sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Pesquisadores criam bateria voadora para manter drones no ar para sempre

Pesquisadores criam bateria voadora para manter drones no ar para sempre



Renato Santino  
27/09/2019 14h40




Técnica prevê minidrones que alimentam um quadcóptero principal e se alternam na função








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Baterias são o grande limitador da tecnologia móvel. Isso é verdade não apenas para celulares, tablets e notebooks, mas também para robôs e drones. Estes últimos raramente superam 20 minutos de voo antes de precisar voltar ao chão. Diante dessa realidade, pesquisadores desenvolveram uma tecnologia que permite que drones tenham a bateria trocada no ar, o que proporcionaria, em teoria, a capacidade de permanecer em voo indefinidamente.
A ideia vem de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, inspirada em grandes aeronaves militares, que são abastecidas durante o voo por outros aviões menores. Para os drones, a solução foi fazer as próprias baterias serem capazes de voar para que a substituição possa ser realizada no próprio ar.
Os pesquisadores desenvolveram dois modelos de drones para a função: um quadcóptero principal grande, de 820 gramas, equipado com uma bateria de 2.200 mAh, que lhe dá uma autonomia de 12 minutos. Além disso, há quadcópteros menores, que funcionam como bateria portátil em si, que conta com uma bateria interna de 800 mAh, mas carrega uma capacidade de 1.500 mAh para abastecer o drone. A única função desse drone menor é acoplar-se ao seu alvo.
Para esse projeto funcionar, a bateria voadora posiciona-se acima do drone principal e começa a descer lentamente até estar a uma altura de 3 centímetros. Neste momento, o minidrone se alinha com as entradas de carregamento, o que permite que suas pernas transmitam a energia de sua bateria para o quadcóptero principal.
Cada uma das baterias voadoras proporciona mais 5 minutos de autonomia para o drone principal e, durante o processo de acoplagem e desacoplagem, o quadcóptero principal utiliza a sua própria bateria interna para se manter no ar. Os testes demonstraram que os 12 minutos de voo puderam ser transformados em uma hora inteira por meio dessa técnica.
A tecnologia talvez seja um exagero para drones usados para fins de lazer, como um hobby aos finais de semana, mas pode ser importante para sistemas nos quais o monitoramento via drone precisa ser ininterrupto.

Fonte: OlharDigital

Empresa de tecnologia tem 30 vagas para profissionais da área

Empresa de tecnologia tem 30 vagas para profissionais da área



Roseli Andrion  
26/09/2019 18h07




Especialista em soluções digitais para gestão de processo, a Bionexo seleciona especialistas para São Paulo e São José dos Campos





Empregos

Profissionais de tecnologia podem se candidatar às vagas disponíveis na Bionexo. A especialidade da companhia são as soluções digitais para gestão de processos em hospitais, clínicas e planos de saúde. A empresa está em busca de desenvolvedores (frontend, fullstack Ruby, PHP, .Net e Android), analistas, coordenadores e especialistas.
São, ao todo, 30 vagas para especialistas do segmento. Desde janeiro, a companhia já contratou mais de 100 profissionais. Isso porque houve um aumento de 95% em novos contratos de clientes no início de 2019 — o que fez o número de vagas abertas mais que dobrar. 
Em razão desse contexto, a companhia está direcionando R$ 30 milhões para a área de tecnologia. A Bionexo busca por profissionais curiosos, comprometidos e apaixonados por aprender e inovar. Os selecionados vão trabalhar nas unidades de São Paulo e de São José dos Campos.

Fonte: OlharDigital

Cientistas descobrem evidências de vida de 3,5 bilhões de anos

Cientistas descobrem evidências de vida de 3,5 bilhões de anos



Fabrício Filho, editado por Cesar Schaeffer  
26/09/2019 19h00



Pesquisadores descobriram restos microbianos que podem ajudar a responder questões sobre como a vida se originou na Terra


Restos microbianos
Cientistas da Universidade de New South Wales descobriram restos microbianos de 3,5 bilhões de anos atrás em rochas sedimentares, na região de Pilbara, Austrália. Eles acreditam que a recente descoberta possui evidências concretas da vida mais antiga que já existiu na Terra. A pesquisa foi publicada na revista científica Geology.
"Esta é uma descoberta emocionante. Pela primeira vez, somos capazes de mostrar ao mundo que esses estromatólitos (fósseis originados por bactérias) são evidências definitivas da vida mais antiga da Terra", afirmou o principal autor do estudo, Raphael Baumgartner. 
Baumgartner e os outros pesquisadores perfuraram a rocha para coletar amostras e as examinaram usando uma variedade de ferramentas e técnicas, como microscopia eletrônica de alta potência, espectroscopia e análise isotópica. Eles descobriram que os estromatólitos são compostos de pirita, conhecida como "ouro dos tolos" (fool's gold, em inglês), juntamente com matéria orgânica.
Os fósseis forneceram aos pesquisadores novas informações sobre vida nesse tipo de rocha, além de um progresso considerável na busca por sinais de existência fora do planeta. "Isso representa um grande avanço na ciência das investigações sobre o início da vida em geral e, mais especificamente, na busca pela vida em Marte", disse o professor Martin van Kranendonk, que também participou do estudo. "Agora temos um novo alvo e uma nova metodologia para procurar vestígios de vida antigos".
Os cientistas acreditam que as pistas podem ajudar a revelar se algum tipo de vida já habitou Marte em determinado momento, e, caso a suposição esteja correta, como ela surgiu. "É profundamente gratificante que as rochas antigas da Austrália e nosso conhecimento científico estejam dando uma contribuição tão significativa à nossa busca por vida extraterrestre e revelando os segredos de Marte", afirmou van Kranendonk.
Um outro estudo, publicado no início deste ano, sugeriu que os alicerces da vida na Terra vieram de uma colisão galáctica com um objeto do tamanho de Marte, há mais de 4 bilhões de anos.

Via: Fox News

Fonte: OlharDigital

Nasa pode ter foguetes com motor nuclear em breve

Nasa pode ter foguetes com motor nuclear em breve



Roseli Andrion 
27/09/2019 18h10



Os projetos que envolvem fissão nuclear têm avançado para permitir que a próxima viagem à Lua leve os astronautas a bordo de uma nave com a tecnologia. Depois, a ideia é ir até Marte



Foguete

Fissão nuclear deve ser a próxima aposta da Nasa para abastecer seus foguetes. A inspiração vem dos antigos Redstone — aqueles que, em 1958, explodiram uma bomba nuclear e, três anos depois, levaram os primeiros americanos até o espaço. Isso porque o motor nuclear pode ser duas vezes mais eficiente do que os atuais, que usam componentes químicos.
O conceito em si é simples, mas reatores de fissão pequenos são difíceis de construir e arriscados para operar, porque produzem lixo tóxico — e seria pouco agradável ter de lidar com um derretimento nuclear no espaço. Mesmo assim, a Nasa acredita que isso pode ser necessário em futuras missões humanas à Lua e a Marte.
Na liderança do programa nuclear para o espaço está Bill Emrich, autor de um livro sobre propulsão nuclear – ele pesquisa o assunto desde o início dos anos 1990. Segundo ele, é possível chegar a Marte com impulsão química, mas extremamente difícil. “Para ir além da Lua, é muito melhor usar propulsão nuclear”, diz ele.
Emrich e seu trabalho ganharam mais importância porque a administração de Donald Trump quer colocar os pés na Lua novamente o mais rápido possível — como preparação para uma ida a Marte. Apesar de não ser necessário ter um motor nuclear para chegar à Lua, poder testar essa tecnologia em uma jornada lunar seria extremamente valioso, já que a técnica quase certamente será usada em uma missão tripulada a Marte.
Vale lembrar que o motor nuclear não será usado para lançar a nave no espaço: qualquer acidente com ele na plataforma de lançamento causaria um desastre das proporções do ocorrido na usina de Chernobyl. Em vez disso, o foguete vai ter propulsão química e somente a astronave será equipada motor nuclear — ou seja, só quando já estiver no espaço o reator será acionado.
A enorme quantidade de energia produzida por esse tipo de sistema pode ser usada para manter postos humanos avançados em outros mundos, bem como cortar o tempo de viagem para Marte pela metade. “A solução de muitos problemas de exploração espacial requer potência de alta densidade. Para algumas dessas dificuldades, a energia nuclear é a melhor opção (ou a única, muitas vezes)”, conta Rex Geveden, um antigo administrador associado da Nasa e CEO da BWX Technologies.
Jim Bridenstine, que é administrador da Nasa, avalia a propulsão nuclear como um marco de quebra de paradigma. Segundo ele, usar reatores de fissão no espaço é “uma ótima oportunidade que os EUA têm de aproveitar”.

Projeto nuclear
Não é a primeira vez que a agência se interessa por foguetes nucleares. Na década de 1960, o governo desenvolveu vários motores nucleares que se mostraram capazes de produzir propulsão de forma mais eficiente do que as opções químicas tradicionais. Além disso, a Nasa planeja ter uma base lunar permanente e enviar uma missão tripulada a Marte desde o início da década de 1980. Com a concorrência de tantos projetos no órgão, entretanto, essas iniciativas perderam espaço e o departamento responsável por elas foi fechado.
Isso sem contar os obstáculos técnicos. O conceito é simples — o reator aquece o hidrogênio a temperaturas altíssimas e o gás produzido é expelido por um bocal —, mas desenhar reatores capazes de suportar seu próprio calor, não. Aqui na Terra, os reatores de fissão operam a mais de 300°C, mas os usados em motores vão superar os 2 mil °C.
Já há uma década, Emrich e sua equipe simulam as condições extremas dentro do motor nuclear de um foguete no Marshall Space Flight Center. Em vez de acionar uma reação de fissão, entretanto, eles usam grandes quantidades de eletricidade — o suficiente para abastecer centenas de casas americanas — para aquecer a célula de combustível. “É como um grande forno de micro-ondas”, explica Emrich.
Reprodução 
Simulador de Ambiente de Elemento de Foguete Térmico Nuclear (Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator – NTREES) é o alicerce do retorno da Nasa à propulsão nuclear

O projeto, chamado de Simulador de Ambiente de Elemento de Foguete Térmico Nuclear (Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator – NTREES), é o alicerce do retorno da Nasa à propulsão nuclear. Lá, os especialistas estudam a reação de diferentes materiais a calor extremo sem ter de construir um motor nuclear completo (o que implica custos e riscos). Alguns anos depois do lançamento do NTREES, a agência o transformou em um programa maior para estudar como um motor nuclear pode ser integrado ao sistema de lançamento espacial.
Os programas pioneiros estabeleceram as bases para o desenvolvimento do motor nuclear. Depois, veio o desenvolvimento do hardware necessário para transformá-lo em realidade. Em 2017, a Nasa firmou um contrato de três anos (no valor de US$ 19 milhões) com a BWX Technologies para que ela criasse o combustível e os componentes necessário para o reator do motor nuclear. No ano seguinte, o Congresso americano separou US$ 100 milhões do orçamento do órgão para o desenvolvimento de tecnologias de propulsão nuclear. Neste ano, os parlamentares aprovaram mais um reforço de US$ 125 milhões para o tema.
Antes que um motor nuclear faça seu primeiro voo, no entanto, a Nasa precisa rever a regulamentação de lançamento de materiais nucleares. Em agosto, a Casa Branca emitiu um memorando para incumbir a agência de criar protocolos de segurança para a operação de reatores nucleares no espaço. Assim que eles forem adotados, será possível fazer o primeiro voo de um motor nuclear. Espera-se que isso ocorra até 2024, o que coincide com o prazo dado por Trump para levar astronautas americanos à Lua novamente. Ou seja, pode ser que eles peguem carona em um foguete nuclear.

Fonte: OlharDigital

Metade das árvores nativas da Europa está ameaçada de extinção

Metade das árvores nativas da Europa está ameaçada de extinção

UICN diz que 58% das espécies de árvores que só existem no continente estão na Lista Vermelha da organização. Situação se deve principalmente à introdução de espécies invasoras, exploração madeireira e crescimento urbano.

DW
27/09/2019

Folhas e flores
15% das espécies endêmicas foram avaliadas como criticamente ameaçadas ou a um passo de serem extintas


Mais da metade das espécies de árvores endêmicas da Europa está em risco de extinção, sobretudo pela introdução de espécies invasoras, exploração madeireira insustentável e crescimento urbano, alertou nesta sexta-feira (27/09) a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Em sua recém-publicada Lista Vermelha Europeia de Árvores, a organização baseada na Suíça avaliou o estado de conservação de todas as 454 espécies de árvores nativas do continente – ou seja, naturais da Europa, mas que podem ter sido introduzidas em outro local – e descobriu que 42% delas estão regionalmente ameaçadas de extinção.

Entre as árvores endêmicas da Europa – aquelas que não existem em nenhum outro lugar da Terra –, 58% foram consideradas ameaçadas de extinção, e 15%, avaliadas como criticamente ameaçadas ou a um passo de serem extintas.

O relatório surge em meio a um crescente senso de urgência para enfrentar a degradação ambiental global, com incêndios na Floresta Amazônica e após advertências das Nações Unidas, em maio, de que a mudança climática, a perda de habitats e outros fatores estão levando um milhão de espécies vegetais e animais à beira da extinção.

A UICN descreveu a situação das espécies de árvores europeias como "alarmante". Segundo a organização, pragas e doenças são grandes responsáveis pelo problema, bem como plantas invasoras introduzidas por seres humanos que competem com mudas de árvores nativas.

"As árvores são essenciais para a vida na Terra, e as árvores europeias, em toda sua diversidade, são uma fonte de alimento e abrigo para inúmeras espécies animais, como aves e esquilos, e desempenham um papel econômico crucial", afirmou em comunicado Craig Hilton-Taylor, que lidera a unidade da UICN que elabora a lista vermelha. 

Ele pediu um esforço conjunto "para garantir a sobrevivência" dessas árvores, enfatizando em particular a necessidade de integrar as espécies ameaçadas no planejamento permanente de conservação e manejo da terra.

As cerca de 170 espécies de árvores e arbustos da Europa que pertencem ao gênero Sorbus, dentro da família das rosas, foram particularmente afetadas, afirmou a IUCN, alertando que três quartos delas estão ameaçadas.

A organização também chamou atenção para o castanheiro-da-índia, que foi avaliado como vulnerável após declínios significativos em toda a Europa. Isso se deve principalmente a uma espécie invasora originária dos Bálcãs que se espalhou rapidamente pelo continente, assim como à exploração madeireira, aos incêndios florestais e ao turismo, disse a IUCN.

Fonte: DW

Israel tenta inovar na luta contra vício em açúcar


Israel tenta inovar na luta contra vício em açúcar

AFP


 
AFP / JACK GUEZ Ilan Samish mostra o modelo de uma proteína criada por ele

IIan Samish mergulha tranquilamente uma batata frita no ketchup, toma um gole de refrigerante e uma colher de iogurte, três alimentos muito açucarados, graças a uma proteína que ele próprio desenvolveu.
O cientista deixou sua carreira na universidade para fundar uma empresa chamada Amai - "doce", em japonês -, que procura solucionar um dos maiores problemas para a saúde: o vício em açúcar.
Para isso, ele adaptou uma proteína que é usada na indústria alimentícia e a fermentou com levedura, resultando em uma proteína não modificada geneticamente e composta por 20 aminoácidos que podem ser usados para adoçar alimentos e bebidas, substituindo parte dos glicídios.
Em 2016, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% da população adulta mundial estava com excesso de peso, em parte pelo excesso de açúcar.
Diabetes, doenças cardiovasculares, ou câncer são algumas das consequências disso, além de reduzir a expectativa de vida.
"Descobri uma tecnologia que pode ajudar a resolver o maior problema da humanidade", declarou Samish com orgulho durante conferência na chamada FoodTechIL, um congresso sobre tecnologia alimentar realizado em Tel Aviv.
O país possui cerca de 500 empresas no setor de inovação agroalimentar, de acordo com Eugene Kandel, ex-presidente do Conselho Econômico Nacional de Israel e chefe da ONG Start-Up Nação Central.
Empresas do porte da Mondelez International, especializada em biscoitos e chocolates e proprietária de marcas como Milka, ou Toblerone, marcaram presença no congresso.
"A próxima tendência não é a 'alta tecnologia', mas a 'tecnologia de alimentos'", afirma Samish, que espera que seu produto seja fabricado em grandes quantidades para ser vendido pelos gigantes do agronegócio no mais tardar dentro de dois anos.

Fonte: AFP

21 anos da fundação do Google: 10 coisas que talvez você não saiba sobre o buscador

21 anos da fundação do Google: 10 coisas que talvez você não saiba sobre o buscador




BBC
2709/2019 


Direito de imagem Reprodução Google
Doodle do 21º aniversário do Google 
Larry Page e Sergey Brin criaram o Google como um projeto de pesquisa na Universidade Stanford, na Califórnia, e o lançaram como empresa em 1998
Ao completar 21 anos de existência, o buscador da gigante de tecnologia Google - seu principal serviço - processa, em média, mais de 63 mil buscas por segundo, de acordo com o site Search Engine Land.
No processo de tornar-se o principal buscador do planeta, ele também se consolidou como uma plataforma de anúncios, um modelo de negócios e um coletor de informações pessoais.
Cada vez em que você faz uma busca, o Google descobre um pouco mais sobre as suas preferências e hábitos - mas quanto você sabe sobre o Google?
Eis alguns fatos que podem surpreender você:

1. O nome
Direito de imagem Getty Images
Página do Google olhada com lupa 
Nome da empresa mais famosa do mundo da tecnologia começou como erro ao soletrar termo matemático
O nome Google nada mais é do que a escrita incorreta do termo matemático "googol" - o número 1 seguindo de 100 zeros.
Há muitas histórias não confirmadas sobre como, nos primeiros dias da empresa, um engenheiro ou um estudante teriam soletrado a palavra incorretamente.
O erro acabou sendo muito usado e se tornou o nome da nova ferramenta.

2. 'Massagem nas costas'
Direito de imagem Getty Images
Colchão de massagem em Bali 
Sistema de busca do Google tinha nome "massagem nas costas", referindo-se aos links usados para rankear as páginas
Os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, chamavam o buscador originalmente de Backrub, a palavra em inglês para "massagem nas costas".
Mas isso não tinha nada a ver com a massagem real. Era uma referência ao sistema de encontrar e rankear páginas com base nos links que outros sites faziam para elas.

3. Brincadeiras
Página de busca do Google para a palavra "askew" 
Os engenheiros do Google gostam de fazer pegadinhas em algumas buscas, e de espalhar jogos secretos
Os engenheiros e designers do Google gostam de programar pegadinhas em algumas buscas.
Digite, por exemplo, a palavra em inglês askew, que significa torto ou inclinado.
Notou algo diferente na página?

4. Bodes para cortar grama
Direito de imagem Getty Images
Dois bodes sob céu azul 
Empresa diz que usar bodes para aparar a grama é melhor para o meio ambiente do que cortadores
O Google diz que uma das iniciativas mais "sustentáveis" que apoia é trocar cortadores de grama por bodes.
Os gramados do Googleplex, a sede da empresa em Mountain View, na Califórnia, precisam ser aparados regularmente. Por isso, volta e meia é possível ver um grupo de cerca de 200 bodes se alimentando no complexo.

5. Um negócio em crescimento
Direito de imagem Getty Images
Logos de empresas de mídias sociais 
O Google é dono de mais de 70 empresas de internet, incluindo alguns dos principais serviços de mídias sociais
Além do Gmail, do Google Maps, do Google Drive, do Google Chrome e outros, o Google vem adquirindo, em média, uma companhia por semana.
Você pode não saber, mas empresas como Android, YouTube, Waze e AdSense são propriedade do Google, assim como dezenas de outras.

6. O Doodle
Direito de imagem Getty Images
Vencedor da competição Doodle 4 Google de 2014 
A competição "Doodle 4 Google" convida estudantes americanos a redesenhar o logo da homepage do Google e premia o melhor desenho
O primeiro Google Doodle foi criado para ser uma resposta automática para um e-mail de "fora do trabalho" no dia 30 de agosto de 1998. Nele, o boneco símbolo do festival de contracultura americano Burning Man, aparecia atrás do segundo "o" no logo da empresa.
Larry e Sergey foram para o festival, no Estado de Nevada, e queriam avisar os usuários do serviço que eles não estariam disponíveis para resolver problemas técnicos.
Desde então, os Doodles se tornaram cada vez mais sofisticados - alguns são até jogos - e se tornaram uma tradição do buscador. Eles celebram dias significativos ou personalidades de diversos países com ilustrações especialmente encomendadas.
Entre os doodles mais memoráveis, estão o da descoberta de água na Lua e o do aniversário de 70 anos de John Lennon - o primeiro doodle em vídeo de todos os tempos.
A empresa criou até uma página especial onde ficam armazenados todos os doodles antigos.

7. Uma oportunidade perdida
Em 1999, Larry e Sergey tentaram vender o Google por apenas US$ 1 milhão, mas não houve compradores interessados. Mesmo quando eles reduziram o preço.
Agora, a marca Google vale mais de US$ 167 bilhões, de acordo com a revista Forbes, e domina 90% do mercado de buscadores.
A plataforma opera em todo o mundo em mais de 100 idiomas, respondendo a trilhões de consultas de pesquisa por ano.

8. Lema
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Ovos "bom" e "ruim" 
Fundadores do Google já foram criticados por supostamente não respeitarem lema "Não seja mau"
"Não seja mau" é um dos lemas originais - e o mais famoso - da empresa.
Se eles se mantiveram fiéis a este lema, é algo que divide opiniões de pesquisadores, críticos e usuários.

9. Comida importa - e muito
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Sede do Google em San Francisco 
Sempre há algo para comer nos escritórios do Google
De acordo com a revista Forbes, o cofundador da empresa, Sergey Brin, decidiu logo no início que nenhum escritório do Google deveria ficar a mais de 60 metros de distância de algum tipo de comida.
Diz-se que, nos primeiros dias do Google, o lanche favorito dos funcionários eram os Swedish Fish ou "peixinhos suecos", balas de goma em formato de peixe.
Hoje em dia, os "googlers", como se chamam os funcionários da empresa, têm acesso a refrigeradores e cozinhas gourmet com lanches e bebidas de diversos tipos.

10. O melhor amigo
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Cachorro em escritório 
Animais domésticos precisam ser treinados especialmente para serem levados ao escritório do Google
No Google, os funcionários, incluindo os "nooglers" (novatos na empresa) podem levar seus cachorros para o trabalho.
Na condição, é claro, de que eles sejam treinados para estar nos escritórios - e não façam suas necessidades dentro dos prédios, por exemplo.

Mais curiosidades
Direito de imagem Getty Images
Sede do Google em 22 de agosto de 2013  
A sede do Google tem uma sessão só de Lego em seu quarto andar
O índice de busca do Google é, hoje, cerca de 100 vezes maior do que era em 1999. E é atualizado 10 mil vezes mais rápido do que na época.
Uma única pesquisa realizada no buscador utiliza a mesma capacidade de processamento que foi necessária para enviar os astronautas da Apollo 11 para a Lua.
E 15% das buscas feitas diariamente nunca foram realizadas antes.
Os fundadores da empresa também gostam muito dos brinquedos de plástico Lego. Tanto que o primeiro servidor do Google - um conjunto de 10 drives - foi colocado dentro de uma unidade feita de Lego.

Fonte: BBC

Pesquisadores brasileiros desenvolvem técnica que combate epilepsia com pulsos elétricos

Pesquisadores brasileiros desenvolvem técnica que combate epilepsia com pulsos elétricos




27/09/2019


Direito de imagem Núcleo de Neurociências/Flávio Afonso Gonçalves
Rato com eletrodos 
Rato com eletrodos profundos implantados para registro da atividade elétrica dos neurônios de diversas áreas do cérebro
O que poderia haver de comum entre uma crise epilética e centenas — ou milhares — de pessoas atravessando uma ponte, com passos sincronizados, como a marcha de um batalhão de soldados? Aparentemente, nada.
Mas a segunda situação é uma boa analogia para explicar a primeira. O andar sincronizado dos indivíduos faz a ponte ficar instável e balançar. Analogamente, a sincronia de milhares ou milhões de neurônios é o que caracteriza o ataque da doença. Agora, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram e patentearam uma técnica que, por meio de pulsos elétricos, dessincroniza o "passo certo" dos neurônios, bloqueando a crise antes que ela aconteça.
Segundo o engenheiro eletrônico e doutor em fisiologia humana Márcio Flávio Dutra Moraes, coordenador do Núcleo de Neurociências (NNC) da UFMG, o fenômeno da ponte foi visto na inauguração da Millennium Bridge, em Londres, em 10 de junho de 2000.
"Ocorreu algo interessante, que fez a ponte perder sua estabilidade", conta. "Os engenheiros que a construíram não levaram em conta o que aconteceria se um conjunto muito grande de pessoas atravessando-a começasse a sincronizar seus passos. Quando isso aconteceu, ela começou a balançar muito e assustou todos, que acharam que a estrutura estava muito instável."
Moraes garante que o fenômeno jamais teria acontecido se o mesmo número de pessoas tivesse andado sobre a ponte de forma dessincronizada. "A técnica que desenvolvemos — se feita uma analogia entre cada uma das pessoas como sendo um neurônio na rede que compõe o cérebro — interfere na capacidade de cada uma delas de ver o passo do vizinho e, portanto, não deixa com que um número grande de passos seja sincronizado.
O objetivo de dessincronizar a rede neural é evitar que uma atividade anômala seja transferida de uma para outra área. Ou seja, o tratamento usa estimulação elétrica dessincronizante para 'bagunçar' o funcionamento da rede de neurônios e evitar assim o sincronismo anormal."
O pesquisador explica que num ataque de epilepsia essas células do cérebro começam a disparar sinais acima do normal, ou seja, elas ficam hiperexcitadas, e fazem isso em hipersincronia. "O que faz com que a crise, que está numa área do cérebro, se propague para outra", explica.
"Voltando à analogia da ponte, imagina que eu desse um headphone para cada pessoa e tocasse a mesma música para todas. Elas dançariam no mesmo passo e a ponte iria balançar. Mas se eu colocasse uma diferente para cada uma, os passos seriam diferentes também e a estrutura não se moveria."
Segundo Moraes, a epilepsia é tratada até hoje com drogas ou cirurgia. "Apesar de já termos mais de cem anos de história de desenvolvimento de fármacos para a terapia da doença, houve pouco avanço em termos de resolver casos clínicos que são refratários ao tratamento com algumas das primeiras drogas disponíveis", diz.
"Elas deixam os neurônios mais lerdos, menos excitados. Mas isso tem efeitos colaterais ruins. Os medicamentos também deixam o cérebro mais lento para outras atividades, como estudar ou trabalhar, por exemplo."
No caso da cirurgia, o que é feito é remover a parte da massa encefálica que está com problema, ou seja, que causa as crises epilépticas. Com isso, tira-se o mal, mas também um grande número de circuitos neurais, que podem estar envolvidos em atividades importantes do cérebro. Além disso, é um tratamento que não pode ser aplicado para todos os casos da doença.
Os pesquisadores pensaram então em usar um tipo de eletroterapia (de ação muito mais rápida na rede neural quando comparada às terapias farmacológicas) que evitasse o sincronismo da atividade entre áreas, mesmo ao custo de aumentar um pouco sua excitabilidade.
A técnica que desenvolveram, chamada non-periodic stimulation (NPS), é não periódica e dessincronizante. Na analogia da ponte, é como se cada neurônio ouvisse uma música diferente.
Para aplicar a técnica, os pesquisadores desenvolveram um protótipo de um dispositivo microcontrolado. O protótipo atinge as áreas do cérebro onde está sendo gerado o ataque, dessincronizando-as. É um nanofio — um nanômetro (nm) é a bilionésima parte de um metro, sendo que um fio de cabelo humano tem entre 80 mil e 100 mil nm de espessura) — que será implantado no paciente, parecido com um marca-passo no cérebro. "Na verdade, será um 'desmarcapasso' cerebral, para dessincronizar uma crise epiléptica", explica Moraes.
A diferença para um marca-passo é que esse dispositivo não estará ligado o tempo todo. Só o será quando um ataque estiver para acontecer, pois ele consegue detectar sinais que o antecedem. Mas, a princípio, o paciente terá de usá-lo permanentemente.
Isso pode mudar com tempo, no entanto. "Estamos mostrando que existe uma boa possiblidade de que essa ação de detectar e dessincronizar possa levar, com o tempo, o cérebro a sofrer alterações e aprender a fazer isso sem o dispositivo", explica Moraes. "Pode ser que depois de um tempo usando o equipamento ele possa ser dispensado. Isso seria uma cura, mas ainda estamos muito no início de mostrar que isso funciona."
O que eles conseguiram demonstrar até agora é que a técnica tem o potencial para substituir a cirurgia no tratamento das epilepsias que são refratárias a tratamento farmacológico. Além disso, pode ser também uma alternativa ao tratamento com drogas em alguns pacientes com tipos específicos da doença.
"Fizemos muitos avanços nos ensaios pré-clínicos (com animais), mas estamos apenas no começo dos ensaios clínicos (em humanos)", conta Moraes. "Em suma, temos outros projetos feitos com pessoas que mostram que a 'sondagem' das redes neurais por meio de estimulação elétrica controlada pode ser uma boa ferramenta diagnóstica e preditiva da ocorrência de crises da doença. Ainda não iniciamos os protocolos de bloqueio de ataques em pacientes, pois precisamos de financiamento e parceiros para tocar esta parte do projeto para frente."

Fonte: BBC

Greve mundial pelo clima reúne mais de 40 mil pessoas na Nova Zelândia

Greve mundial pelo clima reúne mais de 40 mil pessoas na Nova Zelândia


Mais de 170 países se mobilizam pedindo mudanças



Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal) Nova Zelândia 
Publicado em 27/09/2019 - 09:46







Mais de 40 mil pessoas – um número recorde – manifestaram-se hoje (27) em frente ao parlamento da Nova Zelândia para lançar a greve mundial pelo clima.

Em Wellington, capital do país, juntaram-se crianças com uniforme escolar, adolescentes e velhos ex-combatentes, entre cartazes onde se liam mensagens como "Nós faltamos à escola para vos ensinar" ou "Negação = Morte".


Nova zelandia protesto clima
Em Wellington, manifestante exibe cartaz onde se lê: você não pode nos ignorar, mas vai se arrepender    (Reuters/Direitos Reservados)


Em outro cartaz, lia-se simplesmente "O que a Greta disse", em referência ao discurso de segunda-feira (23) passada da jovem sueca Greta Thunberg, ativista pelo clima, nas Nações Unidas.

"Como se atrevem?" foi a mensagem da ativista aos líderes mundiais, criticando o que considera a inação política face às alterações climáticas.


Indignação

Um dos manifestantes, James Capie, de 13 anos, disse que partilha o mesmo sentimento de indignação de Greta Thunberg e garantiu que continuará a protestar até ver satisfeitas as suas exigências.

"As pessoas têm o direito de estar zangadas. A minha geração não devia ter que faltar à escola", declarou.
Michael Alspach, de 37 anos, participou da manifestação com a sua filha de 17 meses, Ella, dizendo que não seria capaz de olhar a menina nos olhos se não fizesse tudo para garantir o seu futuro.




Esperança

"É ótimo ver aqui com tanta gente. Mudar de perspectiva é a primeira etapa, as ações vêm depois das ideias e tenho esperança", afirmou.

Há uma semana, mais de quatro milhões de pessoas mobilizaram-se em todo o mundo para uma "Sexta-feira pelo futuro", o movimento de greve estudantil lançado há um ano por Greta Thunberg.

Portugal também se mobiliza hoje pelo clima, com múltiplas iniciativas associadas a uma greve geral, às aulas, ao trabalho e ao consumo, numa tentativa de envolver a sociedade na defesa do planeta, incentivada pelos jovens.

Cerca de 170 países organizaram mais de seis mil eventos através das redes sociais e iniciativas da sociedade civil.

Fonte: EBC

Defensoria da União propõe ação para evitar paralisação de universidades no Rio


Defensoria da União propõe ação para evitar paralisação de universidades no Rio




Carol Barreto
26/09/2019 - 17h15 Rio de Janeiro 


A Defensoria Pública da União protocolou, com pedido liminar, ação civil pública para garantir o funcionamento das 10 instituições de ensino federais do estado do Rio de Janeiro. A Defensoria alega que o decreto número 9741 de 2019, que bloqueou R$ 340 milhões que seriam destinados às universidades e institutos federais de ensino do Rio de Janeiro, torna inviável o funcionamento dessas instituições. 



Responsável pela ação, o defensor público Daniel Macedo se reuniu com os reitores e diretores das instituições de ensino afetadas e relata uma situação de quase colapso das atividades em diversas delas. Daniel afirma que esta situação precisa ser revertida já.



A medida da Defensoria vem na mesma semana em que a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) adiou por tempo indeterminado a realização dos testes de habilidades específicas da seleção de 2020 por falta de recursos financeiros.



Procurado, o MEC (Ministério da Educação) afirmou que não foi notificado sobre o processo citado e que, por não saber o teor das ações, não iria se pronunciar.

Fonte: EBC