quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Governo quer ampliar número de centros de pesquisa de multinacionais no país

Governo quer ampliar número de centros de pesquisa de multinacionais no país


Criado em 29/10/15 12h32 e atualizado em 29/10/15 13h18
Por Da Agência Brasil Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil


O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje (29), em Londres, que o Brasil espera ampliar o número de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nos últimos cinco anos, 42 centros desse tipo de grandes empresas multinacionais foram instalados no país.

O ministro participou do Seminário Innovate in Brasil, que reuniu 60 executivos de empresas europeias com potencial e interesse em instalar centros de pesquisa no Brasil. O evento foi promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e faz parte da divulgação do Innovate in Brasil – um  programa com o objetivo de atrair investidores globais que queiram implantar centros no país.

O ministro disse aos participantes que, em meio a um ambiente de crescente competição entre os países, para atrair centros de pesquisa e desenvolvimento, o Brasil tem consciência de que o maior desafio é continuar a fortalecer o sistema de inovação nacional.

Ele destacou ainda os aspectos vantajosos do país para atrair mais investimentos: a forte presença de empresas internacionais, o tamanho do mercado doméstico, a qualidade das políticas públicas e a constatação de que o país alcançou grau de maturidade e densidade tecnológica em diversas áreas do conhecimento.

O ministro lembrou que o Brasil ampliou seus parques tecnológicos, que hoje abrigam mais de 900 empresas e empregam 32 mil pessoas.

Armando Monteiro falou aos mais de 60 executivos britânicos sobre ações do governo para estimular a inovação como a Lei de Inovação; a nova Lei de Biodiversidade; linhas de crédito e financiamento; expansão do ensino superior e aumento de alunos em cursos pós-graduação; assim como acordos de cooperação com escritórios de patentes de outros países para compartilhar e agilizar o trabalho de exame técnico, reduzindo o tempo médio de avaliação.

Fonte: EBC

Nesta quinta- feira (29) é o Dia Nacional do Livro: o que comemorar?

Nesta quinta- feira (29) é o Dia Nacional do Livro: o que comemorar?

Representante da Fundação Nacional do Livro analisa que apesar de toda tecnologia, o livro está cada vez mais presente
Acompanhe tudo sobre o Exame Nacional do Ensino Médio através do Minuto Enem, no Todas as Vozes
 

O Dia Nacional do Livro é comemorado nesta quinta- feira (29). Para falar sobre o assunto, o Cotidiano entrevistou a secretária geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Elizabeth Serra.Ela diz que apesar de toda tecnologia, o livro está cada vez mais presente, e que a variedade e qualidade dos livros brasileiros, formato, cores, sem dúvida se destacam na América Latina.

Elizabeth Serra avalia que a presença dos livros nas escolas é muito importante, apesar que este ano o Governo Federal suspendeu a compra de livros de literatura por causa da atual crise econômica. Ela disse que espera que isso seja temporário, porque a presença do livro nas escolas ajuda muito na formação da criança.

A secretária ressalta ainda que o leitor se forma na família, mas principalmente no entorno cultural onde a escola tem uma força muito grande.

Acompanhe esta entrevista sobre a importância da literatura, a despeito da tecnologia, ao programa Cotidiano, com Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.

Fonte: EBC

Dia Nacional do Livro - 29 de Outubro

Dia Nacional do Livro - 29 de Outubro



Fonte: Blog Marcas de Leitura

PETRÓPOLIS GANHA PRIMEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL COM INSTALAÇÃO DE CAMPUS DA UFF

PETRÓPOLIS GANHA PRIMEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL COM INSTALAÇÃO DE CAMPUS DA UFF
Fachada do Campus de Petrópolis
Sete anos após a implantação do Campus de Nova Friburgo, a Universidade Federal Fluminense “sobe a serra” mais uma vez e dá continuidade à expansão pelo Estado do Rio de Janeiro. A partir de 25 de novembro, a UFF iniciará as atividades do curso de bacharelado em Engenharia de Produção no novo Campus de Petrópolis. É a primeira universidade federal a ser instalada no município. A primeira turma da UFF em Petrópolis tem 50 alunos, selecionados pela nota do Enem, conforme as regras do Edital Suplementar nº 3, que contou com mais de 1,4 mil candidatos.
A infraestrutura do campus foi montada pela Prefeitura de Petrópolis, que firmou um convênio com a UFF para a sua instalação em um antigo Ciep, no bairro Quitandinha. A condição para a criação do curso foi a oferta, pela administração municipal, de toda a estrutura física necessária ao seu funcionamento. “A Prefeitura forneceu mobiliário, equipamentos, acervo de biblioteca, e ainda fez as reformas e adaptações necessárias a um curso de ensino superior”, disse o coordenador do curso, Moacyr Figueiredo.
Com quatro pavimentos e um anexo ao prédio principal, a unidade dispõe de quatro laboratórios pedagógicos (Física I, Física II, Química e Computação) e outros quatro laboratórios temáticos (Engenharia do Produto, Engenharia de Processo, Planejamento e Controle da Produção, e Inovação e Melhoria), auditório, salas de aula, gabinetes, salas administrativas e espaços de convivência, dentre outros. O anexo é adaptado para a instalação de uma incubadora de empresas e uma empresa júnior, destinadas à realização de novos negócios e empreendedorismo. O campus está interligado à rede metropolitana de dados de Petrópolis, possibilitando acesso à internet em alta velocidade.
Novo curso estimula alunos a aprender fazendo
O Projeto Político-Pedagógico do bacharelado em Engenharia de Produção tem como referencial a metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP ou, em inglês, Project-Based Learning - PBL), que é uma abordagem na qual os estudantes lidam com questões interdisciplinares e tomam decisões sozinhos e em equipe. No processo, envolvem-se com tarefas e desafios para resolver problemas que tenham ligação prática com a vida fora da sala de aula. Como resultado, apresentam um produto final ou desenvolvem um projeto. O PBL será aplicado principalmente a partir do quarto período, logo após as disciplinas básicas de Engenharia.
“Para a sua criação, a Reitoria nos pediu que o curso tivesse um caráter inovador, com a proposição de novos paradigmas e práticas de ensino. Isso estimulou o grupo a sugerir um modelo que pudesse ser implementado em outros cursos na universidade. Pesquisamos por aproximadamente um ano sobre o que havia de inovador no mercado e na academia e concluímos que o PBL era o que melhor se adequava”, explicou o coordenador.
Oriundo do Campus de Rio das Ostras, Moacyr Figueiredo compõe, nesse primeiro momento, a equipe de docentes do novo campus com a diretora da nova unidade, Marcelle de Sá Guimarães; o chefe de departamento, Anibal Vilcapoma Ignacio; e o coordenador de estágios, Luiz Heleno Duque. O corpo técnico-administrativo é composto por servidores aprovados no último concurso da UFF, realizado neste ano. 
Focar nos problemas da região é uma forma de dar um retorno à sociedade e cumprir nosso papel de prestação de serviços, que é uma missão da universidade", Moacyr Figueiredo.
A graduação em Engenharia de Produção tem como objetivo formar profissionais capacitados a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanista, em atendimento às demandas da sociedade.
Em Petrópolis, o curso se voltará principalmente para as demandas da Região Serrana, focando em problemas como a gestão de desastres naturais, sob o foco da logística humanitária. “Focar nos problemas da região é uma forma de dar um retorno à sociedade e cumprir nosso papel de prestação de serviços, que é uma missão da universidade”, defendeu o coordenador.
Outro destaque do currículo é a ênfase dada à educação ambiental ao longo da graduação. Além de disciplinas obrigatórias com conteúdo específico sobre desenvolvimento sustentável e gestão ambiental, outras disciplinas terão conteúdos interdisciplinares que contemplem a questão ambiental, sob a ótica da sustentabilidade.
Com carga horária de 3.660 horas, sendo 3.060 para disciplinas obrigatórias, são 420 horas de disciplinas optativas, além de 210 de horas complementares. “O currículo é mais aberto, com menor carga horária de obrigatórias, permitindo ao estudante tornar a formação mais específica, de acordo com o seu perfil e preferências”, acrescentou Figueiredo.
Interiorização da UFF: vocação para o desenvolvimento do estado
Segundo a assessora de Interiorização da UFF, Jandira Motta, o curso foi criado a partir da demanda da Prefeitura aliada à necessidade de ampliar a qualificação profissional na região e ao potencial de desenvolvimento tecnológico local. Petrópolis já conta com unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), da Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro (Faeterj) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. As duas últimas instituições ficam a cerca de um quilômetro do campus da UFF, o que, na avaliação de Jandira, facilita em muito a aproximação.
Além disso, a localidade onde a graduação se encontra oferece um crescente campo de estágio e emprego para os alunos e futuros egressos do curso. “A Região Serrana vem se consolidando como um centro regional de desenvolvimento, principalmente na área da indústria de base tecnológica, e bem perto da UFF há a Faeterj, com uma graduação tecnológica em Tecnologia da Informação e da Comunicação, e a LNCC, que oferece cursos de mestrado e doutorado. Faltava um bacharelado da UFF para completar essa tríade. O objetivo é formar um polo tecnológico, estimulando o intercâmbio e, inclusive, permitindo aos alunos frequentar bibliotecas, espaços comuns e participar de eventos acadêmicos das demais instituições”, apontou ela.
Jandira Motta ressalta que a vocação da UFF é atender aos municípios fluminenses em suas necessidades, levando cursos a locais que tenham escassez de ensino superior federal e priorizando atividades que fortaleçam o desenvolvimento do estado. Mas para que isso ocorra, segundo ela, é necessário que a administração municipal tenha recursos financeiros para viabilizar e dar suporte à instalação dos cursos. “Na época do Reuni, vivemos um período diferenciado, em que o MEC colocou todas as suas forças para a ampliação das universidades. Mas tratou-se de uma política pontual, que já não está mais sendo desenvolvida. Por isso, para podermos fazer mais investimentos de criação e expansão em campi do interior, precisamos que o município tenha condições de também participar desse investimento”, esclareceu.
Para apresentar oficialmente o novo campus ao Ministério da Educação, está programada para a primeira quinzena de novembro a visita de uma comitiva da Secretaria de Educação Superior do ministério (Sesu/MEC). Segundo Jandira, o objetivo é que o MEC possa avalizar a expansão e reconhecer, in loco, a necessidade de recursos daquele campus, incluindo a unidade na matriz orçamentária da UFF.
Fonte: Site UFF

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Carro autônomo precisa ser programado para matar, diz estudo

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Justin Sullivan/Getty Images
Carro autônomo
Autônomo: o uso desses carros pode diminuir a taxa de acidentes de trânsito em cerca de 90% no futuro

São Paulo – Se você precisasse empurrar uma pessoa na frente de um ônibus para salvar um grupo com cinco indivíduos, você faria isso? Foi a partir de um dilema similar a esse que pesquisadores da Escola de Economia de Toulouse, na França, chegaram à conclusão que carros autônomos precisam ser programados para matar seres humanos.
A adoção de veículos que se dirigem no futuro promete reduzir drasticamente o número de acidentes de trânsitocerca de 90% de acordo com especialistas. No entanto, alguns desastres podem ser inevitáveis e os carros terão que fazer escolhas.
Pensando nisso, os pesquisadores perguntaram a percepção de pessoas. Baseados na pergunta descrita acima (que faz parte do experimento filosófico chamado Dilema do Bonde), eles incluíram uma situação em que um carro poderia escolher entre matar pedestres e proteger o "motorista" ou salvar a vida de pedestres e matar o ocupante do carro.
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Segundo o estudo, mais de 75% das pessoas acreditam que o passageiro deveria ser sacrificado para salvar um grupo de dez pessoas. Essa aceitação cai com um número menor de pedestres e também quando o participante é um dos indivíduos dentro do carro.
As pessoas são a favor de uma programação que salve a vida de pedestres. Os participantes disseram que incentivariam que outras pessoas comprassem um carro programado dessa maneira. Elas mesmas, no entanto, ficariam menos confortáveis ao comprar um carro assim.
"Os participantes não acreditam que os carros serão programados dessa maneira", disse Jean François Bonnefon, um dos autores do estudo, ao site MIT Technology Review.
De acordo com Bonnefon, essa questão provocou reflexões ainda mais importantes. “Se um fabricante oferece diferentes versões de seu algoritmo moral e um comprador conscientemente escolhe um deles, o comprador deve ser responsabilizado pelas consequências prejudiciais das decisões do algoritmo?”, argumentou.
Bonnefon e sua equipe acreditam que esses problemas não podem ser ignorados, pois logo todos terão veículos autônomos. “Ter moralidade algorítmica nunca foi tão urgente”, alertou o pesquisador.

Como funcionou a pesquisa

A pesquisa online foi feita com 913 participantes de várias partes do mundo.
Escola de Economia de Toulouse
Carro autônomo
Três opções: qual você escolheria?
Uma das versões do estudo escolheu um número aleatório (de 1 a 10) de pessoas que seriam mortas se o motorista não fosse sacrificado. Depois, os pesquisadores perguntaram às pessoas se o carro deveria salvar o passageiro ou os pedestres.
A segunda variante testou como os participantes programariam os veículos – se eles sempre sacrificariam o passageiro, sempre o salvariam, ou deixariam a escolha ser aleatória. Após essa parte, as pessoas teriam que avaliar a moralidade de cada ato.
Por último, o terceiro grupo ouviu uma história de que dez pessoas foram salvas, pois um carro desviou e matou o passageiro. Os cientistas pediram para que esses participantes imaginassem que eram o motorista e, depois, que eram um dos pedestres. Os participantes precisaram analisar a moral desse caso.

Fonte: Info

Estudo revela que mais da metade do planeta pode se tornar árido em 2100

Estudo revela que mais da metade do planeta pode se tornar árido em 2100

EFE Londres
 
Mais da metade da superfície terrestre poderia se transformar em uma zona árida em 2100. EFE/Haipeng Yu 
Mais da metade da superfície terrestre poderia se transformar em uma zona árida em 2100. EFE/Haipeng Yu

Mais da metade da superfície terrestre poderia se transformar em uma zona árida em, aproximadamente, 85 anos, ou seja, no ano 2100, se as emissões de gases poluentes continuarem no ritmo atual, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira na revista "Nature Climate Change".
Cientistas da Universidade de Lanzhou, na China, indicaram que esse processo terá um especial impacto nos países em vias de desenvolvimento, onde será registrada grande parte da expansão dessas regiões áridas, onde as chuvas são escassas e seus efeitos são compensados pela evaporação de água que provoca o calor. A mudança climática, o crescimento da população humana e a extensão das cidades são os fatores que o estudo cita como responsáveis desse processo de desertificação.
A partir da comparação de dados recolhidos entre 1948 e 2005, Jianping Huang e seu grupo concluíram que a maioria de modelos subestima a tendência a expandir-se das terras áridas, que na atualidade cobrem 40% da superfície da Terra. Os cientistas elaboraram novos prognósticos que apontam a que a aridez aumentará em até 56% caso as emissões de gases se mantenham altas dentro de 85 anos.
Em outro estudo divulgado na mesma publicação, pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) alertaram sobre as extremas condições de temperatura e a umidade que se alcançarão na região do Golfo Pérsico durante este século. Se as emissões de gases do efeito estufa continuarem com a atual trajetória ascendente, os cientistas colocam em dúvida a "condição para a habitação humana" dessas regiões no futuro.
Segundo os cientistas, o corpo humano só é capaz de manter sua temperatura graças à transpiração abaixo dos 35 graus centígrados.
"Acima disso, o corpo não pode se esfriar e a sobrevivência de um indivíduo no ambiente externo fica em sério risco", disse o estudo.
O trabalho se baseou em simulações de modelos climáticos de alta resolução para prever a incidência de ondas de calor extremas no Golfo Pérsico entre 2071 e 2100.
Em um cenário no qual as emissões continuem aumentando, as temperaturas extremas que se alcançarão ocasionalmente em cidades como Abu Dhabi, Dubai e Doha representação um desafio para a "sobrevivência humana", segundo o estudo.

Fonte: EFE

Bolsas de Estudo na University Centre for Business Management

Bolsas de Estudo na University Centre for Business Management

University Centre for Business Management - Fondazione CUOA
Estão abertas as inscrições para bolsas parciais na University Centre for Business Management da Fondazione CUOA. A Fondazione é uma instituição privada e sem fins lucrativos que busca dar oportunidades a alunos de países emergentes.
As bolsas de estudos referem-se aos programas de férias e correspondem a 70% de redução sobre o custo normal do curso, além subvenções para passagens aéreas e hospedagem. O objetivo destes programas é oferecer a oportunidade ao aluno de aprofundar conhecimentos em Administração de Empresas em suas áreas de interesse, em conjunto com o desenvolvimento do idioma inglês e uma experiência internacional.
Com duração de 3 semanas (em janeiro ou julho), e aulas em período integral, a Fondazione oferece quatro programas: “International Management & Leadership”, “Business Strategy & Marketing Management”, “Operations, Logistics & Lean Management” e “Creativity, Innovation & New Business”. Os candidatos devem enviar documentação para concorrer a bolsas que representam um desconto de 70% sobre o valor do programa. Os alunos selecionados terão também acesso a subvenções para passagem aérea e hospedagem.
São elegíveis estudantes a partir do quarto semestre e que possuam inglês intermediário comprovado. Mais informações podem ser requisitadas até o dia 08 de novembro diretamente com Ricardo Brito, representante da Fondazione CUOA no Brasil, pelo e-mail profricardobritto@gmail.com.

Fonte: Site da UFF

Estágio Interno 2016 - divulgado o Edital para seleção de Campos de Estágio

Estágio Interno 2016 - divulgado o Edital para seleção de Campos de Estágio
A Pró-Reitoria de Graduação, por meio de sua Divisão de Estágios, divulga o Edital 01/2015 e cronograma referentes ao Programa de Estágio Interno 2016. Serão selecionados Campos de Estágio Interno para oferta de estágio não obrigatório a estudantes de graduação da UFF.
Os setores da UFF interessados em participar do Programa deverão realizar sua inscrição no formulário eletrônio disponível em
https://docs.google.com/a/id.uff.br/forms/d/1rzu6reyTBYDPo8qJ5Luog2UW9JU1tnvjvmRI9kgsib0/viewform?usp=send_form .

Para acessar o formulário, é necessário endereço de email @id.uff.

Cronograma

  • Inscrição dos Campos de Estágio Interno - Formulário eletrônico:  03 a 09 / 11/ 2015
  • Análise dos Planos de Atividades dos Campos de Estágio por comissão designada pelo Pró-Reitor de Graduação: 10 a 18 / 11 / 2015
  • Divulgação na página da UFF da relação de Campos de Estágio Interno com Planos de Atividades selecionados: 19 / 11 / 2015
  • Período de encaminhamento de recurso ao resultado da seleção dos Planos de Atividades dos CEI: 21/11 a 25/11/2015
  • Análise pela comissão de Estágios dos recursos encaminhados – Formulário eletrônico: 26/11 a 03/12/2015
  • Divulgação do Resultado da análise dos recursos:  04/12/2015
Confira o Edital para mais informações!

Fonte: Site UFF

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A larva que come plástico e pode ter papel-chave em reciclagem

A larva que come plástico e pode ter papel-chave em reciclagem

Stanford
Image copyright Stanford University 
Insetos transformam 50% do plástico que consomem em dióxido de carbono
Todo ano, centenas de toneladas de plástico são descartadas em todo o mundo, pondo em riscos inúmeros ecossistemas de nosso planeta.
Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 10% do plástico que se utiliza anualmente é reciclado.
Agora, uma equipe de cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, acaba de apresentar um estudo que sugere uma solução, em um futuro próximo, para o grande problema da contaminação por plástico, substância que pode levar centenas de anos para se decompor.
A chave está em uma pequena larva de besouro conhecida como bicho-da-farinha (Tenebrio molitor). Os pesquisadores descobriram que ela consegue se alimentar de isopor, ou poliestireno expandido, um plástico não biodegradável.

Os pesquisadores descobriram que esses insetos transformam metade do isopor que consomem em dióxido de carbono e a outra metade em excremento como fragmentos decompostos.
Além disso, comprovaram que o consumo de plástico não afeta a saúde das larvas.
Isso os transforma em uma potencial arma de reciclagem de resíduos plásticos.
O segredo destas larvas está nas bactérias que elas têm em seus sistemas digestivos, com capacidade de decompor o plástico.
thinkstock 
Image copyright Thinkstock
Image caption 10% do plástico produzido todo ano terminar nos oceanos
Segundo os autores do estudo - em que colaboraram especialistas chineses e cujos resultados foram publicados na revista Environmental Science and Technology - esta é a primeira vez em que se obtém provas detalhadas da degradação bacteriana de plástico no intestino de um animal.

A compreensão exata de como as bactérias dentro das larvas da farinha fazem esta decomposição dá origem a uma nova maneira de tratar os resíduos plásticos.

'Enfoque inovador'

"É um enfoque muito inovador para enfrentar ao enorme problema que representa a contaminação do plástico", explica Anja Malawi Brandon, doutoranda da Universidade de Stanford que participou da pesquisa.
"É preciso pensar de forma inovadora sobre o que fazer com todo o plástico que acaba no meio ambiente. Esse estudo está mudando a percepção de como fazer a gestão de detritos plásticos", disse Brandon à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
Stanford  
Image copyright Stanford University
Image caption Consumo de plástico não afeta saúde de larvas
"Foi demonstrado que o bicho-da-farinha é capaz de converter 50% do plástico que consome em CO2, o que é uma quantidade enorme."
Segundo Brandon, o grupo agora pesquisa outros tipos de plástico que podem ser decompostos pelas larvas.

"As bactérias em seus estômagos tornam possível essa degradação e poderiam ser capazes de degradar outros plásticos. Estamos estudando uma maneira de extrair essas bactérias e utilizá-las diretamente para tratar o plástico."
Brandon diz que os pesquisadores estão convencidos de que, na natureza, há outros insetos com uma habilidade similar à do bicho-da-farinha.
"Esperamos que este enfoque se converta em um futuro próximo em parte do sistema de manejo de resíduos plásticos."

Fonte: BBC

Pesquisadores desenvolvem técnica inovadora de segmentação de imagem digital

Pesquisadores desenvolvem técnica inovadora de segmentação de imagem digital


Criado em 23/10/15 14h31 e atualizado em 23/10/15 14h39
Por Diego Freire Fonte:Agência FAPESP


Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP), e da Universidade Brown, em Rhode Island, nos Estados Unidos, desenvolveram uma ferramenta computacional que utiliza técnicas inovadoras de segmentação de imagem para facilitar a tarefa de modificar uma imagem digital a partir da seleção de algum elemento ali existente que se queira destacar ou excluir.

A segmentação de imagens é um campo das ciências de computação dedicado ao processamento de imagens digitais e ao reconhecimento de padrões. A inovação está na incorporação das coordenadas de Laplace, um operador matemático utilizado para estudar fenômenos em diversas áreas da ciência, como astronomia, mecânica dos fluidos e computação gráfica.

A partir da combinação dessas coordenadas os pesquisadores desenvolveram um protótipo de um programa de computador capaz de segmentar uma imagem de forma fácil e ágil, sem a necessidade de conhecimentos de design gráfico, bastando que o usuário faça pequenas marcações dentro e em torno da parte que gostaria de destacar ou remover.

O trabalho foi desenvolvido no âmbito da pesquisa Geração de malhas a partir de imagens via segmentação topológica, conduzida por Wallace Correa de Oliveira Casaca com bolsa de doutorado da FAPESP e orientação de Luis Gustavo Nonato, do ICMC. Casaca contou ainda com a colaboração de Gabriel Taubin, da Universidade Brown, onde ficou por um ano com Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE), também concedida pela FAPESP.

“Para processar determinado elemento de uma imagem é preciso que o software saiba exatamente onde começa e termina esse elemento. As coordenadas de Laplace propagam a informação que o usuário riscou dentro e em torno desse elemento até que ela atinja exatamente o limite entre o objeto de interesse e outros elementos da imagem, garantindo a precisão do recorte”, explicou Nonato.

A ferramenta teria múltiplas aplicações, como o recorte de fotografias para fins pessoais ou artísticos e o realce de determinadas áreas de imagens médicas para a identificação de tumores e outros corpos estranhos.

Um artigo apresentando os resultados do trabalho no âmbito de segmentação de imagens foi selecionado para a Conference on Computer Vision and Pattern Recognition (CVPR), realizada pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) em Ohio, nos Estados Unidos, em junho. Outro trabalho, que combina a estratégia de segmentação com técnicas para restaurar fotografias, foi aceito pela IEEE International Conference on Image Processing (ICIP), que será realizada em Quebec, no Canadá, em setembro.

Como faz

Usando o software criado pelos pesquisadores, é possível informar ao computador quais elementos se deseja alterar, preservando os demais. Com traços em cores diferentes, sem se preocupar com a precisão do contorno, o usuário seleciona o que sai e o que fica na composição, fornecendo minimamente as informações de que o sistema necessita para, automaticamente, reconhecer o que precisa ser feito e recortar a figura.

“Ao fazer o traço vermelho, é como se o usuário dissesse para o sistema: ‘coloca essas informações que estão aparecendo aqui na minha imagem’. Já com o risco verde é dada outra dica: só deve aparecer o que está dentro dessa área. A ideia é representar a imagem digital por meio de variáveis matemáticas e, então, aplicar modelos matemáticos específicos que visam segmentar, cortar a imagem em pedaços de fácil identificação por parte de um observador humano”, explicou Casaca.

O método pelo qual o computador reconhece o que precisa ser feito a partir das “dicas” do usuário é chamado de segmentação de imagem baseada em sementes.

“É como se fossem sementes lançadas para que a ferramenta possa propagá-las até atingir os limites do objeto. Uma das vantagens desse novo método é que, diferentemente de outras técnicas, ele possibilita o recorte de objetos com alta precisão de ajuste nas bordas. Outros softwares que automatizam o processo acabam levando a resultados diferentes ainda que sejam feitas as mesmas marcações, eliminando partes que não deveriam ser eliminadas porque elas se fundem com outros elementos da imagem”, comparou.

Para avaliar a nova ferramenta, os pesquisadores a empregaram em 50 imagens disponibilizadas em um banco de dados comumente utilizado nesse tipo de pesquisa, o Grabcut, da Microsoft. De acordo com Casaca, os resultados obtidos foram quantitativamente e qualitativamente comparáveis aos métodos que são considerados atualmente o estado da arte.

“Após adaptar a teoria relacionada às coordenadas de Laplace para a tarefa de segmentação de imagens, desenvolvemos uma série de avaliações numéricas e experimentais para averiguar seu grau de eficiência quando comparada a técnicas tradicionais já consolidadas na área. A ferramenta produzida emprega todas as vantagens dessa teoria, como a alta aderência nos contornos de objetos, o baixo custo computacional e a praticidade de utilização, entre outras, para processar o resultado final da segmentação”, disse Casaca.

O pesquisador trabalha agora no projeto de pós-doutorado Segmentação interativa de imagens digitais e rearranjo de layouts visuais via minimização de funcionais de energia em grafos, também com apoio da FAPESP, e pretende desenvolver uma versão do software para smartphones, ampliando as aplicações da ferramenta.

O protótipo da primeira versão do segmentador está disponível para download gratuito em icmc.usp.br/e/3dbef. Foi disponibilizado também um vídeo explicativo em icmc.usp.br/e/ddf4e.

Fonte: EBC

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O mundo online nos deixa em uma "zona de conforto", avalia Zygmunt Bauman

O mundo online nos deixa em uma "zona de conforto", avalia Zygmunt Bauman


Criado em 22/10/15 15h43 e atualizado em 22/10/15 20h18
Por Portal EBC


A rapidez com que a tecnologia evolui e transforma as relações entre as pessoas e o conhecimento angustia a todos que passam a maior parte do dia conectados. E inquieta também os pensadores. Com 35 obras publicadas no Brasil e cerca de 600 mil cópias vendidas, o sociólogo e pensador polonês Zygmunt Bauman, aos 89 anos, expôs, em entrevista ao programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, suas impressões a respeito das relações sociais "dissipadas" e do conhecimento no mundo moderno.

O intelectual "humanístico"– como Bauman é definido por seus seguidores filósofos e sociólogos – , tem entre seus livros mais conhecidos o título "Amor Líquido", em que analisa justamente as relações na atualidade e sua maior flexibilidade. Nesse sentido, o sociólogo traz a crítica da “liquidez” para os laços sociais e destaca a ideia de que hoje, "nada é feito para durar". Ele avalia que as ferramentas permitem que o usuário crie uma "zona de conforto" ao evitar o contraditório ou aquilo que o desagrada. 

"A maioria das pessoas que usa o computador tenta criar para si o que eu chamo de zona de conforto. O único som que você escuta são ecos de sua própria voz. A zona de conforto você não pode criar na rua, você não pode criar offline, você apenas pode criar online. Porque é muito simples: é só você parar de responder a algo, parar de visitar os sites que você acha ofensivos. Você os desliga. Você não pode desligar quando você está na rua e encontra pedestres que você não gosta. Você precisa conviver com eles. É por isso que falo de tranquilizadores como o Facebook e outros meios de internet", explica.

Nesse contexto de instantaneidade e avaliando o acesso facilitado ao conhecimento por meio da internet, o sociólogo pondera a real efetividade de compreensão das infomações a que se tem acesso por meio da grande rede mundial de computadores. Ao mesmo tempo em que ferramentas como o Google nos permitem um acesso infinito ao conheicmento, Baumann diz que isso o faz sentir "humilhado".

“Quando eu era jovem minha geração acreditava que o que nos impedia de resolver todas as questões do mundo era a ausência do conhecimento correto. Agora, eu acredito que é ao contrário, o nosso principal obstáculo é o excesso de conhecimento”.

Assista à entrevista ao Observatório da Imprensa na íntegra:



Bauman complementa que, hoje, “somos inundados de informação, uma quantidade maior do que a capacidade de o cérebro humano de assimilar”. Segundo o intelectual, essas “dúzias de bilhões de respostas" o paralisam.
“O que eu aprendi com o Google é que eu nunca saberei o que eu deveria saber, tudo está ao alcance dos meus dedos, mas isso não significa que sou mais sábio. Me sinto humilhado ao redor dos outros. Não só por não ser mais sábio do que eu sou, mas também pela impossibilidade de adquirir a sabedoria que nos permite realmente responder a pergunta que está na nossa frente”, avalia.
Tanto o Google, quanto as redes sociais, como o Facebook, são considerados pelo sociólogo fórmulas que “nos suprem com tranquilizantes”. “Tranquilizantes para tratar as doenças das quais sofremos, como solidão, falta de conhecimento e outras”, acrescenta.
Bauman avalia que o Google “tem a maior biblioteca do mundo, mas não é a maior biblioteca de livros, é a maior biblioteca de trechos, de partes e pedaços desconectados”. Dianto disso, apesar da rapidez das pesquisas e de acesso às informações, o sociólogo questiona o fato de as novas gerações possuírem uma “maior capacidade de conhecimento”.
“Eu não acredito que nós resolvemos as questões completamente. Todas as respostas que somos capazes de dar estão destinadas a serem deixadas para trás, superadas”, pontua.
Para o filósofo, o que é oferecido, em termos de informação, por recursos como o Google, é uma grande quantidade de "notas de rodapé" sobre o que se está escrevendo. "Se você tem 200 notas de rodapé está pronto, é científico, e isso te poupou um grande problema”, provoca o filósofo. 

Fonte: EBC

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Telas biodegradáveis são foco de pesquisa de cientistas brasileiros

Telas biodegradáveis são foco de pesquisa de cientistas brasileiros
por Gabriel Ribeiro Para o TechTudo
 
Uma equipe da Universidade Federal do ABC (UFABC), em parceria com pesquisadores da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, estão trabalhando para tornar as telas de dispositivos eletrônicos biodegradáveis. A tecnologia pretende utilizar materiais orgânicos emissores de luz, como proteínas e polímeros, para desenvolver um componente que possa ser utilizado tanto em displays de computadores, como em smartphones e tablets.
Com isso, as telas poderiam se decompor facilmente na natureza, evitando o acúmulo de resíduos e a contaminação do meio ambiente

O estudo conseguiu demonstrar que, ao combinar peptídeos (uma espécie de proteína) com polímeros emissores de luz (OLED), é possível criar uma tela que seja cerca de 85% biodegradável na natureza.
Além disso, ao misturar o componente, é necessário menos polímero, fazendo com que as telas tenham ainda mais eficiência quanto ao consumo de energia e ao brilho produzido.
Estudos nesse sentido são mais que bem-vindos, já que um número absurdo de componentes eletrônicos são produzidos a cada ano. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos constatou que, em média, os usuários trocam de smartphone a cada 22 meses. Sendo assim, cerca de 150 milhões de aparelhos são descartados na natureza em pouco menos de dois anos.
No entanto, até efetivamente poder ser usada pelo público a pesquisa sobre a tela ainda precisa avançar. Nos testes realizados, apenas a luz azul necessária para se criar uma tela foi alcançada. Ainda é preciso constatar que a tecnologia teria a mesma eficiência nas luzes vermelha e verde – lembrando que as telas OLED utilizam a escala RGB.
Liderados pelo professor Suchismita Guha, do departamento de física da Universidade de Missouri, participam do estudo Wendel Alves e Thiago Cipriano, professores de química da UFABC e Eudes Fileti, professor de física da USP.
Via University of Missouri 

Fonte: TechTudo

Câmara aprova PEC que permite universidade pública cobrar por pós-graduação

Câmara aprova PEC que permite universidade pública cobrar por pós-graduação


Criado em 21/10/15 23h52 e atualizado em 22/10/15 07h42
Por Luciano Nascimento Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (21), em primeiro turno, por 318 votos a favor, 129 contra e 4 abstenções o texto-base da proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, que permite às universidades cobrarem por cursos de pós-graduação lato sensu, (especialização), de extensão e de mestrado profissional.

A proposta altera ao Artigo 206 da Constituição que determina a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

O texto aprovado foi um substitutivo do deputado Cléber Verde (PRB-MA), que relatou a matéria. Verde alterou a proposta inicial para incluir o mestrado profissional como passível de ser cobrado. O tema foi o principal ponto de polêmica entre os deputados.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), criticou a alteração, pois a cobrança em cursos de pós-graduação lato sensu e em mestrados profissionais em universidades públicas não tem consenso dentro da comunidade acadêmica. Alice citou como exemplo a Associação Nacional Dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) que não teria posição firmada sobre o tema e a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) contrária à cobrança. “Porque aligeirar-se numa decisão onde a comunidade universitária não tem consenso sobre a questão?”

Cleber Verde justificou com o argumento de que a cobrança por cursos de pós-graduação já é realidade em algumas universidades. “O que nos foi dito em audiências públicas é que a esses cursos servem não apenas para capacitar profissionais, mas também permitem investimentos em laboratórios e em melhorias de infraestrutura”, afirmou.

Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a medida significa criar uma porta de entrada para processo de privatização da educação pública. “É uma proposta privatista que reduz a responsabilidade do Estado, intensifica a privatização e o modelo de universidade gerencial. O modelo de universidade com ensino pesquisa extensão é o melhor modelo de universidade se quisermos construir uma proposta de futuro para o país”, disse.

Segundo o autor da PEC original, deputado Alex Canziani (PTB-PR), a motivação para propor a alteração é a de que, embora algumas universidades públicas cobrem por cursos de pós-graduação lato sensu, muitos alunos entram na Justiça contra a cobrança, usando o texto constitucional como argumento. “Se não aprovarmos essa matéria as universidades vão deixar de ofertar esses cursos que são importantes, com medo das decisões da Justiça”, disse.

Antes da votação em segundo turno, os deputados ainda devem votar um destaque do PCdoB que pede a supressão da cobrança para mestrados profissionais.

Antes da votação, Alice Portugal sugeriu que o assunto fosse debatido novamente pela Comissão de Educação, antes da votação em plenário.

“Não precisamos abrir a Constituição para regular o lato sensu. Devemos manter a matriz pública e gratuita da estrutura das universidades brasileiras e regular o lato sensu em regramento infraconstitucional”, afirmou a deputada.

Fonte: EBC

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Semana de Ciência e Tecnologia mostra relação entre luz e conhecimento humano

Semana de Ciência e Tecnologia mostra relação entre luz e conhecimento humano

Criado em 20/10/15 19h50 e atualizado em 20/10/15 19h50
Por Da Agência Brasil Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil


Brasília - Abertura da 12 Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, com o tema Luz, Ciência e Vida, em alusão ao Ano Internacional da Luz estabelecido pela Onu (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Uma das atrações da semana é uma espécie de planetário no qual são projetadas Imagens da história da   construção do conhecimento humano e da relação com a luz   Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Com o tema Luz, ciência e vida, foi aberta oficialmente hoje (20), em Brasília, a 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O evento, que vai até domingo (25), tem mais de 28 mil atividades previstas em 662 municípios de todo o país.

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o objetivo é popularizar a ciência e mostrar à sociedade sua importância no desenvolvimento do país e incentivar a atitude científica e a inovação.

Para a ministra Ciência Tecnologia e Inovação em exercício, Emilia Rodrigues, a semana representa um esforço conjunto do governo e de empresas com o objetivo de expandir o alcance do conhecimento científico no Brasil.

“Sabemos que o país passa por um momento de desafios. Temos toda a consciência de que superar as nossas dificuldades, no longo prazo, somente será possível por meio do desenvolvimento científico e tecnológico”, disse Emília.

A escolha do tema desta edição foi baseada em decisão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que proclamou 2015 como Ano Internacional da Luz, com objetivo de celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico.

Instituições de pesquisa, agências de fomento e organizações sociais compõem a programação nacional da semana, que reúne também palestras, debates, simpósios, minicursos, exposições e oficinas.


Exposição

Brasília - Abertura da 12 Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, com o tema Luz, Ciência e Vida, em alusão ao Ano Internacional da Luz estabelecido pela Onu (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Adolescente testa bobina de Tesla durante mostrano Parque da Cidade  Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em Brasília, um dos destaques da semana é um espaço de 200 metros, em formato de planetário, onde são projetadas imagens da história da construção do conhecimento humano e a relação com a luz. “A gente pode ver aqui como a luz é importante para as nossas vidas e está presente em várias parte das ciências”, disse a estudante Natália Cunha.

Crianças e jovens podem aproveitar a feira para conhecer equipamentos usados por estudiosos, como a bobina de Tesla. “O equipamento é um transformador, que produz altas tensões elevadas sob elevadas frequências. Com a alta tensão, a bonina transforma o ar em condutor de eletricidade e faz esses raios”, explica o monitor Thiago Soares, de 19 anos.

Em outro estande, crianças e adolescentes desenham, com a ajuda de um ilustador, qual seria a cidade do futuro, com foco na sustentabilidade. “As crianças conseguem, com isso, ver as dificuldades que enfrentamos com o clima e os desafios do futuro”, afirmou a professora Janaína Batista.

No Distrito Federal, as atividades ocorrem no Pavilhão do Parque da Cidade, área central de Brasília. A programação completa está disponível no site da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Editor Nádia Franco

Fonte: EBC