Terra se tornará mais seca, diz estudo
"A
Terra é nosso único planeta", diz o outdoor na entrada do local, em
Paris, onde aconteceu a conferência "One Planet", em dezembro de 2017.
LUDOVIC MARIN / AFP
Mais de um quarto da
superfície terrestre se tornará "significativamente" mais seca, mesmo se
a humanidade conseguir limitar o aquecimento global a 2ºC, o objetivo
estabelecido no Acordo de Paris, disseram cientistas nesta segunda-feira
(1°).
Segundo um estudo publicado na revista científica Nature Climate Change, com um aquecimento de 2ºC, que pode ser atingido entre 2052 e 2070,
entre 24% e 32% da superfície terrestre total se tornará mais seco. No
entanto, se contivermos o aquecimento médio a 1,5ºC - a meta mais baixa
do Acordo de Paris sobre o clima -, este efeito será limitado a cerca de
8 a 10%, concluíram os pesquisadores.
A 1,5ºC, partes da Europa, África, América Central, Austrália e Sudeste Asiático - áreas que abrigam mais de um quinto da humanidade - "evitariam aridificações significativas", afirmou o coautor do estudo Su-Jong Jeong, da Southern University of Science and Technology em Shenzhen, China. "Conquistar 1,5º C seria uma ação significativa para reduzir a probabilidade de aridificação e impactos relacionados", disse o pesquisador.
"São necessários mais esforços", afirmam cientistas
Jeong e uma equipe usaram projeções de vários modelos climáticos, sob diferentes cenários de aquecimento, para prever padrões de seca terrestre. A aridificação é uma ameaça importante. Ela acelera a degradação da terra e a desertificação, e a perda de plantas e árvores cruciais para a absorção de um dos gases de efeito estufa, o dióxido de carbono. Também intensifica as secas e incêndios florestais, e afeta a qualidade da água para cultivar e beber.
Sob o Acordo de Paris, assinado na capital francesa em 2015, 195 países prometeram reduzir as emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de carvão, petróleo e gás natural que alteram o clima.
Ainda assim, a temperatura média no planeta está a caminho de aumentar em cerca de 3°C, o que, segundo cientistas, levará a supertempestades, aumento do nível do mar, inundações e seca.
"Porque as políticas de mitigação atuais não parecem ser suficientes para atingir o objetivo de aumentar a temperatura em apenas 1,5°C, são necessários mais esforços para mitigar o aquecimento global e reduzir a disseminação da aridificação", disseram os autores do estudo.
Com informações da AFP
Fonte: RFI
A 1,5ºC, partes da Europa, África, América Central, Austrália e Sudeste Asiático - áreas que abrigam mais de um quinto da humanidade - "evitariam aridificações significativas", afirmou o coautor do estudo Su-Jong Jeong, da Southern University of Science and Technology em Shenzhen, China. "Conquistar 1,5º C seria uma ação significativa para reduzir a probabilidade de aridificação e impactos relacionados", disse o pesquisador.
"São necessários mais esforços", afirmam cientistas
Jeong e uma equipe usaram projeções de vários modelos climáticos, sob diferentes cenários de aquecimento, para prever padrões de seca terrestre. A aridificação é uma ameaça importante. Ela acelera a degradação da terra e a desertificação, e a perda de plantas e árvores cruciais para a absorção de um dos gases de efeito estufa, o dióxido de carbono. Também intensifica as secas e incêndios florestais, e afeta a qualidade da água para cultivar e beber.
Sob o Acordo de Paris, assinado na capital francesa em 2015, 195 países prometeram reduzir as emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de carvão, petróleo e gás natural que alteram o clima.
Ainda assim, a temperatura média no planeta está a caminho de aumentar em cerca de 3°C, o que, segundo cientistas, levará a supertempestades, aumento do nível do mar, inundações e seca.
"Porque as políticas de mitigação atuais não parecem ser suficientes para atingir o objetivo de aumentar a temperatura em apenas 1,5°C, são necessários mais esforços para mitigar o aquecimento global e reduzir a disseminação da aridificação", disseram os autores do estudo.
Com informações da AFP
Fonte: RFI
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todas postagem é previamente analisada antes de ser publicada.