cidades, apostando por exemplo pelo crescimento vertical, a redução das emissões e por "dar às pessoas infraestruturas para que possam mudar sua forma de vida".

Fonte: EFE

Cientistas chineses desenvolvem painéis solares que funcionam mesmo com chuva



Cientistas chineses desenvolvem painéis solares que funcionam mesmo com chuva
EFEPequim3 abr 2017

EFE/Marcelino Rosario
EFE/Marcelino Rosario

Uma equipe de cientistas de duas universidades chinesas desenvolveu painéis solares capazes de gerar energia também em dias de baixa insolação, inclusive com chuva, nevoeiro ou de noite, informa nesta segunda-feira o oficial "Diário do Povo".
"O objetivo é elevar a eficiência de conversão da luz direta até que volte a ter mais, gerando energia suficiente em condições de pouca luminosidade tais como chuva, nevoeiro, bruma ou na noite", explicou ao jornal o professor Tang Qunwei, da Universidade Oceânica da China, uma das responsáveis do projeto.
Outra equipe liderada pelo professor Yang Peizhi, da Universidade Pedagógica de Yunnan, também participa do desenvolvimento destas placas solares, que segundo a imprensa oficial chinesa podem representar uma "revolução fotovoltaica".
A principal inovação destes painéis é o uso de um novo material chamado LPP (sigla em inglês de "fósforo de longa persistência") que pode armazenar energia solar durante o dia para que esta seja colhida durante a noite.
"Só a luz parcialmente visível pode ser absorvida e transformada em eletricidade, mas o LPP pode armazenar energia solar a partir de luz não absorvida e perto da infravermelha", explicou Tang, "permitindo a geração de energia contínua de dia e de noite".
Estes avanços foram publicados em revistas científicas dos Estados Unidos e Europa, que destacaram a queda de custos que a energia solar poderia ter graças a este tipo de painéis.
Boa parte da energia consumida na China procede de combustíveis fósseis (carvão e petróleo), mas ao mesmo tempo a segunda economia mundial é o país com mais centrais solares instaladas (com capacidade para mais de 77 gigavats).

Fonte: EFE

Alimentos tradicionais de países pobres podem virar produtos biofortificados



Alimentos tradicionais de países pobres podem virar produtos biofortificados
EFE Roma 13 abr 2017

EFE/Raminder Pal Singh
EFE/Raminder Pal Singh

Os alimentos tradicionais de países pobres podem servir de base para a elaboração de produtos biofortificados que melhoram a nutrição da população nesses lugares, assegurou nesta quinta-feira em Roma o especialista irlandês Tom O'Connor.
O pesquisador da Universidade Colégio Cork (Irlanda) apresentou na Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) um projeto para promover a biofortificação a partir de produtos próprios de países em desenvolvimento do norte de África e Oriente Médio.
Mediante a melhoria das qualidades genéticas dos cultivos, a biofortificação permite elevar o nível nutricional de alimentos que, por exemplo, as organizações humanitárias usam para lutar contra a desnutrição em situações de emergência.
Ao invés do habitual composto de soja que o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU reparte entre as comunidades mais vulneráveis, O'Connor apontou que está sendo pesquisada a utilização de alimentos tradicionais das áreas que recebem ajuda.
Em muitos países muçulmanos, enfatizou, existe a opção do "kishk", uma mistura seca e fermentada de leite e "bulgur", mais conhecido como triguilho.
"É o candidato ideal para ser a base de um produto enriquecido com micronutrientes" e tenha as propriedades nutricionais estabelecidas pelo PMA, apontou o irlandês, que reconheceu que ainda é preciso desenvolver tecnologias e métodos para que sua produção seja rentável aos agricultores locais.
O Programa Mundial de Alimentos tem atualmente um programa de compras de pequenos produtores em países como Ruanda, Uganda e Zâmbia para que cultivem milho e batata-doce fortificada com vitamina A.
O'Connor acrescentou que a educação das mães é um fator fundamental para melhorar a nutrição dos meninos, apesar de viverem em terras pobres onde não há variedade de cultivos.
A formação em práticas alimentares, as medidas de saúde e um mínimo de higiene podem contribuir na luta contra a desnutrição e problemas como anemia e diarréia, segundo o irlandês.
Pelo menos assim comprovou realizando um estudo em duas zonas rurais diferentes de Etiópia nas quais havia uma alta prevalência desses transtornos entre as mulheres lactantes e seus filhos pequenos.
A maioria da população vivia da agricultura de subsistência e sua dieta baseava-se em poucos cultivos, que nas terras de baixa altitude compunham-se sobretudo de cevada e teff, e nas altas, de sorgo e milho.
Em ambos casos as comunidades combinavam a colheita desses produtos com outros que não consumiam, mas que serviam para obter dinheiro de venda, como o "khat" e os animais, em uma tentativa de diversificar sua economia e de melhor alimentação.

Fonte: EFE