terça-feira, 31 de outubro de 2017

Rede de comunicação quântica entra em operação na China

Rede de comunicação quântica entra em operação na China

2017-10-31 20:15:21丨
portuguese.xinhuanet.com

Wuhan, 31 out (Xinhua) -- Uma rede de telecomunicação quântica entrou em serviço em Wuhan, capital da Província de Hubei, centro da China, anunciou na terça-feira a construtora da rede.
Wu Xiaofeng, subdiretor da 4º Instituto da Companhia de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, disse que a rede está sendo usada para comunicações entre agências governamentais em Wuhan.
Segundo um plano nacional, a rede será conectada a redes quânticas parecidas em outras cidades ao longo do rio Yangtzé.
Uma linha de comunicação quântica também está em construção entre Wuhan e Hefei, capital da Província de Anhui.
Anhui localiza-se em uma linha de comunicação quântica de 2 mil quilômetros na China, que é conhecida como Linha Principal Jing-Hu (Beijing-Shanghai) e conecta Beijing, Jinan, Hefei e Shanghai.
A linha é a primeira linha de telecomunicação quântica segura no mundo.

Fonte: Xinhua

Sistema inspirado no cérebro humano consegue provar que não é um robô


Sistema inspirado no cérebro humano consegue provar que não é um robô


Um grupo de pesquisadores da Califórnia, nos Estados Unidos, publicou ontem um estudo que descreve uma inteligência artificial que eles criaram inspirada no córtex visual - uma parte do cérebro - de humanos. Graças a essa inspiração, o sistema é capaz de resolver com facilidade os testes CAPTCHA da internet - aquelas pequenas interações que pedem que o usuário prove que "não é um robô". 
Trata-se, segundo os cientistas, de um novo modelo de inteligência artificial, que eles chamaram de Recursive Cortical Network (rede cortical recursiva), ou RCN. A principal vantagem dela é que ela não só consegue aprender a derrotar os testes CAPTCHA como consegue também aprender a fazer isso com muito menos treinamento do que os sistemas tradicionais de inteligência artificial.
Do olho para a máquina
O córtex visual é a parte do cérebro que traduz as linhas, cores e texturas que observamos em objetos que fazem sentido. Grupos diferentes de neurônios são responsáveis por reconhecer as linhas e as superfícies. Esses neurônios "conversam" entre si para entender quais linhas e quais superfícies compõem um objeto.
Como nosso cérebro reconhece os objetos com base nas partes que o compõem, nós conseguimos reconhecer esses objetos mesmo que eles estejam levemente borrados, de trás para frente ou de ponta-cabeça. As inteligências artificiais, normalmente, não têm essa capacidade. Elas são ensinadas a identificar os objetos por inteiro. Por isso, se elas vêem a letra "A" de ponta-cabeça, não conseguem interpretá-la; no máximo, elas pensam que é um "V" com um traço no meio. 
Para contornar esse problema, os pesquisadores criaram um sistema semelhante ao do nosso córtex visual. Um conjunto de comandos identifica os contornos de uma imagem; outro foca nas superfícies da imagem. Em seguida, os contornos e superfícies são agrupados segundo sua proximidade física. O sistema então compara esses grupos com diversas outras imagens que já viu, e com base nisso consegue identificar cada objeto - mesmo que ele esteja alterado de qualquer maneira.

Alta eficiência
Uma vez criado o sistema, os pesquisadores treinaram-no a reconhecer as letras do alfabeto na fonte Georgia. Essa fonte foi escolhida por ser relativamente parecida com a maioria das fontes usadas em testes CAPTCHA. Eles mostraram então 260 imagens de caracteres individuais naquela fonte ao sistema para treiná-lo. Na sequência, os pesquisadores mostraram à máquina letras giradas parcialmente, para ver se ela tinha de fato aprendido.
Foi o caso. Ela conseguiu acertar as letras 94% das vezes. E quando teve que resolver testes CAPTCHA, ela acertou dois terços (cerca de 66,6%) das vezes. Trata-se de um resultado impressionante: entre humanos, a taxa de sucesso é de 87%, mas essa nem é a questão: o sistema pode ser considerado inútil do ponto de vista de segurança caso qualquer máquina tenha uma taxa de sucesso maior que 1% em enganá-lo, segundo o Ars Technica.
Não foi só o teste CAPTCHA que capitulou perante à RCN: ela conseguiu também enganar o sistema BotDetect com precisão semelhante. E também passou a perna nos sistemas do Yahoo e do PayPal, com taxa de 57% de sucesso. Ela conseguiu isso com muito menos treinamento do que as redes tradicionais, que necessitavam de mais de 50 mil imagens para atingir esses mesmos resultados (a RCN usou apenas 260).

Contra imagens
Quanto aos testes de identificação de imagens, a rede precisou de um pouco de treinamento extra. A equipe que a desenvolveu forneceu a ela informações sobre a relação entre as letras (quais costumam vir depois de qual) e a frequência do uso de imagens. Ela também foi treinada para reconhecer formas geométricas e, com isso, superou outras redes com uma margem de 1,9%.
De acordo com o Ars Technica, o resultado em si pode não impressionar. Mas chama a atenção o fato de que ela fez isso com muito menos treinamento - usou 1.406 imagens nesse caso, contra mais de 7,9 milhões das outras redes. Como o treinamento das redes neurais é a fase que mais leva tempo, a criação da RCN pode trazer uma nova era em que o acesso a sistemas de inteligência artificial extremamente capazes pode ser feito também por pessoas que não tenham acesso a muitos recursos computacionais. 

Fonte: OlharDigital

Cientistas usam técnica ganhadora do Nobel para entender como baterias explodem

Cientistas usam técnica ganhadora do Nobel para entender como baterias explodem



Com uso de uma técnica ganhadora do Prêmio Nobel, pesquisadores dos Estados Unidos olharam de perto para baterias como as usadas em smartphones e notebooks para saber o que faz com que elas explodam, e a pesquisa pode ajudar no desenvolvimento de baterias mais seguras para dispositivos no futuro.
Conduzida por cientistas da Universidade de Stanford, a pesquisa usou uma técnica chamada microscopia crioeletrônica, que foi premiada com o Nobel de química em 2017. Com ela, os pesquisadores conseguiram congelar baterias em qualquer ponto no ciclo de carga-descarga, remover componentes dela, e verificar o que acontece lá dentro.
Assim, eles conseguiram imagens em nível atômico de dendritos, que podem causar curtos-circuitos que terminam em incêndio, e, consequentemente, em baterias explodindo. Os cientistas capturaram diversas imagens da atividade dos dendritos na bateria, e esperam que, com isso, consigam estudar mais profundamente o comportamento deles para chegar a baterias seguras.

Fonte: OlharDigital

Microsoft oferece curso gratuito de linguagem de programação para jovens

Microsoft oferece curso gratuito de linguagem de programação para jovens



A Microsoft Brasil anunciou nesta segunda-feira, 30, o lançamento da nova edição do #EuPossoProgramar, um curso gratuito de linguagem de programação voltado para jovens. O programa, que já está na sua quarta edição, tem objetivo de gerar oportunidades de inclusão digital, empregabilidade e empreendedorismo.
Neste ano, o projeto conta com um novo conteúdo, o “#EuPossoProgramar, Minha Página Web”, que ensina o básico de programação e linguagem HTML para que os participantes criem seu próprio website e publiquem utilizando a nuvem da Microsoft.
O conteúdo é composto por sete módulos, dividido por elementos básicos do desenvolvimento do HTML, sendo que os participantes vão aprender como montar uma estrutura básica de uma página web, ganharão familiaridade com softwares editores de código, como o Visual Studio Code, experimentarão a introdução ao CSS, que serve para dar estilo à página, e utilizarão JavaScript para transformar uma página estática em interativa.
Além das instruções para montar o website, há outros dois materiais didáticos online. O primeiro conteúdo, chamado “Hora do Código”, utiliza a linguagem de blocos para ensinar a programar por meio de dois cursos – Angry Birds e Ana e Elsa, de Frozen; o segundo, “Aprendendo a Programar”, consiste em videoaulas didáticas que desmistificam a linguagem da programação. Todos os cursos oferecem certificado online.
Os cursos, disponíveis através site www.eupossoprogramar.com, serão ministrados por cerca de 15 ONGs, como o Recode, instituição voltada ao empoderamento digital e formação de jovens conscientes por meio do uso da tecnologia; a Trust for Americas, que trabalha com comunidades vulneráveis na América Latina e no Caribe; e a ATN – Associação Telecentro de Informação e Negócio, que promove a inclusão digital por meio de telecentros informatizados. Além das organizações não governamentais, algumas escolas públicas também estão envolvidas na campanha.

Fonte: OlharDigital

54% das empresas afirmam que faltam profissionais com habilidade digital

54% das empresas afirmam que faltam profissionais com habilidade digital


Hoje em dia, a maioria dos profissionais estão envolvidos com tecnologia, mesmo que indiretamente. No entanto, as empresas estão tendo dificuldade em encontrar profissionais com habilidades digitais no mercado de trabalho.
Segundo um levantamento realizado pelo LinkedIn em parceria com a Capgemini, 54% das empresas concordaram que a falta de talento digital está dificultando a ampliação dos negócios, programas de transformação digital ou então que a organização perdeu vantagens competitivas.
O maior problema está em habilidades digitais básicas, sendo que 59% dos empregadores afirmam ter dificuldade de encontrar profissionais que dominem habilidades básicas da tecnologia. As mais demandadas são o interesse em aprender e foco em cliente, enquanto as habilidades avançadas mais buscadas são segurança cibernética e computação em nuvem.
Por outro lado, 29% dos funcionários acreditam que seu conjunto de habilidades é redundante e sentem que os treinamentos das empresas não são eficazes. Além disso, 55% dos profissionais dizem que estão dispostos a mudar para outra organização se eles sentem que suas habilidades digitais estão estagnando em seu atual empregador.

Fonte: OlharDigital

A ciência no Brasil é a que cabe no bolso

A ciência no Brasil é a que cabe no bolso


A cientista Suzana Herculano- Houzel critica o atraso da política para pesquisas e afirma que falta tecnologia básica no Brasil
A cientista carioca Suzana Herculano-Houzel criou uma técnica de contagem de neurônios inédita no mundo. Em 2016, sem verbas para continuar sua pesquisa no Brasil, ela aceitou um convite da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. Suzana conversou com EXAME sobre o atraso brasileiro em pesquisa científica.

A senhora saiu do Brasil para conseguir acesso a ferramentas necessárias ao desenvolvimento de seu trabalho de pesquisa?
Claro. Aqui, nos Estados Unidos, eu posso fazer meu trabalho. No Brasil, eu não conseguia.

O Brasil ficará para trás nas técnicas de pesquisa do cérebro?
Faz muito tempo que o Brasil não tem uma politica de investimento em ciência. Eu nem sei se em algum momento já teve uma. Isso quer dizer muito mais do que ter um orçamento. O que eu via era uma política de sobrevivência e de fazer números de alunos enviados ao exterior por meio do programa Ciência Sem Fronteiras, número de doutores recém-formados. Mas isso não mantém algo que é possível ser chamado de ciência.

Havia muita perda de tempo em busca de bolsas de financiamento para pesquisa?
Procurar bolsas e escrever projetos não é o problema. Isso faz parte do jogo em todos os países. O problema é que, no Brasil, as questões científicas ficam limitadas pelos recursos. É quase suicida tentar embarcar num projeto de pesquisa que necessite de alta tecnologia. Até mesmo de reagentes moleculares, que nem são tão alta tecnologia assim. Pergunte a qualquer pesquisador sobre como é importar um desses reagentes. Todos vão contar histórias de como trazem na mala de mão, misturados nas coisas de banheiro, quando viajam ao exterior. Vale tudo, menos ter de esperar passar pela alfândega e pagar até o triplo do preço.

Era impossível fazer ciência no Brasil?
A ciência no Brasil, desde que me entendo por gente, é a ciência que cabe no orçamento. Isso não é uma política de investimento em ciência. É apenas uma forma de marcar presença e não deixar a coisa morrer.

Suzana Herculano-Houzel: ela trocou a UFRJ pela Universidade Vanderbilt | Divulgação
Fonte: EXAME

Programa usa IA para avaliar exames e encontrar doenças automaticamente

Programa usa IA para avaliar exames e encontrar doenças automaticamente



O tempo entre um médico solicitar um exame e você retornar ao consultório com os resultados em mão pode variar bastante. E se a tecnologia pudesse encurtar essa distância? É isso que propõe a Zebra Medical Vision, companhia responsável pelo Zebra AI1, um sistema dotado de inteligência artificial capaz de avaliar resultados de exames e prover diagnósticos automaticamente.
O software utiliza aprendizagem de máquina para avaliar resultados de exames como raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética a fim de detectar a presença de doenças como nos pulmões, nos ossos ou no coração. Em breve, ele será capaz de identificar outras condições, como hipertensão e câncer de mama — e tudo isso cobrando apenas US$ 1 por avaliação.
Com base em uma coleção de algoritmos, o Zebra AI1 consegue avaliar, por exemplo, o resultado de um exame do coração e identificar a quantidade exata de cálcio coronário presente. Dentro de instantes, então, é possível diagnosticar o paciente. Com isso, espera-se economizar tempo e facilitar o início do tratamento ou mesmo a realização de novos testes.
Em entrevista ao Engadget, o cofundador e presidente da Zebra-Med Elad Benjamin afirmou que o equipamento já é capaz de identificar 11 tipos de doenças diferentes, e a lista será ampliada para pelo menos 17 problemas identificáveis até o final de 2017. Ao longo do próximo ano, esse número deve subir para 35.

Inteligente e integrado

Como o Zebra AI1 é integrado a sistemas de informação radiológica (RIS) e de arquivamento e distribuição de imagens (PACS), o método garante ainda a distribuição rápida da informação para os profissionais de radiologia. Isso facilita a avaliação combinada de vários exames, criando bancos de dados com informações de diversos quadros de saúde.
Mais visual, o sistema dotado de inteligência artificial é capaz ainda de reduzir o volume de trabalho de radiologistas de várias partes do mundo. Como ele avalia os resultados e oferece um produto final já pronto ao profissional, ele fica livre para cuidar apenas dos passos seguintes do pós-diagnóstico.

 
Fonte: Tecmundo

Das antigas: olha só como eram as “casas inteligentes” dos anos 80

Das antigas: olha só como eram as “casas inteligentes” dos anos 80





A tecnologia dos anos 80 foi marcada pela invasão dos computadores pessoais e pela possibilidade de automação de diversos outros aparelhos com a ajuda de softwares em disquetes de 5 ¼ polegadas em gabinetes enormes. Já naquela época, todo mundo queria controlar tudo sentado em uma poltrona confortável — coisa que os avanços estão nos permitindo aos poucos — e o que dava para fazer era… manipular módulos conectados em rede nos primórdios das smart homes.
O Lazy Game Reviews, que dedica seu conteúdo a hardware e software das antigas, fez um teste com dois produtos que podem ser considerados “parentes” das casas inteligentes e dos sistemas com reconhecimento vocal: o Pico Electronics X-10 Powerhouse e o HAL 2000.

Sua smart home por US$ 19,90

O Pico Electronics X-10 Powerhouse foi criado em 1975, mas ganhou certa popularidade do início a meados dos anos 80, quando máquinas como os primeiros PC e Apple — além de outros, como MSX, Commodore Amiga e ZX Spectrum — já figuravam em vários lares norte-americanos e até mesmo no Brasil.
A pequena caixa básica de US$ 19,90 continha botões que podiam ser associados a vários módulos. Estes, por sua vez, eram adaptados às funções de dispositivos como lâmpadas, televisão, rádio e outros aparelhos — até mesmo uma “mesa de controle” para experimentar tudo sem a intermediação de um computador.
X-10 Powehouse 
A caixinha que permitia controlar "tudo o que você quisesse"
O software compatível com DOS vinha nos saudosos disquetes de 360 kb e dali você podia cadastrar sua rede e manusear a ativação e o desligamento de cada item, incluindo programação por data e horário. Vale lembrar que naquela época não era comum ter controle remoto sobre as coisas, nem mesmo os primeiros videocassetes tinham.
Assim, era possível acender lâmpadas e o forno elétrico, ligar a TV e o rádio e, posteriormente, até executar ações no PC com comandos simples. Obviamente, como no começo de tudo, havia algumas falhas de software e hardware, que causavam certa instabilidade, e limitações que nem mesmo permitiam a você diminuir ou aumentar a intensidade da luz, por exemplo.

HAL2000, o assistente virtual de outrora

Uma evolução do X-10, o HAL2000 (uma clara alusão ao HAL 9000 do livro “Odisseia Espacial”, de Arthur C. Clark, que ganhou notoriedade no filme “2001, Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick), da Dynamic Electronics Systems, permitia o uso do reconhecimento vocal com uma surpreendente precisão para a época. O programa já usava os sistemas operacionais Windows 98/XP/2000 e identificava as frases para comandar interruptores, camas, lâmpadas, cortinas, termostatos, CD players, videocassetes, entre outras coisas.
HAL2000
Assim como uma Siri, Cortana, Alexa ou Google Assistente, você precisava dizer palavras-chave para acionar os comandos de cada aparelho. A velocidade de “atendimento” era muito boa e, assim como acontece atualmente, as trapalhadas na confusão da identificação de cada frase também rendiam boas risadas e resultados inesperados.
Confira no vídeo abaixo a demonstração de ambos os gadgets:

Fonte: Tecmundo

O gigante “mar de plástico” na costa de Honduras

O gigante “mar de plástico” na costa de Honduras


Fotógrafa britânica fez o registro da catástrofe entre as ilhas caribenhas de Roatán e Cayos Cochinos
México
Imagem feita por Caroline Power entre as ilhas caribenhas de Roatán e Cayos Cochinos
Imagem feita por Caroline Power entre as ilhas caribenhas de Roatán e Cayos Cochinos

Um mar composto de escovas de dentes, garfos, colheres, pratos e garrafas de plástico. Essa é a imagem que a fotógrafa e ativista britânica Caroline Power captou entre as ilhas de Roatán e Cayos Cochinos, no Caribe hondurenho. “Foi devastador ver algo que me importa tanto sendo lentamente assassinado e asfixiado”, disse ela ao jornal britânico The Telegraph.
“Isto precisa parar, pensem no seu cotidiano. Como você levou para casa a comida que sobrou na última vez que você foi a um restaurante? É provável que [a embalagem] fosse de isopor, servida com um garfo de plástico, e depois colocada numa sacola de plástico”, escreveu Power no Facebook. A publicação, feita em 16 de outubro, já foi compartilhada mais de 2.770 vezes e recebeu mais de 1.100 reações nessa rede social.
A fotógrafa, especializada em imagens submarinas, contou ter feito a descoberta durante uma viagem de mergulho a ilhotas conhecidas por mal superarem o nível do mar, permitindo assim a exploração de áreas “intocadas”. “Observar o lixo e os refugos foi devastador”, disse a fotógrafa.
A organização ambientalista Blue Planet Society disse que esse “mar de plástico” se formou por causa do lixo arrastado da Guatemala para a costa hondurenha pelas águas do fronteiriço rio Motagua. Nos últimos três anos, os dois países vêm tendo atritos por causa da contaminação desse curso hídrico.
“O Governo de Honduras lamenta que, apesar das diversas abordagens ao Governo da Guatemala e dos esforços realizados, estes não tenham sido suficientes (...) e ainda não se vejam resultados concretos e evidentes”, afirmou a secretaria hondurenha de Relações Exteriores em nota no último dia 23.
O Governo de Honduras exigiu a mitigação dos danos e uma indenização pelo “investimento realizado”. Já o presidente guatemalteco, Jimmy Morales, declarou ao jornal Prensa Libre que conversou com seu homólogo hondurenho sobre as tarefas necessárias para combater o problema, mas que estas “ainda não foram definidas”.

Fonte: El País

Imortalidade é matematicamente impossível, segundo pesquisadores dos EUA

Imortalidade é matematicamente impossível, segundo pesquisadores dos EUA

EFE Washington
31 out 2017

EFE/Alejandro Ernesto
EFE/Alejandro Ernesto

Biólogos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, asseguram ter demonstrado matematicamente que vencer o envelhecimento é impossível, de acordo com um artigo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
"O envelhecimento é matematicamente inevitável. Do ponto de vista lógico, teórico e matemático, não há escapatória", disse Joanna Masel, professora de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade do Arizona.
Masel e seu colega Paul Nelson garantem que até agora a ciência deixava aberta a possibilidade de deter o envelhecimento, se fosse possível encontrar uma maneira de fazer com que a seleção entre organismos fosse perfeita através, por exemplo, da concorrência entre células.
No entanto, Masel e Nelson criaram uma equação matemática que dizem demonstrar que, em um contexto de concorrência, ou se acumulam as células inativas ou proliferam as células cancerosas.
"Portanto estamos presos entre permitir que estas células inativas se acumulem ou que as células cancerosas proliferem, e se fazemos uma, não podemos fazer a outra. Não se pode fazer ambas coisas ao mesmo tempo", destacou Nelson.
"É possível solucionar um problema, mas restará o outro. As coisas piorarão com o tempo, de uma destas duas maneiras ou de ambas: ou todas as suas células se tornarão mais lentas, ou você terá câncer", sentenciou Masel.
Os pesquisadores concluíram então que o envelhecimento é uma " verdade incontroversa" e "uma propriedade intrínseca do ser multicelular".

Fonte: EFE

Projeto visa fabricação de coberturas verdes com absorventes e preservativos

Projeto visa fabricação de coberturas verdes com absorventes e preservativos

EFE Haia 
31 out 2017

EFE/Narong Sangnak 
EFE/Narong Sangnak

Um grupo de estudantes está abrindo uma empresa na Holanda que fabricará coberturas verdes para casas utilizando resíduos não recicláveis como preservativos e absorventes usados.
"Após analisar as águas residuais, descobrimos que os materiais sólidos coletados antes do tratamento da água tinham várias caraterísticas interessantes. O que mais chamava a atenção é que absorvem muita água, pesam muito pouco e sobrava um pouco de fezes", disse à Agência Efe Jelle Scharff, estudante de Ciências e Negócios.
Estas são as propriedades exatas, segundo ela, para a elaboração de um novo tipo de cobertura verde em vez dos atuais materiais, como "o substrato de rocha de lava", que não é totalmente sustentável e é extraído em outros países.
O material produzido será aplicado sobre a construção regular do teto, como se faz atualmente com as coberturas verdes já existentes, que utilizam vegetação como membrana impermeável.
A equipe desenvolvedora dessa nova cobertura é formada por três jovens: Scharf (24 anos) e Bas van der Leeden (23), que estão ainda terminando os estudos em design de produtos industriais, e por Anne Korthals (25), que se formou neste ano em design espacial.
Este grupo participou e ganhou há uma semana um concurso conhecido como BlueCity Circular Challenge, na cidade de Roterdã, para o qual quatro organizações ofereceram uma série de resíduos que queriam reutilizar de forma mais sustentável.
Os jovens estudaram as águas residuais e tiveram que "analisar tudo o que as pessoas jogam fora no banheiro", principalmente absorventes, preservativos e papéis higiênicos.
Após a pesquisa, eles descobriram que os artigos absorvem muita umidade, mas não se desfazem, o que os transforma em materiais perfeitos "para as coberturas verdes, por funcionarem como amortecedores sustentáveis de água".
Scharf lembrou que "estes materiais não pertencem ao esgoto" e lamentou que as pessoas "os joguem fora pelo vaso sanitário", embora seja proibido. Ele firmou ainda que antes da elaboração da camada impermeável há um processo trabalhoso, seguro e higiênico: lavar os materiais, moê-los e pressioná-los até que fiquem em forma de placa.
"Desta maneira, podemos nos desfazer do mau cheiro e fazer com que o material seja fácil de ser aplicado no telhado. Não deixaremos de pesquisar para nos certificar que nenhuma substância danosa termine no meio ambiente", declarou.
A produção destas coberturas verdes poderá ser feita "sem problema" com as águas residuais normais, ainda segundo o estudante.
Só na cidade de Roterdã, com 623 mil habitantes e onde a empresa terá sede, são coletados anualmente mais de 100 toneladas de resíduos sólidos das águas e que não têm nenhum uso antes de serem incinerados.
Nos próximos dias, os três novos empresários se reunirão com possíveis investidores e sócios, e de acordo com Scharf já houve quem mostrasse interesse em apoiar a iniciativa sustentável.

Fonte: EFE