quinta-feira, 30 de junho de 2016

Acidente com carro autônomo é responsabilidade da fabricante, diz pesquisa

Acidente com carro autônomo é responsabilidade da fabricante, diz pesquisa



Uma das principais vantagens de carros autônomos é a segurança que eles podem oferecer ao consumidor. Esses veículos nem chegaram ao mercado, mas já tem muita gente preocupada com possíveis acidentes - ainda que raros - e suas responsabilidades.
Uma pesquisa feita pela fabricante de automóveis Volvo com 50 mil consumidores de 31 mercados mostra que a maior parte dos entrevistados (80%) acredita que a responsabilidade em eventos desastrosos é da fabricante do automóvel. E 55% das pessoas afirmaram que querem um volante nos carros autônomos.

No ano passado, a fabricante prometeu assumir a responsabilidade por todos os acidentes com seus veículos que dirigem sozinhos, enquanto essa função estiver ativada. Lex Kerssemakers, CEO da Volvo nos Estados Unidos, defendeu que exista a possibilidade de alternar entre a condução manual e a autônoma, com volantes presentes nos carros.
Alguns especialistas, no entanto, acreditam que isso pode aumentar as chances de acidentes, já que adiciona-se a possibilidade de um erro humano.
Via Re/Code

Fonte: OlharDigital

Pesquisadores criam câmera do tamanho de um grão de sal

Pesquisadores criam câmera do tamanho de um grão de sal




Pesquisadores da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, desenvolveram uma câmera menor do que um grão de sal. De acordo com os responsáveis pelo projeto, o processo de fabricação da lente foi possível graças às possibilidades oferecidas por impressoras 3D. A concepção e fabricação da câmera demorou apenas algumas horas.
A câmera conta com três lentes ligadas a uma fibra óptica que possui duas vezes a largura de um fio de cabelo. A fribra deve permitir que a câmera seja, por exemplo, injetada no corpo humano através de uma seringa, fornecendo informações para os médicos. Como não há luz no interior do corpo, ela conta com uma luz de LED microscópica.

Reprodução
No projeto, a equipe também imprimiu uma câmera com um sensor de imagens mais tradicional, para uma série de usos, como o uso em drones, em smartphones e até em robôs, oferecendo a eles uma espécie de "visão própria".

Via DigitalTrends

Fonte: OlharDigital

Sistema transforma água desperdiçada em energia elétrica

Sistema transforma água desperdiçada em energia elétrica



A empresa canadense de águas residuais internacionais (IWS) pretende transformar resíduos de água que as pessoas desperdiçam todos os dias e transformá-los em energia elétrica. Geralmente, a água que vai pelo ralo é drenada através do sistema de esgoto, levada a uma estação de tratamento de água, limpa e purificada e, em seguida, é liberada no meio ambiente.
Quando chega ao esgoto, essa água está quente. "É realmente uma maravilhosa fonte de calor. Os sistemas de esgotos são a artéria comum a qualquer cidade. Cada torneira acaba no sistema de um esgoto. Tudo acaba no mesmo lugar", afirma Lynn Mueller, CEO da IWS.
Pensando nisso, a empresa desenvolveu dois sistemas que convertem o calor em energia, em grande e pequena escala. O sistema se conecta ao canal de esgoto e usa o calor residual para esquentar a água comum, ajustar a temperatura de edifícios e até fazer com que aparelhos de ar condicionado funcionem.
O sistema custa a partir de US$ 60 mil, mas segundo a companhia, ele compensa, já que o usuário não terá que pagar mais pela energia que consumir. "Para cada dólar gasto para operar o sistema, o consumidor recebe entre US$ 4 e US$ 5 em energia reutilizável", explica Mueller.
Via BusinessInsider  

Fonte: OlharDigital

Curso de engenharia nos EUA forma mais mulher do que homem

Curso de engenharia nos EUA forma mais mulher do que homem

Helô D'Angelo, da Superinteressante
Thinkstock
engenharia mapa mundi
Engenharia: Universidade de Dartmouth fez história ao formar pela primeira vez mais mulheres num país em que só 19% dos diplomas da área são entregues a ela
 
Brasil, 1957. Evelyna Bloem Souto é a única aluna mulher na primeira turma de engenharia civil da USP São Carlos. Na época, o meio era tão machista que Evelyna era proibida de entrar em canteiros de obras - a não ser que, antes, se vestisse com roupas masculinas, prendesse o cabelo e a pintasse uma barba e um bigode no rosto.
Corte brusco, mudança de cenário: é 2016, na Universidade de Dartmouth, nos EUA. Entre os formandos do curso de engenharia deste ano, 54% são mulheres - uma grande reforma desde a provação machista de Evelyna, há quase 60 anos.
Pode parecer loucura, mas é a primeira vez que o número de alunas ultrapassa o de alunos em um curso de engenharia nos Estados Unidos - um país em que, em média, só 19% dos diplomas da área vão para mulheres.
Apesar de atrasado, o aumento do número de alunas em Dartmouth foi relativamente rápido. Há 10 anos, só 20% dos estudantes eram mulheres, sendo que, em 2015, essa proporção quase duplicou, chegando a 37%.
Para a reitoria da universidade, a mudança começou quando mais professoras foram contratadas para ensinar em áreas que, geralmente, são dominadas por homens, como a engenharia mecânica e elétrica.
A estratégia faz sentido: com mais professoras atuando como modelos, o incentivo para as estudantes é maior - é a chamada representatividade posta em prática.
E pode acreditar que funciona - as alunas são mesmo incentivadas. Entre os projetos que as novas engenheiras de Dartmouth criaram em seus trabalhos de conclusão de curso, havia ideias inovadoras como um dispositivo para filtrar e transportar água em países subsaarianos, uma válvula que ajuda a controlar a hidrocefalia e até uma cadeira de escritório que ajuda a pessoa a se exercitar enquanto trabalha.
Aqui no Brasil, a situação das mulheres na engenharia melhorou desde o cenário grotesco de Evelyna - mas a coisa continua desigual: entre os calouros da engenharia civil na USP São Carlos em 2014, elas representam 36% dos alunos.
E entre os aprovados na Escola Politécnica da USP, em 2009, 92,7% eram homens e apenas 6,3% mulheres. Ou seja: ainda temos muito o que fazer para que a igualdade seja alcançada - e talvez as nossas universidades possam se espelhar na solução encontrada por Dartmouth para mudar o final desse filme.

Fonte: EXAME

Fapesp lança fundo de apoio a pesquisa tecnológica para MPEs

Fapesp lança fundo de apoio a pesquisa tecnológica para MPEs

Do Estadão Conteúdo
Germano Luders/Exame
Faturamento das pequenas empresas deve crescer 8% em 2010
MPEs: a chamada para o programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) está aberta até 1º de agosto, com valor total de R$ 15 milhões
 
São Paulo - A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) está disposta a apoiar financeiramente a pesquisa tecnológica em micro e pequenas empresas paulistas.
A chamada para o programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) está aberta até 1º de agosto, com valor total de R$ 15 milhões.
Serão financiados projetos de pesquisa em todas as áreas do conhecimento, voltados para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços. O critério para aprovação do aporte é que as empresas solicitadas tenham até 250 funcionários e esteja sediada no Estado de São Paulo.
Os projetos de pesquisa selecionados deverão ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício com as empresas.
As propostas serão desenvolvidas em duas etapas. Na primeira, o candidato precisa mostrar a viabilidade tecnológica do produto proposto. Na chamada Fase 1, os recursos aos projetos aprovados chegam a R$ 200 mil, para uso em até nove meses.
Já a Fase 2 compreende o projeto receber até R$ 1 milhão, com prazo de até 24 meses.
Os projetos podem ser inscritos em qualquer uma das fases, exclusivamente por meio eletrônico, pelo Sistema de Apoio a Gestão (SAGe), no site da Fapesp. O resultado dos projetos aprovados será divulgado em 30 de novembro de 2016.

Fonte: EXAME

Bairros "verdes" tornam adolescentes menos agressivos

Bairros "verdes" tornam adolescentes menos agressivos

Vanessa Barbosa, de EXAME.com 
Thinkstock
Tênis sobre a grama
Áreas verdes: jovens que vivem em lugares com mais vegetação são menos agressivos, diz pesquisa.
São Paulo - Mais do que embelezar a paisagem urbana e filtrar poluentes nocivos à saúde, as áreas verdes podem ser poderosas aliadas no combate à agressividade de adolescentes. É o que aponta uma pesquisa recente publicada na revista científica da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência.
Os cientistas já estudam, há tempos, como nosso comportamento é influenciado pela família onde crescemos, as amizades que fazemos e até mesmo o lugar onde trabalhamos — o chamado ambiente social —, mas agora eles também estão estudando como o ambiente externo e
elementos da natureza — como a arborização de uma região — afetam o nosso comportamento.

No estudo em questão, os pesquisadores buscavam entender o efeito que as áreas verdes podem ter sobre o comportamento dos jovens. Eles avaliaram a conduta de 1 287 adolescentes, de 9 anos a 18 anos, a cada dois ou três anos, perguntando aos pais se seu(s) filho(s) tinham ameaçado ou atacado fisicamente outras pessoas, se haviam destruído coisas ou apresentado outros comportamentos agressivos no período.
Os pesquisadores, então, cruzaram os endereços residenciais dos adolescentes com dados de satélite para verificar os níveis de vegetação em seus bairros. A constatação: os jovens que viviam em lugares com mais vegetação apresentavam comportamentos significativamente menos agressivos do que aqueles que vivem em bairros com menos vegetação.
Mesmo exposições de curto prazo a áreas verdes (de um a seis meses, por exemplo) em um raio de um quilômetro da residência já eram suficientes para influenciar positivamente o comportamento, segundo a pesquisa.
Com base nos achados do estudo, focado na Califórnia, os pesquisadores estimam que o aumento dos níveis de vegetação comumente vista em ambientes urbanos resulte em uma diminuição de 12 por cento em casos clínicos de comportamento agressivo em adolescentes que vivem em áreas urbanas do estado americano. 
O estudo também descobriu que fatores como idade, sexo, etnia, status socioeconômico, escolaridade dos pais, ocupação, nível de renda ou estado civil, ou se a mãe fumava durante a gravidez ou estava deprimida, não afetaram tanto os resultados.
Além disso, esses benefícios foram verificados tanto para meninos e meninas, de todas as idades e entre as populações de diferentes origens socioeconômicas.
"Identificar medidas eficazes para reduzir comportamentos agressivos e violentos de adolescentes é uma questão urgente nas sociedades em todo o mundo", disse Diana Younan, doutoranda e uma das autoras da pesquisa.
"Nosso estudo fornece novas evidências de que o aumento da vegetação no bairro pode ser uma estratégia de intervenção alternativa eficaz para uma abordagem de saúde pública ambiental que não foi considerada ainda", finalizou. 

Fonte: EXAME


IBM cria método que transforma lixo eletrônico em plástico para uso médico


IBM cria método que transforma lixo eletrônico em plástico para uso médico 
 
Por Redação | em 29.06.2016 às 15h49 
 
Lixo
 
Pesquisadores da IBM desenvolveram um novo processo de reciclagem que consegue transformar lixo eletrônico vindo da indústria de tecnologia e os policarbonatos usados para fazer smartphones e CDs em um plástico não tóxico seguro e, além disso, suficientemente forte para uso médico. 
Os policarbonatos geram preocupações consideráveis sobre os efeitos dessa química no cérebro, pois são conhecidos por lixiviação do BPA à medida que se decompõem. 
Eles são encontrados em telas LED, aparelhos de Blu-ray, lentes de óculos, utensílios para a cozinha e equipamentos de armazenamento doméstico, entre outros objetos. 
Durante o processo, os pesquisadores produziram um novo plástico que é ainda mais resistente que o policarbonato em termos de temperatura e resistência química, adicionando reagente de fluoreto, uma substância similar a fermento em pó, e calor. 
Com o resultado, eles constataram que é seguro o suficiente para uso em purificação de água, equipamento médico, e até mesmo fibras óticas. “Enquanto se previne que esses plásticos entrem em terras, nós reciclamos simultaneamente a substância em um novo tipo de plástico – seguro e forte o bastante para purificar nossa água e produzir equipamento médico”, disse Jeannette Garcia, uma das pesquisadoras da IBM envolvidas no projeto. “É um ganho ambiental com muitas vertentes”, completou. 
Após a descoberta, o Proceedings of the National Academy of Sciences publicou um artigo durante essa semana descrevendo os detalhes sobre o projeto. Por fim, os profissionais da companhia combinaram modelos preditivos e trabalho experimental no laboratório para descobrir a nova abordagem de reciclagem. 
 
Fonte: IBM

Fonte: Canaltech

Governo emite decreto que obriga compartilhamento de dados entre órgãos públicos

Governo emite decreto que obriga compartilhamento de dados entre órgãos públicos 
 
Por Redação | em 30.06.2016 às 13h17 

Banco de dados

Uma decisão publicada pelo governo nesta quinta-feira (30) irá modificar o acesso aos dados armazenados pelos diversos órgãos federais das administrações direta e indireta, fundações e autarquias. 
Com o decreto 8.789 publicado no Diário Oficial da União, os dados cadastrais de cidadãos brasileiros, de participações em empresas e composições societárias, bem como da situação empregatícia estarão interligados e deverão ser compartilhados, preferencialmente de forma automática. 
O objetivo da nova decisão é minimizar a burocracia, já que o cidadão não será mais forçado a proceder sua identificação em cada órgão público que frequentar. 
Além disso, o governo poderá cruzar informações nos bancos de dados para traçar um perfil de cada pessoa que solicita por serviços, auxiliando ainda na fiscalização do cumprimento de programas sociais. 
Segundo o governo federal, os benefícios do compartilhamento incluem a simplificação de oferta de serviços públicos; a análise de regularidade da concessão ou do pagamento de benefícios, ou da execução de políticas públicas; e a melhoria da qualidade e da fidedignidade dos dados constantes das bases dos órgãos e das entidades federais. 
O decreto ainda deixa claro que em nenhuma hipótese os dados que envolvem sigilo fiscal devem trafegar pelos órgãos ou serem liberados pela Receita Federal. 
A única exceção é em caso de decisão judicial. Todos os órgãos que participarem do compartilhamento de dados se comprometerão a respeitar as normas e procedimentos para garantir a proteção, segurança e confidencialidade das informações. 
Existe ainda a proibição de transmissão dos dados para outros órgãos ou entidades, "exceto quando previsto expressamente na autorização concedida pelo responsável pela base de dados". 
O decreto esclarece também que o procedimento de compartilhamento dos dados cadastrais seja realizado preferencialmente de maneira automática. 
Entre os dados que poderão ser trafegados entre os servidores estão: CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), NIS (Número de Identificação Social), PIS (Programa Integração Social), Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e título de eleitor. 
Também poderão ser compartilhadas informações sobre nome civil, data de nascimento, filiação, naturalidade, sexo, estado civil, grupo familiar, endereço e vínculos empregatícios, no caso de pessoas físicas e, no caso de pessoas jurídicas, informações como data de constituição razão social, tipo societário e CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). 
Os acordos voluntários de compartilhamento de dados assinados por órgãos federais foram mantidos pelo governo. 
A Secretaria da Receita Federal precisará adequar-se ao compartilhamento de determinadas informações, mesmo com a obrigatoriedade de manter o sigilo fiscal sobre os dados de contribuintes físicos e jurídicos. 
As informações compartilhadas da Secretaria incluem a Declaração de Operações Imobiliárias e a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, bem como dados sobre parcelamento e moratória de natureza global, informações sobre débitos de pessoas jurídicas de direito público, entre outras. 
 

Cientistas criam robô salamandra, que anda e nada como o anfíbio

Cientistas criam robô salamandra, que anda e nada como o anfíbio

Pesquisa usou raios-X para mapear movimentos do anfíbio e conseguiu criar robô de rara versatilidade.

Da BBC 

Um robô salamandra que simula o movimento do animal de verdade foi desenvolvido na Suíça. Assista ao vídeo.
Cientistas criaram robô salamandra, que anda e nada como o anfíbio (Foto: BBC) 
Cientistas criaram robô salamandra, que anda e nada como o anfíbio (Foto: BBC)

Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Lausanne, usaram raios-X para rastrear os movimentos do anfíbio.
O objetivo da pesquisa é aprender mais sobre a salamandra e um dia criar robôs que possam andar e nadar, para auxílio em operações de busca, resgate e de detecção de poluição.
Pesquisa usou raios-X para mapear movimentos do anfíbio e conseguiu criar robô de rara versatilidade. (Foto: BBC) 
Pesquisa usou raios-X para mapear movimentos do anfíbio e conseguiu criar robô de rara versatilidade. (Foto: BBC)
 

Piloto de caça criado por inteligência artificial vence humano em combate simulado

Piloto de caça criado por inteligência artificial vence humano em combate simulado


28 junho 2016


Image copyright AFP
AFP 
Simuladores de combate geralmente são usados padra avaliar novos softwares para caças
Um sistema de pilotagem de caças criado por inteligência artificial derrotou dois jatos em uma simulação de combate.
O piloto, batizado de Alpha, usou quatro jatos virtuais para defender uma área de litoral dos dois caças - e não sofreu perdas.
Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, o sistema também venceu um piloto aposentado de caças da Força Aérea Americana - logo, bastante experiente.
Na simulação descrita no estudo, os dois jatos que atacavam o litoral - chamada de equipe azul - tinham um sistema de armas mais poderoso que os jatos usados pelo Alpha, chamados de equipe vermelha.


Mas o sistema criado por inteligência artificial conseguiu se livrar dos inimigos depois de realizar uma série de manobras evasivas.
Um especialista em aviação afirmou que os resultados são promissores.

'Adversário letal'
Na pesquisa, os cientistas da Universidade de Cincinnati e a companhia especializada em tecnologia Psibernetix chamam o sistema Alpha de um "adversário letal".
Descrevendo as simulações de combate entre o sistema de inteligência artificial e o piloto aposentado Gene Lee, os pesquisadores escreveram que o americano "não apenas não conseguiu uma morte contra (o Alpha), mas também foi derrubado pelos vermelhos todas as vezes nos combates prolongados".
O Alpha usa uma forma de inteligência artificial baseada no conceito de lógica difusa (ou "fuzzy"), na qual um computador analisa uma série ampla de opções antes de tomar a decisão.
Devido ao fato de um caça virtual produzir uma quantidade grande de dados para serem interpretados, nem sempre fica óbvio quais as manobras são mais vantajosas e, um combate ou mesmo em que momento uma arma deve ser disparada.
Image copyright AFP
AFP 
As aeronaves não tripuladas estão ficando cada vez mais populares entre militares
Sistemas que usam a lógica difusa podem analisar a importância desses dados individuais antes de tomar uma decisão mais ampla.
O grande feito atingido pelos pesquisadores americanos com o sistema Alpha foi a capacidade de tomar essas decisões em tempo real e com a eficiência de um computador.
"Aqui você tem um sistema de inteligência artificial que parece ser capaz de lidar com o ambiente exclusivamente aéreo, é extraordinariamente dinâmico, tem um número extraordinário de parâmetros e, na teoria, consegue enfrentar muito bem um piloto de combate qualificado, capaz e experiente", disse Doug Barrie, analista aeroespacial militar da consultoria IISS.
"É como um campeão de xadrez perdendo para um computador", acrescentou.

Ética
Apesar do entusiasmo, Barrie lembrou à BBC que pode não ser tão fácil ou apropriado tentar usar o Alpha em ambientes de combate na vida real.
A analista afirmou que se o sistema for usado de verdade e decidir atacar um alvo não militar, por exemplo, os resultados poderão ser terríveis.
"A indignação do público seria imensa."
Barrie acrescentou, porém, que o Alpha tem potencial para se tornar uma ferramenta de simulação de combate ou para ajudar a desenvolver sistemas melhores para uso dos pilotos humanos.

Fonte: BBC

Especialistas apresentam tecnologias que vão mudar o mundo em 2016

Especialistas apresentam tecnologias que vão mudar o mundo em 2016

28/06/2016 15h13
 Roma
Da Agência Ansa
 
 A fabricação de teias de aranha em laboratório é realidade para pesquisadores brasileiros, que, no futuro, podem também fazê-las crescer em plantas (Wilson Dias/Agência Brasil)
A fabricação de teias de aranha em laboratório é realidade para pesquisadores brasileiros, que, no futuro, podem também fazê-las crescer em plantas (Wilson Dias/Agência Brasil)
Dos carros sem motoristas à internet das coisas e dos órgãos em chip a bactérias que se transformam em fábricas: essas são algumas das tecnologias emergentes de 2016 que mudarão o mundo, melhorando a nossa vida cotidiana, transformando os processos produtivos nas indústrias e contribuindo para a melhoria do planeta.
As 10 novas tecnologias foram anunciadas por especialistas do Fórum Econômico Mundial e publicadas pela revista científica Scientific American. Confira quais são elas:

Internet das coisas a nível nano – Até 2020, 30 bilhões os microsensores localizados em carros, termostatos, fechaduras, coleiras de animais e vários outros objetos estarão conectados em rede e conseguirão transmitir informações entre si.

No entanto, a grande novidade da chamada internet das coisas será com a criação e a produção em larga escala de nanosensores, que poderão circular no corpo humano ou até estar dentro de materiais de construções. Conectados entre si, esses sensores nanométricos poderão revolucionar vários setores, da medicina à arquitetura, da agricultura à produção de remédios.

Novas baterias - Um dos maiores obstáculos na difusão de energias renováveis – como a solar e a eólica – é a imprevisibilidade entre sua oferta e sua demanda, ou seja, muitas vezes o tempo está propício para uma grande produção de energia que passa a ser mais do que a necessária naquele momento para aquela região e que se perde ao tentar ser armazenada. O contrário também ocorre, quando o tempo ruim não ajuda na produção suficiente para determinado momento.
Para ajudar nesse armazenamento, tecnologias para a criação de baterias mais potentes e menos nocivas ao meio-ambiente à base de zinco, sódio e alumínio estão progredindo recentemente. Já pode-se criar, por exemplo, baterias adaptadas a pequenas redes elétricas que conseguem oferecer energia até para comunidades que antes estavam desconectadas.

A tecnologia do Blockchain - Outra tecnologia abordada como sendo 'do futuro' é o Blockchain, um registro ou livro-razão online disponível a todos os participantes desse sistema virtual que reúne uma rede de transações e de pagamentos realizados com a moeda eletrônica Bitcoin.
Cada vez mais um número maior de pessoas e de grandes companhias, como Google, Microsoft e IBM, estão desenvolvendo iniciativas de Blockchains e percebendo o poder e o impacto positivo que essa tecnologia poderá ter para mudar o mercado e suas gestões, além de melhorar a privacidade e os problemas relacionados à segurança nas compras online. Esses projetos podem também ser úteis e decisivos para simplificar e facilitar ações como a venda de propriedades e a realização de contratos.

Materiais em 2D - Uma nova classe de materiais que contam com apenas uma camada de átomos está sendo considerada uma das principais tecnologias desse tempo. Um exemplo de material em 2D, como são chamados, é o grafeno, feito a partir do carbono e que é mais forte que aço, mais resistente que diamante, super flexível, super leve, transparente e um veloz condutor elétrico.
Além dele, outros materiais como o siliceno (do silicone) e o fosforeno (do fósforo), tem aplicações em vários setores e poderão ser, no futuro próximo, mais fáceis e rápidos de serem produzidos.

Carros sem motoristas - A difusão de carros que não precisam de motoristas para se deslocar vai aumentar gradualmente junto com a tecnologia que garantirá a segurança desses veículos e com a introdução de normas e leis que regularão a circulação desses carros nas estradas. Eles também poderão ser extremamente úteis em populações mais velhas que não querem ou não podem mais dirigir e na prevenção de acidentes.

Órgãos em chips - Essa tecnologia, que se faz cada vez mais necessária, cria miniatura de órgãos humanos em microchips para que os tecidos possam ser analisados e usados para acelerar os estudos contra doenças e para o desenvolvimento de novos remédios sem o uso de testes em animais.
Essa tecnologia é um grande passo para a medicina já que é difícil encontrar órgãos reais que possam ser usados para experimentos com fins de estudos. Até o momento vários grupos já criaram alguns protótipos de rins, corações, pulmões e córneas.

Células solares em perovskita - Atualmente, para se obter energia solar usa-se células de silicone, encontradas geralmente ocupando grande parte dos telhados de casas e fábricas. Essas células apresentam alguns problemas, como o tamanho e o peso que devem ter para funcionarem bem (ambos grandes), a dificuldade para serem produzidas, a quantidade de gases que são emitidos na sua produção e a transformação de apenas 25% da luz do sol que ilumina as placas em energia.
Para isso, cientistas estão desenvolvendo células a partir do mineral perovskita que, segundo especialistas, poderão ser menores, mais leves, mais rentáveis e menos poluentes que as de silicone em um futuro não tão distante.

 

Inteligência artificial para criação de assistentes pessoais digitais - O avanço nas tecnologias relacionadas à inteligência artificial está fazendo com que programas onlines sejam cada vez mais capazes de assumir um papel de assistente pessoal. Nos próximos anos esses programas devem fazer muito mais do que apenas procurar um restaurante, mostrar um caminho para determinado destino ou agendar uma reunião, como os assistentes Siri, da Apple, ou Cortana, da Microsoft, fazem.
No futuro, eles estarão conectados não apenas aos dados do celular e da conta de email mas também à casa e ao carro do usuário.

Optogenética - O funcionamento das células de um cérebro é algo ainda misterioso para os cientistas. No entanto, em 2005 começou a ser descoberta uma tecnologia que pode ajudar no entendimento desse órgão, além de ajudar a prevenir ou a curar patologias intimamente ligadas a essa parte do organismo, como dor crônica, depressão, transtornos mentais, mal de Parkinson e até problemas de visão.
A técnica é chamada de optogenética, que basicamente oferece a possibilidade de ativar ou desativar neurônios específicos com uma precisão de milissegundos através de diferentes feixes de luz coloridos. A tecnologia consiste em implantar proteínas de pigmentos nas células cerebrais que, com o recebimento de uma determinada cor de luz irá responder de uma maneira específica e programada.
A grande novidade é a criação de microchips um pouco maiores apenas que um neurônio que podem ser injetados nas células do cérebro levando com eles os pigmentos requeridos.

Microrganismos como fábricas - Os avanços nos campos de bioengenharia, como os de biologia sintética, biologia de sistemas e engenharia evolutiva, estão permitindo com que bactérias e outros microrganismos se transformem em fábricas de químicos que poderão no futuro substituir os petroquímicos, como petróleo, carvão e outros combustíveis fósseis.
Com microrganismos vivos sintetizando químicos, setores como o de biocombustíveis e o de remédios podem evoluir e impactar menos o meio-ambiente, sendo menos poluentes e nocivos.
 
Edição: Carolina Pimentel
 
Fonte:  EBC

Fim da venda das lâmpadas incadescentes tem efeitos no bolso e na natureza

Fim da venda das lâmpadas incadescentes tem efeitos no bolso e na natureza

Criado em 29/06/16 20h54 e atualizado em 29/06/16 22h13
Por Portal EBC*
Primeiro, foram as incandescentes acima de 100W. Depois, sumiram das prateleiras as lâmpadas de 60W e 40W. Nesta quinta-feira (30), todas as incandescentes comuns deixam de ser vendidas no atacado e varejo. Essa medida inclui até mesmo as lâmpadas menores, de 15W a 40W usadas em fogões.
Banida por sua ineficiência energética, a saída das incandescentes do mercado tem efeitos diretos no bolso, no meio ambiente e nos olhos do consumidor.
(Clique sobre cada um para saber mais);

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), uma lâmpada incadescente comum converte 95% da energia utilizada em calor e apenas 5% em luz. Por isso, o governo federal estabeleceu um cronograma de banimento gradual do modelo que começou em 2012 e termina nesta quinta-feira 30 de junho de 2016. Além disso, a produção de calor gera maior quantidade de CO2, contribuindo para o efeito estufa.
Atualmente, o consumidor já encontra como opção três outros tipos: incandescente halogênea, fluorescente (compacta e tubular) e a de LED, que consome menos energia, mas costuma ser mais cara. Em nota, a Abilux defende que a proibição estimula "a adoção de opções mais econômicas e duráveis”, que são adotados em outros países como China, Reino Unido, Estados Unidos, Argentina, entre outros.

Efeitos no meio ambiente

A lâmpada halogênea usa um filamento do metal tungstênio, igual à incandescente comum, e um gás da família dos halogêneos. Contudo, a classificação do Inmetro de eficiência energética continua sendo a pior das três opções, perdendo apenas para a incandescente comum (D).
A lâmpada fluorescente tornou-se uma das opções mais preferidas do consumidor pelo preço. Preenchida com um gás tóxico, o mercúrio, ela exige descarte especial para não afetar a natureza.
Já a lâmpada LED é apontada com a alternativa mais eficiente. Utiliza o gás gálio e um componente eletrônico, o diodo, que controla o sentido da energia. Comparação da AOD Brazil aponta que uma lâmpada LED tem um ciclo de vida seis vezes maior que uma fluorescente compacta.

Efeitos nos olhos

O olho humano se adapta rapidamente ao índice de luminosidade no ambiente. Muitas vezes não são perceptíveis as diferenças entre as intensidade da luz de cada modelo e qualidade da cor.
As incandescentes possuem temperatura da luz mais próxima do amarelo, medidas em 2.700 Kelvins (o equivalente a 2.426 graus Celsius), consideradas assim como uma luz quente. Além disso, o Índice de Reprodução de Cor (IRC) de uma incandescente é de 100%. Nesse sentido, as halogêneas são as únicas a atenderem totalmente o IRC, reproduzindo fielmente as diferentes tonalidades dos objetos.
As lâmpadas de LED possuem um IRC de 80%, que ainda é considerado bom. Elas também estão entre as luzes quentes, oscilando entre  2700K e  3100K. Designers de interiores recomendam luzes amareladas para ambientes mais aconchegantes e confortáveis.
Do outro lado, estão as lâmpadas fluorescentes também possuem IRC de 80% e costumam ser vendidas na temperatura de 6500K, sendo uma luz fria. Mais próxima do branco-azulado, assemelha-se a luz de um dia de céu semi-nublado ao meio-dia. São indicadas mais para ambientes que exigem produtividade. Mesmo assim, existem opções de fluorescentes de 3100K, mais amareladas.

Efeitos no bolsos

De acordo com os comparativos técnicos da AOD Brazil, uma lâmpada de 75W incandescente utilizada 8 horas por dia durante um ano gasta nove vezes mais do que uma lâmpada de LED de 9W. A mesma lâmpada de 9W gasta a metade de uma fluorescente compacta comum de 18W. Mesmo assim, o preço da fluorescente no mercado costuma ser mais competitivo.
Por isso, na hora de comprar, o consumidor pode considerar o custo-benefício com uma estimativa simples: calcule quanto está custando uma lâmpada de LED de 9W, que dura aproximadamente 50 mil horas e quanto gastaria com 38 lâmpadas fluorescentes de 18W, necessárias para funcionar aproximadamente pelo mesmo tempo de 50 mil horas. 
*com informações da Abilux. 

Fonte: EBC

terça-feira, 28 de junho de 2016

Cansou da Terra? Conheça as 5 opções mais habitáveis do Sistema Solar

Cansou da Terra? Conheça as 5 opções mais habitáveis do Sistema Solar




“Eu não quero viver mais neste planeta”, diz o meme com o rosto do professor Farnsworth, de Futurama. Nos dias atuais, cada vez mais surgem motivos para repetir este meme, mas o fato é que, colocá-lo em prática é uma tarefa complicada. Vamos ignorar os pormenores técnicos de conseguir um foguete para ir morar em outro lugar e focarmo-nos em outra questão: “onde?”.
Sim, se fôssemos sair da Terra, qual seria o melhor lugar para se viver no nosso Sistema Solar? Nenhuma das opções é tão habitável quanto o nosso planeta, mas elas têm a vantagem de ainda não terem sido estragadas pela humanidade. Então é uma questão de pesar risco e benefícios, como fez o Ars Technica.

Marte
Reprodução
Tem sido a opção número 1 por ser um planeta razoavelmente parecido com a Terra em relação a gravidade, e o fato de ser perto permite uma viagem de até 9 meses. Conta com água sólida nos polos e líquida abaixo do solo, e Sol o bastante para aproveitar energia solar. Não há muita atmosfera, mas ela existe, bloqueando um pouco da radiação solar.
A parte ruim: A vida deve ser restrita a ambientes fechados, porque a atmosfera marciana é extremamente rarefeita, fazendo com que a água evapore em temperaturas muito baixas (menos do que a temperatura do corpo humano). Isso significa que a água no corpo de uma pessoa exposta iria evaporar em pouco tempo, causando uma morte horrível. A radiação ainda é forte demais para uma vida saudável.

Lua
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É a opção mais próxima. É possível chegar lá com poucos dias de viagem, tornando a Lua a alternativa mais fácil para aquela fuga rápida do planeta Terra. Também existe a crença de que existe água congelada nos polos, minérios, e Hélio-3, que seria uma boa fonte de energia radioativa.
A parte ruim: sem atmosfera, a Lua é bombardeada por radiação solar. A poeira lunar também se provou um problema sério nas viagens das espaçonaves Apollo. Além disso, há o fato de que, se você realmente quer sumir da Terra, a Lua pode ser perto demais.

Vênus
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Em vez de ir para o quarto planeta do Sistema Solar, que tal ir para o segundo? Vênus tem atmosfera, ao contrário de Marte e da Lua. No entanto, a pressão do ar em Vênus em sua superfície é esmagadora (equivalente a quase 1 km de profundidade nos oceanos terrestres), e o calor é insuportável (460° Celsius). No entanto, a NASA já estuda alternativas viáveis que incluem criar cidades voadoras em Vênus, a 50 quilômetros da superfície; nesta altitude, as temperaturas variam entre 0°C e 50°C e a pressão atmosférica é próxima da terrestre.
A parte ruim: se a ideia de viver para sempre em um balão não agrada, o fato de as chuvas serem formadas por ácido sulfúrico, que é fortíssimo e altamente corrosivo, também não é muito atraente. Além disso, o fornecimento de água e metais seria complexa, devido à espessa atmosfera do planeta, dificultando o lançamento e pouso das naves.

Titan
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Esta lua de Saturno tem uma vantagem muito clara: energia aos montes. Ela possui oceanos inteiro de metano puro, que é um gás altamente inflamável, mas lá está em estado líquido. A pressão atmosférica é próxima à da Terra (1,4 vezes a pressão), tornando desnecessário o uso de uma roupa pressurizada (mas ainda seria necessário usar uma máscara para respirar). Há nitrogênio e amônia na atmosfera que poderiam ser usadas para fertilizar hortas em estufas e pode haver água sob a superfície. A atmosfera também é espessa o bastante para filtrar a radiação solar.
A parte ruim: Bom, a lua está perto de Saturno, que é muito longe do Sol. O resultado disso é que a temperatura média em Titan é de -180° Celsius. Além disso, a distância em relação à Terra significa que a viagem até lá demoraria vários anos com os sistemas de propulsão atuais.

Callisto
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Júpiter tem várias luas, e Europa é a mais famosa, sempre lembrada quando falamos em chances de vida extraterrestre. No entanto, Callisto é interessante por vários motivos. O fato de estar mais distante de Júpiter significa que recebe menos radiação do gigante gasoso. Além disso, já foi observado gelo na superfície da lua, e tudo indica que haja um oceano salgado a uma profundidade entre 50 e 200 quilômetros. A própria NASA já começou a estudar a possibilidade de enviar humanos a Callisto pela sua estabilidade geológica e a possibilidade de transformar o gelo da superfície em propulsor de foguetes.
A parte ruim: também é longe para chuchu da Terra, dependendo de uma viagem de vários anos. A atmosfera também é fina, gerando problemas como na Lua da Terra e Marte. A radiação que recebe de Júpiter é menor do que outras luas jupterianas, mas ainda é maior do que Titan, por exemplo. Além disso, Callisto recebe apenas 4% da luz solar que a Terra recebe, dificultando bastante a captação de energia.

Fonte: OlharDigital

Cara e para poucos, internet via satélite da Hughes é lançada no Brasil

Cara e para poucos, internet via satélite da Hughes é lançada no Brasil



Em evento nesta terça-feira, 28, a Hughes, empresa norte-americana de telecomunicações e que opera no Brasil há algumas décadas, apresentou seu serviço de internet via satélite que irá estrear no Brasil na próxima sexta-feira. A empresa espera atingir regiões não atendidas pela banda larga convencional, principalmente porque seus produtos não são baratos e nem velozes.
Apesar da operadora afirmar que entrará em operação em 4 mil municípios inicialmente, incluindo toda a costa leste do país, fica claro que o objetivo não é competir nas capitais e nos grandes centros urbanos. A estratégia adotada consiste em oferecer uma nova opção para regiões atendidas apenas por internet via rádio (a qual geralmente não é barata), banda larga lenta, ou sem qualquer tipo de conexão.

Planos e preços
Para se ter ideia de como seria complicado competir com serviços como NET, Vivo Fibra e Live Tim, o plano residencial mais barato apresentado pela Hughes é o “10 Mega” e custa R$ 249,90 por mês. Ele oferece 10 Mbps de velocidade de download e conta com franquia mensal de 35 GB, sendo que 20 GB são reservados para a navegação das 0h às 7h. É preciso também arcar com a taxa de adesão que sai por R$ 359, e firmar um contrato de fidelidade por 12 meses.
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Há ainda outros dois planos para clientes residenciais, o “15 Mega” (R$ 349,90 por mês) e o “20 Mega” (R$ 449,90 por mês) com velocidades de download em 15 e 20 Mbps e franquia mensal deles é de 50 e 65 GB respectivamente, sendo 20 e 25 GB disponíveis somente das 0h às 7h.  Ambos também necessitam do pagamento da taxa de adesão e contrato de fidelidade.
Já os planos empresariais começam com 15 Mbps de velocidade e franquia de 40 GB (20 GB das 0h às 7h) custando R$ 459,90 por mês. O intermediário dá direito à 60 GB de franquia (sendo 30 GB após às 0h) e velocidade de 20 Mbps por R$ 659,90. O pacote mais rápido, por sua vez, custa R$ 859,90 por mês e oferece 25 Mbps de velocidade de download e 80 GB de franquia (sendo 40 GB após às 0h). Todos têm taxa de adesão única no valor de R$ 469 e contrato de fidelidade de 24 meses.

Franquia limitada
Como você já deve ter percebido, um dos pontos que chama a atenção nos pacotes oferecidos – além do preço salgado – é a pouca franquia mensal e que é dividida entre os períodos das 8h às 0h e das 0h às 7h. Depois de ultrapassada, a velocidade é reduzida para até 500 Kbps. Quem quiser manter a velocidade contratada, contudo, pode adquirir um pacote de dados adicional de 1 GB por R$ 29,90.
Questionado sobre a baixa franquia e as manifestações de órgãos como o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor sobre a limitação da internet banda larga fixa, o presidente da Hughes no Brasil, Rafael Guimarães afirmou que as franquias hoje são indispensáveis para o serviço que oferece. “Se não tiver franquia, vira ‘terra de ninguém’. O limite é necessário”.
O executivo ainda afirmou que a quantidade de gigabytes ofertada nas franquias foi baseada em estudos de mercado realizados nos Estados Unidos, onde a companhia já opera há alguns anos no serviço de internet via satélite. 
Quem quiser mais informações sobre o serviço de internet via satélite da Hughes, pode acessar o site oficial da empresa.

Fonte: OlharDigital