sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O que é o 'excitonium', nova forma de matéria finalmente comprovada após 50 anos de buscas

O que é o 'excitonium', nova forma de matéria finalmente comprovada após 50 anos de buscas

12 dezembro 2017
BBC 
Direito de imagem Getty
Imagen abstracta de un producto conductor.  
O 'excitonium' existe como teoria na literatura especializada há cinco décadas
Na década de 1960, o físico americano Bertrand Halperin teorizou sobre a existência de uma nova forma de matéria, a qual ele batizou de "excitonium". Desde então, diversas equipes de pesquisadores conseguiram encontrar evidências de sua existência, mas nenhuma delas definitiva – até agora.
Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, conseguiram provar que a tal matéria existe. Liderada pelo físico Peter Abbamonte, a equipe desenvolveu um método para demonstrar de cinco formas diferentes que o excitonium é real, segundo seu trabalho publicado na revista científica Science. "Esse resultado é de importância cósmica", disse Abbamonte.
O excitonium é um condensado, portanto, um sólido, formado por partículas chamadas "éxcitons". Essas partículas são compostas por um par improvável: um elétron que se excita, ou seja, se energiza, e passa de uma faixa de energia para outra, e o "buraco" que ele deixa ao se mover.
Esse buraco "se comporta como se fosse uma partícula com carga positiva e atrai o elétron que escapou". A interação entre ambos forma o éxciton, diz o comunicado da Universidade de Illinois.
Peter Abbamonte (centro) e os estudiantes Mindy Rak (esq.) e Anshul Kogar (dir.), que participaram do estudo 
Pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA, confirmaram de cinco formas diferentes a existência do 'excitonium' | Foto: L. Brian Stauffer/Universidade de Illinois
A dupla "estranha e maravilhosa", nas palavras dos cientistas, compõe a partícula. Se isso parece complicado, é porque de fato é. Segundo os pesquisadores, o excitonium "desafia a razão".

Para que serve?

De acordo com Guilherme Matos Sipahi, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), a descoberta permitirá explorar melhor a mecânica quântica e as previsões feitas nesse campo de conhecimento. "Isso promove um avanço da ciência e pode levar a novas tecnologias."
O trabalho foi realizado em parceira com pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Amsterdã, na Holanda. Levou-se tanto tempo para chegar a esse resultado porque os cientistas não tinham as técnicas necessárias para distinguir o excitonium sem margem de dúvidas, uma tarefa que exigiu seis anos.
Em uma entrevista para a revista Newsweek, Abbamonte contou ter se encontrado com Halperin, cientista da Universidade de Harvard hoje com 76 anos, e ele teria demonstrado muita felicidade ao saber da confirmação empírica de sua teoria.
O excitonium existe na literatura especializada há cinco décadas, mas os cientistas ainda não sabem quais são suas propriedades. Tanto que existem hipóteses opostas: alguns pensam ser um material isolante, enquanto outros imaginam que funcione como um supercondutor ou um superfluido, transportando energia sem dissipação.
Representação artística dos 'excitons' de um sólido de 'excitonium' 
Teorias das propriedades do 'excitonium' ainda são conflituosas | Foto: Peter Abbamonte/Frederick Seitz
O novo desafio da equipe da Universidade de Illinois será identificar as possíveis funções do excitonium e, assim, apontar futuras aplicações. Em entrevista ao jornal britânico The Independent, Abbamonte comparou esta descoberta com a do Bóson de Higgs, também conhecida como a "partícula de Deus".
"Provar sua existência é crítico para validar as leis da Física como as conhecemos hoje."

Fonte: BBC

Lixo eletrônico se transforma em obra de arte nas mãos de artista plástico

Lixo eletrônico se transforma em obra de arte nas mãos de artista plástico


Infelizmente, grande parte da população não dá o destino correto para os materiais eletrônicos que estragam ou não são mais úteis dentro de casa. Utilizando esses equipamentos, Marcos Sachs, um artista plástico de São Paulo, transforma a “sucata” em obras de arte.
Com seu talento, o artista busca alertar as pessoas sobre o encaminhamento adequado que esses itens devem seguir. “Acredito que a arte seja uma ferramenta especialmente útil na conscientização de várias causas da maior importância, como a reciclagem”, afirma Sachs.
Making of
Outro fator que levou o artista a escolher esse peculiar material para produzir obras de arte foi a curiosidade. Ele afirma que foi atraído e que os descartes poderiam servir para certas experimentações em pintura figurativa, substituindo a tinta comum pelos objetos coloridos.
Quem vê a obra do artista pela primeira vez não acredita que nela estão diversos circuitos e peças eletrônicas. Confira abaixo algumas das suas obras e deixe sua opinião nos comentários.

Marcos Mendes

Marcos Mendes

Tio Ivan

Tio Ivan

Michel Houellebecq

Michel Houellebecq

Comercial TIM

TIM

Empresa Big Data

Big DATA


Fonte: Tecmundo

“Advogada robô” facilita trabalho de humanos em escritório brasileiro

“Advogada robô” facilita trabalho de humanos em escritório brasileiro


Um escritório de advocacia de Recife está anunciando hoje (12) a implementação do Watson da IBM em seu cotidiano profissional. O Urbano Vitalino Advogados vai utilizar o sistema de inteligência artificial da empresa como uma espécie de “advogada robô”, que ficará responsável por realizar as tarefas repetitivas do escritório a fim de concluir processos na Justiça com mais eficiência e também com um maior índice de vitória.
Em um primeiro momento, o software vai trabalhar com dados de parte dos processos pelos quais o escritório é responsável e preencher as informações dos trâmites em um sistema interno. Os advogados então poderão consultar os detalhes resumidamente em uma interface humana, pesquisar informações específicas e conferir prazos. De outra forma, esses profissionais precisariam ler documentos muito extensos repetidamente ou criar agendas intrincadas a fim de não cometer erros ou deixar passar datas importantes.

Carol

Dentro do Urbano Vitalino Advogados, o Watson ganhou uma voz feminina e está sendo tratado como uma assistente digital legal, chamada Carol. “Todo esse processo respetivo será pouco a pouco entregue para a responsabilidade da Carol. Ela já busca informações de determinados clientes, baixa os processos, faz a leitura e preenche todos os dados em nosso sistema”, explicou Christiano Sobral, diretor executivo do escritório. Ele ainda informou que o sistema está em fase de implantação, fazendo esse trabalho com apenas dois grandes clientes no momento, mas a ideia é usar a Carol em 100% dos casos tratados pelo grupo de advogados.
Ela ajudará a evitar o erro humano tanto do lado dos clientes quanto dos advogados
Todo tipo de documento enviado pelos clientes também será verificado pela Carol, que vai ler os anexos e categorizar essas informações adequadamente. Com isso, ela ajudará a evitar o erro humano tanto do lado dos clientes, que podem enviar emails com anexos errados, quanto dos advogados, que podem fazer o upload de itens incorretos para os sistemas online da Justiça.
“A IBM nos passou a informação de que o índice de acerto humano gira em torno de 70% e 80% nesse tipo de tarefa. O Watson consegue até mais de 95%. É um sistema muito mais seguro”, constatou Sobral. Há ainda um grupo de humanos revisando o trabalho da Carol a fim de identificar qualquer tipo de erro. Como se trata de um software de inteligência artificial, ela conta com algoritmos de aprendizado de máquina e, quando um erro é cometido e corrigido, a Carol leva a experiência para outros casos.
Christiano Sobral 
Christiano Sobral, diretor executivo da Urbano Vitalino Advogados

Aprender de forma localizada

Apesar de baseado no Recife, o escritório em questão atua em todas os estados brasileiros. Cada região ou comarca do país tem suas próprias particularidades no que diz respeito aos procedimentos legais, e os prazos a serem cumpridos pelos advogados muda muito dependendo do tipo de caso em que estão trabalhando.
A fim de identificar as peculiaridades e entender o processo jurídico de cada região
Por isso, a Carol vai “aprender de forma localizada”, analisando processos de cada comarca e tribunal no Brasil a fim de identificar as peculiaridades e entender o processo jurídico de cada região e de cada tipo de caso. A forma como corre um processo na Justiça do Trabalho, por exemplo, é completamente diferente do que é feito em processos penais.
Tirar essa responsabilidade das mãos dos advogados pode deixá-los mais focados em pensar soluções lógicas para o caso em si, evitando que tecnicidades tomem muito tempo no cotidiano profissional.

Jurisprudência

Mas o maior benefício que a inteligência artificial da IBM pode trazer para o escritório pernambucano é referente à questão da “jurisprudência”. Caso você não esteja familiarizado com o termo, trata-se de um conjunto de decisões sobre determinado tema que pode ser usado por juízes e advogados para embasar alguma decisão ou um pedido na Justiça. Na prática, estamos falando do histórico de interpretação de leis e casos específicos.
A nossa ideia é que ela possa subsidiar os advogados em jurisprudência. Saber o que esse juiz já decidiu sobre determinado tipo de processo beneficia a gente.
A Carol será capaz de buscar jurisprudência acerca de casos específicos em todo o Brasil, segmentando tudo por comarcas, tribunais superiores e até juízes individualmente. “A nossa ideia é que ela possa subsidiar os advogados em jurisprudência. O juiz é obrigado por lei a decidir e fundamentar a decisão. Saber o que esse juiz já decidiu sobre determinado tipo de processo beneficia a gente”, detalhou Urbano Vitalino Neto, sócio diretor do escritório pernambucano.
Apontar jurisprudência localizada, segundo os advogados, é mais útil e ajuda a vencer casos por “improcedência”, que é quando o juiz rejeita pedidos ou causas por considerar que não existe respaldo jurídico. Apontar a jurisprudência em determinados casos auxilia a desconstruir os argumentos do adversário com casos concretos. Quem tiver uma “advogada robô” como a Carol em seu lado poderá se beneficiar muito nesse sentido.

Corte de postos de trabalho

De acordo com Sobral, a implementação da Carol no Urbano Vitalino Advogados não deve impactar na quantidade de pessoas empregadas na empresa atualmente. Em vez disso, o objetivo seria conseguir dar conta de mais processos e de mais clientes com a mesma equipe humana que trabalha por lá hoje. “Queremos crescer sem contratar. Essa é a saída natural para diminuir os custos e ter mais resultados”, apontou Sobral.
A gente vai absorver menos gente desse mercado
Isso quer dizer que, apesar de a quantidade de postos de trabalho no escritório não ser afetada no momento, dificilmente serão abertas novas vagas, especialmente para funcionários que lidam com tarefas repetitivas, o que se tornará justamente o trabalho da Carol gradualmente. Assim, estagiários e advogados não atuantes (paralegais) devem ter cada vez menos espaço. “A gente vai absorver menos gente desse mercado”, admitiu o chefe executivo.
Não foi revelado, contudo, quanto o escritório está investindo para adquirir o serviço de inteligência artificial da IBM.

Imagen(s): Eudes Santana  / digitaltrends    
 
Fonte: Tecmundo

Velocidade da internet global aumentou 30% em 2017

Velocidade da internet global aumentou 30% em 2017



O Speedtest é uma das principais ferramentas de medição da velocidade de conexão no mundo e, por isso, ela conta com um ranking mundial com as mais rápidas e mais lentas do planeta. Além disso, graças às avaliações feitas ao longo do tempo, a plataforma indica o quanto a internet global aumentou ou diminuiu de velocidade durante o último ano.
E levando em conta os dados de todos os países, a velocidade da internet móvel aumentou globalmente 30,1% em 2017, chegando a uma média de 20,28 Mbps. Já as conexões fixas cresceram 31,6%, alcançando uma média de 40,11 Mbps. As velocidades de upload também cresceram: 38,9% no mobile (para 8,65 Mbps) e 25,9% na fixa (para 19,96 Mbps).
Essas contas avaliam informações de novembro de 2016 a novembro de 2017 e ranqueiam apenas países com pelo menos 670 resultados mobile e outros 3.333 de internet fixa no Speedtest.

Crescimento

A lista dos países que tiveram um maior incremento de velocidade de download mobile segundo o Speedtest é liderada pelo Laos, que alcançou 13,66 Mbps em novembro de 2017, valor 249,5% maior do que o indicado no mesmo período do ano passado. O pódio é completado por Vietnam (+188,7%, 19,54 Mbps,) e Trinidad e Tobago (+133,1%, 11,68 Mbps).
Speedtest
Quando o assunto é a velocidade de conexão fixa para download, o departamento ultramarino francês Reunião é o grande vencedor, com aumento de 141,5% para uma velocidade média de 62,64 Mbps. Completam o pódio Guatemala (+116,7%, 12,04 Mbps) e Gana (+82,1%, 18,96 Mbps).
Speedtest

Brasil

Segundo a avaliação feita pelo Speedtest, a velocidade média da internet mobile no Brasil chegou a 16,25 Mbps, um aumento de 27,6% em relação ao ano passado, e coloca a 71ª posição no ranking global. Já a velocidade de download na internet fixa bateu média de 17,8 Mbps, crescimento de 18,5%, e deixa o país na 79ª no ranking mundial.
Clique aqui para conferir os dados na íntegra.

Fonte(s): Speedtest 
 
Fonte: Tecmundo

Operadora testa internet de alta velocidade em rede elétrica dos EUA

Operadora testa internet de alta velocidade em rede elétrica dos EUA



A AT&T, segunda maior operadora móvel dos EUA, comunicou na última quarta-feira (13) que começou a testar uma tecnologia que permite transmitir internet de alta velocidade através da rede elétrica. Segundo a empresa, é possível oferecer conectividade comparável ao entregue atualmente por fibra óptica usando essa novidade.
Esse produto poderá eventualmente servir de verdade a qualquer localidade próxima à rede elétrica
O objetivo da AT&T é eventualmente ultrapassar a marca de 1 Gbps usando as linhas de transmissão elétricas para emitir ondas de alta frequência para residências e empresas em áreas rurais e urbanas. “Acreditamos que esse produto poderá eventualmente servir de verdade a qualquer localidade próxima à rede elétrica”, disse à Reuters Marachel Knight, vice-presidente da operadora para internet sem fio.
De acordo com a executiva, a empresa selecionou duas localidades diferentes para o primeiro teste da tecnologia, que usa ondas milimétricas para conectar os clientes. Um dos pontos foi uma área rural no estado norte-americano da Georgia, e o segundo aconteceu em outro país não especificado.

Quando?

A companhia, entretanto, não tem uma previsão de quando a novidade estará pronta para uso comercial, afirmando estar empenhada apenas em expandir os testes e desenvolver melhor a tecnologia por enquanto.
Essa mesma operadora também já começou a fazer experimentos com uma tecnologia não especificada para as redes móveis de quinta geração, o famoso 5G. Nada disso, entretanto, tem data para chegar ao mercado por enquanto.

Fonte(s): reuters
Imagen(s) : doctordrone
 
Fonte: Tecmundo

Agência norte-americana acaba com neutralidade de rede na internet do país

Agência norte-americana acaba com neutralidade de rede na internet do país

14/12/2017 19h57
Brasília
Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil
internet
Regulação sobre neutralidade de rede foi aprovada em 2015, no governo Barack ObamaMarcello Casal Jr/Agência Brasil 
A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) revogou hoje (14) a norma que instituía a obrigação da neutralidade de rede para operadoras de telecomunicações. Por três votos a dois, o colegiado, de maioria republicana, seguiu a diretriz do governo de Donald Trump de eliminar essa regulação, aprovada sob a administração de Barack Obama em 2015.
A neutralidade de rede é um princípio segundo o qual as empresas que controlam infraestruturas de telecomunicações por onde ocorre o tráfego de dados da internet – cabos de telefone, de TV paga, satélites, antenas de transmissão de sinal de celular – não podem tratar de forma discriminatória as informações que circulam nesses espaços.
Em outras palavras, uma operadora de telefonia que também controla banda larga não pode deixar lenta ou ruim a conexão de um usuário que utilize a rede para se conectar a um serviço online de chamadas, como o Skype.
Ou seja, independentemente de o usuário usar a rede para enviar um e-mail, carregar um vídeo ou acessar um site, não pode haver privilégio ou prejuízo a nenhuma dessas informações, ou “pacotes de dados” específicos. Por essa regra, as detentoras das redes também não podem celebrar acordos comerciais com sites, aplicativos ou plataformas para que seus conteúdos sejam privilegiados e cheguem mais rapidamente a seus clientes.
A norma sobre neutralidade de rede aprovada em 2015 pela FCC determinava três exigências às operadoras: não bloquear o acesso a sites ou aplicativos, não degradar o sinal (qualidade do tráfego) de conteúdos ou serviços e não fazer qualquer tipo de favorecimento motivado por acordo econômico. O entendimento na ocasião foi de que a neutralidade é fundamental para que o interesse econômico das operadoras não prejudicasse o acesso a informações na web nem criasse um fosso entre aqueles que poderiam pagar por planos completos e caros e aqueles que ficariam nos pacotes básicos.

Regulação “leve”
O diretor da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Ajit Pai, ex-executivo de empresas de telecomunicações, argumentou que a decisão coloca a oferta de acesso à banda larga sob regulação “leve”, que deve promover a competição e ajudar os consumidores. “Operadoras de banda larga vão ter incentivos maiores para construir redes, especialmente em áreas não atendidas, e maior concorrência, possibilitando que startups e gigantes da internet tenham mais canais para oferecer seus serviços”.
Durante a sessão, a conselheira Mignon Clyburn, ligada ao partido Democrata, reprovou a supressão da regra. “O que me deixa mais triste é que a agência que devia proteger os cidadãos norte-americanos é a que agora está abandonando essas pessoas”. O conselheiro Brendan Carr, de orientação republicana, se disse “feliz” por encerrar o que classificou como “experimento de regulação pesada e exagerada” sobre a rede e afirmou que a medida não interfere na inovação ou no direito dos consumidores.

Reações
O inventor do protocolo WWW, Tim Berners-lee, criticou fortemente a decisão da comissão norte-americana. “Ao revogar a neutralidade de rede, a FCC abriu o caminho em direção a um dramático giro de como a Internet funciona nos Estados Unidos. Em vez de preservar a internet como um mercado livre de ideias, a FCC deu a um conjunto de conglomerados o poder de decidir o que vive e o que morre online - ignorando os milhões de americanos que se pronunciaram pela proteção da neutralidade de rede”.
Donald Trump anuncia mudança da embaixada dos Estados Unidos em Israel para Jerusalém
Decisão da FCC segue diretriz do presidente Donald Trump  Jim Lo Scalzo/Agência EFE/Direitos Reservados
Professor da Faculdade de Direito de Columbia e um dos idealizadores do conceito de neutralidade de rede, Tim Wu rebateu os argumentos dos conselheiros republicanos da FCC. “A revogação da neutralidade de rede não tem nada de regulação leve. Ela significa deixar às operadoras de cabo e telefonia fazerem o que quiserem”.
A organização Free Press, uma das líderes do movimento pela aprovação da norma em 2015, também contestou os argumentos do diretor da FCC e afirmou que a neutralidade de rede não reduziu investimentos em áreas pouco atendidas ou dificultou a oferta de acesso à internet pelas operadoras, pelo contrário, incentivou o setor.
O ex-integrante da comissão Michael Copps alertou que a alteração vai deixar usuários reféns das operadoras de telecomunicações. “A FCC está jogando os internautas nas mãos de poucos conglomerados que irão filtrar pontos de vista alternativos”, ponderou.
Nenhuma das principais operadoras de acesso à internet nos Estados Unidos (AT&T, Comcast, Verizon e Tmobile) se manifestou sobre a medida em seus sites ou perfis nas redes sociais. A empresa Netflix, por meio de sua conta oficial no Twitter, lamentou a decisão da FCC e afirmou que a mudança interrompe uma era de criatividade, inovação e engajamento cívico inaugurada com a neutralidade de rede aprovada em 2015.

Próximos passos
A rede pública de televisão dos Estados Unidos, PBS, noticiou que os procuradores-gerais de Nova Iorque, Eric Schneiderman, e de Washington, Bob Ferguson, anunciaram a intenção de entrar na Justiça com um pedido de anulação da votação na FCC.
Parlamentares do Partido Democrata já informaram que levarão a disputa para o Congresso. O representante Mike Coffmann, do Colorado, anunciou que apresentará um projeto de lei sobre o tema voltado a restabelecer o princípio nas bases da norma aprovada em 2015.
O também democrata senador Ed Markey, do estado de Massachusetts, informou que irá entrar com um Congressional Review Act (Ato de Revisão do Congresso), uma espécie de recurso, para invalidar a decisão da Comissão Federal de Comunicações.
Outra estratégia em estudo por democratas e ativistas é a apresentação de propostas legislativas em parlamentos estaduais de modo a assegurar a neutralidade de rede nesses locais. Organizações da sociedade civil como a Associação para as Liberdades Civis da América (ACLU, na sigla em inglês) e o movimento People Power (Poder do Povo) já anunciaram movimentos de articulação com representantes estaduais para a apresentação desse tipo de projetos.

Fonte: EBC

Temer anuncia edição de medida provisória para incentivar setor de informática

Temer anuncia edição de medida provisória para incentivar setor de informática

08/12/2017 15h47
São Paulo
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
São Paulo (SP) - Presidente Michel Temer durante Cerimônia de Abertura do 22 Encontro Anual da Indústria Química - ENAIQ (Alan Santos/PR)
O presidente Michel Temer participa da cerimônia de abertura do 22º Encontro Anual da Indústria Química 
Alan Santos/PR
O presidente da República, Michel Temer, anunciou hoje (8), ao participar de almoço anual da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), que o governo federal vai publicar uma Medida Provisória (MP) para alterar a Lei de Informática (Lei nº 8.248/1991), que prevê a concessão de incentivos fiscais às empresas brasileiras produtoras de bens de informática, automação e telecomunicações.
“A MP é incentivadora para o setor, que tem contribuído enormemente com o país, pois é área fundamental que ajuda a recuperar o Brasil. Este pleito facilita a atividade no setor eletroeletrônico que estava paralisado há mais de dez anos. Temos tido a oportunidade nestes 18 meses de governo de tirar das gavetas vários projetos que foram discutidos e pensados há muito tempo e não foram levados adiante”, disse.
Temer estava acompanhado dos ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, da Educação, Mendonça Filho, de Minas e Energia, Fernando Coelho, da Secretaria do Governo, Antônio Imbassahy, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.
O objetivo da MP, segundo o governo, é desburocratizar, simplificar e modernizar a Lei de Informática, instrumento usado para estimular a competitividade e a capacitação técnica de empresas do setor de hardware e componentes eletrônicos por meio da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Segundo dados do governo federal, atualmente 600 empresas brasileiras têm acesso aos benefícios da Lei de Informática. Além disso, 300 universidades e centros de pesquisa recebem recursos financeiros para fazerem pesquisas nesta área. Por ano, as empresas beneficiadas com renúncia fiscal de R$ 5 bilhões reinvestem R$ 1,5 bilhão em pesquisa. Por outro lado, há o pagamento de R$ 9,7 bilhões em outros tributos. Desta maneira, a balança tributária fica positiva em R$ 4 bilhões.
Com as mudanças, as empresas com pendências de investimentos poderão alocar esses recursos devidos ao longo de 48 meses. O prazo atual é de três meses. A MP mudará ainda a forma como as análises financeiras e de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) são feitas. Atualmente quem faz essa análise é o MCTIC e, com o novo texto, as empresas devem contratar uma auditoria independente para analisar as contas e repassar os resultados ao ministério.
O presidente executivo da Abinee, Humberto Barbato, ressaltou que a agenda de reformas do governo tem contribuído com a melhoria do setor e devolvido ânimo dos empresários. “Estamos otimistas e sabemos que há um longo caminho a ser percorrido para voltar aos níveis de negócio de períodos mais prósperos. Destacamos que o redesenho da Lei de Informática é fundamental para preservar o parque industrial e tecnológico brasileiros”, afirmou.
Segundo dados divulgados hoje pela entidade, o faturamento da indústria eletroeletrônica deve encerrar 2017 com saldo de R$ 137 bilhões, o que representa um crescimento de 5% em relação ao ano passado (R$ 129,4 bilhões). A produção industrial deve aumentar 5% na comparação com 2016, assim como os investimentos, que devem chegar a R$ 2,38 bilhões. O número de empregados, que ao final de 2016 era de 232,8 mil, deverá fechar o ano de 2017 com 237,2 mil trabalhadores, um aumento de 4,4 mil postos de trabalho.

Reforma da Previdência
Durante seu discurso para empresários, Temer repetiu o que disse em evento pela manhã para representantes do setor químico. Ele convocou todos a trabalharem no convencimento dos deputados para a aprovação da reforma da Previdência e disse que há inverdades sendo espalhadas nas redes sociais a respeito do tema. Temer disse  ainda que conta com o apoio da imprensa, que tem se mostrado favorável à reforma.
“Aproveitei para fazer uma pregação em favor da reforma da Previdência, mostrando que ela não prejudica ninguém, nem mesmo aqueles que detém melhores salários no serviço público, mas terão que fazer uma previdência complementar, ou seja uma pequena contribuição para gerar economia para o país", disse em entrevista coletiva.
O presidente repetiu que acredita ser possível aprovar a reforma ainda este ano. “Estamos colhendo os votos, vamos deixar para o dia 18 e 19. Vamos ver até lá. Eu não vou cogitar outra data, só 18 e 19 por enquanto. O número que cada partido tem me indicado é de 90% a favor. Se somarmos 308 votos [mínimo necessário para a aprovação], vamos levar a voto”, afirmou.

Fonte: EBC

Em defesa da Universidade Pública, contra o corte de energia

Em defesa da Universidade Pública, contra o corte de energia

A reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) está com o fornecimento de energia elétrica interrompido desde a manhã de terça-feira, 12 de dezembro. Nesta data, a empresa prestadora do serviço, unilateralmente e de lado contrário à lei, cortou a luz do prédio alegando a falta de pagamento da conta. Desde então, o prédio da administração está no escuro, prejudicando seriamente as funções administrativas, como a titulação de alunos, pagamento das bolsas e de salários dos servidores. É com indignação que a comunidade universitária desta instituição recebe o ato desleal, que visa colocar a UFF em situação desvantajosa nas negociações e, em última análise, ameaçar o patrimônio público em benefício dos lucros privados da empresa. Todavia, cabe a nós entender plenamente como a situação chegou a esse ponto e quais medidas devemos tomar.
Uma explicação, amplamente difundida pela imprensa nesta semana é de que a UFF simplesmente não pagou a conta de luz. O Ministério da Educação informou ao jornal O Globo que repassou integralmente 100% do recurso disponível para a Universidade no ano. Assim, a UFF não pagou a conta de energia por “falha na gestão da instituição”. Lamentavelmente, esta explicação simplifica o problema e esconde os verdadeiros fatos, inclusive a ponto de ignorar acordo judicial assinado pelo próprio MEC.
Vamos desdobrar a situação atual. Assim como as casas das famílias, a UFF recebe sua conta de luz e de água todo mês e quita com o orçamento corrente do ano, repassado parte a parte todo mês pelo MEC. De fato, o Ministério da Educação liberou o recurso, correspondente aos 100% do orçamento de 2017, com o qual a gestão paga suas contas mensalmente.
No entanto, o problema é mais profundo. Primeiro, os contratos de serviços terceirizados e contas de água, energia elétrica e telefonia têm sido reajustados acima da inflação, o que não ocorre com o orçamento destinado à Universidade, que teve em 2017 uma redução de 18 milhões de reais no valor anual repassado pelo MEC em comparação com 2014. Segundo, e mais importante, a dívida que está em aberto com a Enel não é referente a 2017. O acordo judicial para o pagamento desta dívida está fora do orçamento. O débito de R$ 16,4 milhões de reais é referente ao não pagamento das contas de energia entre junho de 2014 e dezembro de 2015, herdado pela atual gestão.
O que aconteceu neste período para gerar o débito? Passamos por um vigoroso período de expansão de vagas e de inclusão de estudantes, muitos de baixa renda. Tivemos sucesso em alterar o perfil sociodemográfico da UFF e dar uma cara mais representativa do povo brasileiro. Contudo, em 2015, o jogo se inverteu severamente. A gestão que assumiu a reitoria recebeu um montante de dívidas internas total de R$ 74 milhões. Ao mesmo tempo, o MEC cortou mais de 13,1 milhões de reais da verba repassada para a UFF naquele ano. Pressionada pelas dívidas, de diversas naturezas, a gestão priorizou o pagamento de bolsistas e dos terceirizados. Lutamos bravamente para manter abertas as portas da Universidade. Durante 2015, realizamos uma pesquisa financeira, um pente fino em nossas contas, e chamamos todos os representantes a quem a instituição devia para negociar os valores e organizar a casa.
Prova inquestionável é que, em 19 de janeiro de 2016, houve uma audiência de conciliação na 4ª Vara da Justiça Federal de Niterói, entre a UFF, o MEC e a ENEL (na época Ampla) para negociar o pagamento da dívida com a ENEL. A UFF e o MEC assinaram em juízo o acordo para parcelamento do débito de cerca de R$ 16,4 milhões. O MEC, que se comprometeu a honrar o acordo firmado entre a Universidade e a empresa de energia, entretanto, só repassou cerca de R$ 6,1 milhões em recursos extra orçamentários e, por isso, este acordo não foi honrado como esperado. Faltam ainda mais de R$ 10 milhões.
Retomemos este ponto. Herdamos uma dívida vultosa, correspondente a cerca da metade de todo o orçamento anual, lutamos para negociar os valores e conseguimos um acordo judicial, com assinaturas da UFF, do MEC e da Enel. No entanto, o Ministério da Educação não cumpriu sua parte do acordo, reconhecida perante o juiz. A verba referente ao acordo não diz respeito ao orçamento corrente da UFF em 2017, já repassado pelo MEC. Essa verba possui um vínculo extraorçamentário. É neste ponto que começamos a compreender o episódio do corte de luz da UFF e as versões que saíram na imprensa logo em seguida.
Nesta terça-feira, a Enel, em atitude sumária e que protagoniza um ataque frontal ao patrimônio público e ao ensino superior federal, interrompeu como forma de pressão, o fornecimento de energia da reitoria da universidade. Mesmo com total compromisso e seriedade da gestão em assumir e negociar as dívidas em voga, a empresa tomou uma decisão que mostra total descompromisso, falta de sensibilidade e, porque não dizer, falta de respeito com o interesse público. Lembramos que a empresa de energia já recebeu parte do pagamento (R$ 6,1 milhões) em 25 de outubro de 2017 e também tem conhecimento que R$ 4 milhões estão empenhados e liquidados hoje.
Além desse golpe nas costas, também já fomos informados que a Enel tem realizado sério assédio para cortar a luz do Hospital Universitário Antonio Pedro. Esta segunda ameaça é ainda mais grave, porque evidencia completa falta de humanidade e desrespeito com a vida humana, na medida em que essa ação atinge no coração toda a rede de saúde da macrorregião de Niterói. Uma prova cabal do total descompromisso da Enel com a cidade e com o Brasil.
Sabendo disso, retomamos a pergunta: por que a UFF está sem luz? Além disso, quais as razões conjunturais para um ataque desproporcional à instituição? Certamente não é porque a Enel possui qualquer instabilidade financeira, tendo em vista que seu balanço orçamentário de 2016 indica lucro líquido de quase 700 milhões de reais.
Essa ação grave e autoritária da empresa tem o objetivo de colocar o Estado a serviço do lucro das grandes multinacionais que operam os serviços básicos de fornecimento de bens públicos básicos do Brasil. Passamos por um momento impetuoso da conjuntura nacional, que mostra um avanço de forças obscurantistas sobre a autonomia e liberdade de pensamento e de ação das universidades públicas. Recentemente, todos percebem os sinais dessa doença que se espalha rapidamente, como as conduções coercitivas dos reitores da UFSC e da UFMG em atos que chocaram pela simbologia de guerra contra o bem público.
Convocamos a comunidade universitária da UFF a realizar uma reflexão profunda sobre o simbolismo dessas afrontas ao bem público nacional. Reforçamos a indignação com que recebemos o ato unilateral e insensível da empresa, que visa colocar a UFF contra a parede com o objetivo de pressionar os gestores a tomar medidas desesperadas. Todavia, a gestão da UFF tem sido transparente, serena e firme diante da crise econômica dos últimos anos, mantendo o caixa equilibrado e arcando com as despesas possíveis, já que os cortes de verbas e a falta de depósito de repasses de recursos extraordinários têm atingido não só a UFF, mas todas as universidades públicas e instituições federais de ensino superior do país.

Sidney Mello
Reitor

Fonte: UFF

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A primeira cidade flutuante do mundo acaba de se tornar realidade

A primeira cidade flutuante do mundo acaba de se tornar realidade


Cidades no mar, flutuando sobre as ondas, sempre foram um sonho para arquitetos futuristas e roteiristas de filmes de ficção científica. Agora, a primeira cidade totalmente flutuante do mundo acaba de se tornar realidade nas águas turquesas de uma lagoa no Tahiti.
A Blue Frontiers, uma startup com sede em Singapura, assinou um acordo com o governo polinésio francês para construir uma cidade flutuante de US$ 60 milhões no lado sul da ilha principal do Tahiti até 2020.
A cidade servirá de vitrine e bancada para tecnologias que serão necessárias para criar comunidades flutuantes muito maiores no futuro, diz Joe Quirk, presidente do Seasteading Institute, uma organização sem fins lucrativos com base em São Francisco, que é a força motriz da Blue Frontiers. O instituto espera um dia construir cidades flutuantes em grande escala que possam ser independentes e florescer fora das águas territoriais das nações existentes.
A cidade flutuante do Tahiti será construída a 1 mil metros da costa, a cerca de 100 pés de profundidade, aproximadamente. Os planos exigem que de 200 a 300 pessoas vivam e trabalhem lá em uma dúzia de plataformas flutuantes, cada uma sobre o tamanho da área principal de um campo de beisebol. As plataformas serão conectadas por passarelas em uma área combinada de 7.500 pés quadrados.
Quirk espera que a cidade flutuante cresça através de uma combinação de ecoturismo e novas indústrias aquáticas, como a agricultura de algas e o poder das ondas. 
“Vamos ter bangalôs, apartamentos, instituições de pesquisa, um restaurante subaquático. Será uma atração turística por direito próprio e uma vitrine para as sociedades sustentáveis. Planejamos essas plataformas para aumentar a densidade da vida marinha à medida que os animais e as plantas se juntam a ela. Você vai descer no porão e ver através das paredes de vidro a vida marinha... para realmente apresentar às pessoas como as sociedades flutuantes podem ser ambientalmente restauradoras”, diz Quirk.

Fonte: Tecmundo

Inteligência artificial já é capaz de escrever artigos científicos sozinha

Inteligência artificial já é capaz de escrever artigos científicos sozinha


Sabe aquela história de que robôs e inteligências artificiais já estão fazendo tantas tarefas sozinhos que, em breve, perderemos nossos empregos para eles? Mais um caso está começando a surgir por aí: o de pesquisador e escritor de artigos científicos e acadêmicos.
A novidade é uma plataforma chamada Manuscript Writer, uma inteligência artificial criada pelo laboratório sciNote LLC que já foi capaz de escrever 99 rascunhos de artigos em apenas três semanas.
O objetivo principal do Manuscript Writer é acelerar a produção dos pesquisadores, já que ela faz um trabalho mais "braçal". A máquina vasculha os dados armazenados pelo cientista durante a pesquisa e cruza isso com referências abertas para consulta em periódicos e livros acadêmicos.
O passo a passo abaixo mostra bem como ele funciona: você coloca um número de identificação dos artigos que serão usados como referência (DOI), as palavras-chave que devem ser pesquisadas e o próprio banco de dados já cadastrado na plataforma. Em seguida, é só aguardar a inteligência artificial produzir o manuscrito.
Uma inteligência artificial.
Só que ela não pega toda a tarefa para si: a coleta de dados ainda fica por conta do ser humano e apenas a organização das informações é realizada. Em outras palavras, ainda é preciso dar uma boa revisada antes de submeter para qualquer publicação.
A ideia é que o escritor não precise começar o artigo do zero, resolvendo alguns problemas atuais do setor. Segundo um estudo de 2013 utilizado como base pela sciNote LLC, cerca de 54% de todos os estudos realizados não podem ser confirmados por erros no gerenciamento de dados. Além disso, a falta de padronização torna-se um problema ainda na medida em que os dados analisados praticamente dobram a cada dois anos.

Fonte(s):sciNote 
 
Fonte: Tecmundo

Conheça os cursos gratuitos oferecidos na internet pelas 10 melhores universidades do mundo

Conheça os cursos gratuitos oferecidos na internet pelas 10 melhores universidades do mundo

28 novembro 2017
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Livros envolvidos por um fone de ouvido  
Graças à internet, é possível estudar de graça nas universidades mais prestigiadas do mundo
Estudar nas mais prestigiadas universidades do mundo é um luxo que não está disponível para todos - envolve altos custos e processos seletivos muito competitivos.
Mas graças à internet e à iniciativa de algumas dessas instituições, já é possível acessar alguns de seus cursos... e sem pagar nada por isso.
Contamos aqui o que você pode estudar nestas universidades - sem custos e à distância.

1. Universidade de Oxford

De acordo com o mais recente ranking das mil melhores universidades do mundo, produzido todos os anos pela revista britânica Times Higher Education (THE), a Universidade de Oxford, na cidade com mesmo nome no Reino Unido, ocupa o primeiro lugar.
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Universidade de Oxford 
Universidade de Oxford é a primeira da lista da Times Higher Education (THE)
Dois países dominam as posições mais altas da lista: Reino Unido e Estados Unidos. Por isso, se você quiser ter acesso a esses cursos, é importante ter em mente que a maioria deles é ensinado em inglês.
As 10 melhores universidades do mundo
Posição Instituição País
1 Universidade de Oxford Reino Unido
2 Universidade de Cambridge Reino Unido
3 Instituto de Tecnologia da Califórnia Estados Unidos
4 Universidade Stanford Estados Unidos
5 Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) Estados Unidos
6 Universidade Harvard Estados Unidos
7 Universidade de Princeton Estados Unidos
8 Imperial College de Londres Reino Unido
9 Universidade de Chicago Estados Unidos
10 Universidade da Pensilvânia Estados Unidos
A Universidade de Oxford oferece vários cursos online gratuitos que você pode acessar em formato de podcasts, textos e vídeos.
"Existem milhares de materiais de alta qualidade para benefício da educação internacional", diz a seção "Coleções abertas" do site da instituição.
Estes são alguns deles:

2. Universidade de Cambridge

Também inglesa, a Universidade de Cambrigde é a segunda na lista das melhores universidades do mundo segundo a edição de 2017 da THE.
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Universidade de Cambridge 
Entre muitas outras opções, a Universidade de Cambridge oferece a opção de aprender árabe e chinês pela internet
Estes são alguns de seus cursos que podem ser acessados pela internet de maneira gratuita.

3. Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech)

Mais conhecido como o Caltech, o Instituto de Tecnologia da Califórnia é um centro privado de ciência e tecnologia localizado na cidade americana de Pasadena.
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Kip Thorne 
Físico Kip Thorne, que ganhou o Prêmio Nobel de Física em 2017, deu aulas no Caltech
"Nossos programas educacionais online visam melhorar a forma como educamos as futuras gerações de cientistas e engenheiros e mostrar como nossa abordagem pode fazer a diferença", diz seu site.
"As novas oportunidades de aprendizado online estão disponíveis através das plataformas de tecnologia educativa Coursera e edX, que oferecem cursos universitários online para uma audiência global sem qualquer custo."
Esta é uma amostra dos seus programas gratuitos:

4. Universidade Stanford

Quando o fundador da Apple, Steve Jobs, fez seu famoso discurso "Você tem que encontrar o que você ama" na Universidade Stanford em 2011 - onde ele estudou, mas nunca se formou -, ele fez o nome dessa prestigiada instituição ainda mais conhecido em todo o mundo. Ela sempre esteve nas listas das melhores do mundo.
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Corredores da Universidade Stanford 
Stanford oferece cursos que vão da fotografia à medicina
Esta é uma lista de alguns dos cursos oferecidos pela instituição, na internet e sem custos:

5. Instituto de Tecnologia de Massachusetts

O prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts, muito conhecido também por seu acrônimo em inglês, MIT, é uma universidade privada localizada em Cambridge, Massachusetts, nos EUA. A instituição também oferece um bom número de cursos completamente gratuitos na rede.
Eis alguns exemplos:

6. Universidade Harvard

Também em Cambridge, nos Estados Unidos, a Universidade Harvard oferece cursos online abertos ao público.
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Universidade Harvard 
A Universidade Harvard fica em Massachusetts, nos Estados Unidos.
Veja alguns cursos da instituição disponibilizados na plataformaedX:

7. Universidade de Princeton

A Universidade de Princeton, no Estado americano de Nova Jersey, é a quarta mais antiga dos EUA e a sétima melhor do mundo, segundo a THE.
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Estudante na Universidade de Princeton 
Ciências sociais e exatas estão contempladas entre os cursos de acesso aberto da Universidade de Princeton
Eis alguns de seus cursos:

8. Imperial College de Londres

Em Londres, o Imperial College também oferece uma série de cursos abertos aos internautas - mais focados em negócios:

9. Universidade de Chicago

O nono lugar na lista das melhores universidades é ocupado pela Universidade de Chicago.
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Obama na universidade 
O ex-presidente americano Barack Obama visitou a Universidade de Chicago
Ela também oferece uma série de cursos gratuitos pela internet:

10. Universidade da Pensilvânia

Uma seleção de seus cursos online gratuitos:
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Fonte: BBC