UFF na defesa da INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Proppi
01 mai 2020
O Programa de bolsas de
Iniciação Científica do CNPq proposto pelo CNPq desde sua fundação,
tinha o objetivo essencial de despertar vocação científica e incentivar
novos talentos entre estudantes de graduação. Foi institucionalizado no
final dos anos 80 no atual PIBIC, e foi sempre considerado como um
Programa pioneiro que tem servido de inspiração para iniciativas
similares em diferentes países. Além de contribuir para reduzir o tempo
médio de titulação de mestres e doutores ele possibilita uma maior
articulação entre a graduação e pós-graduação. Posteriormente o Programa
foi ampliado com o PIBIT que viabilizou também o engajamento de alunos
em projetos mais ligados à pesquisa aplicada e tecnológica.
Desde sempre as chamadas institucionais de bolsas do PIBIC ocorreram de forma livre, espontânea, respeitando as demandas específicas de cada instituição e sua pluralidade e interdisciplinaridade de áreas de conhecimento, características marcantes da pesquisa científica do mundo atual.
O que o Pré-edital de bolsas PIBIC para o ano 2020/2021, divulgado na página do CNPq, revela é o rompimento de uma política que incentiva as vocações científicas e o estabelecimento da priorização de áreas de conhecimentos, que se limitam essencialmente à pesquisa aplicada em áreas chamadas de estratégicas para o desenvolvimento do país.
Desde a notícia do pré-edital, a PROPPI/UFF vem se articulando junto a diferentes entidades, associações e sociedades para reverter esta associação, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), da qual nosso Reitor integra a Diretoria, o FOPROP (Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação), a ABC (Academia Brasileira de Ciências), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre outros órgãos para reverter esta linha de ação apresentada pelo CNPq. Entendemos que o movimento coletivo dessas entidades fortalece o respeito que merecemos frente as decisões governamentais relacionadas ao desenvolvimento da pesquisa no país em suas comunidades acadêmico-científicas.
Entretanto, independentemente dos resultados dessas articulações conjuntas, a PROPPI já vem se mobilizando, para adotar políticas internas no sentido de garantir a distribuição de bolsas de todos os projetos aprovados, independentemente das respectivas áreas de conhecimento. Como as bolsas de Iniciação Científica na UFF são divididas entre cotas CNPq e cotas próprias, a proposta é usar as cotas da UFF para minimizar o impacto sobre as áreas consideradas não prioritárias pelo CNPq.
Desde sempre as chamadas institucionais de bolsas do PIBIC ocorreram de forma livre, espontânea, respeitando as demandas específicas de cada instituição e sua pluralidade e interdisciplinaridade de áreas de conhecimento, características marcantes da pesquisa científica do mundo atual.
O que o Pré-edital de bolsas PIBIC para o ano 2020/2021, divulgado na página do CNPq, revela é o rompimento de uma política que incentiva as vocações científicas e o estabelecimento da priorização de áreas de conhecimentos, que se limitam essencialmente à pesquisa aplicada em áreas chamadas de estratégicas para o desenvolvimento do país.
Desde a notícia do pré-edital, a PROPPI/UFF vem se articulando junto a diferentes entidades, associações e sociedades para reverter esta associação, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), da qual nosso Reitor integra a Diretoria, o FOPROP (Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação), a ABC (Academia Brasileira de Ciências), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre outros órgãos para reverter esta linha de ação apresentada pelo CNPq. Entendemos que o movimento coletivo dessas entidades fortalece o respeito que merecemos frente as decisões governamentais relacionadas ao desenvolvimento da pesquisa no país em suas comunidades acadêmico-científicas.
Entretanto, independentemente dos resultados dessas articulações conjuntas, a PROPPI já vem se mobilizando, para adotar políticas internas no sentido de garantir a distribuição de bolsas de todos os projetos aprovados, independentemente das respectivas áreas de conhecimento. Como as bolsas de Iniciação Científica na UFF são divididas entre cotas CNPq e cotas próprias, a proposta é usar as cotas da UFF para minimizar o impacto sobre as áreas consideradas não prioritárias pelo CNPq.
Fonte: EBC
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